30 de abril de 2012

Primeira Impressão

Blown Away
Carrie Underwood

Muitos podem pensar que a Taylor Swift foi a artista que abriu as portas para uma nova geração de cantores country fazendo uma nova fase no estilo que estava um pouco esquecido do mainstream. Erro comum. Na verdade, a cabeça disso tudo é a Carrie Underwood. Ajudada pela platarforma que foi ter vencido o American Idol, Carrie retomou um velho arquétipo que estava fazendo falta ao country: a diva. Cercada por um grupo de produtores competentes e dona de um talento gigantesco ela se tornou um imenso sucesso logo no primeiro álbum Some Hearts em 2005 quando vendeu mais de 7 milhões de cópias e rendeu 3 Grammy's, inclusive de Artista Revelação. Com mais dois álbuns lançados, 14 milhões de cópias vendidas e 5 Grammy's na prateleira, Carrie se tornou a maior vencedora do AI de todos os tempos batendo a "original" Kelly Clarkson. Passado sete anos, ela se prepara para lançar seu quarto álbum e mostra mais uma vez o motivo por ser a verdadeira "princesa" do country.

Blown Away é sem dúvida nenhuma o seu melhor trabalho. Um trabalho maduro do começo ao fim mostrando um lado mais dark de Carrie. A evolução sonora dela é visível: um som mais rock com algo de pop, mas sempre ressaltando o country. O grande mérito do álbum é a coesão sonora que ele produz. Não há momentos fracos ou médios. Todas as músicas estão muito acima da média. Cada uma é um trabalho cuidadoso e competente costurando as amarras para criar um trabalho poderoso e memorável. A produção instrumental é perfeita dando para cada faixa personalidade. Enquanto isso, Carrie mostra o motivo de ser a melhor voz da sua geração. Mais que apenas uma cantora, ela é uma interprete. Seu trabalho vocal é precioso e vai de power baladas até uptempo com a mesma qualidade e essência. Outro motivo de elogios são as composições. Apesar de certos momentos pecarem um pouco devido a falta de mais "substância", no geral são letras fortes e bem escritas. Quem é fã deve achar o tom mais sombrio, pessimista e até triste na maioria das músicas, principalmente em comparação aos outros trabalhos de Carrie. Contudo, isso mostra uma busca mais aprofundada por expor os sentimentos e uma personalidade mais adequada com o momento de crescimento de Carrie. é difícil falar em pontos altos com um álbum tão bom, mas posso ressaltar quanto que valem a pena ouvirem com mais cuidado: o single Good Girl, a poderosa Blown Away, a triste Forever Changed e a divertida Cupid's Got a Shotgun. E para quem duvidava, Carrie é a melhor cantora country da sua geração. Taylor é apenas uma "seguidora".

29 de abril de 2012

Duelo de Iguais

                                         Never Say Never
                                    Brandy x Justin Bieber


1.Sucesso

A canção de Brandy foi lançada apenas como single promocional na Alemanha. Já a do ídolo teen era tema de filme e ficou em 8° na Billboard.

Brandy (0) x Justin (1)

2.Vocais

Mesmo gostando da performance de Justin, Brandy é imbatível no seu melhor território.

Brandy (1) x Justin (1)


3.Letra

O tema "auto-ajuda para filmes de auto-ajuda" da música de Justin em certos momentos é vergonhoso. Nada genial, mas bem mais centrada está a música da Brandy.

Brandy (2) x Justin (1)

4.Refrão

Justin vence de lavada nesse requisito com um refrão bem mais memorável.

Brandy (2) x Justin (2)

5. Arranjo

Difícil essa categoria. As duas são apenas ok em sua produção. Então, deixo tudo empatado.

Brandy (3) x Justin (3)

28 de abril de 2012

Um Boa Garota

Good Girl
Carrie Underwood

Se tiver uma artista que a gente pode confiar, essa é a Carrie Underwood. Mesmo com o seu último trabalho, o apenas bom Play On, ela manteve o nível bem acima da média. Por isso, não é de se estranhar que o primeiro single do quarto álbum dela (Blown Away) seja outro acerto na carreira da vencedora do American Idol.

Good Girl aposta em um lado mais rock country dela. Quase uma continuação de Cowboy Casanova que era, por sua vez, uma continuação de Before He Cheats, o single a mostra mais madura e sensata. Dessa vez, ela está fora da ação não sendo mais participante ativa depois de cair na lábia do traidor conquistador da vez. Ela avisa uma amiga dos perigos de amar um cara desse tipo para uma amiga iludida. A canção é dominada perfeitamente por Carrie, que tem sua melhor performance em uma canção mais "agitada". A produção acerta em quase toda a música com a pegada mais rock só errando na construção do refrão principal no decorrer da canção já que quebra o ritmo corrigido do final apoteótico. Sim, Carrie é uma boa garota. E quando ela é boa de verdade é melhor ainda.
nota: 7,5

P.S: o Primeira Impressão do álbum de Carrie e de outros atrasados sai em breve.

