DJ Cassidy
Ser retrô não é ser velho, mas é preciso saber como expressar para não ficar parecendo algo realmente ultrapassado. É nessa pegada que o DJ Cassidy quer entrar no mainstream da música. E ele começou com classe com o single Calling All Heart.
Descoberto pelo P.Diddy, Cassidy se tornou o DJ queridinho dos poderosos americanos se apresentando para nomes como Beyoncé, Jennifer Lopez, Oprah Winfrey, Anna Wintour e o presidente Obama. Inclusive, além de tocar no aniversário de Michelle Obama, o DJ foi o responsável pela música na posse de Obama em 2009. Esse ano, Cassidy vai lançar seu primeiro álbum intitulado Paradise Royale que, segundo o próprio, será uma volta ao passado, mais precisamente a sonoridade em voga entre 1978-1982 contando com um elenco de featuring estrelar como Mary J. Blidge, Usher, CeeLo Green, só para citar alguns. Como primeiro single foi lançada a canção Calling All Hearts com a participação da inglesa Jessie J e do americano Robin Thicke.
Se era para emoldurar a sonoridade disco/dance da época já citada, Cassidy acertou em cheio com Calling All Hearts. A canção tem aquela vibe dos sucessos da banda Chic como Le Freak e Good Times. E não é nenhuma coincidência, pois o DJ cita o grupo como uma das suas influências e terá o guitarrista da mesma em seu álbum, o lendário Nile Rodgers. Mesmo com essa grande semelhança, Calling All Hearts consegue ser um trabalho sólido conseguindo caminhas por conta própria com uma batida deliciosa e um trabalho de instrumentalização perfeita. A sensação "curtindo um vibe boa" é mantida intacta e isso ajuda a fazer de Calling All Hearts uma canção com carisma. Outro acerto é a escolha dos featuring: tanto Jessie quanto Robin entregam performances cativantes e bem produzidas. Jessie, em especial, está bem controlada em seus maneirismos sabendo dosá-los para transmitir a sua personalidade. Até mesmo as "intervenções" de Cassidy com algumas partes faladas não atrapalham, mas ajuda a criar o clima da canção. A composição não precisaria ser a reinvenção da roda, mas ser um trabalho bom e viciante e esse requisito Calling All Hearts cumpre com louvor especialmente o seu refrão. O único defeito seria que a canção termina de forma muito anticlímax, mas nada que afete o resultado final. DJ Cassidy é o futuro do passado no presente. Quem sabe assim não voltamos a ter os "velhos bons tempos"?
nota: 8
Se era para emoldurar a sonoridade disco/dance da época já citada, Cassidy acertou em cheio com Calling All Hearts. A canção tem aquela vibe dos sucessos da banda Chic como Le Freak e Good Times. E não é nenhuma coincidência, pois o DJ cita o grupo como uma das suas influências e terá o guitarrista da mesma em seu álbum, o lendário Nile Rodgers. Mesmo com essa grande semelhança, Calling All Hearts consegue ser um trabalho sólido conseguindo caminhas por conta própria com uma batida deliciosa e um trabalho de instrumentalização perfeita. A sensação "curtindo um vibe boa" é mantida intacta e isso ajuda a fazer de Calling All Hearts uma canção com carisma. Outro acerto é a escolha dos featuring: tanto Jessie quanto Robin entregam performances cativantes e bem produzidas. Jessie, em especial, está bem controlada em seus maneirismos sabendo dosá-los para transmitir a sua personalidade. Até mesmo as "intervenções" de Cassidy com algumas partes faladas não atrapalham, mas ajuda a criar o clima da canção. A composição não precisaria ser a reinvenção da roda, mas ser um trabalho bom e viciante e esse requisito Calling All Hearts cumpre com louvor especialmente o seu refrão. O único defeito seria que a canção termina de forma muito anticlímax, mas nada que afete o resultado final. DJ Cassidy é o futuro do passado no presente. Quem sabe assim não voltamos a ter os "velhos bons tempos"?
nota: 8
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