Susanne Sundfør
Uma das melhores coisas em amar música e ter esse blog é que de tempos em tempos descubro algo que simplesmente é divino. E isso é o resumo perfeito da genial Alyosha da norueguesa Susanne Sundfør.
Com uma carreira de quase vinte anos e cinco álbuns lançada, a artista entrega na canção uma experiência sublime ao poder emocionar, encantar e inspirar sem precisar de arrombos sonoros e, sim, usando simplicidade técnica e a complexidade criativa. Alyosha é uma belíssima power balada indie pop/folk/contemporânea que não apresenta nada de novo, mas abusando da qualidade instrumental para criar uma melódica, delicada, iluminada e com uma atmosfera quase magica e etérea. A imensa sabedoria da produção para construir o arranjo da canção é o que a faz ter a capacidade de sustentar o que grande trunfo: a lindíssima composição.
Alyosha é sobre maternidade e como isso a vida da mãe e, claro, de quem a cerca. Apesar de ser uma visão aqui indo para o lado extremamente positivo da experiência, a canção é também o relato sobre amadurecimento e as reflexões que os marcos da vida de uma pessoa. E isso é feito da maneira mais poética possível com uma letra brilhante, honesta e com um toque de esperança que faz falta nos dias de hoje. Completando o pacote, a performance angelical, tocante e resplendente de Susanne Sundfør é a perfeita elevação de toda a construção realizada. Alyosha é a continua confirmação que música pode ser divino.
nota: 9
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