27 de abril de 2012

Doce Depressão

Blue Jeans
Lana Del Rey

Sabe aquela expressão "fale mal, mas fala de mim?" Deve ser assim que a carreira de Lana Del Rey vem sido trabalhada. Após um acolhimento bem morno pela maioria da crítica especializada e uma parte do público (alguns "metendo o pau" mesmo) ao seu Born to Die, a novata continua a chamar a atenção e faturando muito. O álbum já vendeu mais de 1,5 milhões de cópias e seu nome vai subindo nas paradas mainstream ao redor do mundo. O terceiro single do CD comprova isso.

Blue Jeans, que já tinha sido divulgada no EP de Video Games, ganhou destaque em vários mercados como na Austrália e parte da Europa. A canção mostra uma Lana ainda mais triste (se é possível), estilosa e contida na sua carta de depressão sobre o fim de um amor. Apesar de perde força em um arranjo mais linear e sem a força dramática que os outros singles, ela consegue elevar a música com sua personalidade. Vocalmente ela repete os mesmo truques só que ainda mais focalizados em seu próprio estilo. A voz aveludada misturando sexy com um toque sombrio é poderosa ao canta a letra inspirada, principalmente no angustiante refrão. Amando ou odiando, Lana Del Rey é o nome do ano.
nota: 8

19 de abril de 2012

O Pai do Pitbull

She Doesn't Mind
Sean Paul

Hoje em dia, o rapper mais disputado da atualidade é o Pitbull. Seu estilo único o faz o queridinho de quem quer fazer um hit rapidinho. Anos atrás o nome Sean Paul era quem estava no topo das paradas. Você se deve lembrar-se dele do sucesso Baby Boy da Beyoncé e da canção própria I'm Still in Love with You. Além de ter emplacado vários sucessos na Billboard e ganhado um Grammy. Várias características juntam os dois como o fato deles sempre ressaltarem suas origens e a proximidade do rap com outros estilos. São quase "pai e filho".

Depois de um hiato de quase três anos, Sean Paul está de volta. A canção She Doesn't Mind está fazendo muito sucesso da Europa, principalmente na Inglaterra. Apesar de manter seus aspectos mais fortes, a canção mostra um Sean Paul chato. A produção dá para a canção um arranjo que mesmo agitado e tal, dá sono imenso de ouvir a canção. A letra é tão banal e sem atrativos. Uma perda de tempo. Sem o mesmo brilho de antes, Sean parece sem graça e abatido. Para falar a verdade, ele está mais para vovô do Pitbull.
nota: 5

18 de abril de 2012

A Melhor Zebra de Todos Os Tempos

Free
Haley Reinhart

Você assiste um reality show. Tem aquela pessoa que você torce desde o começo. Tem os favoritos. Tem os vilões. E tem aqueles que estão ali apenas para serem eliminados no máximo na terceira ou quarta semana. Assim era a Haley Reinhart no American Idol ano passado. A jovem de apenas 21 anos começou foi para a berlinda logo nas primeiras semanas. Parecia que ela seria sempre a próxima eliminada. Contudo, ela juntou duas coisas poderosas para continuar na competição: carisma e talento. Ao longo das semanas ela foi evoluindo e conseguindo conquistar fãs com boas apresentações. Lá pelo top 5 quando parecia que ela seria a próximo devido o favoritismo dos colegas, Haley deu a melhor volta por cima da história do programa. Depois de ser criticada ao cantar You and I da Lady GaGa, ela voltou com "fogos na ventas" e fez a performance de uma vida com a canção The House of the Rising Sun. Na outra semana e depois de ser criticada ao cantar Earth Song do Michael Jackson, ela voltou ainda mais com fogo e fez outra apresentação genial com I (Who Have Nothing). Já considerada a grande zebra da temporada, ela conseguiu o apoio de grandes nomes da música. Um deles foi o vocalista de Led Zeppelin, Robert Plant que pela primeira liberou uma música do grupo. Mesmo caído na apresentação de What Is and What Should Never Be ela conseguiu uma inédita terceira "standing ovation" seguida dos jurados. Apesar disso, ela foi eliminada no nesse top 3 saído, ao ver, como a vencedora moral do programa. Tanto é que, mesmo sendo apenas a terceira colocada, ela assinou um contrato com uma grande gravadora e vai lançar seu debut ainda esse ano.

