Figure 8
Ellie Goulding
O meu maior problema, se posso chamar assim, em relação a Ellie Goulding é que falta equilíbrio.Vejo talento e muito na cantora que deve ser a mais original que surgiu nos últimos tempo, mas ainda falta ela saber como balancear a seu lado indie com uma elaboração mais refinada e sem perder sua personalidade. E isso pode ser comprovado quando ela acerta para valer como é o caso da ótima Figure 8, segundo single de Halcyon.
Figure 8 é uma canção que apenas Ellie conseguiria carregar com tanta precisão: estranha, dark, pop, indie, romântica, atemporal e moderna. Só que tudo aqui deu liga graças a co-produção de Mike Spencer que já trabalhou com nomes como Kylie Minougue até Jamiroquai. Quando o toque de pop comercial aliado as pegadas mais artísticas como a bela e marcante composição, as influências mais atuais como o dubstep e a distinta performance de Ellie se casam de maneira perfeita sem pender para nenhum lado, está criando uma canção poderosa que mostra como tudo na música é apenas uma questão de dosagem. Vamos torcer para que ela continue acertando nos trabalhos futuros.
nota: 8
28 de fevereiro de 2013
27 de fevereiro de 2013
Primeira Impressão
Long. Live. A$AP
A$AP Rocky
Uma coisa pode ser sempre elogiada no mundo hip hop, mesmo se você odiando esse estilo de música: eles sempre estão dando espaço para novos nomes e com isso sempre se renovam. O mais novo rapper a ganhar notoriedade é A$AP Rocky que lançou seu primeiro álbum , o interessante Long. Live. A$AP.
Depois de lançar o aclamado mixtape Live. Love. ASAP, A$AP assinou um contrato de 3 milhões de dólares com a gravadora RCA. Como primeiro fruto desse contrato o álbum Long. Live. A$AP estreou no primeiro lugar da Billboard e conseguiu uma boa recepção com da critica. Não é de estranhar já A$AP conseguiu colocar "sabores" novos no caldeirão do hip hop. O álbum não é exatamente sensacional, mas é um trabalho bastante sólido e com personalidade. Amparado por uma equipe própria de artistas, a produção acerta ao buscar novas sonoridades, pegadas e texturas diferentes para moldar um álbum forte e inovador que também não perde a sua essência. Ainda falta certo polimento que deve vim com o tempo como a capacidade de ligar todas as canções para que se forme um álbum inteiramente coeso onde não há nenhum momento perdido. Mesmo com as inconstâncias que Long. Live. A$AP apresenta, o resultado final supera essas falhas. Há também o fato das composições caírem em alguns clichês, mas a grande maioria A$AP mostra que é um compositor capaz e cheio de ideias interessantes. Por fim, como rapper A$AP Rocky é um talento em formação e com grande futuro que mesmo no meio de inúmeras participações de pessoas de peso com Drake, Kendrick Lamar, Skrillex e Florence Welch e de novatos com talento, ele não se deixa ser ofuscado e ainda entrega momentos inspirados. Os destaques do álbum vão para o single Fuckin' Problems (resenha a seguir), Wild For the Night e 1 Train, sendo essa última a melhor do álbum. Sem dúvida uma ótima adição ao mundo do hip hop.
A$AP Rocky
Uma coisa pode ser sempre elogiada no mundo hip hop, mesmo se você odiando esse estilo de música: eles sempre estão dando espaço para novos nomes e com isso sempre se renovam. O mais novo rapper a ganhar notoriedade é A$AP Rocky que lançou seu primeiro álbum , o interessante Long. Live. A$AP.
Depois de lançar o aclamado mixtape Live. Love. ASAP, A$AP assinou um contrato de 3 milhões de dólares com a gravadora RCA. Como primeiro fruto desse contrato o álbum Long. Live. A$AP estreou no primeiro lugar da Billboard e conseguiu uma boa recepção com da critica. Não é de estranhar já A$AP conseguiu colocar "sabores" novos no caldeirão do hip hop. O álbum não é exatamente sensacional, mas é um trabalho bastante sólido e com personalidade. Amparado por uma equipe própria de artistas, a produção acerta ao buscar novas sonoridades, pegadas e texturas diferentes para moldar um álbum forte e inovador que também não perde a sua essência. Ainda falta certo polimento que deve vim com o tempo como a capacidade de ligar todas as canções para que se forme um álbum inteiramente coeso onde não há nenhum momento perdido. Mesmo com as inconstâncias que Long. Live. A$AP apresenta, o resultado final supera essas falhas. Há também o fato das composições caírem em alguns clichês, mas a grande maioria A$AP mostra que é um compositor capaz e cheio de ideias interessantes. Por fim, como rapper A$AP Rocky é um talento em formação e com grande futuro que mesmo no meio de inúmeras participações de pessoas de peso com Drake, Kendrick Lamar, Skrillex e Florence Welch e de novatos com talento, ele não se deixa ser ofuscado e ainda entrega momentos inspirados. Os destaques do álbum vão para o single Fuckin' Problems (resenha a seguir), Wild For the Night e 1 Train, sendo essa última a melhor do álbum. Sem dúvida uma ótima adição ao mundo do hip hop.
O Problema São os Outros
Fuckin' Problems (feat. Drake, 2 Chainz & Kendrick Lamar)
A$AP Rocky
A premissa é batida: pegue um rapper promissor, junte-o com outros rappers promissores e faça uma canção. Se a ideia é velha, a construção de Fuckin' Problems é o que a distingue da maioria das músicas do estilo.
Segundo single de Long. Live. ASAP e a canção de maior sucesso de A$AP Rocky, Fuckin' Problems tem como principal qualidade a sua produção original, contagiante e bem longe de cair em qualquer lugar comum. Não há nenhuma revolução na composição, mas o trabalho final é na medida certa. Mesmo com três featuring, A$AP Rocky consegue se destacar e ao mesmo tempo dar o espaço necessário para que seus amigos possam entregar suas partes de maneira perfeita. E se os outros rappers estão por baixo o problema não é do A$AP já que ele está fazendo sua parte,
nota: 8
A$AP Rocky
A premissa é batida: pegue um rapper promissor, junte-o com outros rappers promissores e faça uma canção. Se a ideia é velha, a construção de Fuckin' Problems é o que a distingue da maioria das músicas do estilo.
Segundo single de Long. Live. ASAP e a canção de maior sucesso de A$AP Rocky, Fuckin' Problems tem como principal qualidade a sua produção original, contagiante e bem longe de cair em qualquer lugar comum. Não há nenhuma revolução na composição, mas o trabalho final é na medida certa. Mesmo com três featuring, A$AP Rocky consegue se destacar e ao mesmo tempo dar o espaço necessário para que seus amigos possam entregar suas partes de maneira perfeita. E se os outros rappers estão por baixo o problema não é do A$AP já que ele está fazendo sua parte,
nota: 8
26 de fevereiro de 2013
Ainda Há Luz no Final do Túnel
Just One Last Time (featuring Taped Rai)
David Guetta
Já é mais sabido que David Guetta virou farofa passada há muito tempo. Contudo, ainda consegue entregar músicas inspiradas e surpreendentes como o single Just One Last Time.
Nono single ao total lançado de Nothing But the Beat (lembrando que o álbum teve duas versões diferentes) a canção mostra que o DJ francês ainda se preocupa na construção de suas canções e não apenas fazer músicas para vender no iTunes com seus pancadões e artistas "estrelas" querendo voltar para o topo. Assim como fez com Sia, David aposta em um desconhecido, o bom cantor sueco Taped Rai que segura bem a onda mostrando um controle único e um tom dramático. A boa composição consegue cativar pela simplicidade e por não ser mais do mesmo. E mesmo não reinventando o eletrônico, ver David voltar a produzir algo mais orgânico e clássico é quase ver a luz no final do túnel. Uma luz fraca, mas ela está lá.
nota: 7,5
David Guetta
Já é mais sabido que David Guetta virou farofa passada há muito tempo. Contudo, ainda consegue entregar músicas inspiradas e surpreendentes como o single Just One Last Time.
Nono single ao total lançado de Nothing But the Beat (lembrando que o álbum teve duas versões diferentes) a canção mostra que o DJ francês ainda se preocupa na construção de suas canções e não apenas fazer músicas para vender no iTunes com seus pancadões e artistas "estrelas" querendo voltar para o topo. Assim como fez com Sia, David aposta em um desconhecido, o bom cantor sueco Taped Rai que segura bem a onda mostrando um controle único e um tom dramático. A boa composição consegue cativar pela simplicidade e por não ser mais do mesmo. E mesmo não reinventando o eletrônico, ver David voltar a produzir algo mais orgânico e clássico é quase ver a luz no final do túnel. Uma luz fraca, mas ela está lá.
nota: 7,5
25 de fevereiro de 2013
Você Realmente Conhece a Cyndi Lauper?
