La Roux
Ouvir o terceiro álbum da carreira da banda de uma mulher só La Roux é quase um milagre. Não devido a qualidade do mesmo, mas, sim, pelo fato dele existir apenas. Depois de dois álbuns de sucesso lançados em 2009 (La Roux) e 2014 (Trouble in Paradise), a vocalista Elly Jackson perdeu completamente a voz sem nenhuma causa aparente e precisou reaprender a cantar sem saber se poderia continuar com a sua carreira. Felizmente, Supervision surge para ser a sua volta por cima em um álbum simpático.
Supervision é bem feito, divertido e um inofensivo trabalho synth-pop com forte influência dos anos oitenta. Não existe nada exatamente de novo ou muito excitante, mas de uma honestidade artística realmente tocante e encantadora. Ao lado do produtor Dan Carey, La Roux consegue entregar um trabalho coeso do começo ao fim, sem grandes riscos e com uma linearidade redonda. Se você estiver procurando um álbum inovador ou um que seja o supra-sumo do pop não é aqui que será a sua pousada. Supervision funciona como se fosse um trabalho menor de um nome importante dos anos oitenta em período de transição sonora ou/e artística. Para Elly Jackson é um veículo adequado para colocar o seu nome no mercado e, principalmente, dar a volta por cima depois dos momentos sombrios que viveu. Vocalmente, a artista continua a impor a sua personalidade, mesmo que tenha alterado o seu timbre mais agudo. O ponto realmente fraco álbum é sua parte lirica. Pouco inspirada, mas tecnicamente eficiente, as composições aqui não parece dar aquele clique que normalmente canções pop com toques indie possuem. Faltou emoção e uma dose de pimenta para elevar as letras. Dito isso, o álbum possui três bons momentos que merecem ser destacados: Do You Feel com o seu delicioso toque funk, a grande, mas divertida, Gullible Fool e a sua atmosfera romântica e, por fim, a melhor faixa de todas, a ótima International Woman of Leisure. O retorno da La Roux pode não ser o mais marcante de todos, mas é uma volta agradável e bem vinda.
Supervision é bem feito, divertido e um inofensivo trabalho synth-pop com forte influência dos anos oitenta. Não existe nada exatamente de novo ou muito excitante, mas de uma honestidade artística realmente tocante e encantadora. Ao lado do produtor Dan Carey, La Roux consegue entregar um trabalho coeso do começo ao fim, sem grandes riscos e com uma linearidade redonda. Se você estiver procurando um álbum inovador ou um que seja o supra-sumo do pop não é aqui que será a sua pousada. Supervision funciona como se fosse um trabalho menor de um nome importante dos anos oitenta em período de transição sonora ou/e artística. Para Elly Jackson é um veículo adequado para colocar o seu nome no mercado e, principalmente, dar a volta por cima depois dos momentos sombrios que viveu. Vocalmente, a artista continua a impor a sua personalidade, mesmo que tenha alterado o seu timbre mais agudo. O ponto realmente fraco álbum é sua parte lirica. Pouco inspirada, mas tecnicamente eficiente, as composições aqui não parece dar aquele clique que normalmente canções pop com toques indie possuem. Faltou emoção e uma dose de pimenta para elevar as letras. Dito isso, o álbum possui três bons momentos que merecem ser destacados: Do You Feel com o seu delicioso toque funk, a grande, mas divertida, Gullible Fool e a sua atmosfera romântica e, por fim, a melhor faixa de todas, a ótima International Woman of Leisure. O retorno da La Roux pode não ser o mais marcante de todos, mas é uma volta agradável e bem vinda.
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