Corando essa história, Haley lançou o single Free que abre os trabalhos para o álbum Listen Up!. E qual a minha surpresa ao ouvir a canção? Free é ótima. Isso apenas comprova, que mais um vez, a América errou ao escolher seu ídolo. A canção é um pop completamente diferente do que a gente tem ouvido hoje. Mais puxado para o blues a produção da canção entrega um trabalho primoroso de construção de várias camadas e texturas espetaculares que mostram como o pop pode ir muito além. E falo de "anos-luz". A composição mostra uma artista capaz de ser séria e sentimental, mas com um tempero especial para falar de amor. Esse tempero vem da voz de Haley. A mais original surgida desde a Florence Welsh, a jovem tem um tom diferente, uma capacidade de modular a voz como poucas e uma postura de interprete maravilhosa. A canção se "enche" dela do começo ao fim. Espero, de todo meu coração, que ela seja um imensa zebra quando lançar o álbum e faça muito sucesso. Já que uma zebra tão bonita como essa é difícil de encontrar.
nota: 8,5

17 de abril de 2012

Faixa Por Faixa - Grandes Álbuns

Hoje vou começar mais um espaço aqui no blog. Para ser mais preciso, é um espaço dentro de outro espaço. Dentro do Faixa Por Faixa vou começar a analisar os álbuns considerados grandes trabalhos para a música. Seja qual for o artista, qual o gênero ou a época. Vários álbuns terão sua oportunidade aqui. Começo com o primeiro trabalho solo da cantora Annie Lennox

CD: Diva
Artista: Annie Lennox
Gênero: Pop, soul, adult alternative
Vendagem: Cerca de 3 milhões
Singles/Peak na Billboard: Why (34° US), Precious (23° UK), Walking On Broken Glass (14° US), Cold (26° UK) e Little Bird (49° US).
Grammy
Vitórias 1933
Best Long Form Music Video

Indicações 1993
Album of the Year
Best Pop Vocal Performance - Female
Ano: 1992


Já consagrada como a vocalista do duo Eurythmics, lançou sua carreira solo no começo do anos noventa após uma bom excursão ao lançar em 1988 um dueto solo com o cantor Al Green, a regravação de Put a Little Love in Your Heart. Diva foi um grande sucesso de vendas sendo que apenas estreou em 23° na Billboard, sinal que os tempos eram outros, e também de critica que ajudou ela a conseguir um indicação ao cobiçado Álbum do Ano no Grammy e levar o Brit Award na mesma categoria.


Faixas

1. Why: O álbum começa já mostrando o caminho que Annie vai seguir: pop soul. A voz potente dela se encaixa com uma luva em uma produção que exige uma interpretação poderosa, mas sem exageros.
nota: 8,5

2. Walking On Broken Glass: a mais pop e animadinha do álbum. A canção passa uma mistura de pop chiclete embalado em um pacote mais adulto com a voz sedosa de Annie e a letra adulta.
nota: 8

3. Precious: Voltando para a linha do começo do álbum, Annie se entrega um funk/pop inspirado na Chaka Khan com toques de Aretha e Tina. Composição inspirada.
nota: 8,5

4. Legend in My Living Room: A letra mais forte do álbum onde ela conta a história de uma garota que tentou a fama, mas teve seus sonhos destruídos. Contudo, ela ainda tem esperanças (ao que parece ela virou garota de programa). Annie explora a emoção de forma perfeita emoldurada em uma pegada mais rock soul.
nota: 8,5

5.Cold: A habilidade de escrever uma letra "simples" em quantidade, mas tão cheia de emoções. Aqui é conferido lindas metáforas sobre amor e o frio, inverno e a morte:

Morrer é fácil, é vida que me assusta até a morte
Eu poderia estar tão contente de ouvir o som da sua respiração
Fria é a cor do cristal na luz da neve
Que cai do céu celestial
Pegue-me e me deixe mergulhar
Pois eu quero nadar nas piscinas dos nossos olhos
nota:8,5

6.Money Can't Buy It: Sem muita força dentro do álbum, a faixa se perde entre duas ótimas músicas. O ponto do alto é no final onde Annie deixa se levar pela cadencia e a canção cresce.
nota: 7

7.Little Bird: Pop dançante com uma mensagem forte e atemporal: devemos continuar não importa o que aconteça.
nota: 8

8.Primitive: Com sonoridade inspirada na música árabe, a canção é a mais enigmática de todas do álbum. Sexy em sua cativante produção e melódica na voz de Annie, a canção é o grande momento do trabalho.
nota: 9

9.Stay by Me: Mesmo começando até interessante, a longa duração da música com mais de seis minutos não ajuda. Uma balada romântica que poderia ter sido mais bem aproveitada.
nota: 6,5


10.The Gift: Aqui sim as coisas se encaixam para um resultado mais harmônico onde a interpretação de Annie é impressionante. Linda do começo ao fim.
nota: 8,5

11.Keep Young and Beautiful: Regravação de uma canção de um musical pouco conhecido, é interessante para ver um Annie diferente em uma produção que tem reproduzir a sonoridade original da canção.
nota: 7,5

15 de abril de 2012

As 50 Maiores Cantoras de Todos os Tempos

Part. I
Part. II
Part. III
Part. IV
Part.V
Part. VI
Part. VII


Parte VIII

15.Diana Ross
Ela começou a carreira como parte do grupo The Supremes fundado na histórica Motown. Com o grupo, ela fez história ao emplacar 12 números um na parada americana, um feito incrível para um grupo de apenas mulheres e negras. Contudo, sua estrela brilhava muito mais que as colegas. Por isso, a gravadora a lançou em carreira solo onde ela se transformaria a primeira super star da música com cerca de 100 milhões de cópias vendidas e uma carreira de mais de 50 anos. Fato curioso: vocês sabiam que ela foi indicada ao Oscar em 1973 de Melhor Atriz pelo filme Lady Sings the Blues cinebiografia da lenda do jazz Billie Holiday perdendo para Liza Minnelli?

