Artista: Céline Dion
Gênero: Pop, adult contemporary, soft rock.
Vendagem: Cerca de 31 milhões de cópias
Singles/Peak na Billboard: Tell Him (Duet With Barbra Streisand) (US: -/ UK: 3°), Be the Man (lançado apenas no Japão), The Reason (UK: 11°), My Heart Will Go On (US: 1°), Immortality (UK: 5°), When I Need You (lançado apenas no Brasil), I Hate You Then I Love You (Duet With Luciano Pavarotti) (lançado apenas na Itália), Miles to Go (Before I Sleep) (lançado apenas no Canadá) e Treat Her Like a Lady (UK: 29°)
Grammy
Vitórias
1999
Record of the Year / Best Female Pop Vocal Performance / Song of the Year / Best Song Written for a Motion Picture, Television or Other Visual Media (My Heart Will Go On)
Indicações
1998
Best Pop Collaboration with Vocals (Tell Him)
1999
Best Pop Album
Ano: 1997
Poucos artistas podem dizer que tem dois álbuns lançados com a diferença de apenas um ano que conseguiram entrar na lista de maiores vendagens de todos os tempos. Céline Dion pode se gabar com louvor. Depois do mega sucesso de seu quarto álbum em inglês Falling Into You que abocanhou o cobiçado Grammy de Álbum do Ano na cerimônia de 1997 e tem como vendagem mundial incríveis 32 milhões de cópias, Dion lançou Let's Talk About Love em Novembro de 1997. Só que não bastasse o sucesso de seu antecessor, o novo álbum teve como carro chefe o tema do filme que se tornaria a maior bilheteria de todos os tempos até então, Titanic. E, claro, estou me referindo a canção My Heart Will Go On que levou o Oscar e o Globo de Ouro de Melhor Canção. Com isso tudo, Let's Talk About Love vendei mais outros 30 milhões de cópias até hoje entrando na listas de mais bem vendidos de todos os tempos.
Faixas*
1.The Reason: O álbum começa com essa faixa com letra composta pela grande Carole King. O grande problema dessa power balada pop é que ela vai perdendo força ao longo da sua duração e vai ficando arrastada e anticlímax.
nota: 6,5
2.Immortality (featuring the Bee Gees): Para quem tem um pouco mais de vinte anos vai se lembrar bem dessa canção tanto na versão original, quanto na versão nacional cantada por Sandy & Junior chamada Imortal. A canção é um ótimo pop contemporâneo com que se beneficia dos backvocals de luxo do Bee Gees mesmo com uma composição quase cafona demais.
nota: 8
3.Treat Her Like a Lady (featuring Diana King): Uma drástica mudança de rumos em que Céline faz um dancehall/reggae/pop feminista. Poderia ser ruim, mas é tão inesperada que se torna um "guilty pleasure".
nota: 7
4.Why Oh Why: Uma batidinha R&B embala essa faixa inofensiva, mas que também não ajuda realmente o resultado final do álbum.
nota: 6
5.Love Is on the Way: Outra balada pop que consegue se destacar com uma produção madura e refinada mesmo lembrando (e muito) trabalhos da Mariah Carey do começos dos anos noventa.
nota: 7,5
6.Tell Him (with Barbra Streisand): Talvez o melhor trabalho da carreira de Cénile que, além de estar perfeita vocalmente, divide os mesmo com a lenda Barbra Streisand. Mesmo um pouco datada, a faixa é um deleite para quem gosta das duas divas.
nota: 9
7.Where Is the Love: Uma faixa para encher linguiça. Até tem uma boa produção, mas é bem chata e linear.
nota: 5,5
8.When I Need You: Com influência do soul, a faixa é sustentada pela performance avassaladora da cantora que soube controlar até o momento certo e quando "explode" não exagera.
nota: 7
9.Miles to Go (Before I Sleep): Sempre linear e sem muitos atrativos realmente efetivos essa faixa é mais um pop com toques de rock sem inspiração.
nota: 6
10.Us: A faixa remete as criticas que Céline recebeu milhares de vezes sobre "oversinging" suas canções tem como base momentos como essa faixa em que ela vai além do que seria necessário. Além disso, a duração de mais de cinco minutos ajuda a piorar a situação.
nota: 5
11.Just a Little Bit of Love: Mudando de foco, a faixa entrega um pop dance com forte influência da sonoridade da época. Simpática e sem maiores defeitos a não ser a sensação de "eu já ouvi isso antes".
nota: 6
12.My Heart Will Go On: Não há como negar a grandiosidade e a importância histórica da faixa como um dos maiores sucessos de todos os tempos. Então, a repetição quase infindável ao longo dos anos que sucederam o seu lançamento fez com que a música se tornasse uma bomba atômica? Talvez sim, mas o que eu posso afirmar é que a cafonice premeditada, a grandiosidade piegas e os vocais acima do tom fazem da canção inesquecível. Para o bem ou para o mal.
nota: 8
13.I Hate You Then I Love You (with Luciano Pavarotti): Um dueto bonitinho com o grande tenor Pavarotti consegue descer bem mais suave que se pode imaginar devido a atmosfera simpática da canção.
nota: 7
14.Let's Talk About Love: Com uma pegada gospel em sua sonoridade e uma composição de autoajuda, o álbum se fecha de maneira grandiosa com um toque de cafona que faz parte da sonoridade da cantora.
nota: 7
*Versão US
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