30 de junho de 2012

Os Álbuns Mais Importantes dos Últimos Quatro Anos do SoSingles

Para começar a celebrar o aniversario do blog, escolhi os 10 álbuns que de alguma forma tiveram uma grande importância para o SoSingles. Então, pessoal vou deixar uma coisa bem clara: não é escolha do melhores. Então, não venham colocar  "Ah, porque aquele não está aí?" ou "Que isso, esse não merece estar aí!".

10°I Am...Sasha Fierce
Beyoncé

Data de lançamento: 14 de Novembro de 2008
Causa: O primeiro lançamento da Bey (escolhida por mim com a Artista da Década) durante a vida do blog mostrando o alcance artístico da cantora a elevando ainda mais no julgamento desse humilde blogueiro.



9°In Love & War
Amerie

Data de Lançamento: 3 de Novembro de 2009
Causa: Considerado por mim como "o grande álbum que quase ninguém ouviu" comprovou que qualidade e sucesso não são amigas intimas.

8°Watch The Throne
Jay-Z & Kanye West

Data de Lançamento: 8 de Agosto de 2011
Causa: A união de dois gênios mostra que o hip hop não morreu, apenas está evoluindo.

7°Flesh Tone
Kelis

Data de Lançamento: 14 de Maio de 2010
Causa: No começo da onda do eletropop onde todos queriam abocanhar um pedaço do sucesso, Kelis mostrou que há vida inteligente no estilo em um trabalho perfeito.

6°Funhouse
P!nk

Data de Lançamento: 24 de Outubro de 2008
Causa: O pop nunca foi o mesmo depois da P!nk. A carreira dela nunca vai ser a mesma depois desse trabalho indispensável para quem curte pop de verdade.

29 de junho de 2012

A Luz Não Se Apagada

Celebrate (feat. Whitney Houston)
Jordin Sparks

His Eye Is On the Sparrow
Whitney Houston


Está chegando a hora da despedida final da carreira de Whitney Houston. Com o lançamento do filme Sparkle ainda esse ano, veremos pela última vez em um trabalho inédito o brilho de Whitney no que seria o seu trabalho definitivo de comeback. Para começar a promover o filme foi lançada duas canções. Primeiro, o dueto com a sua co-star no filme Jordin Sparks.

Intitulado Celebrate e produzida e escrita por R.Kelly, a canção é uma canção R&B dançante que mesmo não sendo ótima, consegue equilibrar o brilho das duas e passar uma sensação gostosa. O equilíbrio das vozes é bem produzido, mas o resultado final não é brilhante. Assim é a composição quase genérica que perde força ainda mais em contraponto com o bom arranjo entregando um trabalho divertido e dançante.

Para Whitney foi reservado a regravação do clássico gospel His Eye Is On the Sparrow. Vamos às considerações mais importantes: mesmo sem ter metade da voz que a consagrou, Whitney mostra porque era uma cantora de verdade. A inteligência em como usar o seu instrumento é brilhante. Cantar e mais que apenas alcançar altas notas é um exercício de interpretação de cada nota, de cada palavra de cada sentimento atrás disso tudo. E isso ela foi uma das maiores do seu tempo até no fim. Com a produção de R.Kelly puxando para um arranjo com os dois pés firmes no gospel resultando em canção emocionante que pode fechar o ciclo de Whitney de maneira digna. Se vamos ver pela última vez Whitney, sempre vamos ter seu brilho gravados em nossos olhos.

nota
Celebrate: 6,5
His Eye Is On the Sparrow: 8

2 por 1 - Estelle

Back to Love
Thank You
Estelle

Vocês se lembram da Estelle? Não, e se eu falar que ela é a cantora de American Boy? E se eu te contar que ela lançou seu segundo álbum? Não sabia? Para ser sincero, quase ninguém sabia. Tanto que na própria terra dela (Inglaterra) ninguém soube, pois o álbum All Of Me nem chegou a entrar na parada britânica apesar de ter ficando em 28° na Billboard com incríveis 15.200 mil cópias vendidas na primeira semana. E se eu te contar que o álbum é bom. Acredita? Não? Então, confira:




Back To Love é um R&B bem amarradinho com um pegada mais pop que Estelle faz muito bem. Aqui o problema é que a produção se estende demais na duração da canção acarretando certo "cansaço" ao final. Se a produção erra nisso, acerta na construção refinada do arranjo com uma deliciosa batida. E mesmo sem uma performace genial, Estell carrega sem maiores problemas a canção.






Em Thank You ela mostra seu lado Mary J. Blidge: uma balada R&B poderosa. Começa pelo excelente composição que em que a Estella agradece ao seu "amor" por a fazer sofrer, pois assim ela cresceu. Um soco no estomago bem dado. Os vocais de Estelle parecem com os de Blidge, mas sem ter a alma da americana. Contudo, Estelle brilha em sua interpretação. Lembrando ou não, sempre é bom conferir o que é bom.

nota
Back to Love: 6,5
Thank You: 8

28 de junho de 2012

Primeira Impressão

Overexposed
Maroon 5

Você já foi em um restaurante novo e após comer você ficou satisfeito, mas não vai voltar lá já que a comida não marcante o suficiente para tanto? Então, é assim que eu me senti ouvindo o álbum Overexposed do Maroon 5. É bonzinho, mas não é marcante o suficiente para quer mais.

