Heartbreaker
Justin Bieber
Do nada o Justin Bieber resolveu lançar um projeto chamado Music Mondays que vai lançar uma canção nova a cada semana até 16 de Dezembro. Arrisca e original. Contudo, isso é sinal de amadurecimento na sua carreira? Se depender da qualidade da primeira música lançada a resposta é não.
Em Heartbreaker não ouvimos nenhumas mudança nítida de crescimento na voz de Bieber. Mesmo fazendo uma performance sem erros, o jovem ainda depende muito da produção vocal para imprimir sua personalidade e isso deixa a canção vazia. A produção acerta na levada mais cadenciada indo em direção ao R&B, mas o resultado final é insosso e sem carisma. A composição deve ser uma clara "homenagem" a sua ex-namorada Selana Gomez. Isso mostra um lado mais honesto de Bieber, mas ainda é muito pouco e falta qualidade técnica e criativa para ele ir além do arroz com feijão. Se essa for a tentativa de Justin soa mais maduro, ele errou completamente o alvo.
nota: 6
31 de outubro de 2013
30 de outubro de 2013
GaGa Goes GaGa
Venus
Lady GaGa
GaGa continua a divulgar o ARTPOP. Agora foi a vez de ela lançar a faixa Venus como single promocional. Sem nenhuma dúvida a canção é a mais GaGa já lançada por ela.
O grande destaque aqui vai para a sensacional performance vocal de GaGa. A cantora entrega uma perfeita materização do que deve ser uma cantora pop de verdade: poderosa, grandiosa, pop, estranha, dominadora e verdadeira. Analisando os vocais (também em apresentações ao vivo) é quase impossível negar a competência vocal dela. Em questão de sonoridade, Venus mostra uma concepção nitidamente inspirada em David Bowie misturando com a atual onda dance pop. O resultado é estranhamente divertido mesmo podendo ser bem mais ousado e com mais momentos épicos. Fica claro que a primeira música produzida por GaGa sozinha poderia ter ganhado um verniz a mais, mas o resultado final é acima da média. Enquanto ao quesito composição podemos dizer que GaGa faz o seu trabalho mais GaGa. Um amontoado de referencias mitológicas agrupadas para criar metáforas sobre amor e sexo que é tão, tão, tão esquisitas que funcionam mais com uma grande "brincadeira" do que um trabalho realmente sério. Até agora as canções lançadas estão longe da arte, mas estão perfeitamente no pop.
nota: 7
Lady GaGa
GaGa continua a divulgar o ARTPOP. Agora foi a vez de ela lançar a faixa Venus como single promocional. Sem nenhuma dúvida a canção é a mais GaGa já lançada por ela.
O grande destaque aqui vai para a sensacional performance vocal de GaGa. A cantora entrega uma perfeita materização do que deve ser uma cantora pop de verdade: poderosa, grandiosa, pop, estranha, dominadora e verdadeira. Analisando os vocais (também em apresentações ao vivo) é quase impossível negar a competência vocal dela. Em questão de sonoridade, Venus mostra uma concepção nitidamente inspirada em David Bowie misturando com a atual onda dance pop. O resultado é estranhamente divertido mesmo podendo ser bem mais ousado e com mais momentos épicos. Fica claro que a primeira música produzida por GaGa sozinha poderia ter ganhado um verniz a mais, mas o resultado final é acima da média. Enquanto ao quesito composição podemos dizer que GaGa faz o seu trabalho mais GaGa. Um amontoado de referencias mitológicas agrupadas para criar metáforas sobre amor e sexo que é tão, tão, tão esquisitas que funcionam mais com uma grande "brincadeira" do que um trabalho realmente sério. Até agora as canções lançadas estão longe da arte, mas estão perfeitamente no pop.
nota: 7
29 de outubro de 2013
2 Por 1 - Imagine Dragons
Radioactive
Demons
Imagine Dragons
Falando em esquecidos pelo blog, a banda Imagine Dragons e seu mega sucesso Radioactive também passou sem receber seu merecido reconhecimento. Antes tarde do que nunca.
Um dos maiores sucessos de vendas com mais de 6 milhões de cópias vendidas digitalmente apenas nos Estados Unidos, Radioactive é uma boa canção rock com um clima deliberadamente épico. A produção acerta em cheio na elaboração do arranjo ao misturar rock com umas pitadas de eletrônico criando uma dinâmica bem interessante para a canção alternando muitos de um som mais simples com uma pegada mais trabalhada em nuances misturando os estilos. Além disso, essa construção entrega um refrão avassalador acompanhando os vocais poderosos de Dan Reynolds que tem papel definitivo para a canção conseguir o resultado final tão positivo. Apesar de ser uma composição "pequena", a letra de Radioactive é um trabalho bem feito ao falar sobre o fim dos tempos sem de maneira adulta.
Um pouco menos inspirada, mas galgando aos pouco as paradas está a canção Demons que já vendeu mais de um milhão de cópias. A canção segue um caminho bem diferente da Radioactive ao entregar uma canção bem mais tradicional entregando um bom pop rock que musicalmente poderia ter sido mais explorada já que sua composição é um trabalho surpreendentemente muito bom. Um trabalho singelo, bem escrito e sincero mostra um cuidado em criar algo com substância ao invés de se preocupar em entregar um trabalho feito apenas para ser comercializado. O tempo contido faz com que a canção termine com um gostinho de quero mais perfeito. Duas músicas para serem conferidas.
nota
Radioactive: 8
Demons: 7
Demons
Imagine Dragons
Falando em esquecidos pelo blog, a banda Imagine Dragons e seu mega sucesso Radioactive também passou sem receber seu merecido reconhecimento. Antes tarde do que nunca.
Um dos maiores sucessos de vendas com mais de 6 milhões de cópias vendidas digitalmente apenas nos Estados Unidos, Radioactive é uma boa canção rock com um clima deliberadamente épico. A produção acerta em cheio na elaboração do arranjo ao misturar rock com umas pitadas de eletrônico criando uma dinâmica bem interessante para a canção alternando muitos de um som mais simples com uma pegada mais trabalhada em nuances misturando os estilos. Além disso, essa construção entrega um refrão avassalador acompanhando os vocais poderosos de Dan Reynolds que tem papel definitivo para a canção conseguir o resultado final tão positivo. Apesar de ser uma composição "pequena", a letra de Radioactive é um trabalho bem feito ao falar sobre o fim dos tempos sem de maneira adulta.