14.Amy Winehouse
Um meteoro que passou quase na velocidade da luz. O que essa franzina inglesa para o mundo foi um originalidade já esquecida, uma vivacidade já morta, uma luz já apagada. Sua influência deve se transformar em lenda em algumas décadas quando novas gerações descobrirem ela como lenda musical. Sim, sua vida pessoal destruiu um dos maiores talentos. Porém, seu legado musical ira se sobrepor a isso e apenas ficara a lembrança e a lição. Assim como Back to Black será seu maior legado.

13.Cher

Poucas pessoas podem ser consideradas ícones desde o começo da carreira. Desde que começou ao lado do então marido, Sonny, ela virou ícone seja pelo talento ou bela beleza exótica. Com ele, ela lançou o hino I Got You Babe. Após o fim da parceria no casamento e no trabalho, ela passou por um peróodo de esquecimento até que se reinventou como atriz. Consagrou-se em Cannes com o filme Marcas do Destino, ganhou indicação de coadjuvante no Oscar por Silkwood - O Retrato de uma Coragem e foi ovacionada de pé ao vencer por Feitiço da Lua na categoria de Melhor Atriz no Oscar de 1986. No mesmo período voltou a brilhar na carreira musical com o hit If I Could Turn Back Time. No final da década de noventa voltou a se reinventar com o lançamento de Believe, que com advento do auto-tune mudou a cara do pop. Esse ano ela volta para mais um recomeço. Um ícone além do tempo.

12.Janis Joplin
Seria muito fácil eu colocar apenas cantoras que eu realmente conheço profundamente. Seria, mas eu não assim. A maior cantora de rock de todos os tempos merece o seu espaço aqui por ser a maior cantora de rock de todos os tempos. Sua voz rouca que misturava a soul e blues é um das vozes mais poderosas que a música já teve. Sempre imitada, nunca igualada. Assim com vários nomes além do seu tempo ela se foi com apenas 27 anos, mas sempre terá um "Piece of My Heart" para ela em todos nós.

11.Mariah Carey
Redundante falar dela como uma das maiores cantoras de todos os tempos? Sim, então vamos ser redundantes. A maior vendedora de álbuns desde Michael Jackson (ok, tem uma discordância entre ser ela e a Rainha do Pop, mas a maioria das fontes aponta ela), a dona de mais hits desde os Beatles, uma das maiores fortunas do showbussines, a maior voz surgida na sua época, dona de um dos mais impressionantes comebacks da música e etc. Como não posso citar todas suas músicas, vou citar apenas a primeira como o marco da carreira dela: Vision of Love. Pronto, fomos mais que redundantes.


Como eu reparei que houve certa "polêmica" com a minha lista, quero fazer uma proposta: quem acerta o primeiro lugar. É difícil, mas não impossível. E quem quiser pode indo chutando as outras primeiras também. Comentem!

E no Fim a Redenção

Never Let Me Go
Florence + The Machine

Existe metáfora mais forte que a da água, em toda sua plenitude, lavando os pecados dos homens na história de Noé? Acreditando ou não, é impossível negar que essa imagem é arrebatadora. E assim que o Florence + The Machine encara a redenção em Never Let Me Go, uma das músicas mais arrebatadoras dos últimos anos.

O novo single Ceremonials é uma power balada acachapante em todos os sentidos. Começa por um trabalho vocal de Florence que só posso definir como sublime. Não há como não deixar de não se envolver, emocionar e se elevar com a delicada pureza que ela imprimi em cada verso da canção. O poder contido na capacidade vocal dela é um sopro divino, um dom quase imortal. Cada nuance é uma pequena obra de arte. A interpretação magistral de Florence tem como fundo um arranjo atemporal. Fora de rota do que é feito hoje em dia, a produção de Paul Epworth pode até ter comparações, mas não pode ser igualada já que está em outro nível e outra sintonia. Como dito na introdução, a belíssima composição fala sobre redenção usando metáforas sobre o oceano e seu poder de destruição, mudança e transformação. Ela clama que apenas no fim de nossas existências nossos pecados serão "limpos" deixando nos levar por essa força. Não desistindo, apenas nos entregando. Apenas sermos arrebatados por essa força. E ao fim, teremos a nossa redenção. Assim espero.
nota: 10

14 de abril de 2012

Time Que Ganha, É Time Vencedor

Dance Again (feat. Pitbull)
Jennifer Lopez


Não é preciso ser gênio para descobrir que quando você está ganhando, é melhor continuar usando as mesmas táticas para continuar a onda de sorte. Então, nada mais justo que a J.Lo continue a tática que a fez voltar por cima da carne seca ano passado com o mega hit On the Floor.