Começo hoje um novo seguimento aqui no blog chamado Você Realmente Conhece ... ? Sempre me pego ouvindo pessoas que dizem que amam tal artista, mas quando a gente pergunta qual música a música favorita dele sempre vai falar aquela (s) mais famosa (s) e só. Isso não é ser. É seguir modinha. Então, resolvi criar esse seguimento para mostrar um pouco além do que as pessoas conhecem de alguns nomes da música. Funciona assim: não vou fazer uma profunda análise da carreira do artista, mas, sim, mostrar alguns momentos "desconhecidos" do grande público que merece ser descoberto para que o artista em questão possa ser descoberto de maneira mais plena. Começo por uma das mais queridas artistas pop de todos os tempos: Cyndi Lauper. Você vai ver a louquinha do pop é muito mais que apenas garotas que querem se divertir e ficar repetindo a dor da saudade. Então, você realmente conhece a...
23 de fevereiro de 2013
Uma Canção Para Ser Apenas Esquecida
Silver Lining (Crazy 'bout You)
Jessie J
Por falar em Oscar, quem tentou "abocanhar" um pedacinho foi a Jessie J. Escolhida para interpretar o tema do aclamado O Lado Bom da Vida as chances dela cantar na cerimônia eram altas. Além do sucesso do filme que teve oito indicações, a canção foi escrita por Diane Warren que já recebeu seis indicações ao prêmio de Melhor Canção. Contudo, Silver Lining (Crazy 'bout You) foi um tiro pela culatra.
Diane conseguiu pegar a essência do filme: uma comédia romântica dramática sobre um professor universitário bipolar que se apaixona por uma viúva que também tem problemas mentais. Contudo, a composição carrega certos pieguismos na relação de expressar os sentimentos envolvidos na construção do filme como o refrão ressalta:
Diga que sou louca
Diga que sou uma tola (oh)
Diga que sou louca, talvez seja verdade
Mas sou louca por você, sou louca
Sou louca por você, sou louca
Não posso evitar, não posso evitar
Não posso fazer nada
Sou louca, louca por você (Louca, louca, louca, louca)
E amo porque sei que você também é louco por mim
A produção de Darkchild acerta em fazer um pop dançante misturado com R&B fugindo do que poderia ser uma balada bem água com açúcar, mas erra ao dar para canção pouca personalidade na elaboração do arranjo. Jessie mostra bastante versatilidade e faz um boa performance, mas nada genial ou realmente para se lembrar ao contrário do filme.
nota: 6
Jessie J
Por falar em Oscar, quem tentou "abocanhar" um pedacinho foi a Jessie J. Escolhida para interpretar o tema do aclamado O Lado Bom da Vida as chances dela cantar na cerimônia eram altas. Além do sucesso do filme que teve oito indicações, a canção foi escrita por Diane Warren que já recebeu seis indicações ao prêmio de Melhor Canção. Contudo, Silver Lining (Crazy 'bout You) foi um tiro pela culatra.
Diane conseguiu pegar a essência do filme: uma comédia romântica dramática sobre um professor universitário bipolar que se apaixona por uma viúva que também tem problemas mentais. Contudo, a composição carrega certos pieguismos na relação de expressar os sentimentos envolvidos na construção do filme como o refrão ressalta:
Diga que sou louca
Diga que sou uma tola (oh)
Diga que sou louca, talvez seja verdade
Mas sou louca por você, sou louca
Sou louca por você, sou louca
Não posso evitar, não posso evitar
Não posso fazer nada
Sou louca, louca por você (Louca, louca, louca, louca)
E amo porque sei que você também é louco por mim
A produção de Darkchild acerta em fazer um pop dançante misturado com R&B fugindo do que poderia ser uma balada bem água com açúcar, mas erra ao dar para canção pouca personalidade na elaboração do arranjo. Jessie mostra bastante versatilidade e faz um boa performance, mas nada genial ou realmente para se lembrar ao contrário do filme.
nota: 6
22 de fevereiro de 2013
Especial Oscar 2013
No próximo domingo acontece a noite mais importante da indústria cinematográfica: a entrega do Oscar. A 85° edição do prêmio já é considerada a mais imprevisível e surpreendente dos últimos anos. Para saber mais um pouco sobre quem são os favoritos, os esquecidos e as surpresas vejam esse especial. E, claro, como esse blog é de música, uma avaliação aos cinco indicados para Melhor Canção! Tudo após o clique!
21 de fevereiro de 2013
Primeira Impressão
¡Tré!
Green Day
Finalizando a trilogia iniciada no médio ¡Uno!, passou pelo bom ¡Dos! e termina com o legal ¡Tré!. Mesmo esperando um trabalho mais pungente vindo do trio liderado por Bille Joe acho que no final, juntando com, os outros dois álbuns até que faz sentido.
Em ¡Tré! o foco é mais "romântico" que nos dois álbuns anteriores. Claro, que é a visão de amor vista pela banda uma mistura entre "amor gótico" com "amor punk rock". Há momentos inspirados que fazem a gente lembrar os melhores tempos da banda com aquela mistura de consciência com humor ácido. Contudo, há alguns momentos sem tanto brilho que fazem o impacto final perder vigor. Vocalmente, Billie continua fazendo um trabalho eficaz que, assim com o quesito composição, tem momentos sensacionais. Arranjos bem conduzidas pela produção de Rob Cavalo que transmitem o melhor do trabalho instrumental do trio. Entre as canções o maior destaque é a ótima Brutal Love com generosos e deliciosos toques de soul music que resulta em uma balada sensacional. Há também a épico rock opera Dirty Rotten Bastards, a bonitinha Drama Queen e a divertida 99 Revolutions. Um final digno para uma trilogia digna.
Green Day
Finalizando a trilogia iniciada no médio ¡Uno!, passou pelo bom ¡Dos! e termina com o legal ¡Tré!. Mesmo esperando um trabalho mais pungente vindo do trio liderado por Bille Joe acho que no final, juntando com, os outros dois álbuns até que faz sentido.
Em ¡Tré! o foco é mais "romântico" que nos dois álbuns anteriores. Claro, que é a visão de amor vista pela banda uma mistura entre "amor gótico" com "amor punk rock". Há momentos inspirados que fazem a gente lembrar os melhores tempos da banda com aquela mistura de consciência com humor ácido. Contudo, há alguns momentos sem tanto brilho que fazem o impacto final perder vigor. Vocalmente, Billie continua fazendo um trabalho eficaz que, assim com o quesito composição, tem momentos sensacionais. Arranjos bem conduzidas pela produção de Rob Cavalo que transmitem o melhor do trabalho instrumental do trio. Entre as canções o maior destaque é a ótima Brutal Love com generosos e deliciosos toques de soul music que resulta em uma balada sensacional. Há também a épico rock opera Dirty Rotten Bastards, a bonitinha Drama Queen e a divertida 99 Revolutions. Um final digno para uma trilogia digna.
19 de fevereiro de 2013
Primeira Impressão
Global Warming
Pitbull
O sétimo álbum da carreira do Pitbull intitulado Global Warming é como um gole de vodca puro e sem gelo: bate forte nos primeiros três segundos, mas depois dá uma ressaca bem pior que se pode imaginar. Na ânsia de continuar a dominar as paradas de singles, o rapper construiu um álbum cheio de canções comerciais ao extremo que para tanto parecem ter saído de uma mesma fábrica de hip hop/ pop farofa de segunda mão. Não há um cuidado maior na produção das faixas para construir algo com mais personalidade ou algo realmente com qualidade ou mesmo canções que se diferem uma da outra. Mesmo com sua grande personalidade Pitbull se perde nas "centenas" de participações e os "milhares" de vícios do próprio rapper. E as composições são um ciclo sem fim de "festejar" que parece ser o único assunto da terra. Quando Pìt volta as raízes com a canção Echa Pa'lla (Manos Pa'rriba) em estilo reggaeton é que ele se dá melhor. O fundo do posso acontece quando ele comete Tchu Tchu Tcha (sim, a canção tem saple da aberração nacional Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha) ao lado de Enrique Inglesias. Apenas a palavra "horror" define. Assim com a sua cara quando acorda de ressaca de vodca.