Um pouco menos inspirada, mas galgando aos pouco as paradas está a canção Demons que já vendeu mais de um milhão de cópias. A canção segue um caminho bem diferente da Radioactive ao entregar uma canção bem mais tradicional entregando um bom pop rock que musicalmente poderia ter sido mais explorada já que sua composição é um trabalho surpreendentemente muito bom. Um trabalho singelo, bem escrito e sincero mostra um cuidado em criar algo com substância ao invés de se preocupar em entregar um trabalho feito apenas para ser comercializado. O tempo contido faz com que a canção termine com um gostinho de quero mais perfeito. Duas músicas para serem conferidas.
nota
Radioactive: 8
Demons: 7
Duelo de Hits 2013
Votem e comentem!
28 de outubro de 2013
O Grande Esquecido
Wake Me Up! (feat. Aloe Blacc)
Avicii
Mesmo tentando cobrir o máximo possível de músicas, infelizmente, as vezes eu deixo passar canções que estão bombando nas paradas. Isso ocorre pelo motivo simples e verdadeiro: eu sou apenas um. Só que eu tento compensar quando posso. Hoje é a vez do mega hit Wake Me Up do DJ Avicii.
Número um em 22 países até o momento, Wake Me Up! é talvez uma das maiores surpresas do ano. Não só apenas pelo sucesso imenso, mas pela produção inusitada dado pelo Avicii. Longe do batidão eletrônico farofento que poderíamos esperar, Wake Me Up! é um refinada mistura de dance pop com soul e, pasmem, country. Não se assuste caso você não tenha ouvido a canção até agora e acredite que tudo dá certo resultando em uma canção cativante. O mix dos estilos é extremamente bem amarrada por Avicii que soube como dosar as camadas de influências e misturá-las retirando apenas o melhor de cada uma. Do country temos a base instrumental inicial muito bem feita. Do pop vem o verniz comercial e a batida dançante que jogada aqui consegue se diferenciar da multidão. Do soul temos a presença marcante e sensacional do cantor norte-americano Aloe Blacc que com sua voz poderosa e marcante dá a liga e deixa Wake Me Up! uma canção irresistível e de certa forma emocionante. Aliado a tudo isso está a boa composição que se tivesse sido mais explorada seria genial, mas aqui o resultado é bem acima da média e isso já é ótimo. Só espero sempre poder me redimir desse tipo de falhas e que elas sejam tão boas como Wake Me Up!.
nota: 8
Avicii
Mesmo tentando cobrir o máximo possível de músicas, infelizmente, as vezes eu deixo passar canções que estão bombando nas paradas. Isso ocorre pelo motivo simples e verdadeiro: eu sou apenas um. Só que eu tento compensar quando posso. Hoje é a vez do mega hit Wake Me Up do DJ Avicii.
Número um em 22 países até o momento, Wake Me Up! é talvez uma das maiores surpresas do ano. Não só apenas pelo sucesso imenso, mas pela produção inusitada dado pelo Avicii. Longe do batidão eletrônico farofento que poderíamos esperar, Wake Me Up! é um refinada mistura de dance pop com soul e, pasmem, country. Não se assuste caso você não tenha ouvido a canção até agora e acredite que tudo dá certo resultando em uma canção cativante. O mix dos estilos é extremamente bem amarrada por Avicii que soube como dosar as camadas de influências e misturá-las retirando apenas o melhor de cada uma. Do country temos a base instrumental inicial muito bem feita. Do pop vem o verniz comercial e a batida dançante que jogada aqui consegue se diferenciar da multidão. Do soul temos a presença marcante e sensacional do cantor norte-americano Aloe Blacc que com sua voz poderosa e marcante dá a liga e deixa Wake Me Up! uma canção irresistível e de certa forma emocionante. Aliado a tudo isso está a boa composição que se tivesse sido mais explorada seria genial, mas aqui o resultado é bem acima da média e isso já é ótimo. Só espero sempre poder me redimir desse tipo de falhas e que elas sejam tão boas como Wake Me Up!.
nota: 8
27 de outubro de 2013
Indo Muito Além
You're Nobody 'Til Somebody Loves You
James Arthur
Entre as dezenas de vencedores de todos os realities musicais ao redor do mundo eu posso afirmar que o James Arthur (vencedor da nona edição do The X Factor UK) tem o potencial para ser o melhor de todos os tempos. Isso pode ser comprovado com o lançamento da espetacular You're Nobody 'Til Somebody Loves You.
Segundo single (e primeiro inédito) do seu álbum debut que leva seu nome que será lançado agora no
próximo dia 4, You're Nobody 'Til Somebody Loves You é uma "pancada" musical em que cada elemento é de uma grandiosidade tão impressionante que fica quase impossível não ficar maravilhado com o trabalho de James ao lado do grupo de produtores TMS. Tudo começa pela acachapante performance de James que se não bastasse ser dono de uma voz única e capaz de transmitir emoção com uma profundidade abissal, ele entrega em You're Nobody 'Til Somebody Loves You uma performance épica e genial ao mostrar todo o sentimento que a canção pede com uma força brutal de um animal atacando uma presa. Genial. A produção também não deixa por menos é dá para James uma canção a altura de seu talento. You're Nobody 'Til Somebody Loves You é uma grandiosa canção rock com um influencia pesada e sensacional do rock dos anos '60 e '70. A introdução já sugere que estamos diante de uma canção completamente diferente e a sensação aumenta no decorrer da canção com a construção de um arranjo genial em uma cadencia épica e atordoante. A carga emocional colocada na composição sobre a falta que amo faz na vida de uma pessoa é impressionante em um relato verdadeiro e contemporâneo. Acredito que James Arthur tem o potencial de ir bem muito além de apenas ser o melhor vencedor de um reality, mas ele chegar ao ponto de ser um dos melhores artistas dos últimos tempos.
nota: 9
James Arthur
Entre as dezenas de vencedores de todos os realities musicais ao redor do mundo eu posso afirmar que o James Arthur (vencedor da nona edição do The X Factor UK) tem o potencial para ser o melhor de todos os tempos. Isso pode ser comprovado com o lançamento da espetacular You're Nobody 'Til Somebody Loves You.