Depois das vendas baixas do último álbum (Hands All Over) e o sucesso do hit "salva carreira" de Moves Like Jagger, o grupo pensou em seguir em uma direção mais "pop". Pelo que eu ouvi de Overexposed ir para o lado "pop" da força para eles significa pegar todas as referencias possíveis do gênero e jogar em uma panela, cozinhar em fogo baixo e servir apenas morninho. A gama de produtores que Overexposed não dá uma cara definitiva para o álbum que vai de reggae, pop, pop rock, eletropop e dance com pitadas de R&B chupando influencias que vão desde o Michael Jackson até a Lady GaGa. Tudo com produção perfeita, mas sem uma inspiração clara e definida. Adam Levine está correto durante tudo o trabalho. Contudo, não decide em qual tom de voz é o seu melhor transitando do grave aos falsetos sem muita força em nenhum. Além disso, o uso de efeitos em várias músicas atrapalha ainda mais o resultado. O ponto mais fraco do álbum são suas composições. Todas têm qualidades de hit pop com refrões viciantes e letras fáceis de pegar. Tudo muito didático e seguindo a cartilha ao pé da letra que deixa o álbum sem emoção mesmo falando de amor como tema principal. Outra coisa: se existisse limite de usar "ohs", "ahs", "yeahs" e outras onomatopéias que valem o mesmo, o Maroon 5 seria multado. A maioria das músicas não saõ ruins, mas não são dignas de uma citação aqui. Todavia, há dois momentos marcantes no álbum: começa pelo grudento primeiro single Payphone e chega na super divertida Tickets. O troféu de pior fica a carga da irritante Wipe Your Eyes. Uma coisa é certa que o Maroon 5 entrega o que promete na capa de Overexposed: um trabalho sem cara certa, mas divertido.

Reggae Nível Marron 5

One More Night
Maroon 5


Querida dona de casa,

Peque uma peça da melhor qualidade de pop. Corte em fatias bem finas e reserve. Para o tempero use a pimenta jamaicana, mas sem ousar demais. Não queremos ver as pessoas se queimando demais ao degustar tal prato. Coloque uma erva fina chamada de Adam Levine. Com sua voz cheia de personalidade casa perfeitamente com o estilo que a senhora deseja cozinhar. Misture isso tudo com uma composição que não precisa ser genial. Serve apenas para encorpar seu tempero. Passe esse tempero nas peças de pop delicadamente. Ponha no forno com uma produção esquematizada para fazer a canção tocar no seu radinho. Asse por umas duas horas. Sirva com batatas e purê de batata para dar alguma sustância, pois o prato até é bom, mas não satisfaz a sua fome por completo.
nota: 6,5

27 de junho de 2012

Os Vingadores

Mercy (feat. Big Sean, Pusha T, 2 Chainz)
Kanye West

Qualquer herói as vezes precisa de uma ajudinha de "amigos" para cumprir uma missão. E nesse pensamento que o Kanye West vai lançar o álbum Cruel Summer que vai ser uma parceria com todos os contratados da sua gravadora, GOOD Music. E abrindo os trabalhos foi lançada a canção Mercy.

Liricamente, Mercy está bem atrás do que o West já fez. Não que chegue a ser ruim, mas certos maneirismos voltam a atacar quando os três featuring estão sob os holofotes. Só quando o patrão pede a palavra que a composição mostra força e a sua marca fica mais do que clara. E marcado com fogo a sua personalidade, Kanye co-produz ao lado de outros três produtores quase desconhecidos um arranjo excepcional usando sample da canção "Dust a Sound Boy" da banda Super Beagle. O estilo dancehall da canção dá muita personalidade para Mercy a elevando como poucas do estilo conseguem. Como em Os Vingadores há muita gente envolvida, mas é o Homem de Ferro é o frontrunner como é o Kanye West. Só que no final importa é o resultado final, todos saem ganhando.
nota: 8

26 de junho de 2012

Brandy Ainda Tem Sabor

Put It Down (feat. Chris Brown)
Brandy

Um dos gêneros que eu mais sinto falta é de ver no topo das paradas são músicas R&B de verdade. Aquelas que o Destiny's Child fazia no final dos anos '90 ao lado da Ashanti, Monica e a Brandy. Graças a Deus, ainda há cantoras que apostam nesse estilo ou, melhor, continuam a insistir nele. Com é o caso do último exemplo que dei: a cantora Brandy. Ela vai lançar seu sexto álbum de nome Two Eleven e como single foi escolhida a canção Put It Down em parceria com Chris Brown.

Alguns anos atrás a canção seria um sucesso podendo ocupar o primeiro lugar da Billboard, mas nos dias de hoje passou sem qualquer destaque. E a canção merece reconhecimento. Brandy mostra que é uma das melhores do seu nicho ao entregar uma performance poderosa brincando com as possibilidades entre cantar e fazer rap. E ainda continua com o tom que a fez famosa só que mais madura. Apesar de não ajudar muito no resultado final Chris está bem e seu verso é o melhor da canção que peca por ter, em sua maior parte, uma letra quase genérica, mesmo bem estruturada. A produção coloca um toque de hip hop, mas predomina o trabalho contido e coeso do especialista em R&B Bangladesh que dá personalidade única para Put It Down. Sem atingir o sucesso, Brandy ainda mostra que tem seu talento intacto. Só falta o público resgatar isso.
nota: 7,5

25 de junho de 2012

2 por 1 - Chris Brown

Sweet Love
Till I Die (feat. Big Sean & Wiz Khalifa)
Chris Brown

Depois do sucesso de Turn Up the Music Chris Brown vai tentando emplacar alguma outra música de seu próximo álbum intitulado Fortune, mas até agora nada de muito relevante aconteceu, apesar de boas músicas terem sido lançadas.