Em Dance Again (single que abre o álbum de hit dela ou um novo álbum) usa a "trindade" da base de OTF: dance pop, RedOne e Pitbull. O curioso da canção é que ela é aparentemente melhor que a sua "prima", mas no final das contas não tem o mesmo impacto. A produção de RedOne faz de Dance Again uma canção dançante, mas tradicional sem grande criações. O grande diferencial é atmosfera de Dance Again que parte de uma sensualidade mais envolvente. Nisso, J.Lo está ótima. Sua voz aqui foi tratada com um filtro que a deixou sedosa, mas sem parecer artificial. Enquanto Pitbull exala sexualidade conseguindo melhorar sua performance. A letra, que tem co-autoria do Enrique Inglesias, é até boa para o estilo. Consegue ter uma pegada mais romântica, mas sem perder as características de "vamos dançar". A canção não deve alcançar o mesmo sucesso de On the Floor, mas pelo menos é a prova que aos 42 anos deixa no chinelo mais da metade das cantoras pop de hoje.
nota: 7

13 de abril de 2012

Uma Dor Para Chamar de Minha

Over You
Miranda Lambert

Uma das características de maior pungência no country americano é falar sobre a dor causada por uma desilusão amorosa. Em maios ou menos intensidade ou/e qualidade, sempre o tem vai estar em voga em algumas das músicas de todos os artistas do estilo. Assim também acontece com a cantora Miranda Lambert.

Over You, segundo single do álbum Four The Record lançado no final do ano passado, é uma balada country bem escrita, mas que peca pelo clima lento demais. A canção tem um trabalho bom de produção arranjo que é prejudicado pela longa introdução e pela duração de mais de quatro minutos. Dá certo soninho de ouvir a canção inteira. Contudo, a eficiente composição escrita por ela e pelo seu marido, o cantor Blake Shelton, ajuda a manter em equilíbrio o resultado final ap mostrar emoção sem cair no lugar comum. Fechando o pacote tem o doce e contido vocal de Miranda. Mesmo não sendo genial, Over You é uma boa representante da canção country para expor a "dor do amor".
nota: 7

12 de abril de 2012

Anticlímax

Climax
Usher

Por definição, a palavra clímax significa: o ponto culminante de algo, principalmente de uma sensação como o orgasmos. Então, anticlímax seria o ponto mais baixo dessa sensação. E assim é a nova canção do Usher.

Climax, primeiro single do próximo álbum dele, tem vários fatores que podia transforma-lá  em uma ótima canção. Usher volta a dar destaque para R&B, estilo que o consagrou e que ele domina com sua influência de Michael Jackson. A produção na pegada mais contida, sexy com algumas pitadas de pop. A letra também é bem interessante tratando sobre o momento exato do fim de um relacionamento. Porém, Usher atrapalha a canção com o uso do falsete demasiadamente em quase todo a música. Aquela voz "fina" usado sabiamente é um trunfo, mas aqui ele se perder abusando disso principalmente no refrão. É quase uma broxada!
nota: 6,5

11 de abril de 2012

New Faces Apresenta: "Quando é Bom, Não Importa Quem Seja"

Home Again
Michael Kiwanuka

Você conhece Michael Kiwanuka? Não? Tudo bem, pois isso não anula o fato de que ele fez uma das melhores músicas do ano sem precisar de grande divulgação.

Inglês, filho de pais de Uganda, ele acabou de lançar seu primeiro álbum que levou o nome do segundo single lançada, Home Again. Escolhido como a maior promessa de 2012, não é de se admirar o porquê disso. Carregando um som retrô misturando soul, folk e blues ele faz de Home Again (canção e álbum) jóias raras e de valor não calculado. O single é de uma sensibilidade tocante falando sobre a sensação de estar perdido neste mundo, mas com esperança de um dia encontrar o caminho de casa. A delicadeza expressa na bela composição emana uma sensação de calma que reflete no arranjo minimalista, mas um emaranhado de emoções. Assim também posso exemplificar a voz de Kiwanuka. Um momento de puro deleite. Então, agora que já cochece um pouco o Michael Kiwanuka que tal dar uma chance para ele? E não ser mais "alienado"?
nota: 9

10 de abril de 2012

Era Uma Vez 1998

It All Belongs To Me
Brandy & Monica

Hoje vou contar uma história que aconteceu há muito tempo.

"Era uma vez duas lindas cantoras de R&B na flor da idade. Brandy, uma linda atriz/cantora que tinha acabado de ganhar notoriedade ao estrelar seu próprio seriado de TV, e Monica, jovem cantora que tinha acabado de lançar sua carreira. Como o destilo colabora para certas coisas aconteceram, as duas acabaram gravando um dueto que definiria a cara do R&B. Em 1988, a canção The Boy is Mine foi lançada e se tornou uma das músicas de maior sucesso da parada Billboard ficando 13 semanas no topo, levando um Grammy e alçando a carreira das duas ao estrelato. Mais de uma década depois, a carreira das duas entrou em uma estagnação esperada (apesar de mais "agitada" a da Brandy). Então, como nascida das chamas, as duas resolveram gravar um dueto na esperança, quem saber, de voltar ao topo. Pena que como, na maioria da vezes, continuações são sempre inferiores aos originais, a nova parceria das duas fica devendo.