Segundo single (e primeiro inédito) do seu álbum debut que leva seu nome que será lançado agora no
próximo dia 4, You're Nobody 'Til Somebody Loves You é uma "pancada" musical em que cada elemento é de uma grandiosidade tão impressionante que fica quase impossível não ficar maravilhado com o trabalho de James ao lado do grupo de produtores TMS. Tudo começa pela acachapante performance de James que se não bastasse ser dono de uma voz única e capaz de transmitir emoção com uma profundidade abissal, ele entrega em You're Nobody 'Til Somebody Loves You uma performance épica e genial ao mostrar todo o sentimento que a canção pede com uma força brutal de um animal atacando uma presa. Genial. A produção também não deixa por menos é dá para James uma canção a altura de seu talento. You're Nobody 'Til Somebody Loves You é uma grandiosa canção rock com um influencia pesada e sensacional do rock dos anos '60 e '70. A introdução já sugere que estamos diante de uma canção completamente diferente e a sensação aumenta no decorrer da canção com a construção de um arranjo genial em uma cadencia épica e atordoante. A carga emocional colocada na composição sobre a falta que amo faz na vida de uma pessoa é impressionante em um relato verdadeiro e contemporâneo. Acredito que James Arthur tem o potencial de ir bem muito além de apenas ser o melhor vencedor de um reality, mas ele chegar ao ponto de ser um dos melhores artistas dos últimos tempos.
nota: 9
26 de outubro de 2013
Cadê o Sucesso Que Deveria Estar Aqui?
ATM Jam (feat. Pharrell)
Azealia Banks
Admito que a essa altura no ano passado eu imagina que nessa altura desse ano a Azealia Banks já teria estourado comercialmente. Erro meu. Mesmo com todo barulho que ela causa devido a sua personalidade forte e tudo o reconhecimento da critica, Banks não emplacou nenhum dos singles do seu debut Broke with Expensive Taste que será lançado no começo de Janeiro. E nem adiantou lançar a ótima ATM Jam ao lado do prodtor/rapper/cantor Pharrell.
Novamente mudando de direção na sua sonoridade, Azealia deixa nas mãos de Pharrell a criação inspiradíssima de uma batida original com uma pegada mais crua, minimalista e ao mesmo um trabalho poderoso se precedentes nos últimos anos. Continuando a apresentar uma habilidade incrível como rapper a jovem de apenas 22 anos entrega mais uma performance sensacional mostrando toda sua personalidade. Contudo, Azealia aparece bem menos já que o espaço é dividido com as partes de Pharrell. O lado bom disso é que o rapper/produtor faz um featuring completo entregando uma atuação ótima, mas mesmo assim tirar "tempo" de Azealia é tirar a oportunidade de ouvirmos momentos geniais. A composição é bastante divertida e mostra a capacidade da rapper de sair dos lugares comuns e entregar algo realmente original. Tenho que admitir que ainda continuo a acreditar no sucesso de Azealia Banks mesmo que tenha se tornando mais um sentimento de esperança. (Update: Enquanto escrevia essa resenha me deparei com essa noticia sobre a canção. O que posso dizer? Então, tá, Azealia!)
nota: 8
Azealia Banks
Admito que a essa altura no ano passado eu imagina que nessa altura desse ano a Azealia Banks já teria estourado comercialmente. Erro meu. Mesmo com todo barulho que ela causa devido a sua personalidade forte e tudo o reconhecimento da critica, Banks não emplacou nenhum dos singles do seu debut Broke with Expensive Taste que será lançado no começo de Janeiro. E nem adiantou lançar a ótima ATM Jam ao lado do prodtor/rapper/cantor Pharrell.
Novamente mudando de direção na sua sonoridade, Azealia deixa nas mãos de Pharrell a criação inspiradíssima de uma batida original com uma pegada mais crua, minimalista e ao mesmo um trabalho poderoso se precedentes nos últimos anos. Continuando a apresentar uma habilidade incrível como rapper a jovem de apenas 22 anos entrega mais uma performance sensacional mostrando toda sua personalidade. Contudo, Azealia aparece bem menos já que o espaço é dividido com as partes de Pharrell. O lado bom disso é que o rapper/produtor faz um featuring completo entregando uma atuação ótima, mas mesmo assim tirar "tempo" de Azealia é tirar a oportunidade de ouvirmos momentos geniais. A composição é bastante divertida e mostra a capacidade da rapper de sair dos lugares comuns e entregar algo realmente original. Tenho que admitir que ainda continuo a acreditar no sucesso de Azealia Banks mesmo que tenha se tornando mais um sentimento de esperança. (Update: Enquanto escrevia essa resenha me deparei com essa noticia sobre a canção. O que posso dizer? Então, tá, Azealia!)
nota: 8
24 de outubro de 2013
Working Girl
Do What U Want (feat. R. Kelly)
Lady GaGa
Você pode odiar a Lady GaGa, mas tem que respeitar ela como "publicitária". Desde que começou sua carreira ela sempre soube como divulgar sua carreira da melhor maneira possível. Independentemente do veículo que ela utiliza, da maneira como ela faz ou porque ela faz, GaGa sempre causa alvoroço chamando atenção para seu trabalho. Um bom exemplo disso é o lançamento do single promocional do álbum ARTPOP, Do What U Want. Seja pela escolha do estilo ou pela curiosa escolha do featuring ou pelo timing do lançamento temos que reconhecer que foi um "gol de placa" ainda mais com o bom desempenho que a canção está recebendo no iTunes ao redor do mundo. Tanto está sendo o sucesso que a canção virou single oficial.