Sweet Love foi lançado com segundo single e mostra uma volta para o R&B de Chris, gênero que ele sempre dominou. Com a produção de Polow da Don a canção consegue desenvolver um arranjo forte mesmo seguindo uma atmosfera mais balada. Uma ótima qualidade que ela carrega é o fato de falar sobre sexo, mas não ser pornográfica e ao mesmo tempo exalar sexualidade. Chris carrega a música bem, porém podia qualquer cantor do estilo. O único problema é a estrutura da música que chega ao fim sem ter chegado ao seu clímax de fato. Ainda mais estranho por uma canção que fala de sexo.

Apesar de ser "roubado" pelos featuring em Till I Die lançado como terceiro single, Chris entrega uma boa música.

Com a assinatura de Danja, Till I Die é hip hop/R&B que resgata o estilo de algumas décadas atrás com uma pegada mais eletrônica. Deliciosa de ouvir do começo ao fim, ela dá o tom perfeito para o tema de "vamos curtir". Abrindo a canção está Chris que logo é ofuscado pelo bom trabalho do carismático Big Sean e o verso do Wiz Khalifa. Se for para resultar numa boa música ser coadjuvante da própria música é válido.

nota
Sweet Love: 7
Till I Die: 7

Wide Awake

24 de junho de 2012

4 Anos de Blog

Quem diria que esse meu pequeno projeto chegaria tão longe? No próximo dia 10 de Julho, o SoSingles completa quatro anos no ar. Nesse tempo foram mais de 1800 postagens entre resenhas de músicas, especiais, listas, melhores do ano e muito mais. Devo dizer que cresci e muito como "critico" e com ser humano. Tinha vinte anos e estou preste a completar vinte e quatro anos. Nesse tempo vi surgir estrelas, outras desaparecerem e outras se consolidarem. Vi minha querida avó morrer. O mundo da música viu um dos seus maiores ídolos de todos os tempos encerrar de maneira trágica sua trajetória. Vi a voz de Whitney, o talento de Etta e a pegada de Donna se apagarem. Aqui no blog acompanhamos a meteórica e curta vida de Amy com em uma novela misturando genialidade e tragédia em doses cavalares. Vimos a Lady GaGa nascer para o mundo. Ricki Martin sair do armário. Jennifer Lopez voltar ao topo. Britoca retomar sua carreira. RiRi levar uma surra, mas voltar gloriosa. Bieber crescer como o ídolo teen dessa geração. Aguilera flopar e engordar. Katy viver seu sonho de adolescência como poucas. Beyoncé se consolidar como uma das maiores estrelas de sua geração e parar para ser mãe. Assim com a Mariah. Madonna se corromper para as modinhas e voltar lindamente para flopar. U2, Foo Fighters, Green Day e Coldplay ainda serem as maiores bandas da atualidade. O Justin Timberlake "desistir" da carreira de cantor. Ufa!!!!!!!!!!!! Quanta coisa, né? Para comemorar vou fazer uma série de especiais para lembrar um pouco desses últimos quatro anos. Em breve começam esses especiais. A todos que aqui visitam e os que comentam com frequência, apenas o meu sincero e de coração, OBRIGADO!!!!!!!!! E a todos que estão entrando pela primeira vez: OBRIGADO E VOLTEM SEMPRE!

Primeira Impressão

Believe
Justin Bieber

Pergunta rápida: é melhor levar um tiro ou ouvir o no álbum do Justin Bieber? Se você acredita que a dor de um tiro é mais suportável que a dor causada no ouvidos por escutar o péssimo Believe, acertou.

Devo admitir que fui com o coração aberto e a minha opinião sem amarras com pré-conceitos para avaliar melhor o trabalho que é visto como o divisor de "ídolo adolescente" para "adulto". Só queria saber em qual mundo o trabalho realizado em Believe é divisor de alguma coisa. Só se for de "cantor teen com algumas canções até boazinhas" para "cantor teen que acha que está evoluindo que só canções ruins". Se antes o pop teen conseguia casar bem com a personalidade de Bieber agora a coisa caminha para um caminho estranho e precário. Na maioria do álbum, as batidas seguem de dance, pop, eletropop e com alguma coisa de R&B que parecem a resta do almoço de ontem. Não há uma grama de criatividade ou mesmo de vergonha na cara de copiar qualquer um que faça sucesso com o estilo. A falta de personalidade que o caminhão de produtores dão ao trabalho é de impressionar. Se não fosse pela voz de Justin, as canções poderiam ser de qualquer um. E por falar em voz: Justin está crescendo a olhos vistos. Isso é fato, mas a falta de habilidade para achar seu tom certo é grave. Ele não sabe se procura um toma mais grave (onde ele se sai melhor) ou aposta nos falsetos (onde ele é péssimo, ainda mais quando tenta subir mais o tom). Uma regra para esse tipo de trabalho é a parte da composição que normalmente se torna mais madura, mas aqui parece que retrocedeu. Se antes era feita para meninas de 13 anos com treze neurônios, agora a faixa etária caiu para 11 com apenas o Tico e Teco. É sério: poucas vezes vi juntas composições tão rasas, clichês e bobas. Entre todas as canções de nível precário onde ele não decide se quer ser o Usher, o Enrique Inglesias ou a Britney Spears (All Around the World é a copia de Till the World Ends), existe algumas coisas boas para serem faladas. A melhor canção de Believe (disparadamente) é a baladinha Catching Feelings acompanhado com uma boa base indo numa direção mais R&B. Num álbum onde a mais audaciosa musicalmente é Boyfriend, não podemos esperar muita coisa, né? Outro momento "interessante" é seu desabafo contra a menina que falou que ele era o pai do seu filho em Maria já que a tentativa dele soar com o Rei do Pop em Billie Jean conseguindo o momento mais "profundo". Há outros momentos não tão péssimos em Be Alright e Believe, tocas seguindo algo mais intimista. Do resto, nem vale comentar. Eu até acreditei que ele poderia evoluir, mas foram apenas falsas promessas.