Pitbull
O sétimo álbum da carreira do Pitbull intitulado Global Warming é como um gole de vodca puro e sem gelo: bate forte nos primeiros três segundos, mas depois dá uma ressaca bem pior que se pode imaginar. Na ânsia de continuar a dominar as paradas de singles, o rapper construiu um álbum cheio de canções comerciais ao extremo que para tanto parecem ter saído de uma mesma fábrica de hip hop/ pop farofa de segunda mão. Não há um cuidado maior na produção das faixas para construir algo com mais personalidade ou algo realmente com qualidade ou mesmo canções que se diferem uma da outra. Mesmo com sua grande personalidade Pitbull se perde nas "centenas" de participações e os "milhares" de vícios do próprio rapper. E as composições são um ciclo sem fim de "festejar" que parece ser o único assunto da terra. Quando Pìt volta as raízes com a canção Echa Pa'lla (Manos Pa'rriba) em estilo reggaeton é que ele se dá melhor. O fundo do posso acontece quando ele comete Tchu Tchu Tcha (sim, a canção tem saple da aberração nacional Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha) ao lado de Enrique Inglesias. Apenas a palavra "horror" define. Assim com a sua cara quando acorda de ressaca de vodca.
As Canções Que Nunca Terminam
Don't Stop The Party (feat. TJR)
Feel This Moment (feat. Christina Aguilera)
Pitbull
Não sei exatamente porque até gosto de Don't Stop The Party, mas devo admitir que a canção é praticamente um lopping eterno repetindo tudo que o Pitbull já fez. Talvez por não ser um pancadão na pior do significa dá uma ajudinha já que a canção tem sua "originalidade" com algumas nuances. Nada de mais já que além de uma performance média de Pitbull, a canção tem a mais a composição mais generica que se pode imaginar:
"Sim, sim, que a festa não pare
Não parem a festa
Sim, sim, que a festa não pare
Não parem a festa"
Por falar em generica, quem também segue esse caminho é a Christina Aguilera na sua participação em Feel This Moment. Provavelmente tendo que fazer esse featuring para pagar o carne das Casas Bahia, Aguilerão faz canta o refrão de maneira contida, mas sem emoção e nenhum pingo de carisma. A canção tem até um ou outro momento interessante que se perde quando o pancadão começa e Pitbull dispara a mesma ladainha de sempre. Praticamente uma canção que se liga com a outra e nunca termina.
nota
Don't Stop The Party: 6
Feel This Moment: 5,5
Feel This Moment (feat. Christina Aguilera)
Pitbull
Não sei exatamente porque até gosto de Don't Stop The Party, mas devo admitir que a canção é praticamente um lopping eterno repetindo tudo que o Pitbull já fez. Talvez por não ser um pancadão na pior do significa dá uma ajudinha já que a canção tem sua "originalidade" com algumas nuances. Nada de mais já que além de uma performance média de Pitbull, a canção tem a mais a composição mais generica que se pode imaginar:
"Sim, sim, que a festa não pare
Não parem a festa
Sim, sim, que a festa não pare
Não parem a festa"
Por falar em generica, quem também segue esse caminho é a Christina Aguilera na sua participação em Feel This Moment. Provavelmente tendo que fazer esse featuring para pagar o carne das Casas Bahia, Aguilerão faz canta o refrão de maneira contida, mas sem emoção e nenhum pingo de carisma. A canção tem até um ou outro momento interessante que se perde quando o pancadão começa e Pitbull dispara a mesma ladainha de sempre. Praticamente uma canção que se liga com a outra e nunca termina.
nota
Don't Stop The Party: 6
Feel This Moment: 5,5
18 de fevereiro de 2013
Duas Mulheres e Um Segredo
Two Black Cadillacs
Carrie Underwood
Se Two Black Cadillacs, o terceiro single de Blown Away da Carrie Underwood, fosse um filme ele provavelmente iria concorrer a no mínino três estatuetas no Oscar: dois para melhor atriz e um de roteiro.
Carrie não está disposta a contar sobre corações partidos de maneira trivial e "bonitinha". Ela vai fundo para expressar esse sentimento de uma maneira mais real e crua. Two Black Cadillacs conta a história de duas mulheres que descobriram que passaram anos compartilhando o mesmo homem sem uma saber da outra. Um dia a esposa oficial propõem para amante um acordo para "exterminar" o mal pela raiz se encontrando pela primeira e última vez no enterro do marido/amante. Escrito por Carrie e dois velhos colaboradores (Josh Kear e Hillary Lindsey) a canção é um trabalho forte que não usa maneirismos para contar essa história e consegue não julgar ou usar de emoção barata. Vistas sem pieguismos, as mulheres descritas são dois personagens ricos e cheios de nuances que nas mãos certas seria "material para Oscar". Carrie continua sua caminhada para se tornar a melhor voz feminina do country com mais uma performance acachapante acompanhada por uma produção forte e com pitadas sombrias para fechar com chave de ouro. Um trabalho para impressionante. Nenhuma surpresa vindo da Carrie.
nota: 8,5
Carrie Underwood
Se Two Black Cadillacs, o terceiro single de Blown Away da Carrie Underwood, fosse um filme ele provavelmente iria concorrer a no mínino três estatuetas no Oscar: dois para melhor atriz e um de roteiro.
Carrie não está disposta a contar sobre corações partidos de maneira trivial e "bonitinha". Ela vai fundo para expressar esse sentimento de uma maneira mais real e crua. Two Black Cadillacs conta a história de duas mulheres que descobriram que passaram anos compartilhando o mesmo homem sem uma saber da outra. Um dia a esposa oficial propõem para amante um acordo para "exterminar" o mal pela raiz se encontrando pela primeira e última vez no enterro do marido/amante. Escrito por Carrie e dois velhos colaboradores (Josh Kear e Hillary Lindsey) a canção é um trabalho forte que não usa maneirismos para contar essa história e consegue não julgar ou usar de emoção barata. Vistas sem pieguismos, as mulheres descritas são dois personagens ricos e cheios de nuances que nas mãos certas seria "material para Oscar". Carrie continua sua caminhada para se tornar a melhor voz feminina do country com mais uma performance acachapante acompanhada por uma produção forte e com pitadas sombrias para fechar com chave de ouro. Um trabalho para impressionante. Nenhuma surpresa vindo da Carrie.
nota: 8,5
17 de fevereiro de 2013
As 50 Melhores Músicas Pop de Todos os Tempos
Finalmente chegamos ao top 5 dessa lista que mais parece filme de arte europeu: longo, sem sentido e quase ninguém está vê.
Então, clica aí e se joguem na pista da amargura!
Então, clica aí e se joguem na pista da amargura!
16 de fevereiro de 2013
Vem Com Tudo, Ciara!
Got Me Good
Ciara
Ciara pode até não recuperar o sucesso do começo da carreira, mas pelo menos está "back to basics" mostrando toda a sua safadeza deliciosa com Got Me Good.
Segundo single do próximo álbum dela (One Woman Army) a canção tem apenas um problema: é um pouco grande demais já que pelo estilo que segue deveria ser mais compacta. Tirando isso, essa produção de Rodney Jerkins mistura de maneira deliciosa R&B com dance music e funk com influência de Michael Jackson para criar uma poderosa bomba dançante com personalidade estonteante e uma pegada de fazer qualquer um dançar. Ciara está na medida certa dominando a canção sem precisar de histrionismos vocais ou coisa parecida. A composição é fútil, boba, divertida, viciante e tem um dos melhores "bridge" que a Ciara já fez. Mesmo sem sucesso nas paradas a única coisa que posso dizer é: vai com tudo Ciara!
nota: 8
Ciara
Ciara pode até não recuperar o sucesso do começo da carreira, mas pelo menos está "back to basics" mostrando toda a sua safadeza deliciosa com Got Me Good.
Segundo single do próximo álbum dela (One Woman Army) a canção tem apenas um problema: é um pouco grande demais já que pelo estilo que segue deveria ser mais compacta. Tirando isso, essa produção de Rodney Jerkins mistura de maneira deliciosa R&B com dance music e funk com influência de Michael Jackson para criar uma poderosa bomba dançante com personalidade estonteante e uma pegada de fazer qualquer um dançar. Ciara está na medida certa dominando a canção sem precisar de histrionismos vocais ou coisa parecida. A composição é fútil, boba, divertida, viciante e tem um dos melhores "bridge" que a Ciara já fez. Mesmo sem sucesso nas paradas a única coisa que posso dizer é: vai com tudo Ciara!
nota: 8
15 de fevereiro de 2013
Por Um Mundo Melhor
Carry On
fun.