A canção é uma das mais surpreendentes que a cantora já lançou desde The Edge of Glory. Não é preciso muito tempo de execução para saber que em Do What U Want segue um caminho completamente diferente do que poderíamos imaginar para as canções de ARTPOP: uma mistura de R&B com pop dance pesadamente inspirada na sonoridade dos anos '80 como a Tina Turner em What's Love Got to Do with It. Produzida pela própria GaGa e com o DJ White Shadow, a canção é um trabalho extremamente amarradinha com uma batida deliciosamente sexy e cadenciada. Bem diferente da sonoridade de todos os artistas que estão nos topos das paradas, GaGa faz uma corajosa incursão em um nicho pouco visitado nos dias de hoje e isso conta muitos pontos positivos. O trabalho vocal dela é muito bom mostrando ao mesmo tempo uma delicadeza inédita em certos momentos e sabendo quando subir o nível e entregar momentos mais poderosos, mas sem exagerar. O grande destaque vai para a parceria com o cantor R.Kelly: além de ser inusitada, o cantor não está em seu auge de popularidade. Todavia, a mistura funciona bem e dá o tempero extra para Do What U Want. Só acho que seria interessante ver o que poderia sair com a GaGa ao lado de nomes como Miguel, Frank Ocean e The Weeknd. O ponto negativo fica por conta da composição que apesar de bem escrita e com um refrão legal, ela fica a desejar com a falta de substância do teor. Sucesso é o resultado de qualidade com trabalho e GaGa conseguiu os dois com Do What U Want. E tem cantora por aí que lança música e acha bonito flopar sem nem tentar divulgar a canção.
nota: 8
Lady GaGa
Você pode odiar a Lady GaGa, mas tem que respeitar ela como "publicitária". Desde que começou sua carreira ela sempre soube como divulgar sua carreira da melhor maneira possível. Independentemente do veículo que ela utiliza, da maneira como ela faz ou porque ela faz, GaGa sempre causa alvoroço chamando atenção para seu trabalho. Um bom exemplo disso é o lançamento do single promocional do álbum ARTPOP, Do What U Want. Seja pela escolha do estilo ou pela curiosa escolha do featuring ou pelo timing do lançamento temos que reconhecer que foi um "gol de placa" ainda mais com o bom desempenho que a canção está recebendo no iTunes ao redor do mundo. Tanto está sendo o sucesso que a canção virou single oficial.
A canção é uma das mais surpreendentes que a cantora já lançou desde The Edge of Glory. Não é preciso muito tempo de execução para saber que em Do What U Want segue um caminho completamente diferente do que poderíamos imaginar para as canções de ARTPOP: uma mistura de R&B com pop dance pesadamente inspirada na sonoridade dos anos '80 como a Tina Turner em What's Love Got to Do with It. Produzida pela própria GaGa e com o DJ White Shadow, a canção é um trabalho extremamente amarradinha com uma batida deliciosamente sexy e cadenciada. Bem diferente da sonoridade de todos os artistas que estão nos topos das paradas, GaGa faz uma corajosa incursão em um nicho pouco visitado nos dias de hoje e isso conta muitos pontos positivos. O trabalho vocal dela é muito bom mostrando ao mesmo tempo uma delicadeza inédita em certos momentos e sabendo quando subir o nível e entregar momentos mais poderosos, mas sem exagerar. O grande destaque vai para a parceria com o cantor R.Kelly: além de ser inusitada, o cantor não está em seu auge de popularidade. Todavia, a mistura funciona bem e dá o tempero extra para Do What U Want. Só acho que seria interessante ver o que poderia sair com a GaGa ao lado de nomes como Miguel, Frank Ocean e The Weeknd. O ponto negativo fica por conta da composição que apesar de bem escrita e com um refrão legal, ela fica a desejar com a falta de substância do teor. Sucesso é o resultado de qualidade com trabalho e GaGa conseguiu os dois com Do What U Want. E tem cantora por aí que lança música e acha bonito flopar sem nem tentar divulgar a canção.
nota: 8
23 de outubro de 2013
Pegando no Tranco
Change Your Life (feat. T.I.)
Iggy Azalea
Desde que começou a despontar com o single Work passando por Bounce a rapper Iggy Azalea não tinha falado definitivamente para o que veio. Contudo, com o terceiro single do seu debut intitulado The New Classic a australiana mostra um pouco do que é capaz.
Change Your Life é o veiculo perfeito para Azalea de demonstrar toda a sua capacidade como rapper e também como artista pop. Aqui podemos ouvir toda a destreza da jovem como rapper em uma performance poderosa e sóbria mostrando potencial imenso e sem copiar qualquer outro artista. Ela também dá uma chance para seu lado cantora em algumas partes e sai muito bem sem usar de maneirismos e mantendo uma performance contida, mas bem produzida. A composição poderia ser bem mais inspirada assim como a participação do rapper T.I. apesar de nenhum dos depois diminuir a qualidade da canção. Melhor trabalho disparado da dupla de produtores The Messengers, Change Your Life é mistura bem costurada e coesa de hip hop e pop que consegue ser comercial sem ser descartável. Agora é esperar para conferir se ela pegou realmente no tranco ou fui apenas um empurrão.
nota: 8
Iggy Azalea
Desde que começou a despontar com o single Work passando por Bounce a rapper Iggy Azalea não tinha falado definitivamente para o que veio. Contudo, com o terceiro single do seu debut intitulado The New Classic a australiana mostra um pouco do que é capaz.