2 por 1 - Justin Bieber

All Around the World (feat. Ludacris)
Die In Your Arms
Justin Bieber

Se Till the World Ends já não era uma maravilha, a sua prima é ainda pior. All Around the World foi lançado com single promocional de Believe.

A batida foi chupada sem puder pelos produtores que só esqueceram-se de colocar o que dava algum suporte para a canção da Britoca: a batida cadenciada. Aqui a canção fica chapada do começo ao fim resultando em um pop farofa da pior qualidade. A voz trabalhada de Justin não colabora com a evolução artística do rapaz e a letra sem graça e com um refrão podre levam tudo para um outro nível de ruindade.

Já no outro single promocional, Die In Your Arms, Justin faz o impossível: pegar um sample do Rei do Pop (apesar de uma canção desconhecida) e transformar em uma canção mela cueca com pretenções de ser estilizada.

Die In Your Arms é chata do começo ao fim. Esse negocio de falar de amor com um menino de doze anos que se apaixonou pela primeira vez é de doer. Apesar de algo interessante com a base com sample de We've Got a Good Thing Going do álbum Ben de 1972, a falta de uma produção mais adulta dá uma boba para o arranjo. Por fim, o ídolo teen parece que voltou uns cinco anos nos vocais. O horror que está em meus ouvidos é aterrorizante. Fujam o mais rápido possível.
nota
All Around the World: 2
Die In Your Arms: 2,5

21 de junho de 2012

Aviso

Devido ao final de semestre na faculdade, estou sem tempo para postar aqui no blog. Volto em breve!


18 de junho de 2012

New Faces Apresenta: "A Linda Garota que Ganha Um Concurso com Sua Euforia"

Euphoria
Loreen

Você sabe o que é o Eurovision Song Contest? Não, para falar a verdade até algum tempo atrás nem eu sabia o que era. A coisa funciona assim: vários países europeus fazem uma espécie de festival para escolher uma música que representa o país para disputar em um grande festival contra as outras representantes da Europa inteira. No final, uma música é escolhida como a grande vencedora do Eurovision Song Contest, tudo muito bem televisionado desde 1956. O festiva é o programa mais duradouro da historia da TV e o programa não esportivo mais assistido do mundo ganhando até mesmo da transmissão. Nomes como ABBA, Céline Dion, Lara Fabian, Julio Iglesias, Olivia Newton-John e t.A.T.u. já participaram da competição que nunca foi conhecido muito pela qualidade sempre ganhando um tom de brega. Contudo, esse ano tivemos uma vencedora que é bem diferente do que poderia se esperar.

A sueca Loreen ficou conhecida ao participara da versão do seu país do American Idol em 2004. Esse ano ela foi escolhida para representar a Suécia no Eurovision com a música Euphoria. E ela ganhou fácil. Ainda mais que a canção é sensacional. Começa pela voz da Loreen. Poderosa, diferente e com um tom belíssimo, mesmo com certo som anasalado em alguns momentos. Quase uma atmosfera mística surge em torno dela que a produção aproveita da melhor maneira possível. Apesar de seguir o caminho dance pop, Euphoria é um trabalho completamente diferente do que tem sido feito. Refinado e grandioso na sua construção com influencia clara e direta do Ray of Light da Madonna, mesmo aqui caindo em alguns clichês principalmente no refrão. Contudo, nada impede da canção se torna uma das melhores surpresas do ano disparadamente. Euforicamente ou não.
nota: 8

16 de junho de 2012

Um Banjo e Uma Música na Cabeça

Banjo
Rascal Flatts

Eu já bati nessa tecla várias vezes: voltar ao básico é a melhor receita para voltar a qualidade. Seguindo esse ensinamento, o trio de country Rascal Flatts lançou o álbum Changed e como carro chefe lançaram a ótima Banjo.

O single remete ao básico do grupo: simples e puro country. Uma produção caprichada que não apenas volta ao bom country, mas o homenageia com um inspirado e poderoso solo de banjo (também pudera, né?). Contudo, não é só de um arranjo ótima que a canção vive. Os vocais Gary LeVox dão vida para a letra bem construída e com um refrão grudento. Simples com fazer um miojo.
nota: 7,5

13 de junho de 2012

Corre Que é Cilada

Beez In the Trap (feat. 2 Chainz)
Nicki Minaj

Se eu fosse a Nicki Ninaj nem tentava lançar as canção hip hop do Pink Friday: Roman Reloaded como single, pois é tudo cilada. Não que não sejam boas, mas devido ao sucesso do seu lado pop o sua face hip hop está sendo ofuscado. Assim é o caso de Beez In the Trap.

A música é um poço de falta de substancia, mas embalada em uma ótima embalagem pronta para viagem. A produção está excepcional dando para a canção uma pegada completamente diferente mostrando um lado sombrio de Nicki que entrega uma atuação contida, mas poderosa. O quase desconhecido 2 Chainz também mostra personalidade no seu verso. E mesmo com uma composição fraca, o refrão é viciante. Contudo, a soma de Nicki + hip hop original = flop e isso para uma rapper não é bom.
nota: 7 

12 de junho de 2012

Divando

Timebomb
Kylie Minogue

Nem é preciso muito para vocês saberem que esse post vai falar mais do que bem do single Timebomb da
Kylie Minogue, pois quando ela aparece é para fazer apenas uma coisa: jogar seu poder de D-I-V-A pop na cara das recalcadas de plantão.

