60. Zatoichi (feat. slowthai)
Denzel Curry
"Mostrando versatilidade, Denzel entrega uma canção completamente diferente em Zatoichi ao misturar hip hop, rock alternativo e toque de R&B em um instrumental frenético, complexo e lindamente finalizado. Cada detalhe na construção instrumental é fácil de notar em toda a sua complexidade, deixando ainda mais impressionante o resultado final. O mais incrível é que com três minutos e meio, a canção soa bem rápida que realmente é na verdade, deixando uma vontade de querer ouvir uma versão estendida."
59. THAT GIRL
Bree Runway
" Excitante, carismática e eletrizante, THAT GIRL poderia ter alguma quebra de expectativa para elevar o material para outro parâmetro e um clímax mais explosivo, mas isso não impede que a canção brilhe de verdade. Especialmente, a performance de Bree que casa muito bem o rap com a batida, entregando urgência e personalidade para interpretar uma direta e estilizada composição que funciona apenas devido a entrega como a ouvida aqui."
58. Happiness
The 1975
"Segundo single do álbum, a canção é uma fofíssima, leve, dançante e climática mistura de synth-pop, funk e pop rock que mostra um lado menos pomposo da banda para dar lugar a versão despretensiosa."
57. Cayó
Arca
"Uma mistura perfeita entre art pop e ambient pop, a canção encanta pela construção contida e o verniz sombrio que a mesma é revestida. Com uma pincelada de música sacra na sua atmosfera, Cayó parece ser uma obra menor na discografia da artista que se desabrocha em uma intrigada instrumentalização e sensacional condução."
56. Buddy’s Rendezvous
Father John Misty & Lana Del Rey
"Uma balada melancólica de indie pop/folk, a canção se encaixa perfeitamente com a voz e a persona da Lana de maneira que quase faz a gente pensa que a canção é um original da sua autoria, apesar de um pouco mais pomposo que os lançamentos mais recentes da cantora. Buddy’s Rendezvous é uma delicada, atemporal e sublime balada que apresenta essa melancolia intricada na sonoridade da cantora que é prato cheio para a sua performance sempre tão distinta vocalmente encher os espaços, especialmente na parte final."
55. It Gets Dark
Sigrid
"Uma balada mid-tempo electropop/pop rock, It Gets Dark apresenta uma construção encorpada, criativa e edificante que sai de qualquer lugar comum para entregar uma canção realmente inspirada. Com uma produção cuidadosa que cria um instrumental muito bem articulado, a canção apresenta a mesma vibe de sonoridade da canção de Bowie ao ir crescendo para poder explodir ao longo da sua construção."
54. 향기 (Scent)
YUKIKA
"Conhecida principalmente pelo seu trabalho como atriz e dubladora, a artista é uma estrela musical que ainda precisa encontrar o seu lugar comercialmente, mas que deixa bem claro o seu potencial artístico nessa perola. 향기 (Scent) é uma deliciosa, fofa e viciante city pop com toques irresistíveis de post-disco, R&B e k-pop que a transforma em um trabalho que consegue ser ao mesmo tempo atemporal e especifico. Não é exatamente o tipo de canção que faz sucesso atualmente em relação ao k-pop, mas tem um brilhante e vibrante verniz que a faz ser irresistível para um público bem maior como se fosse um tema de um anime que consegue furar a bolha para virar um fenômeno mundial."
53. Me Perdoa
Ferrugem & IZA
"A principal qualidade da canção são as ótimas performances de Iza e, principalmente, do Ferrugem. O cantor é um dos exemplos de um vocalista de pagode que tem uma voz muito acima da média, entregando uma performance com personalidade verdadeira e um alcance amplo."
52. Beg For You (feat. Rina Sawayama)
Charli XCX
"Sem pender para nenhum lado, a canção se utiliza da química das duas para criar uma canção fluida e deliciosamente excitante. O problema em Beg For You é que não a explosão que poderia esperar de um encontro entre dois pesos pesados, mas, sim, um slow burn pop que conquista pelos pequenos detalhes da produção. A batida electropop que emula o começo dos anos dois mil é deliciosamente nostálgica, especialmente devido ao uso do sample de Cry for You da cantora Petra Marklund de 2006."
Yung Gravy
"Divertida, boba, despretensiosa e deliciosamente superficial, Betty (Get Money) funciona exatamente por não ter medo de ser todas essas coisas, mas sabendo de forma inteligente como reunir tudo isso de forma realmente inspirada. Acredito que a principal qualidade da canção é a maneira exemplar e sensacional de usar o sample do clássico dos oitenta Never Gonna Give You Up do Rick Astley com base para a construção da batida rap pop/dance-pop ao saber usar a canção de forma de não exagerar no teor nostalgia e, principalmente, não desperdiçar o que o sample traz para Betty (Get Money)."
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