Seria pedir demais por mais bandas novas que possam entregar trabalhos de qualidade e ao mesmo tempo sejam comerciais? Seria pedir que essas bandas possam se preocupar mais com sua parte artística do que com fãs histéricas que levantam hashtag para suas "famílias de fãs"? Não que fã não seja importante, mas a música tem que ser o estopim motivado. Seria pedir demais que aparecem mais bandas com o fun.? Seria tão impossivel que as canções desses grupos fossem parecidas com Carry On?
A canção é bem diferente do que se ouve de bandas voltadas para o público teen, mas não extremamente "indie" para não poder tocar nas grandes rádios e conquistar um público mais abrangente. O desempenho único e poderoso de Nate Ruess é a alma da canção. Diferente, ousado e inspirado se mostra acima da multidão. A estrutura da canção também é outro ponto forte sua construção atípica e desconstruída com a juda de um arranjo cheio de nuances e uma pegada classuda/alternativa. Mesmo não sendo a composição mais "fina" da banda, mas a mensagem é bem passada e tem um refrão gostoso de ouvir. Então, seria pedir muito ou está faltando talento?
nota: 8
fun.
Seria pedir demais por mais bandas novas que possam entregar trabalhos de qualidade e ao mesmo tempo sejam comerciais? Seria pedir que essas bandas possam se preocupar mais com sua parte artística do que com fãs histéricas que levantam hashtag para suas "famílias de fãs"? Não que fã não seja importante, mas a música tem que ser o estopim motivado. Seria pedir demais que aparecem mais bandas com o fun.? Seria tão impossivel que as canções desses grupos fossem parecidas com Carry On?
A canção é bem diferente do que se ouve de bandas voltadas para o público teen, mas não extremamente "indie" para não poder tocar nas grandes rádios e conquistar um público mais abrangente. O desempenho único e poderoso de Nate Ruess é a alma da canção. Diferente, ousado e inspirado se mostra acima da multidão. A estrutura da canção também é outro ponto forte sua construção atípica e desconstruída com a juda de um arranjo cheio de nuances e uma pegada classuda/alternativa. Mesmo não sendo a composição mais "fina" da banda, mas a mensagem é bem passada e tem um refrão gostoso de ouvir. Então, seria pedir muito ou está faltando talento?
nota: 8
14 de fevereiro de 2013
Primeira Impressão
Vicious Lies and Dangerous Rumors
Big Boi
A melhor maneira para definir a minha reação final após ouvir o álbum do rapper do Big Boi vem através desse gif:
Para quem não está familiarizado como o nome, Big Boi é a outra face do duo OutKast ao lado do rapper Andre 3000. Com o hiato indefinido da dupla que começou em 2007, Big está cuidando da sua carreira solo e lançou o seu segundo álbum no finalzinho do ano passado, o mediano Vicious Lies and Dangerous Rumors.
Antes de ouvir o álbum tive muita expectativa em relação ao trabalho já que é um CD da metade de um das banda/grupo/duo mais talentoso do mundo hip hop. Contudo, minha reação final foi bem broxante. O álbum tem várias características que deram fama para a dupla de Big Boi: busca por novas sonoridades misturando com estilos bem diferentes do hip hop, composições que fogem dos clichês, um rapper extremamente talentoso e que consegue ir além da "caixa" e boas participações.Só que alguma coisa deu muito errado já que nada disso realmente funcionou em Vicious Lies and Dangerous Rumors. A produção (que em boa parte tem o próprio Big Boi como co-produtor) em nenhum momento acerta cem por cento na construção das faixas. Há dezenas de ótimas ideias que se perdem em uma certa preguiça de ir além do coceito quem domina todo o álbum. Bem produzidas, mas faltou aquela pegada final. Quando o assunto é composição se deve sempre parabenizar quem tenta ir além como Big Boi, mas quando falta polimento na construção tudo parece desleixado e sem força. Mesmo com boas participações de nomes conhecidos e outros do mundo underground Vicious Lies and Dangerous Rumors não consegue se recompor sendo que a única canção realmente boa é Tremendous Damage com uma pegada mais comercial e divertida, mas que também tem seus problemas. Que pena, poderia ter sido o álbum, mas apenas é outro na multidão.
Big Boi
A melhor maneira para definir a minha reação final após ouvir o álbum do rapper do Big Boi vem através desse gif:
Para quem não está familiarizado como o nome, Big Boi é a outra face do duo OutKast ao lado do rapper Andre 3000. Com o hiato indefinido da dupla que começou em 2007, Big está cuidando da sua carreira solo e lançou o seu segundo álbum no finalzinho do ano passado, o mediano Vicious Lies and Dangerous Rumors.
Antes de ouvir o álbum tive muita expectativa em relação ao trabalho já que é um CD da metade de um das banda/grupo/duo mais talentoso do mundo hip hop. Contudo, minha reação final foi bem broxante. O álbum tem várias características que deram fama para a dupla de Big Boi: busca por novas sonoridades misturando com estilos bem diferentes do hip hop, composições que fogem dos clichês, um rapper extremamente talentoso e que consegue ir além da "caixa" e boas participações.Só que alguma coisa deu muito errado já que nada disso realmente funcionou em Vicious Lies and Dangerous Rumors. A produção (que em boa parte tem o próprio Big Boi como co-produtor) em nenhum momento acerta cem por cento na construção das faixas. Há dezenas de ótimas ideias que se perdem em uma certa preguiça de ir além do coceito quem domina todo o álbum. Bem produzidas, mas faltou aquela pegada final. Quando o assunto é composição se deve sempre parabenizar quem tenta ir além como Big Boi, mas quando falta polimento na construção tudo parece desleixado e sem força. Mesmo com boas participações de nomes conhecidos e outros do mundo underground Vicious Lies and Dangerous Rumors não consegue se recompor sendo que a única canção realmente boa é Tremendous Damage com uma pegada mais comercial e divertida, mas que também tem seus problemas. Que pena, poderia ter sido o álbum, mas apenas é outro na multidão.
13 de fevereiro de 2013
2 por 1 - Ludacris
Representin (feat. Kelly Rowland)
Rest of My Life (feat. Usher e David Guetta)
Ludacris
Atirar para todos os lado pode ser um risco quando se atinge o pé. Assim aconteceu com o rapper Ludacris que vai lançar o álbum Ludaversal esse ano e já tem dois singles lançados.
Representin é praticamente a continuação direta de Motivation já que além de ter a participação da Kelly Rowland tem os mesmos produtores Jim Jonsin e Rico Love, o que Ice não tem. Em questão de produção até prefiro Representin que mesmo sendo uma "versão" tem uma batida mais envolvente e com mais força. Só que não passa disso. Ludacris faz o arroz com feijão e Kelly apenas cumpre seu trabalho com dignidade. Além da composição média.
Segundo single do álbum, Rest of My Life é o tiro que saiu pela culatra. A canção que conta com o Usher nos vocais e o David Guetta como produtor poderia ser sucesso com a formula "hip hop farofa + pop farofa", mas passou milhas de distância. Começa pelo fato da canção ter quase quatro minutos (para um pop farofa é muito) sendo que já na metade dela a sensação de que ela está "arrastada" já começa. Se não bastasse isso a composição é batida demais e nenhum dos envolvidos realmente brilha. Dois tiros e vários prejuízos.
nota
Representin: 6
Rest of My Life: 5
Rest of My Life (feat. Usher e David Guetta)
Ludacris
Atirar para todos os lado pode ser um risco quando se atinge o pé. Assim aconteceu com o rapper Ludacris que vai lançar o álbum Ludaversal esse ano e já tem dois singles lançados.
Representin é praticamente a continuação direta de Motivation já que além de ter a participação da Kelly Rowland tem os mesmos produtores Jim Jonsin e Rico Love, o que Ice não tem. Em questão de produção até prefiro Representin que mesmo sendo uma "versão" tem uma batida mais envolvente e com mais força. Só que não passa disso. Ludacris faz o arroz com feijão e Kelly apenas cumpre seu trabalho com dignidade. Além da composição média.
Segundo single do álbum, Rest of My Life é o tiro que saiu pela culatra. A canção que conta com o Usher nos vocais e o David Guetta como produtor poderia ser sucesso com a formula "hip hop farofa + pop farofa", mas passou milhas de distância. Começa pelo fato da canção ter quase quatro minutos (para um pop farofa é muito) sendo que já na metade dela a sensação de que ela está "arrastada" já começa. Se não bastasse isso a composição é batida demais e nenhum dos envolvidos realmente brilha. Dois tiros e vários prejuízos.
nota
Representin: 6
Rest of My Life: 5
12 de fevereiro de 2013
Sem Palavras
Clown
Emeli Sandé
Poucas vezes fico sem palavras diante de uma canção que vou resenhar aqui no blog. É ao mesmo tempo uma sensação maravilhosa e uma sensação angustiante de não poder transmitir da melhor maneira como a canção soa para a minha alma. Contudo, tentar é o que eu posso fazer.