Ainda não é certo se a canção é o primeiro single do novo trabalho da australiana ou apenas para comemorar o 25° aniversario de carreira dela. O que é fato é Timebomb é ótima. Sabe aquelas músicas pop deliciosamente divertidas que não revolucionam, mas é uma sacada genial? O single é isso e mais um pouco. Brincando com os clichês do gênero ao criar uma canção chiclete, mas com uma vibe mais cadenciada em certos momentos, Timebomb é uma das melhores canções pop lançadas esse ano. E Kylie mostra porque deveria ser reverenciada como a verdadeira princesa do pop aos 44 anos de idade e com uma disposição de vinte e poucos. Mesmo não tendo a maior voz do mundo ela consegue colocar personalidade. Sabe como é: muitas podem ser divas, mas poucas divam.
nota: 8

10 de junho de 2012

As 50 Maiores Cantoras de Todos os Tempos

Part. I
Part. II
Part. III
Part. IV
Part.V
Part. VI
Part. VII 
Part. VIII
Part. IX
Part.X

Parte XI

2.Aretha Franklin

Talento Precoce

Nascida Aretha Louise Franklin em 25 de março de 1942, em Memphis, Tennessee, filha de um pastor batista, o reverendo Clarence La Vaughan "CL" Frankln e uma
uma cantora gospel, Barbara Siggers Franklin. A quarta de cinco filhos, seus pais separam quando ela tinha seis anos. Quatro anos mais tarde, sua mãe morreu de um ataque cardíaco. Guiados pelas atribuições de pastor do pai, a família se mudou para Detroit, Michigan. Depois se mudaram para a Nova Igreja Batista Betel de Detroit onde o pai ganhou fama nacional.

Os dons musicais Franklin apareceram muito cedo. Autodidata, ela foi considerada uma criança prodígio. Sendo uma pianista dotada de uma voz poderosa, Franklin cantava na frente da congregação de seu pai em Detroit. Com a idade de 14 anos, ela gravou algumas de suas primeiras faixas na igreja. Ela também se apresentava nas pregações do pai em outras cidades e, enquanto estava em turnê, ela fez amizade com grandes nomes do gospel, como Mahalia Jackson, Sam Cooke e Ward Clara. 


Estrela do Soul

A vida na estrada expoes Franklin aos comportamentos adultos e com a idade de 15 anos, ela se tornou mãe. Seguido dois anos depois pelo seu segundo filho. Após um breve hiato, ela voltou aos palcos, acompanhada de heróis como Cooke e Dinah Washington em território pop e blues. Com a bênção de seu pai, Franklin viajou para Nova York em 1960. Depois de ser cortejado por várias gravadoras, incluindo Motown e RCA, Aretha assinou contrato com a Columbia Records. Ela lançou
The Great Aretha Franklin pela gravadora no mesmo ano.

Em 1961, o single "
Rock-A-Bye Your Baby With A Dixie Melody" ficou em 37° nas paradas pop. Franklin teve algumas top 10 singles nas paradas de R & B, mas eles não conseguiram mostrar o talento evidente em sua música gospel. Ela e o novo marido/gerente Ted White decidiram que Franklin deveria-se mudar para a gravadora Atlantic em 1967.

Junto com músicos de soul, blues, rock e gospel, incluindo os guitarristas Eric Clapton e Duane Allman, Aretha gravou o single "I Never Loved A Man (The Way I Love You)." Em meio a sessões de gravação, White discutiu com um membro da banda de apoio fazendo que Aretha e ele saissem da gravadora. Como o single se tornou um enorme sucesso, Franklin voltou para Nova York, e pode terminar de gravar "Do Right Woman, Do Right Man.."

Franklin consolidou seu reinado em 1967 e 1968 com uma série de singles que se tornaram clássicos. Em 1967, o álbum "I Never Loved A Man (The Way I Love You)" foi lançado. A primeira canção do álbum, "Respect", uma regravação de uma música de Otis Redding, chegou a No. 1 nas paradas pop e R&B, e ganhou Aretha seus dois primeiros prêmios Grammy. Ela também teve hits com
"Baby I Love You,'' "Think," "Chain of Fools,'' "I Say A Little Prayer" "(You Make Me Feel Like) A Natural Woman."

Em 1968, Franklin foi convocada para se apresentar no funeral de Martin Luther King, Jr. Ela prestou homenagem ao amigo de seu pai com uma interpretação sentida de "Precious Lord." Ela também cantou na Convenção de 1968 do Partido Democrata. No ano seguinte, ela e White se divorciaram. Franklin cantou novamente no funeral de 1972 de Mahalia Jackson. Estimulada pelo falecimento de Jackson e um ressurgimento subsequente da música gospel, ela lançou Amazing Grace em 1972 vendendo mais de dois milhões de unidades, se tornando o álbum gospel mais vendido na época.