It All Belongs To Me segue a mesma linha de The Boy is Mine: dueto R&B que serve como single para ambas em lançamento de trabalho solo. Com mais influência de baladas pop, It All Belongs To Me tem uma composição bem diferente da original: enquanto em TBIM elas disputavam o amor de um garoto, agora as duas querem colocar ele para fora de casa. Apesar da mudança de "história", a composição é fraca. Parece uma representação dos sentimentos de duas meninas e não de duas mulheres de 30 anos como elas são hoje. a produção é até boa fazendo uma pegada parecida com TBIM, mas acrescentando uma sonoridade mais pop e atual. O que continua o mesmo é o talento vocal das duas que apesar de presas a formula que elas mesmas ajudaram a criar, mostram suas personalidades. Essa história não termina com um "viveram felizes para sempre", pois a canção não surtiu enfeito esperado. Então, o livro continua em aberto, para quem sabe, uma terceira continuação".
nota: 6,5

9 de abril de 2012

The Boss is Back

We Take Care of Our Own
Bruce Springsteen

Muito foi falado da volta da Madonna, mas foi quase esquecido o retorno do grande Bruce Springsteen que bateu um novo recorde ao colocar o seu novo álbum, Wrecking Ball, no primeiro lugar da Billboard se tornando o 3° maior artista com álbuns no topo da parada empatando com Elvis Presley (também 10) e só perdendo para o Jay-Z (12) e os Beatles (19). We Take Care of Our Own foi lançada como primeiro single do álbum e mostrou que mesmo aos 62 anos, Bruce ainda é um dos melhores roqueiros de todos os tempos.

Sem muita novidade, Bruce faz da canção um rock poderoso, musicalmente honesto e sem perder o toque critico que o transformou em um dos maiores compositores de sua geração. Uma critica clara e aberta sobre a atual situação financeira dos Estados Unidos e que os americanos ficaram mais amargos e menos "caridosos". Numa espécie ironia ele tenta levantar a moral no ótimo refrão cantando: "We take care of our own/ Wherever this flag's flown". Sempre atual. Sempre poderoso. Sempre Bruce.
nota: 8,5

8 de abril de 2012

Receitinha Básica

Ass Back Home (feat. Neon Hitch)
Gym Class Heroes

Crianças, hoje vamos ensinar como fazer um sucesso. Então peguem suas canetas e seus bloquinhos. Você vai precisar para a massa:

1 grupo com certo sucesso (Gym Class Heroes);
1 sucesso anterior (Stereo Hearts) para fazer a massa subir;

Para o recheio;

2 produtores de sucesso médio (Benny Blanco e Robopop);
1 produção comercial, mas que respeito um pouco do estilo do grupo;
1/2 composição, não precisa ser ótima, apenas ok;
Uma pitada de esforço vocal;

Para cobertura;

Uma cantora desconhecida para cantar o refrão (Neon Hitch).

Depois de tudo feito, coloque no forno e veja uma canção atingir o 12° lugar da Billboard.
Porções: Dá pouco tempo, mas é um sucesso.

nota: 6

6 de abril de 2012

As 50 Maiores Cantoras de Todos os Tempos

Part. I
Part. II
Part. III
Part. IV
Part.V
Part. VI

Parte VII

20. Cyndi Lauper
Sem ela os anos oitenta não teriam sido os mesmos. O pop não seria o mesmo. A definição de cantora pop não seria o que é hoje.  Em suma, a música não teria sido a mesma. Com sua originalidade, ela conquistou fãs por tudo o mundo e até hoje é um dos maiores e mais atuantes ícones do pop. As clássicas Girls Just Want To Have Fun e Time After Time vindo do genial She's So Unusual são as marcas registradas de uma cantora mutante e com um talento impressionante.

19.Adele
Não é só pelo sucesso arrebatador que nos dias de hoje é uma raridade, não é só pelo sucesso de criticas ou pelo recorde de Grammy's. Não, ela está aqui por ser a nata do talento. União perfeita de cantora, compositora e performance. 21 pode a primeira obra prima de muitas que vem por aí. Sei que vai ter gente reclamando, mas vamos ao fato: ela é a melhor cantora surgida nos últimos vinte anos.

18.Lauryn Hill
Se não bastasse ter sido parte do lendário grupo de hip hop Fugees, ela é a dona de uma das carreiras mais glorificadas do mundo da música com apenas um álbum lançado até hoje. Em The Miseducation of Lauryn Hill foi primeiro álbum de hip hop a ganhar o prêmio de Álbum do Ano no Grammy, além de mais quatro prêmios na mesma noite. Rapper de primeira classe e dona de uma voz delicada e melódica, ela prometeu voltar esse ano. Assim esperamos, pois o mundo precisa dela. Amém!