Quinto single de Our Version of Events da Emeli Sandé, Clown te tira dos eixos. A glória da sua simplicidade pode até não parecer contudente, mas não se deixe levar pelo contido arranjo produzido por Naughty Boy já que nada mais pode ser mais arrasador que uma simples lágrima caída em vez do choro compulsivo. Clown é uma obra capaz de fazer o mais desumano sentir sua composição que pega pelo coração e te joga na parede sem usar de força bruta. Não importa qual o sentido que ela seja compreendida: a da pessoa que a gente ama nos enganando, a indústria da música querendo mudar Emeli como ela mostra no lindo clipe ou qualquer uma que sua alma quiser, pois Clown vai no fundo e vai te deixar sem forças, sem reação, sem chão. Vai bater e ficar. Emeli sabe disso e não deixa por menos: sem em nenhum milésimo de segundo exagerar ou se conter demais, ela entrega a performance de uma vida. Uma atuação fora desse mundo que não importa se é a versão gravada ou em qualquer apresentação ao vivo sempre vai ser perfeita. Acachapante. Visceral. Emocional. Algo que transcende o tempo, a vida, o espaço e até a morte. Poucos podem sentir isso, mas quem sentir será presenteado com um dos momentos mais perfeitos da história da música. Bem vinda a eternidade, Emeli Sandé! E desculpa de não poder definir melhor já que me faltam palavras.
nota: 10
Emeli Sandé
Poucas vezes fico sem palavras diante de uma canção que vou resenhar aqui no blog. É ao mesmo tempo uma sensação maravilhosa e uma sensação angustiante de não poder transmitir da melhor maneira como a canção soa para a minha alma. Contudo, tentar é o que eu posso fazer.
Quinto single de Our Version of Events da Emeli Sandé, Clown te tira dos eixos. A glória da sua simplicidade pode até não parecer contudente, mas não se deixe levar pelo contido arranjo produzido por Naughty Boy já que nada mais pode ser mais arrasador que uma simples lágrima caída em vez do choro compulsivo. Clown é uma obra capaz de fazer o mais desumano sentir sua composição que pega pelo coração e te joga na parede sem usar de força bruta. Não importa qual o sentido que ela seja compreendida: a da pessoa que a gente ama nos enganando, a indústria da música querendo mudar Emeli como ela mostra no lindo clipe ou qualquer uma que sua alma quiser, pois Clown vai no fundo e vai te deixar sem forças, sem reação, sem chão. Vai bater e ficar. Emeli sabe disso e não deixa por menos: sem em nenhum milésimo de segundo exagerar ou se conter demais, ela entrega a performance de uma vida. Uma atuação fora desse mundo que não importa se é a versão gravada ou em qualquer apresentação ao vivo sempre vai ser perfeita. Acachapante. Visceral. Emocional. Algo que transcende o tempo, a vida, o espaço e até a morte. Poucos podem sentir isso, mas quem sentir será presenteado com um dos momentos mais perfeitos da história da música. Bem vinda a eternidade, Emeli Sandé! E desculpa de não poder definir melhor já que me faltam palavras.
nota: 10
11 de fevereiro de 2013
2 por 1 - Rihanna
Stay (Feat. Mikky Ekko)
Pour It Up
Rihanna
Querida Rihanna não sei o que é pior: você voltar para Chris Brown, o boato que você deu uns pegas no Justin Bieber, você ter gravado Stay ou ter lançado a canção como música.
Satay é uma baladinha extremamente chata que se arrasta por quatro minutos quase intermináveis. Rihanna não está mal, mas sua presença aqui é de uma falta de sal sem tamanho. E nem me venham dizer que é um trabalho mais simples e emocional pois pode-se fazer isso com uma performance muito mais viva e poderosa. O produtor/autor/artista featuring Mikky Ekko é o grande responsável por esse desastre: letra fraca, produção chatíssima e vocais frios. Em resumo: o pior single da Rihanna até hoje.
Um pouco melhor, mas nem tanto está Pour It Up. Lembrando aquela RiRi "vida louca" de Rated R, a canção até uma boa ideia com um arranjo, mesmo que fraco, mais dark e urban. Pela que tudo é jogado fora com a falta de refinamento da produção. A composição também não ajuda chegando a quase ser "vergonhosa" devido ao tema escolhido: como a Rihanna é rica. Além disso, Rihanna entrou em um automatico ruim que a canção parece que poderia ter sido cantada por qualquer cantora que nem faria diferença. Que fase ruim de criatividade em RiRi?
nota
Stay: 4
Pour It Up: 5,5
Pour It Up
Rihanna
Querida Rihanna não sei o que é pior: você voltar para Chris Brown, o boato que você deu uns pegas no Justin Bieber, você ter gravado Stay ou ter lançado a canção como música.
Satay é uma baladinha extremamente chata que se arrasta por quatro minutos quase intermináveis. Rihanna não está mal, mas sua presença aqui é de uma falta de sal sem tamanho. E nem me venham dizer que é um trabalho mais simples e emocional pois pode-se fazer isso com uma performance muito mais viva e poderosa. O produtor/autor/artista featuring Mikky Ekko é o grande responsável por esse desastre: letra fraca, produção chatíssima e vocais frios. Em resumo: o pior single da Rihanna até hoje.
Um pouco melhor, mas nem tanto está Pour It Up. Lembrando aquela RiRi "vida louca" de Rated R, a canção até uma boa ideia com um arranjo, mesmo que fraco, mais dark e urban. Pela que tudo é jogado fora com a falta de refinamento da produção. A composição também não ajuda chegando a quase ser "vergonhosa" devido ao tema escolhido: como a Rihanna é rica. Além disso, Rihanna entrou em um automatico ruim que a canção parece que poderia ter sido cantada por qualquer cantora que nem faria diferença. Que fase ruim de criatividade em RiRi?
nota
Stay: 4
Pour It Up: 5,5
9 de fevereiro de 2013
8 de fevereiro de 2013
Fecha a Conta
Just A Fool (feat. Blake Shelton)
Christina Aguilera
Falar do flop da Aguilera é praticamente chutar cachorro morto, né? Então, pulamos isso e vamos para a resenha propriamente dita.
O dueto pop country de Just A Fool se mostra uma das melhores canções do álbum Lotus. Começa pela ótima química entre ela o ex-colega de The Voice, Blake Shelton. Duas atuações poderosas e na medida certa mesmo que no final sobre alguns gritos, mas nada que atrapalhe o desempenho final. O arranjo acerta em dar uma atmosfera mais grandiosa e bem mais forte a transformando em uma "quase épica" balada country. Além disso, a composição não se contem em entregar algo cafona meloso, mas que conquista de uma maneira bem peculiar e verdadeira. Dito isso, fecha a conta Aguilera.
nota: 7,5
Christina Aguilera
Falar do flop da Aguilera é praticamente chutar cachorro morto, né? Então, pulamos isso e vamos para a resenha propriamente dita.
O dueto pop country de Just A Fool se mostra uma das melhores canções do álbum Lotus. Começa pela ótima química entre ela o ex-colega de The Voice, Blake Shelton. Duas atuações poderosas e na medida certa mesmo que no final sobre alguns gritos, mas nada que atrapalhe o desempenho final. O arranjo acerta em dar uma atmosfera mais grandiosa e bem mais forte a transformando em uma "quase épica" balada country. Além disso, a composição não se contem em entregar algo cafona meloso, mas que conquista de uma maneira bem peculiar e verdadeira. Dito isso, fecha a conta Aguilera.
nota: 7,5
7 de fevereiro de 2013
Grammy 2013
Neste domingo acontece a 55° edição do Grammy na cidade de Los Angeles. Esse ano, o páreo será um dos mais disputados dos últimos anos. Sem nomes como GaGa, Beyoncé e Adele qualquer um dos principais indicados podem sair como grandes vitoriosos ou a academia pode "espalhar" Grammy's por todos os lados despolarizando os prêmios. Vejam as minhas previsões depois do clique:
Primeira Impressão
Trouble Man: Heavy Is the Head
T.I.
Minha avó sempre dizia: "Nada melhor que um tempo na cadeia para colocar a cabeça de um homem no lugar". Para falar a verdade, ela não falava isso, mas esse "ditado" é a melhor definição para os novos rumos da carreira do rapper T.I. após passar um bom tempo na cadeira depois de quebrar a condicional. Saido do "xilindró" ele lançou o bom Trouble Man: Heavy Is the Head.