Lutas Pessoal e Profissional
O sucesso continuou ao longo dos anos 70 levando para casa oito prêmios Grammy's consecutivos de
Best R&B Female Vocal Performance, ela ganhou o título de "A Rainha do Soul". Trabalhou incansavelmente e expandiu seu repertório para incluir rock e pop, mas em 1975 o seu som estava desaparecendo em favor da mania da discoteca. Na esteira deste novo gênero, um conjunto emergente de jovens cantores negros como Chaka Khan e Donna Summer começaram a eclipse Franklin. Ela encontrou um alivio em 1976  como o sucesso da trilha sonora do filme Sparkle, bem como um convite para atuar na posse presidencial de 1977l. Em 1978, ela casou com o ator Glynn Turman.

Uma série de farcassos acarretou o termino da relação de Franklin com a Atlantic em 1979. No mesmo ano, seu pai foi hospitalizado após uma tentativa de assalto em sua casa o deixando em coma. Como sua popularidade diminuiu e a saúde de seu pai abalada, Franklin também foi pega pelo Imposto de Renda. A participação especial no filme The Blues Brothers (1980) ajudou Franklin reviver sua carreira. Cantando "Think'' ao lado dos comediantes John Belushi e Dan Aykroyd expondo ela para uma nova geração de R & B amantes,. Logo ela assinou contrato com a Arista Records. Seu novo álbum foi lançado em 1982
Jump To It, um álbum que fez enorme sucesso nas paradas de R & B e Franklin ganhou uma indicação ao Grammy. Dois anos depois, ela divorciou de Turman. No mesmo ano, seu pai faleceu.

Regresso

Em 1985, Aretha lançou outro álbum de grande sucesso. O registro pop
Who's Zoomin' Who? contou com a  canção "Freeway of Love",  uma colaboração com a popular banda de rock Eurythmics. O trabalho se tornou álbum de Aretha mais vendido até hoje. Seu álbum seguinte, Aretha de 1986, também foi sucesso, e o dueto com George Michael  "I Knew You Were Waiting (For Me)'' foi número 1 nas paradas pop. No ano seguinte, a intrudução de Franklin para o Rock and Roll Hall da Fama marcou a primeira vez que uma mulher havia sido concedido tal honra. No mesmo ano, a Universidade de Detroit creditou ela com um doutoramento honoris causa. Em 1993, ela foi convidada para cantar na posse de Bill Clinton e em 1994 foi dado para ela um Grammy especial. Ao longo dos próximos anos, ela tornou-se tema de documentários e de várias homenagens.

Em 1998, Franklin reprisou seu papel anterior em Blues Brothers 2000, lançou o best-seller "A Rose Is Still A Rose", e substituiu Luciano Pavarotti, que estava doente demais para aceitar o seu Lifetime Achievement Award. Sua interpretação de "Nessun Dorma" recebeu ótimas críticas.

Em 2003, Franklin lançou seu último álbum de estúdio pela Arista, So Damn Happy. Dois anos depois, ela recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade e se tornou a segunda mulher de sempre a ser eleita
para o Reino Unido Music Hall of Fame. Em 2008, ela recebeu seu 18° prêmio Grammy pela canção "Never Gonna Break My Faith", uma colaboração com Mary J. Blige e foi escolhida para cantar na inauguração do presidente Barack Obama. Mais recentemente, Franklin lançou seu primeiro álbum em seu próprio selo, A Woman Falling Out of Love, em 2011.

Para promover seu álbum, Franklin deu vários concertos, incluindo uma temporada de duas noites no famoso Radio City Music Hall, em Nova York. Ambos os fãs e críticos ficaram impressionados com suas performances em que ela mostrou que a "Rainha do Soul" ainda reina supremo.

Em sua vida pessoal, no entanto, Franklin parecia estar passando por momentos difíceis. Ela anunciou que ela iria se casar com seu  "amigo para sempre" William "Willie" Wilkerson em janeiro de 2012. Apenas pouco tempo depois, Franklin disse à imprensa que o casamento fora cancelado. O casal tinha "decidido que estavam andando um pouco rápido demais e havia uma série de coisas que não tinha sido pensada cuidadosamente."

Mais de uma semana depois de romper seu noivado, Franklin sofreu outra grande perda pessoal. A morte de sua afilhada, Whitney Houston, em 11 de fevereiro de 2012,
entristecido profundamente  ela. "É tão impressionante e inacreditável", Franklin escreveu em sua página do Facebook. "Meu coração vai para Cissy, sua filha Bobbi Kris, sua família e Bobby".

Fonte:http://www.biography.com/people/aretha-franklin-9301157?page=1 

Vídeos

 











9 de junho de 2012

Volte No Tempo e Faça Uma Música Melhor

Back in Time
Pitbull

Mais desnecessário que a terceira parte da franquia Homens de Preto depois de dez anos da segunda e quinze da primeira é a música tema do novo filme. Dessa vez Will Smith não quis assumir o posto e passou o Pitbull que ajudou a criar a pérola Back in Time.

A concepção da música não é exatamente ruim. A produção pega um riff da canção Love is Strange de  Mickey & Sylvia de 1956 e insere para construir um arranjo até interessante com uma vide retrô misturando com hip hop com dance. Não é genial, mas é até bom. O que ferra com tudo é a composição que sem não bastasse não ter nada haver com o filme (só citar os personagens não conta, né?), não fala nada com nada. Uma emaranhado de frases jogadas para formar uma canção. E em uma performance média, Pitbull afunda a música ainda mais. Se eu pudesse voltar no tempo e não tivesse que ouvir essa música seria a melhor coisa do mundo.
nota: 5

7 de junho de 2012

Primeira Impressão

Listen Up!
Haley Reinhart

Quem diria em um ano tão bom para os álbuns pop que dois dos melhores são de ex-participantes do American Idol. Primeiro, o Trespassing do Adam Lambert e agora vem a Haley Reinhart entregar um álbum excepcional com seu debut Listen Up!.