17.Mary J. Blige
Se a cantora anterior tem a carreira respeitada pela pouco e respeitada discografia, a Queen of Hip-Hop Soul é respeitada pela grande e respeitadíssima discografia que tem clássicos como What's the 411?, No More Drama e The Breakthrough. Única artista a ganhar Grammy's nas categorias de pop, R&B, hip hop e gospel, ela alcançou a estabilidades de apenas lendas conseguem. A voz poderosa consegue transitar em qualquer estilo em um mesmo trabalho sem perder a classe e a alma.

16.Alanis Morissette
Outra que promete voltar esse ano (espero que na melhor forma) com uma bagagem impressionante para uma, ainda garota, fez um dos álbuns mais pessoais da música. Jagged Little Pill é um confessionário aberto e acachapante de um coração quebrado. Mesmo com certos altos e baixos na carreira sua importância para a música, em especial o rock, é incomparável. Sem precisar falar, tenho certeza que a maioria de quem está lendo esse post pode falar de no mínimo umas três músicas dela. Isso é fato. Como Alanis é a cara de uma geração e ainda vai conseguir muitos fãs ao longo dos anos. 

Mãe, Quero ser Grande ou o Justin Timberlake

Boyfriend
Justin Bieber

Quando eu vejo que uma música recebeu criticas "mixas" fico sempre pensando: uma música pode ser mesmo "média"? Não é mais justo falar que uma música é boa ou não? Simples e direto. E chego sempre a mesma conclusão: não, principalmente usando os meus critérios de avaliação. Vamos ao caso mais recente: Boyfriend do Justin Bieber.

O ídolo número um das adolescentes com hormônios descompensados vai lançar seu terceiro álbum de nome Believe ainda esse ano. Como primeiro single foi lançada a música Boyfriend e pelo mostrado ele vai seguir o caminho mais comum, previsível e usado do mundo pop: o astro teen que quer crescer. E para isso ele vai dar uma mudada na sua sonoridade. De pop teen vem aí o pop sexy/adulto. Contudo, para quem administra a carreira dele ou ele mesmo, crescer significa ser o Justin Tinberlake. Boyfriend é, basicamente, um "b-side" do álbum Justified. Isso é bom, mas também é ruim. As partes boas são a produção do arranjo deu uma quebrada no estilo "alegre" para algo mais forte e cadenciado mesmo tendo uma atmosfera reciclável Agora que realmente os altos e baixos da canção: Justin cresceu como cantor, mas o uso de grave com o falseto é forçar a barra demais. Ainda mais que a parte do falseto mais parece uma criança do que o sexy/estranho de Tinberlake. E a composição transita entre o legalzinho e o constrangedor. Justin dispara "Relaxando ao fogo enquanto comemos fondue" e "Eu posso ser seu Buzz Lightyear, voar entre o mundo". Ou você quer crescer e atingir uma nova classe de fãs e acompanhar o crescimento das antigas ou você continua a quer que novas e ainda mais crianças se apaixonem por você e deixar as velhas mais abobadas ainda. Não dá para fazer as duas coisas. Voltando ao começo, Boyfriend é a definição de "recepção mixa": não é ruim, mas também não é boa. Fica na média.
nota: 6

5 de abril de 2012

A Queridinha dos Queridinhos

Call Me Maybe
Carly Rae Jepsen

Aconteceu assim: O Justin Bieber e a Selena Gomez comentaram no Twitter que gostavam da canção Call Me Maybe da canadense Carly Rae Jepsen. Pronto, quase da noite para o dia a canção virou hit. É obvio que outros fatores ajudaram, mas basicamente foi isso.

Call Me Maybe é pop teen de qualidade mediana com alguns pontos positivos que ajudaram a canção a não ser mais uma na multidão. Tem uma pegada diferente na construção do arranjo bonitinho e até interessante devido ao fato de ser um pop teen bem comercial. a composição é ajudada por um refrão eficiente que, por sua vez, é ajudado por uma quebra de ritmo quando chega o momento de repetir o nome da canção. O elo fraco da canção é o vocal de Carly Rae. Delicada, mas sem um "que" especial. E ainda passa uma atmosfera de "Avril" encontra "Lovato" misturado com a "Selena" que não dá personalidade para o jovem que começou a carreira na versão canadense do American Idol. Se todas as canções que os ídolos teens gostarem e virarem sucesso estaremos perdidos.
nota: 6

4 de abril de 2012

Pérola Pop

Canção: Bad Example
Artista:
Pistol Annies
Álbum:
Hell On Heels
Ano:
2011



Definitivamente a canção escolhida de hoje não tem nada de pop, mas é uma pérola preciosa. Vindo do álbum de estréia do grupo Pistol Annies (trabalho paralelo da cantora Miranda Lambert), a canção Bad Example. Com uma direção bem diferente do atual country americano buscando as origens do estilo usando banjos e outros instrumentos mais característicos. Assim como os vocais das três integrantes que vão na contramão do estilo "princesinha". Contudo, o que difere a canção é sua maravilhosa composição cheia de ironia criticando ao politicamente correto que se instalou na nossa sociedade ocidental. Quem poder, por favor, descubra não só a canção, mas o álbum inteiro.