Change Your Life é o veiculo perfeito para Azalea de demonstrar toda a sua capacidade como rapper e também como artista pop. Aqui podemos ouvir toda a destreza da jovem como rapper em uma performance poderosa e sóbria mostrando potencial imenso e sem copiar qualquer outro artista. Ela também dá uma chance para seu lado cantora em algumas partes e sai muito bem sem usar de maneirismos e mantendo uma performance contida, mas bem produzida. A composição poderia ser bem mais inspirada assim como a participação do rapper T.I. apesar de nenhum dos depois diminuir a qualidade da canção. Melhor trabalho disparado da dupla de produtores The Messengers, Change Your Life é mistura bem costurada e coesa de hip hop e pop que consegue ser comercial sem ser descartável. Agora é esperar para conferir se ela pegou realmente no tranco ou fui apenas um empurrão.
nota: 8
22 de outubro de 2013
Primeira Impressão
Nothing Was the Same
Drake
Sempre me perguntei aonde estaria a grande rapper/artistas que muitos críticos falavam que o Drake era. Até o presente momento sempre vi um artista apenas em formação e um rapper irregular. Finalmente, Drake mostrou para mim qual o seu real talento ao entregar o surpreende e sólido Nothing Was the Same.
A grande surpresa aqui é que Nothing Was the Same não é exatamente um álbum que poderia se esperar de um rapper. Seu grande diferencial é Drake resolveu fazer um CD falando, basicamente, sobre amor. Suas composições ganham um tom bastante intimista e sincero no momento em que o rapper canadense se abre revelando uma pessoa realmente sensível, humana e com problemas como qualquer pessoa comum. Claro, seus pontos de vistas são diferentes, mas mesmo assim é interessante ver essa sinceridade crua e nua vinda de um artista que devido a estereótipos e preconceitos já estabelecidos parecia ser mais um na multidão. Até mesmo as canções que fogem desses assuntos ganham esse tom mais pessoal. O álbum também se beneficia da boa construção lírica das faixas que apesar de não serem trabalhos geniais são uma evolução imensa para na carreira de Drake. Outro positivo é a forma como Drake conduz Nothing Was the Same: a mistura de rapper com sua versão "cantor de R&B" finalmente acha o ponto certo. Ele não é exatamente um cantor de verdade e como rapper ele precisar crescer muito, mas aqui tudo flui bem e ele entrega performances competentes e até originais. O que ainda falta ser polido mais é a sua sonoridade. Nothing Was the Same é uma viagem estilizada misturando hip hop com soul e R&B contemporâneo. Longe da grandiosidade esquizofrênica do Kanye West, Drake segue um caminho mais minimalista e cadenciado. Ainda falta um tempero para apimentar tudo, mas é uma sonoridade que pode evoluir para algum genial no futuro. Os melhores exemplos do que me referi é a boa Hold On, We're Going Home (resenha a seguir), a bonita From Time, a boa Own It e a dramática Too Much. Só espero que o Drake continue com essa bela evolução e se coloque no lugar onde muitos já o colocaram: ao lado das lendas.
Drake
Sempre me perguntei aonde estaria a grande rapper/artistas que muitos críticos falavam que o Drake era. Até o presente momento sempre vi um artista apenas em formação e um rapper irregular. Finalmente, Drake mostrou para mim qual o seu real talento ao entregar o surpreende e sólido Nothing Was the Same.
A grande surpresa aqui é que Nothing Was the Same não é exatamente um álbum que poderia se esperar de um rapper. Seu grande diferencial é Drake resolveu fazer um CD falando, basicamente, sobre amor. Suas composições ganham um tom bastante intimista e sincero no momento em que o rapper canadense se abre revelando uma pessoa realmente sensível, humana e com problemas como qualquer pessoa comum. Claro, seus pontos de vistas são diferentes, mas mesmo assim é interessante ver essa sinceridade crua e nua vinda de um artista que devido a estereótipos e preconceitos já estabelecidos parecia ser mais um na multidão. Até mesmo as canções que fogem desses assuntos ganham esse tom mais pessoal. O álbum também se beneficia da boa construção lírica das faixas que apesar de não serem trabalhos geniais são uma evolução imensa para na carreira de Drake. Outro positivo é a forma como Drake conduz Nothing Was the Same: a mistura de rapper com sua versão "cantor de R&B" finalmente acha o ponto certo. Ele não é exatamente um cantor de verdade e como rapper ele precisar crescer muito, mas aqui tudo flui bem e ele entrega performances competentes e até originais. O que ainda falta ser polido mais é a sua sonoridade. Nothing Was the Same é uma viagem estilizada misturando hip hop com soul e R&B contemporâneo. Longe da grandiosidade esquizofrênica do Kanye West, Drake segue um caminho mais minimalista e cadenciado. Ainda falta um tempero para apimentar tudo, mas é uma sonoridade que pode evoluir para algum genial no futuro. Os melhores exemplos do que me referi é a boa Hold On, We're Going Home (resenha a seguir), a bonita From Time, a boa Own It e a dramática Too Much. Só espero que o Drake continue com essa bela evolução e se coloque no lugar onde muitos já o colocaram: ao lado das lendas.
A Canção de Amor do Drake
Hold On, We're Going Home (feat. Majid Jordan)
Drake
O segundo single de Nothing Was the Same mostra o melhor que o Drake já entregou. E nem é uma canção rap.
Hold On, We're Going Home é um bela mistura de R&B com pop emoldurando uma vibe anos '80 inspirada publicamente no trabalho de Michael Jackson. A produção acerta na construção do arranjo mid-tempo e na atmosfera sexy e romântica. Dentro do que se propõe a fazer como cantor, Drake está surpreendentemente bem fazendo um trabalho correto ainda mais com a ajuda dos back vogal de luxo do desconhecido Majid Jordan. Mesmo fugindo completamente de qualquer clichê que um rapper pode entregar e fazendo uma composição bonita, Hold On, We're Going Home peca pela falta de substância ficando muito simples e repetitiva. De qualquer forma, a canção mostra o quanto bom Drake pode ser se fugir dos lugares comuns e deixando
nota: 8
Drake
O segundo single de Nothing Was the Same mostra o melhor que o Drake já entregou. E nem é uma canção rap.