Já a apresentei na resenha do single Free. Mesmo dando uma nota alta e tendo esperanças sobre o que estava por vir, eu não poderia esperar que o resultado fosse tão bom. A melhor descoberta foi que Haley conseguiu ser ela mesma. Uma mistura de pop com influência de jazz, blues e com pitadas de soul. Mesmo com certa produção refinada demais em alguns momentos, o álbum tem uma sonoridade retrô deliciosa sem parecer datado e sempre fluente. Ótima produção de alguns nomes desconhecidos, mas que souberam analisar a alma da Haley e não a fizeram cair no lugar comum mesmo com alguns erros. Com infulencia direta do sucesso de Adele, a composição do álbum inteiro segue uma caminho romântico/fim de caso bem amarradinho e com momentos geniais. A voz de Haley é uma capitulo a parte. Poucas cantoras de hoje tem tanta personalidade e uma áurea tão mágica como ela tem. Meio jazz, meio blues e com um tom lindíssimo e que até mesmo quando a produção vocal erra ao colocar qualquer efeito, Haley brilha naturalmente. E por falar em brilho, o single Free é o ponto altíssimo de Listen Up! acompanhado pela triste e linda Undone que tem uma das passagens mais inpiradas do trabalho: "Stars fade away they just crash into space/ Disappear from the light like you and I". Oh My!, a parceira com o rapper B.o.B, é estranha, mas estranhamente deliciosa. Na versão deluxe há dois outros momentos ótimos com a bela e um pouco sombria Spiderweb e a simpática What You Don't Know. Infelizmente, nem tudo são flores com na média Liar e na equivocada Wonderland. Mesmo assim as duas são acima da média. E o resultado como que a Haley conseguiu só vem a pergunta: para que ser mesmo ganhar o American Idol?

6 de junho de 2012

Valeu, Rihanna!

Feel So Close
Calvin Harris

O Dj Calvin Harris estava lá na dele fazendo seu sucessinho no Reino Unido sendo eletrônico para as massas e os hypes de plantão quando a dona Rihanna pensou: "Vou chamar esse DJ para trabalhar no meu álbum para fazer umas parcerias e quem sabe ele faz um sucesso para mim?". E foi assim que surgiu "We Found Love" e agora "Where Have You Been". Então, Calvin Harris fez o que deveria: aproveitou a mega exposição para colocar sua carreira em outro patamar. Tanto fez que ele conseguiu bombar a canção Feel So Close nos Estados Unidos (e no mundo por tabela) depois de messes depois de ter sido lançada no Reino Unido.

O curioso da canção é que os vocais sãoo do próprio Calvin e isso é até bom, pois ele tem uma voz interessante um pouco rouca e bem firme. Claro, há umas trucagens e ele sabe como usar sua voz para caber direito na produção limpa e sem maniqueímos do estilo. Apesar de ser muito original, Calvin faz o dever direitinho e cria uma música dançante e divertida onde até a letra é boa (explico: para um cara que canta, produz e escreve a própria canção). Mesmo com talento, eu agradeceria a Rihanna com um buquê de flores ou um outro hit.
nota: 6,5

5 de junho de 2012

A Música Mais Chata do Ano

Drive By
Train

Eu deveria ser mais imparcial do que eu sou e eu tento ser o máximo possível, mas tem hora que não dá. Quando vi a banda Train estava ganhando destaque com o single Drive By, já fiquei com uma preguiça danada sem ao menos ouvir e fiquei protelando para fazer a resenha dela. Contudo, chega uma hora que a minha missão fala mais alto. Sério, antes ela não tivesse já que todo o meu medo foi correspondido. Drive By é uma das canções mais chatas dos últimos anos.

Sinceramente, ouvir um motorzinho durante uma ida ao dentista consegue tirar mais sensações boas que ouvir essa pérola. A canção não exatamente ruim na sua realização, mas sim, na ideia por trás da canção. Começa por um medonho arranjo montado em cima de uma batida horrivel que fica martelando na cabeça até sangrar. Os vocais de Patrick Monahan estão tão fora de sintonia com que seria uma performance boa que chega dar até dó. E fechando o show de horrores temos uma composição que chega a ser medonha de tão clichê, boba e sem graça. Se eu fosse você fugiria como o diabo foge da cruz.
nota: 2

4 de junho de 2012

A Garota DJ

We Run the Night (feat. Pitbull)
Havana Brown

Guardem esse nome: Havana Brown, pois ela pode ser a próxima estrela da música eletrônica. Australiana nascida com o nome de Angelique Meunier, ela é cantora, dançarina e DJ. Isso mesmo: ela é DJ. Ainda é cedo para dizer se ela será a versão feminina do David Guetta, mas ela já está ganhando destaque como cantora com a canção We Run the Night.

A versão que está subindo posições no iTunes americano é com a participação do Pitbull e com produção adicional do RedOne. A canção é o arroz com feijão bem feitinho do estilo, mas com uma pegada mais "pistão" sendo viciante logo de cara com um bom refrão e letra dispensável. Havana não tem uma voz marcante para ser uma cantora que se destaca da multidão, mas o auto-tune salva tudo. Já Pìtbull faz o que ele faz normalmente. Ela não pode ser a melhor no que ela faz, mas hoje em dia não precisa muito. E ela já tem a vantagem de ser bonita. Talento nato para que, né?
nota: 6

3 de junho de 2012

Primeira Impressão

Strange Clouds
B.o.B

Surgido a cerca de dois anos, o rapper B.o.B foi uma das grandes revelações do hip hop nos últimos anos com o lançamento do seu primeiro álbum B.o.B Presents: The Adventures of Bobby Ray e dele veio sucessos como Nothin' On You e a ótima Airplanes. O grande talento do rapper foi dosar perfeitamente o seu lado pop com sua alma de rapper. Recentemente, ela lançou seu segundo álbum intitulado Strange Clouds. Apesar de continuar a equilibrar muito bem suas facetas, algo saiu de errado. Acredito que tenha sido o "ego".