O álbum não é exatamente um trabalho genial, mas o resultado final é sólido e bem produzido. Começa pelo fato do próprio T.I. ser um um rapper que podemos considerar bem na média sem ser genial, mas sem deixar a peteca cair em nenhum momento. As participações especiais também ajudam muito no resultado final nomes como a P!nk (na ótima Guns and Roses que mostra uma face romântica do rapper), CeeLo Green (na legalzinha Hello), Lil Wayne ( a divertida Ball que ganha uma resenha logo a seguir) e os novotos A$AP Rocky (em Wildside) e Meek Mill (em G Season). Ainda tem R. Kelly (em Can You Learn?) e Akon (em Wonderful Life fazendo que a música não seja tão boa como poderia ser já que o colocaram para cantar o refrão sampleado de Your Song do Elton John). Por fim, o rapper André 3000 rouba a cena na melhor canção do álbum, Sorry. As canções ganham produção esforçadas com uma mistura sucinta e até de certo refinamento entre hip hop, R&B, pop e alguns subgêneros do próprio hip hop. Nada mal para quem viu o sol nascer quadrado.
T.I.
Minha avó sempre dizia: "Nada melhor que um tempo na cadeia para colocar a cabeça de um homem no lugar". Para falar a verdade, ela não falava isso, mas esse "ditado" é a melhor definição para os novos rumos da carreira do rapper T.I. após passar um bom tempo na cadeira depois de quebrar a condicional. Saido do "xilindró" ele lançou o bom Trouble Man: Heavy Is the Head.
O álbum não é exatamente um trabalho genial, mas o resultado final é sólido e bem produzido. Começa pelo fato do próprio T.I. ser um um rapper que podemos considerar bem na média sem ser genial, mas sem deixar a peteca cair em nenhum momento. As participações especiais também ajudam muito no resultado final nomes como a P!nk (na ótima Guns and Roses que mostra uma face romântica do rapper), CeeLo Green (na legalzinha Hello), Lil Wayne ( a divertida Ball que ganha uma resenha logo a seguir) e os novotos A$AP Rocky (em Wildside) e Meek Mill (em G Season). Ainda tem R. Kelly (em Can You Learn?) e Akon (em Wonderful Life fazendo que a música não seja tão boa como poderia ser já que o colocaram para cantar o refrão sampleado de Your Song do Elton John). Por fim, o rapper André 3000 rouba a cena na melhor canção do álbum, Sorry. As canções ganham produção esforçadas com uma mistura sucinta e até de certo refinamento entre hip hop, R&B, pop e alguns subgêneros do próprio hip hop. Nada mal para quem viu o sol nascer quadrado.
Literalmente Quicando
Ball (feat. Lil Wayne)
T.I.
Pense em uma bola de basquete quicando sem parar. Agora pense nela com em ritmo com um arranjo ao fundo. Basicamente é assim como o bounce, ritmo derivado do southern hip hop, soa para os ouvidos. E nesse estilo segue a canção Ball do rapper T.I.
A canção tem um ritmo alucinado seguindo bem a cartilha do estilo. Contudo, a produção de Rico Love dá mais substância para a canção a fazendo ganhar uma estrutura mais refinada e cheia de nuances divertidas e bem vindas. T.I. está bem e Lil' Wayne não atrapalha sendo até divertido. Uma canção inofensiva, mas com personalidade borbulhante.
nota: 7
T.I.
Pense em uma bola de basquete quicando sem parar. Agora pense nela com em ritmo com um arranjo ao fundo. Basicamente é assim como o bounce, ritmo derivado do southern hip hop, soa para os ouvidos. E nesse estilo segue a canção Ball do rapper T.I.
A canção tem um ritmo alucinado seguindo bem a cartilha do estilo. Contudo, a produção de Rico Love dá mais substância para a canção a fazendo ganhar uma estrutura mais refinada e cheia de nuances divertidas e bem vindas. T.I. está bem e Lil' Wayne não atrapalha sendo até divertido. Uma canção inofensiva, mas com personalidade borbulhante.
nota: 7
6 de fevereiro de 2013
Os Caras Que Quando Fazem Sucesso Decidem Se Separar
Don't You Worry Child [feat. John Martin]
Swedish House Mafia
Pense comigo: você tem uma banda/grupo/trio/arranjo ou qualquer coisa que valha e finalmente conseguiu sucesso com o trabalho musical que você. O que vocês faria:
a) Lançaria um novo single aproveitando o sucesso
b) Lançaria um novo álbum aproveitando o sucesso
c) Lançaria um novo single e álbum aproveitando o sucesso
d) Terminaria o grupo
A resposta estaria entre a, b ou c. Só que o trio sueco de DJ's de música eletrônica Swedish House Mafia escolheu o d. Claro, o anúncio do fim do trio antes do sucesso de Don't You Worry Child, mas para quem acabou de sair do underground para o grande mainstream poderia se esperar uma revogação da sentença.
Don't You Worry Child consegue fechar com dignidade a curta carreira do trio que começaram em 2008. A canção volta a mostrar que ainda há espaço para eletrodance bem feito. Com uma inspiração forte da sonoridade dos anos noventa, a canção tem um trabalho correto na construção do arranjo que não peca pelo excesso e tem momentos inspirados. O cantor John Martin dá um toque pessoal em uma performance contagiante para a letra surpreendentemente sensível e muito bem escrita. Que bom que ao menos o Swedish House Mafia vai com um gosto de quero mais.
nota: 7,5
Swedish House Mafia
Pense comigo: você tem uma banda/grupo/trio/arranjo ou qualquer coisa que valha e finalmente conseguiu sucesso com o trabalho musical que você. O que vocês faria:
a) Lançaria um novo single aproveitando o sucesso
b) Lançaria um novo álbum aproveitando o sucesso
c) Lançaria um novo single e álbum aproveitando o sucesso
d) Terminaria o grupo
A resposta estaria entre a, b ou c. Só que o trio sueco de DJ's de música eletrônica Swedish House Mafia escolheu o d. Claro, o anúncio do fim do trio antes do sucesso de Don't You Worry Child, mas para quem acabou de sair do underground para o grande mainstream poderia se esperar uma revogação da sentença.
Don't You Worry Child consegue fechar com dignidade a curta carreira do trio que começaram em 2008. A canção volta a mostrar que ainda há espaço para eletrodance bem feito. Com uma inspiração forte da sonoridade dos anos noventa, a canção tem um trabalho correto na construção do arranjo que não peca pelo excesso e tem momentos inspirados. O cantor John Martin dá um toque pessoal em uma performance contagiante para a letra surpreendentemente sensível e muito bem escrita. Que bom que ao menos o Swedish House Mafia vai com um gosto de quero mais.
nota: 7,5
5 de fevereiro de 2013
Um Trio Sem Liga
My Life (feat. Eminem & Adam Levine)
50 Cent
Na tentativa de revitalizar sua carreira musical, 50 Cent já deu uma dentro e agora resolveu lançar a canção My Life como segundo do álbum Street King Immortal. Adivinhem só: deu uma bola fora.
Ok, não é exatamente a culpa de 50 Cent que My Life tenha saído dos trilhos. A culpa é do produtor Symbolyc One que não soube dar a ligar necessário para reunir 50, Eminem e Levine em uma canção. O maior erro é o refrão cantando por Levine: sem nenhuma força emocional sendo o "tom" (aqui no sentido de "altura") é baixo demais deixando a voz do vocalista do Maroon 5 "achatada" e chata. Sem conseguir unir os versos, 50 Cent e Eminem não conversam apenas dialogam liricamente. E essa parte é até muito boa já o tema vingança e volta por cima é bem explorando. 50 Cent faz uma atuação discreta enquanto Eminem rouba os holofotes fazendo a gente desejar que ele volte logo. Resumindo: misturou, mas não "juntou".
nota: 6
50 Cent
Na tentativa de revitalizar sua carreira musical, 50 Cent já deu uma dentro e agora resolveu lançar a canção My Life como segundo do álbum Street King Immortal. Adivinhem só: deu uma bola fora.
