Madonna & Maluma
A essa altura do campeonato não tenho a menor dúvidas que a Madonna está pouco se fudendo para qualquer opinião que qualquer um possa ter em relação a sua carreira, não importando se for positiva ou negativa. Entretanto, eis que a cantora resolver mandar um "bom dia mundo, boa tarde Portugal" e botar a cara no sol para lançar o seu décimo quarto álbum da carreira. Intitulado Madame X, o álbum promete outra mudança sonora na carreira, provavelmente tendo fortes inspirações de latin pop, fado e outros gêneros "globais". Isso fica claro com o lançamento do primeiro single, a parceria com a Maluma em Medellín.
A melhor definição que possa dar em uma única palavra para Medellín é montanha-russa. Ouvir a canção com quase cinco minutos de duração é um verdadeiro jogo de quente ou frio em que fiquei pensando "acho que estou gostado" para depois pensar "isso não está legal" e logo em seguida acreditar que era "interessante" para depois concluir que "isso é bem ruim", mas também achar que "tem potencial". E, sinceramente, ainda não cheguei ao uma conclusão definitiva, mas consigo ter alguns insights. Medellín não é a pior canção da carreira da cantora e nem chegar perto da ruindade de outros lançamentos que tinham parcerias masculinas como, por exemplo, a esquecível 4 Minutes ao lado do Timberlake. Entretanto, a nova canção comprova que a Rainha do Pop não funciona perfeitamente ao lado de um outro artista masculino. E pior: Maluma quase rouba todos os holofotes da cantora. Carismático e participando de uma quantidade bem maior que o ideal, o colombiano está bem mais a vontade nesse latin pop/reggaeton mid-tempo. Apesar de cumprir o seu papel razoavelmente bem, a cantora soa meio perdida vocalmente, principalmente devido a produção vocal equivocada que quase a enterra em auto-tunes. Co-produzindo a canção ao lado do francês Mirwais, Madge tem uma visão até instigante para Medellín que, infelizmente, não parece ter sido alcançada plenamente. Parece que a canção é feita de retalhos bons sonoros que não chegam a formar uma colcha inteira, mas é suficiente para sustentar a produção em pé. Entre altos e baixos, o que posso concluir sobre a nova era da Madonna é que a mesma está se lixando para o que o vai ser falado, pois a mesma vai entregar o que realmente quiser sem ter nada a dever para ninguém. Imagina para alguém como eu.
nota: 6,5
A melhor definição que possa dar em uma única palavra para Medellín é montanha-russa. Ouvir a canção com quase cinco minutos de duração é um verdadeiro jogo de quente ou frio em que fiquei pensando "acho que estou gostado" para depois pensar "isso não está legal" e logo em seguida acreditar que era "interessante" para depois concluir que "isso é bem ruim", mas também achar que "tem potencial". E, sinceramente, ainda não cheguei ao uma conclusão definitiva, mas consigo ter alguns insights. Medellín não é a pior canção da carreira da cantora e nem chegar perto da ruindade de outros lançamentos que tinham parcerias masculinas como, por exemplo, a esquecível 4 Minutes ao lado do Timberlake. Entretanto, a nova canção comprova que a Rainha do Pop não funciona perfeitamente ao lado de um outro artista masculino. E pior: Maluma quase rouba todos os holofotes da cantora. Carismático e participando de uma quantidade bem maior que o ideal, o colombiano está bem mais a vontade nesse latin pop/reggaeton mid-tempo. Apesar de cumprir o seu papel razoavelmente bem, a cantora soa meio perdida vocalmente, principalmente devido a produção vocal equivocada que quase a enterra em auto-tunes. Co-produzindo a canção ao lado do francês Mirwais, Madge tem uma visão até instigante para Medellín que, infelizmente, não parece ter sido alcançada plenamente. Parece que a canção é feita de retalhos bons sonoros que não chegam a formar uma colcha inteira, mas é suficiente para sustentar a produção em pé. Entre altos e baixos, o que posso concluir sobre a nova era da Madonna é que a mesma está se lixando para o que o vai ser falado, pois a mesma vai entregar o que realmente quiser sem ter nada a dever para ninguém. Imagina para alguém como eu.
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