Ethel Cain
Depois da experimentação de Perverts, a Ethel Cain começa a preparar o terreno para o lançamento do seu segundo álbum, intitulado Willoughby Tucker, I'll Always Love You. E, como primeiro single, foi lançada Nettles.
Voltando ao caminho da sua sonoridade mais tradicional, a canção é uma madura e substancial americana com pinceladas de alt-country e folk que, apesar de toda a qualidade, não “bateu” totalmente para mim. Analisando mais de perto, devo admitir que o principal motivo é devido à sua composição. Uma bela e madura crônica sobre amadurecimento e o medo de perder quem se ama no processo, Nettles ficou devendo um “soco” mais forte no estômago para criar uma conexão realmente sincera na minha percepção. Consigo ver todas as qualidades, mas não tive a conexão que queria, especialmente por realmente perceber o quanto a música é bem produzida. Com um instrumental impecável, a duração de oito minutos passa quase sem que a gente perceba, e a excepcional e mágica performance da Ethel é um deleite para os ouvidos. Todavia, Nettles é uma canção que não marcou território no meu consciente. Fico feliz, porém, que a cantora está de volta.
nota: 8

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