Ok, não é exatamente a culpa de 50 Cent que My Life tenha saído dos trilhos. A culpa é do produtor Symbolyc One que não soube dar a ligar necessário para reunir 50, Eminem e Levine em uma canção. O maior erro é o refrão cantando por Levine: sem nenhuma força emocional sendo o "tom" (aqui no sentido de "altura") é baixo demais deixando a voz do vocalista do Maroon 5 "achatada" e chata. Sem conseguir unir os versos, 50 Cent e Eminem não conversam apenas dialogam liricamente. E essa parte é até muito boa já o tema vingança e volta por cima é bem explorando. 50 Cent faz uma atuação discreta enquanto Eminem rouba os holofotes fazendo a gente desejar que ele volte logo. Resumindo: misturou, mas não "juntou".
nota: 6
4 de fevereiro de 2013
Faixa Por Faixa - Grandes Álbuns
CD: Arular
Artista: M.I.A.
Gênero: Worldbeat, electroclash, reggaeton, hip hop, reggae
Vendagem: 130 mil cópias
Singles/Peak na Billboard: Galang (Não entrou), Sunshowers (Não entrou) e Bucky Done Gun (Não entrou).
Ano: 2004
Vocês podem se perguntar o motivo de um álbum que vendeu apenas 130 mil cópias desde que foi lançado há nove anos pode ser considerado um dos melhores trabalhos dos últimos tempos? Mesmo sem ser descoberto pelo grande público, o álbum de estréia da artista (sendo um misto de cantora, compositora, diretora, pintora) M.I.A. foi como um sopro de genialidade no mundo musical com a reinvenção sonora que ela trouxe para o trabalho. A grande mistura de ritmos que vai do hip hop ao funk carioca em um trabalho "cru" e praticamente autoral (coisa difícil de dizer para uma produção sonora) misturada a uma gigantesca consciência sócio-política de M.I.A ao explorar temas pouco usados e de difícil assimilação faz de Arular um trabalho ímpar na história da música criando um pérola atemporal e genial.
Faixas
1.Banana (Skit): São apenas trinta e cinco segundos dessa introdução, mas que já apresenta de maneira primorosa como fazer todo o álbum: esquisito, viciante, cru, único e poderoso.
nota: 8,5
2.Pull Up the People: o álbum começa com ela já apresentando da melhor maneira possível: sem papas na língua M.I.A solta no refrão:
Gíria afiada
Isso é a M.I.A afiada
Eu tenho as bombas para fazer você explodir
Tenho as batidas para fazer você estourar, estourar, estourar
Já somos introduzidos ao mundo dela que foi criada no Sri Lanka e coloca um pouco da realidade que via e viveu no país. Além disso, a construção desse dancehall competente e poderoso só aumenta a atmosfera de originalidade que ela coloca na música.
nota: 8,5
3.Bucky Done Gun: Pegue um sample do funk "Injeção" da Deize Tigrona misture com elementos de hip hop, dance music e dancehall e temos uma das melhores canções da carreira de M.I.A que entra no hall de melhores dos últimos vinte anos. A batida é viciante, mas de uma jeito diferente. A proposta dela é de criticar o mundo do rap que segundo ela foi de "Public Emeny até o 50 Cent" e que depois ela tinha medo para aonde iria. Clássico moderno.
nota: 10
4.Sunshowers: Que tal uma critica a cultura do terror em uma canção downtempo com uma vibe reggae e sexy, tudo ao mesmo tempo? Só ela consegue dar vida ao uma canção que atinge o seu propósito de uma tão original e complexa. O refrão com uma outra voz é a cereja no bolo.
nota: 9
5.Fire, Fire: Em uma batida mais "suja" e sintética, M.I.A fala sobre a "vida de um guerrilheiro" que podia estar na Colômbia, no Sri Lanka, no Brasil ou em qualquer lugar do mundo de maneira exemplar usando poucas palavras e metáforas impactantes.
nota: 8
6.Dash the Curry (Skit): Novamente ela se faz entender em poucos segundos e com pouca, mas significante "substância".
nota: 8,5
7.Amazon: Aqui a mensagem é clara: M.I.A é uma prisioneira na Amazônia. Outro importante fator é como ela "canta" suas canções. Seu sotaque é usado para dar significância para suas composições assim como seu modo especial de cantar que as vezes é quase um rap. Aqui um lado mais "doce" dela aparece.
nota: 8,5
8.Bingo: Apesar de menos impactante, M.I.A continua a explorar sua musicalidade colocando elementos de rock bem interessantes.
nota: 7,5
9.Hombre: Ela começa a cantar em uma mistura de espanhol com português e inglês com um sotaque extremamente forte quase identificável:
Oi, garato, piga minho numuro
Oi, garato, piga minho numuro
Me liga, you' teaser
Liga para mim, please
Me liga, you' teaser
Liga para mim, please
Ao falar de sexo, ela não economiza na safadeza que aqui funciona perfeitamente quando se descobre que a canção faz uma narrativa interessante sem julgar sobre condutas que fazem uma mulher se vender sexualmente para ter uma vida melhor.
nota: 9
10.10 Dollar: Se antes ela ainda tinha um lado sensual, aqui ela transforma um "eletrônico bate-estaca" em uma carta aberta sobre a exploração feminina:
Menina chinesa, cresceu pra ser uma grande garota
Ela tinha uma visão ampla para o mundo todo
Noiva-alugada do Sri Lanka
Encontrou para ela um banqueiro londrino
Necessita de um visto?
Pegue com o velhote
Necessita de algum dinheiro?
Ela pagou com os seus joelhos para cima
Sem mais.
nota: 9,5
11.U.R.A.Q.T.: Uma briga entre amiga por causa de um homem. Apesar de ser do ponto de vista da M.I.A, a canção é a menos interessante do álbum com uma produção estranha e sem conexão com o resto do álbum.
nota: 6
12.Galang: Falando sobre uso de drogas e com alusões ao grupo The Clash e os atentado de 11 de Setembro a canção pode estranhar se ouvida como "solo", mas no interior de Arular (que por sinal é o apelido do pai dela depois que virou ativista) funciona bem.
nota: 8
13.M.I.A.: O álbum termina com a mais direta critica dela no álbum inteiro. Pontual e atual.
nota: 8
Artista: M.I.A.
Gênero: Worldbeat, electroclash, reggaeton, hip hop, reggae
Vendagem: 130 mil cópias
Singles/Peak na Billboard: Galang (Não entrou), Sunshowers (Não entrou) e Bucky Done Gun (Não entrou).
Ano: 2004
Vocês podem se perguntar o motivo de um álbum que vendeu apenas 130 mil cópias desde que foi lançado há nove anos pode ser considerado um dos melhores trabalhos dos últimos tempos? Mesmo sem ser descoberto pelo grande público, o álbum de estréia da artista (sendo um misto de cantora, compositora, diretora, pintora) M.I.A. foi como um sopro de genialidade no mundo musical com a reinvenção sonora que ela trouxe para o trabalho. A grande mistura de ritmos que vai do hip hop ao funk carioca em um trabalho "cru" e praticamente autoral (coisa difícil de dizer para uma produção sonora) misturada a uma gigantesca consciência sócio-política de M.I.A ao explorar temas pouco usados e de difícil assimilação faz de Arular um trabalho ímpar na história da música criando um pérola atemporal e genial.
Faixas
1.Banana (Skit): São apenas trinta e cinco segundos dessa introdução, mas que já apresenta de maneira primorosa como fazer todo o álbum: esquisito, viciante, cru, único e poderoso.
nota: 8,5
2.Pull Up the People: o álbum começa com ela já apresentando da melhor maneira possível: sem papas na língua M.I.A solta no refrão:
Gíria afiada
Isso é a M.I.A afiada
Eu tenho as bombas para fazer você explodir
Tenho as batidas para fazer você estourar, estourar, estourar
Já somos introduzidos ao mundo dela que foi criada no Sri Lanka e coloca um pouco da realidade que via e viveu no país. Além disso, a construção desse dancehall competente e poderoso só aumenta a atmosfera de originalidade que ela coloca na música.
nota: 8,5
3.Bucky Done Gun: Pegue um sample do funk "Injeção" da Deize Tigrona misture com elementos de hip hop, dance music e dancehall e temos uma das melhores canções da carreira de M.I.A que entra no hall de melhores dos últimos vinte anos. A batida é viciante, mas de uma jeito diferente. A proposta dela é de criticar o mundo do rap que segundo ela foi de "Public Emeny até o 50 Cent" e que depois ela tinha medo para aonde iria. Clássico moderno.
nota: 10
4.Sunshowers: Que tal uma critica a cultura do terror em uma canção downtempo com uma vibe reggae e sexy, tudo ao mesmo tempo? Só ela consegue dar vida ao uma canção que atinge o seu propósito de uma tão original e complexa. O refrão com uma outra voz é a cereja no bolo.