Hold On, We're Going Home é um bela mistura de R&B com pop emoldurando uma vibe anos '80 inspirada publicamente no trabalho de Michael Jackson. A produção acerta na construção do arranjo mid-tempo e na atmosfera sexy e romântica. Dentro do que se propõe a fazer como cantor, Drake está surpreendentemente bem fazendo um trabalho correto ainda mais com a ajuda dos back vogal de luxo do desconhecido Majid Jordan. Mesmo fugindo completamente de qualquer clichê que um rapper pode entregar e fazendo uma composição bonita, Hold On, We're Going Home peca pela falta de substância ficando muito simples e repetitiva. De qualquer forma, a canção mostra o quanto bom Drake pode ser se fugir dos lugares comuns e deixando
nota: 8
21 de outubro de 2013
O Encontro de Nações
Trampoline (feat. 2 Chainz)
Tinie Tempah
O pode se esperar da união de um rapper inglês, um rapper americano e um produtor/DJ que ficou
conhecido ao ser o produtor da cantora M.I.A? O resultado não seria muito diferente da divertida Trampoline do Tinie Tempah.
Com a produção do DJ Diplo, Trampoline abre os trabalhos do segundo CD do rapper inglês intitulado Trampoline. A grande sacada da canção é a sua vibe hip hop, bounce e eletrônico construido de uma maneira bastante original usando uma cadencia quebrada, mas com uma pegada divertida. O refrão é perfeito para fazer o tão falado twerk. Mesmo seguindo o caminho de "mulheres e festas", a composição é até divertida sendo defendida pelo trabalho carismático de Tinie e a boa participação de 2 Chainz. É quase uma ONU musical, mas que conseguem falar a mesma língua.
nota: 7,5
Tinie Tempah
O pode se esperar da união de um rapper inglês, um rapper americano e um produtor/DJ que ficou
conhecido ao ser o produtor da cantora M.I.A? O resultado não seria muito diferente da divertida Trampoline do Tinie Tempah.
Com a produção do DJ Diplo, Trampoline abre os trabalhos do segundo CD do rapper inglês intitulado Trampoline. A grande sacada da canção é a sua vibe hip hop, bounce e eletrônico construido de uma maneira bastante original usando uma cadencia quebrada, mas com uma pegada divertida. O refrão é perfeito para fazer o tão falado twerk. Mesmo seguindo o caminho de "mulheres e festas", a composição é até divertida sendo defendida pelo trabalho carismático de Tinie e a boa participação de 2 Chainz. É quase uma ONU musical, mas que conseguem falar a mesma língua.
nota: 7,5
20 de outubro de 2013
Faixa Por Faixa - Ranking 3
Com o Faixa por Faixa da Cyndi Lauper chegamos ao 33° álbum que passou pelo especial. Para comemorar está no ar a atualização das médias de cada álbum e eles estão listados do melhor para o pior. Confiram!
19 de outubro de 2013
Duelo de Hits 2013
Nova enquete para definir o Single do Ano. Dessa vez a escolha vai ficar entre o sucesso viral do Harlem Shake do DJ Baauer ou a balada do Bruno Mars, When I Was Your Man!
Votem e comentem! A enquete ficará aberta por 10 dias!
18 de outubro de 2013
Primeira Impressão
Prism
Katy Perry
Não há como negar que Katy Perry fincou seus lindos pezinhos no "terreno sagrado do pop" e deve ficar lá por muitos e muitos anos desfrutando dos frutos de seu trabalho. Depois de estrear como um meteoro com o sucesso I Kissed a Girl, Katy surpreendeu a todos com o arrasa quarteirão Teenage Dream e todos os seus mega hits. Além de todo esse sucesso comercial, a cantora tem tudo que uma grande popstar precisa ter: personalidade cativante, concepção visual perfeita, um trabalho de gerenciamento da carreira bem feito e, claro, ela ser bonita não atrapalhou em nada. Com tudo isso funcionando perfeitamente e ainda não ter surgido nenhuma cantora que possa rivalizar em seu nicho, Katy vai ver seu terceiro álbum Prism triunfar nas paradas. Contudo, isso não quer dizer que o álbum é um trabalho realmente bom. Só que dito isso, devo dizer que Prism também não é um álbum ruim.
A melhor definição que posso pensar para Prism é a seguinte: uma álbum legalzinho que dá para ouvir todo sem precisar pensar muito, mas que depois de cinco minutos após seu fim a gente já esqueceu. Enquanto One Of The Boys era a tentativa daquela cantora iniciante buscando ser uma cantora pop rock no meio das grandes divas pop, o Teenage Dream foi a modelação de Katy em um nicho mais comercial só que resultando em um CD tão despretensioso e divertido que fica difícil de não gostar mesmo não sendo uma obra de arte e, agora, Prism é a continuação desse último só que de forma bem mais light e menos divertida. Se reunindo novamente com os produtores Dr. Luke e Max Martin, Katy acerta ao fazer do álbum uma "bomba" comercial perfeita para o lançamento de singles com apelo radiofônico. A sonoridade aqui está mais dance pop e menos pop chiclete com a produção bebendo profundamente do euro dance e synthpop. Tudo muito bonito, divertido e com a personalidade de Katy. Contudo, faltou força para dar para as faixas um tempero especial e um toque mais de despretensão para a produção fizessem cada uma se destacar por si. Infelizmente, no conjunto Prism acaba soando como a mesma canção que apenas foi estendida. Uma pena já que alguns momentos são ótimos e deveriam ter sido melhor esporado com em This Moment produzida por Stargate e Benny Blanco que lembra uma versão mais simples de Dancing On My Own da Robyn só que acaba ficando apenas no basicão ou em Walking On Air com uma influência dos anos '90 perfeita, mas que não decola de verdade. Katy faz um trabalho decente com seus limitados vocais. Gosto quando ela deixa mais natural, mas em Prism vários deslizes ao fazer alguns falsetes desnecessários e uns gritos de "solista de coral de igreja americano" que quase doí nos ouvidos. Outro erro é colocar tantas baladas como a fofa Unconditionally (resenha a seguir), a legalzinha Double Rainbow e a de autoajuda By The Grace of God. Nada contra, mas é um pouco demais para artista pop como a Katy. As composições continuam perfeitas para o estilo de música que ela faz, mas aqui estão um pouco menos inspiradas e divertidas. Ainda é possível ver vários momentos realmente inspirados com citações pop e boas construções de refrão, mas aquela Katy mais irônica e boba (no bom sentido) está mais madura e sem muita criatividade verdadeira. Esse é o caso de International Smile, Dark Horse com o rapper Juicy J e Birthday. O grande erro do álbum é a canção Ghost que é a mais sem graça da carreira da Katy. Prism não é uma mancha na carreira de Katy. Vai fazer sucesso, mas daqui alguns anos não será mais lembrado, pois seu antecessor é um marco definitivo e o sucessor deve ser bem mais memorável.