3 de abril de 2012

Brega, Mas Bonito

Dancin' Away With My Heart
Lady Antebellum

Melosa. Dramática. Até meio chatinha. Normalmente, canções românticas tendem a ir nesse caminho, mas mesmo assim algumas delas conquistam. Especialistas nisso estão o trio do Lady Antebellum.

Dancin' Away With My Heart, terceiro single do álbum Own the Night, entra nessa categoria com louvor. Ao contar a história de um casal que começou um romance, mas devido ao destino se separam e agora relembram o passado e se lamentam do que estão perdendo, o grupo faz uma canção brega, mas tão apaixonante e delicada que fica dificil não deixar se contagiar. Ajudado por um eficiente arranjo não muito original e vocais intercalados em um dueto emocionante dos dois vocalistas, Dancin' Away With My Heart deve se torna música tema para muitas dores de cotovelo. Até mesmo de quem não tem uma.
nota
nota: 7,5

2 de abril de 2012

A Volta Do Limbo

What Makes You Beautiful
One Direction


Glad You Came
The Wanted

Fato: o fim do mundo está próximo. Se não bastasse os desastres naturais, a humanidade ficando cada vez mais burra e os sinais cabalísticos, agora temos um sinal claro, assustador e devastador: as boybands estão de volta! Sim, ao que parece, uma nova onda desse tipo começa a se formar. Como um vírus vindo da terra da Rainha, essa praga estão começando a se espalhar pelo resto do mundo com força assustadora e renovada indo em duas frentes diferentes, mas com o mesmo propósito: dominar o mundo! Começamos a desvendar essa nova praga com o grupo One Direction.


Cinco jovens que acabaram de sair da adolescência (o mais velho tem apenas 21 anos) compõe o One Direction, grupo formado na versão inglesa do The X Factor. Seria como pegar cinco potenciais Justin Biebiers e colocá-los num mesmo grupo comandados pelo Simon Cowell que deve ter ajudado eles a fazerem sucesso nos Estados Unidos com a música What Makes You Beautiful, primeiro single do álbum de estréia Up All Night.

A canção que ficou em primeiro na Inglaterra e chegou ao 11° nos Estados Unidos é um pop teen bem feitinho, mas acaba sendo mais um pop teen que poderia estar na boca de qualquer cantor teen. What Makes You Beautiful não tem cara própria e parece aquelas receitas de bolo pronto que vem em caixinha: até dá para comer, porém não é igual ao original. Letra feita para adolescentes entre 10 e 15 anos caírem de amores. Vocalmente, o grupo é nulo. Não há destaques ou falhar graves. Tudo massificado e sem muita personalidade.

Com mais destaque nos Estados Unidos está a boyband The Wanted. Buscando uma faixa etária mais alta que o One Direction, já que tem média etária mais alta e parecem ser mais velhos, eles conseguiram uma ótima terceira posição nos Estados Unidos com a canção Glad You Came.

Caminhando numa direção mais pop atual, Glad You Came começa interessante com uma parte lenta, mas no final acaba mais sem graça que What Makes You Beautiful. A canção tem uma batida chatinha e não consegue se impor. É tudo planificado sem nenhum momento de "boom". Letra fraca e sem um bom refrão. Aqui, pelo menos, conseguimos ver uma diferença entre os vocais. Nada que possa melhorar. Enfim, uma boyband que parece diferente que não é original. Espero que essa onda seja passageira, pois novas boybands chegando no mercado é de lascar. Medo.
nota
What Makes You Beautiful: 6
Glad You Came: 5

1 de abril de 2012

O Que A Tia Madge Deixou de Lado

Bad Girls
M.I.A.

Com a exposição vinda do trabalho com a Madonna voltamos a prestar atenção na cantora M.I.A que é uma das mais criativas artistas surgidas nas últimas décadas. Como já observei antes, a participação dela no álbum da Rainha do Pop foi pouca e bastante mal aproveitada. Que bom que ela não se prendeu aos conceitos de mainstream e continua a ser a M.I.A lançando recentemente a canção Bad Girls.

Parte de um mixtape lançado por ela de nome Vicki Leekx, Bad Girls é um poço de originalidade envolto com temas sociais e políticos. M.I.A que é uma defensora dos direitos humanos volta a falar da opressão enfrentada pelas mulheres mostra uma tentativa de romper com isso iniciando uma espécie de revolta. M.I.A é uma compositora talentosa não só em escrever letras com sentido, mas criar refrões poderosos e viciantes como é o caso de Bad Girls. Definitivamente uma canção fora dos padrões e com uma qualidade preciosa com produção cativante do produtor Danja misturando estilos alternativos para criar o estilo da M.I.A. Se a Madonna tivesse deixado o controle criativo nas mãos da M.I.A, quem sabe não teríamos o melhor álbum da Rainha do Pop. Já que numa música só, M.I.A é melhor que quase todas as músicas do MDNA.
nota: 8,5