nota: 9
5.Fire, Fire: Em uma batida mais "suja" e sintética, M.I.A fala sobre a "vida de um guerrilheiro" que podia estar na Colômbia, no Sri Lanka, no Brasil ou em qualquer lugar do mundo de maneira exemplar usando poucas palavras e metáforas impactantes.
nota: 8
6.Dash the Curry (Skit): Novamente ela se faz entender em poucos segundos e com pouca, mas significante "substância".
nota: 8,5
7.Amazon: Aqui a mensagem é clara: M.I.A é uma prisioneira na Amazônia. Outro importante fator é como ela "canta" suas canções. Seu sotaque é usado para dar significância para suas composições assim como seu modo especial de cantar que as vezes é quase um rap. Aqui um lado mais "doce" dela aparece.
nota: 8,5
8.Bingo: Apesar de menos impactante, M.I.A continua a explorar sua musicalidade colocando elementos de rock bem interessantes.
nota: 7,5
9.Hombre: Ela começa a cantar em uma mistura de espanhol com português e inglês com um sotaque extremamente forte quase identificável:
Oi, garato, piga minho numuro
Oi, garato, piga minho numuro
Me liga, you' teaser
Liga para mim, please
Me liga, you' teaser
Liga para mim, please
Ao falar de sexo, ela não economiza na safadeza que aqui funciona perfeitamente quando se descobre que a canção faz uma narrativa interessante sem julgar sobre condutas que fazem uma mulher se vender sexualmente para ter uma vida melhor.
nota: 9
10.10 Dollar: Se antes ela ainda tinha um lado sensual, aqui ela transforma um "eletrônico bate-estaca" em uma carta aberta sobre a exploração feminina:
Menina chinesa, cresceu pra ser uma grande garota
Ela tinha uma visão ampla para o mundo todo
Noiva-alugada do Sri Lanka
Encontrou para ela um banqueiro londrino
Necessita de um visto?
Pegue com o velhote
Necessita de algum dinheiro?
Ela pagou com os seus joelhos para cima
Sem mais.
nota: 9,5
11.U.R.A.Q.T.: Uma briga entre amiga por causa de um homem. Apesar de ser do ponto de vista da M.I.A, a canção é a menos interessante do álbum com uma produção estranha e sem conexão com o resto do álbum.
nota: 6
12.Galang: Falando sobre uso de drogas e com alusões ao grupo The Clash e os atentado de 11 de Setembro a canção pode estranhar se ouvida como "solo", mas no interior de Arular (que por sinal é o apelido do pai dela depois que virou ativista) funciona bem.
nota: 8
13.M.I.A.: O álbum termina com a mais direta critica dela no álbum inteiro. Pontual e atual.
nota: 8
2 de fevereiro de 2013
Uma Segunda Chance Para "Chasing Pavements"
Chasing Pavements
Adele
Começando uma nova parte dessa sensação, chegamos ao segundo ano de vida do SóSingles.
O ano era 2008 e uma quase desconhecida cantora britânica tinha acabado de ser indicada a 4 Grammy's com a canção Chasing Pavements incluindo Gravação e Canção do Ano. Na esteira do sucesso de Amy Winehouse, a jovem Adele começava a despontar desse lado do Atlântico depois de estourar na sua terra natal. Claro, que nada poderia prever a explosão de nível global que aconteceria pouco mais de três anos após o laçamento da canção. Prever, não. Contudo, havia indícios.
Chasing Pavements já tinham as principais características que faria do próximo álbum de Adele uma obra genial: começa pela presença da própria. Adele se coloca como uma cantora que não tinha apenas 19 anos ao gravar a canção. Sua voz começou a encontrar o caminho certo para crescer divinamente na canção que serviu como segundo single do álbum 19, seu trabalho de estréia. A força motora que mistura talento vocal e poder de emocionar com todas as nuances. Assim como a composição que se mostra pontual em demonstrar todo o sentimento que a cantora possuem de forma simples, mas sólida e madura. Um projeto que apenas cresceu e vai continuar por bastante tempo.
nota original: 7,5
nota atual: 8
Resultado Final: Como disse na resena original, Chasing Pavements conquista aos poucos e depois de mais de uma "ouvida". E com o passar do anos esse fator só aumentou.
Resenha Original
Adele
Começando uma nova parte dessa sensação, chegamos ao segundo ano de vida do SóSingles.
O ano era 2008 e uma quase desconhecida cantora britânica tinha acabado de ser indicada a 4 Grammy's com a canção Chasing Pavements incluindo Gravação e Canção do Ano. Na esteira do sucesso de Amy Winehouse, a jovem Adele começava a despontar desse lado do Atlântico depois de estourar na sua terra natal. Claro, que nada poderia prever a explosão de nível global que aconteceria pouco mais de três anos após o laçamento da canção. Prever, não. Contudo, havia indícios.
Chasing Pavements já tinham as principais características que faria do próximo álbum de Adele uma obra genial: começa pela presença da própria. Adele se coloca como uma cantora que não tinha apenas 19 anos ao gravar a canção. Sua voz começou a encontrar o caminho certo para crescer divinamente na canção que serviu como segundo single do álbum 19, seu trabalho de estréia. A força motora que mistura talento vocal e poder de emocionar com todas as nuances. Assim como a composição que se mostra pontual em demonstrar todo o sentimento que a cantora possuem de forma simples, mas sólida e madura. Um projeto que apenas cresceu e vai continuar por bastante tempo.
nota original: 7,5
nota atual: 8
Resultado Final: Como disse na resena original, Chasing Pavements conquista aos poucos e depois de mais de uma "ouvida". E com o passar do anos esse fator só aumentou.
Resenha Original
1 de fevereiro de 2013
Uma Louca e Dois Canos Fumegantes
Better Dig Two
The Band Perry
Ah, o ciúme. O doce veneno que correi mentes de apaixonado e transforma amor em obsessão pode ser letal e "feio" na vida real, mas pode render grandes músicas como é o caso do single Better Dig Two do trio country The Band Perry.
Antes de entrar no assunto do contexto propriamente dito é necessário ressaltar outros positivos que a canção carrega. Começa pela excelente produção de Dann Huff que ao mesmo tempo consegue manter toda a alma country consegue acrescentar toques generosos de rock em uma instrumentalização eficiente que com várias nuances consegue um resulta inesperadamente uma arranjo poderoso e com personalidade. A vocalista do trio de irmãos (Kimberly) segura a onda mesmo não seja uma performance genial. O grande ponto alto da canção é a acapachapante, divertida, dark e irônica composição sobre os efeitos que o ciúmes pode causar. Desde o momento do "sim" na hora da cerimônia do casamento até os "eternamente juntos" culminando em refrão delicioso:
E deixe a lápide dizer
Aqui está uma menina cujo único laço afetivo
Era amar um homem só um pouco demais
Se você se for antes de mim
Vou dizer o coveiro é melhor ele cavar dois
Sua lápide estará do lado da minha
Estaremos juntos até o fim dos tempos
Não vá antes de mim,
Vou dizer o coveiro é melhor ele cavar dois
Forte, um pouco triste e com boas doses de sadismo. Contudo, é apenas uma imagem "poética" do que acontece na vida real. E bem melhor.
nota: 8
The Band Perry
Ah, o ciúme. O doce veneno que correi mentes de apaixonado e transforma amor em obsessão pode ser letal e "feio" na vida real, mas pode render grandes músicas como é o caso do single Better Dig Two do trio country The Band Perry.
Antes de entrar no assunto do contexto propriamente dito é necessário ressaltar outros positivos que a canção carrega. Começa pela excelente produção de Dann Huff que ao mesmo tempo consegue manter toda a alma country consegue acrescentar toques generosos de rock em uma instrumentalização eficiente que com várias nuances consegue um resulta inesperadamente uma arranjo poderoso e com personalidade. A vocalista do trio de irmãos (Kimberly) segura a onda mesmo não seja uma performance genial. O grande ponto alto da canção é a acapachapante, divertida, dark e irônica composição sobre os efeitos que o ciúmes pode causar. Desde o momento do "sim" na hora da cerimônia do casamento até os "eternamente juntos" culminando em refrão delicioso:
E deixe a lápide dizer
Aqui está uma menina cujo único laço afetivo
Era amar um homem só um pouco demais
Se você se for antes de mim
Vou dizer o coveiro é melhor ele cavar dois
Sua lápide estará do lado da minha
Estaremos juntos até o fim dos tempos
Não vá antes de mim,
Vou dizer o coveiro é melhor ele cavar dois
Forte, um pouco triste e com boas doses de sadismo. Contudo, é apenas uma imagem "poética" do que acontece na vida real. E bem melhor.
nota: 8
Assinar:
Postagens (Atom)