Katy Perry
Não há como negar que Katy Perry fincou seus lindos pezinhos no "terreno sagrado do pop" e deve ficar lá por muitos e muitos anos desfrutando dos frutos de seu trabalho. Depois de estrear como um meteoro com o sucesso I Kissed a Girl, Katy surpreendeu a todos com o arrasa quarteirão Teenage Dream e todos os seus mega hits. Além de todo esse sucesso comercial, a cantora tem tudo que uma grande popstar precisa ter: personalidade cativante, concepção visual perfeita, um trabalho de gerenciamento da carreira bem feito e, claro, ela ser bonita não atrapalhou em nada. Com tudo isso funcionando perfeitamente e ainda não ter surgido nenhuma cantora que possa rivalizar em seu nicho, Katy vai ver seu terceiro álbum Prism triunfar nas paradas. Contudo, isso não quer dizer que o álbum é um trabalho realmente bom. Só que dito isso, devo dizer que Prism também não é um álbum ruim.
A melhor definição que posso pensar para Prism é a seguinte: uma álbum legalzinho que dá para ouvir todo sem precisar pensar muito, mas que depois de cinco minutos após seu fim a gente já esqueceu. Enquanto One Of The Boys era a tentativa daquela cantora iniciante buscando ser uma cantora pop rock no meio das grandes divas pop, o Teenage Dream foi a modelação de Katy em um nicho mais comercial só que resultando em um CD tão despretensioso e divertido que fica difícil de não gostar mesmo não sendo uma obra de arte e, agora, Prism é a continuação desse último só que de forma bem mais light e menos divertida. Se reunindo novamente com os produtores Dr. Luke e Max Martin, Katy acerta ao fazer do álbum uma "bomba" comercial perfeita para o lançamento de singles com apelo radiofônico. A sonoridade aqui está mais dance pop e menos pop chiclete com a produção bebendo profundamente do euro dance e synthpop. Tudo muito bonito, divertido e com a personalidade de Katy. Contudo, faltou força para dar para as faixas um tempero especial e um toque mais de despretensão para a produção fizessem cada uma se destacar por si. Infelizmente, no conjunto Prism acaba soando como a mesma canção que apenas foi estendida. Uma pena já que alguns momentos são ótimos e deveriam ter sido melhor esporado com em This Moment produzida por Stargate e Benny Blanco que lembra uma versão mais simples de Dancing On My Own da Robyn só que acaba ficando apenas no basicão ou em Walking On Air com uma influência dos anos '90 perfeita, mas que não decola de verdade. Katy faz um trabalho decente com seus limitados vocais. Gosto quando ela deixa mais natural, mas em Prism vários deslizes ao fazer alguns falsetes desnecessários e uns gritos de "solista de coral de igreja americano" que quase doí nos ouvidos. Outro erro é colocar tantas baladas como a fofa Unconditionally (resenha a seguir), a legalzinha Double Rainbow e a de autoajuda By The Grace of God. Nada contra, mas é um pouco demais para artista pop como a Katy. As composições continuam perfeitas para o estilo de música que ela faz, mas aqui estão um pouco menos inspiradas e divertidas. Ainda é possível ver vários momentos realmente inspirados com citações pop e boas construções de refrão, mas aquela Katy mais irônica e boba (no bom sentido) está mais madura e sem muita criatividade verdadeira. Esse é o caso de International Smile, Dark Horse com o rapper Juicy J e Birthday. O grande erro do álbum é a canção Ghost que é a mais sem graça da carreira da Katy. Prism não é uma mancha na carreira de Katy. Vai fazer sucesso, mas daqui alguns anos não será mais lembrado, pois seu antecessor é um marco definitivo e o sucessor deve ser bem mais memorável.
Uma Baladinha da Katy
Unconditionally
Katy Perry
Escolhido como segundo single de Prism, a canção Unconditionally não tem cara de hit. Contudo, Katy Perry entrega uma boa baladinha mid-tempo que pode até surpreender se bem trabalhada.
A produção, mesmo que engessada e um pouco apática, entrega uma canção redondinha sabendo usar algumas nuances em favor da atmosfera romântica e sonhadora. Katy entrega em Unconditionally vocais bem dosados sabendo trabalhar seus melhores atributos para construir sua personalidade ao longo de sua duração. A composição é o ponto mais fraco: o teor açucarado e meio bobinho fica mais evidente no fraco e chiclete refrão. Se fizer sucesso será um trunfo para a Katy. Se flopar será uma baladinha da Katy. O tempo dirá!
nota: 6,5
Katy Perry
Escolhido como segundo single de Prism, a canção Unconditionally não tem cara de hit. Contudo, Katy Perry entrega uma boa baladinha mid-tempo que pode até surpreender se bem trabalhada.
A produção, mesmo que engessada e um pouco apática, entrega uma canção redondinha sabendo usar algumas nuances em favor da atmosfera romântica e sonhadora. Katy entrega em Unconditionally vocais bem dosados sabendo trabalhar seus melhores atributos para construir sua personalidade ao longo de sua duração. A composição é o ponto mais fraco: o teor açucarado e meio bobinho fica mais evidente no fraco e chiclete refrão. Se fizer sucesso será um trunfo para a Katy. Se flopar será uma baladinha da Katy. O tempo dirá!
nota: 6,5
17 de outubro de 2013
Há Vida Fora da Realidade
Overcomer
Mandisa
Já falei várias vezes sobre da carreira de participantes de realities musicais após o termino do programa que participaram. Muitos poucos conseguem obter uma carreira com alguma relevância. Contudo, se olharmos com mais cuidado podemos descobrir surpresas. Esse é o caso da participante da quinta temporada do American Idol, Mandisa. Depois de ser eliminada na quarta semana da sua edição em 2006, ela consegui um contrato com uma gravadora e começou uma bem sucedida carreira na música gospel. Esse ano ela lançou seu 7 álbum e com ele veio o single homônimo Overcomer.