Strange Clouds tem produção pomposa na sua superfície, mas falta muito conteúdo para encher grandes vazios. B.o.B tentou mostrar que está cercado de produtores interessantes para ajudá-lo a construir arranjos bem compostos que misturam bem hip hop com pop, rock e R&B. Tudo lindamente embalado e com laços vermelhos muito feitos. Dentro do pacote não veio muita coisa. B.o.B não reinventa a roda em suas performances e seus featuring (a maioria deles) não ajudam em nada no resultado final. E para piorar, grande parte de suas composições querem ser mais que conseguem ser. Ele fez um álbum no estilo "auto-ajuda para rappers famosos que também pensam na humanidade e no amor", mas como se diz: "De boas intenções o inferno está cheio". Na sua maioria das músicas existe uma profundida artificial milimetricamente construída resultado em algo forçado, chara e repetitivo. Felizmente, B.o.B acerta em alguns momentos quando a intenção encontra na mesma altura a qualidade aplicada. O melhor momento de Strange Clouds é logo na sua música inicial Bombs Away com a participação do ator genial Morgan Freeman declamando uma espécie de poema. Poderosa do começo ao fim e com uma mensagem que é realmente relevante. Outro bom momento é em Just A Sign com inspiração gospel. Também há Play For Keeps, a romântica So Good e na insana Out of My Mind com a Nicki Minaj. Do outro lado podemos escolher a chatíssima Never Let Your Go como a pior do trabalho e o fracasso é maior quando sabemos que foi Ryan Tedder que a produziu depois de fazer So Good. Há também a dispensável Circles e basicamente tudas as canções da versão deluxe. Infelizmente, um álbum que se perde no próprio talento de B.o.B.

Bipolar

Where Are You (B.o.B vs. Bobby Ray)
B.o.B

Nem sempre uma artista é ele mesmo em cima do palco. Normalmente existe duas pessoas: o artista e o ser humano. O público e o privado. É disso que B.o.B trata no single promocional Where Are You (B.o.B vs. Bobby Ray).

A composição mostra o demônios que o rapper enfrenta entre ser B.o.B (o público) e o Bobby Ray (o privado). A composição é interessante e a produção que ficou a cargo do próprio B.o.B que dá um toque intimista para a canção usando uma base de piano. O grande problema é que a canção é quadrada demais e ele não aproveita para procurar uma sonoridad mais elaborada ainda mais para a canção que fecha o álbum.
nota: 6

2 de junho de 2012

Para Filmes e Afins

No Church In The Wild (feat. Frank Ocean)
Jay-Z & Kanye West

Serem fodões já não é o bastante para o Jay-Z e o Kanye West. Eles precisam jogar isso na cara do mundo de todos. E jogam de maneira épica justo nas telas grandes de cinema. Explicando: apesar de terem feito a canção No Church In The Wild para o genial Watch The Throne ela vem sendo usada em como trilha de filmes que precisam passar a impressão de "foda" já no trailer com em Safe House e na adaptação de O Grande Gatsby. E, claro, ela acabou de virar single.

O mais curioso é que eu comecei a gostar da música bem depois do lançamento do álbum. É necessário entender a profunda, áspera e quase filosófica critica a sociedade atual na ótima composição que usa de três canções para chegar no resultado. E devo admitir que lição que Kanye e Jay dão para todos os rappers que se prendem aos mesmo clichês. Apesar de fazerem o dever de casa certinho demais em seus versos, os dois mostram porque estão uns des passos adiante do resto do contemporâneos rappers entregando atuações fortes. Quem brilha mesmo é o cantor Frank Ocean que fica com o poderoso refrão tanto na composição como na sua produção. Essa última é outro show a parte. Misturando sintetizadores com uma batida hip hop de trincar os dentes de tão perfeita. No Church In The Wild é tão cinematográfica que deveria virar filme é nãos er apenas trilhas. Iria vira um filme tão fodão como o Jay-Z e o Kanye West.
nota: 8,5

1 de junho de 2012

Fazendo Uns Bicos

Rockstar (feat. Brian May)
Dappy

Para quem não conhece Brian May é o guitarrista do Queen considerado um dos melhores da sua área de todos os tempos. Ultimamente ele tem feitos "uns bicos" por aí. Depois de ajudar a Lady GaGa em You and I, o lendário guitarrista fez um featuring para o rapper/cantor inglês Dappy na canção Rockstar.

O single, que alcançou o segundo lugar da parada Inglesa, não é exatamente ruim, mas Brian May parece meio escondido no arranjo que tem até com uma boa produção só que não usa seu destaque principal para brilhar. Brian consegue um momento mais no final no solo rápido. Dappy é até bom rapper, mas quando resolve cantar parece uma versão do Jason Derulo. Como se um não fosse o bastante. A composição é a qualidade mais sólida da música falando sobre os prós e contras da fama até citando a Amy Winehouse. E você pergunta: o que o Brian May está fazendo aqui? Ué, um homem precisa pagar as contas!
nota: 6