A canção é uma mistura de pop dance com R&B que mesmo apesar de não ser um trabalho incrível consegue um resultado bem bonitinho e radiofônico sem precisar ser descartável. A letra é fofa falando sobre religião de maneira moderna sem usar clichês religiosos piegas. Só que faltou um maior cuidado para sair do resultado apenas satisfatório. Assim é os vocais da cantora: Mandisa é um boa cantora com influência de grandes nomes, mas em Overcomer ela entrega uma performance mediana sem empolgar, mas sem deixar a qualidade cair a qualidade. É sempre bom ver que ainda há esperança para os talentos mesmo que em nichos pouco reconhecidos pelo grande público.
nota: 6,5
Mandisa
Já falei várias vezes sobre da carreira de participantes de realities musicais após o termino do programa que participaram. Muitos poucos conseguem obter uma carreira com alguma relevância. Contudo, se olharmos com mais cuidado podemos descobrir surpresas. Esse é o caso da participante da quinta temporada do American Idol, Mandisa. Depois de ser eliminada na quarta semana da sua edição em 2006, ela consegui um contrato com uma gravadora e começou uma bem sucedida carreira na música gospel. Esse ano ela lançou seu 7 álbum e com ele veio o single homônimo Overcomer.
A canção é uma mistura de pop dance com R&B que mesmo apesar de não ser um trabalho incrível consegue um resultado bem bonitinho e radiofônico sem precisar ser descartável. A letra é fofa falando sobre religião de maneira moderna sem usar clichês religiosos piegas. Só que faltou um maior cuidado para sair do resultado apenas satisfatório. Assim é os vocais da cantora: Mandisa é um boa cantora com influência de grandes nomes, mas em Overcomer ela entrega uma performance mediana sem empolgar, mas sem deixar a qualidade cair a qualidade. É sempre bom ver que ainda há esperança para os talentos mesmo que em nichos pouco reconhecidos pelo grande público.
nota: 6,5
16 de outubro de 2013
Apenas Mais Uma
Supersoaker
Kings of Leon
Quem aí se lembra do mega sucesso Use Somebody? Então, os caras do Kings of Leon fizeram um imenso sucesso em 2010 levando três Grammy e venderam quase seis milhões de cópias no iTunes ao redor do mundo. Vocês sabiam que eles voltaram com um novo trabalho intitulado Mechanical Bull? Nem eu, mas
até single já foi lançado.
Supersoaker é uma música boa, mas é completamente esquecível. O vocalista Caleb continua com vocais poderosos, mas em aqui estão lineares sem mostrar nuances ou contrastes mais apurados. A boa produção mistura rock com uma vibe mais soul rock. Tudo é bem feito só que não é cativante como os outros trabalhos da banda. Finalmente, a composição não oferece nada de novo ou realmente interessante e ainda erra em um refrão fraco. Resumidamente: é apenas mais uma canção.
nota: 6
Kings of Leon
Quem aí se lembra do mega sucesso Use Somebody? Então, os caras do Kings of Leon fizeram um imenso sucesso em 2010 levando três Grammy e venderam quase seis milhões de cópias no iTunes ao redor do mundo. Vocês sabiam que eles voltaram com um novo trabalho intitulado Mechanical Bull? Nem eu, mas
até single já foi lançado.
Supersoaker é uma música boa, mas é completamente esquecível. O vocalista Caleb continua com vocais poderosos, mas em aqui estão lineares sem mostrar nuances ou contrastes mais apurados. A boa produção mistura rock com uma vibe mais soul rock. Tudo é bem feito só que não é cativante como os outros trabalhos da banda. Finalmente, a composição não oferece nada de novo ou realmente interessante e ainda erra em um refrão fraco. Resumidamente: é apenas mais uma canção.
nota: 6
15 de outubro de 2013
Indo Para o Limbo
Love More (feat. Nicki Minaj)
Chris Brown
Já com três singles lançados do álbum X (lançamento marcado para 3 de Dezembro) até o presente momento Chris Brown não conseguiu emplacar nenhuma das músicas. O melhor desempenho até agora ficou com o primeiro single e, mais recentemente, o terceiro single, a mediana Love More que alcançou a posição 31 na Billboard.
Mesmo voltando a sua origem, Brown ainda não encontrou o caminho certo como em Kiss Kiss ou Run It!. Em Love More a produção faz um arroz com feijão sem sal criando uma batida hip hop com influência de eletrônico certinha e sem muitas novidades. A letra também não oferece nada muito bom entregando nada que já não tenha sido feitos diversas vezes. Se Brown faz uma performance apática, Nicki Minaj dá uma lufada de ar fresco com uma atuação boa. Só que não adianta muito já que ao que parece Brown está indo bem rápido para o limbo.
nota: 6
Chris Brown
Já com três singles lançados do álbum X (lançamento marcado para 3 de Dezembro) até o presente momento Chris Brown não conseguiu emplacar nenhuma das músicas. O melhor desempenho até agora ficou com o primeiro single e, mais recentemente, o terceiro single, a mediana Love More que alcançou a posição 31 na Billboard.
Mesmo voltando a sua origem, Brown ainda não encontrou o caminho certo como em Kiss Kiss ou Run It!. Em Love More a produção faz um arroz com feijão sem sal criando uma batida hip hop com influência de eletrônico certinha e sem muitas novidades. A letra também não oferece nada muito bom entregando nada que já não tenha sido feitos diversas vezes. Se Brown faz uma performance apática, Nicki Minaj dá uma lufada de ar fresco com uma atuação boa. Só que não adianta muito já que ao que parece Brown está indo bem rápido para o limbo.
nota: 6
Indie Dance Pop
What Love Is Made of
Katy B
Nem sempre misturar estilos dá certo. Ás vezes o resultado pode ser bem morno. A inglesa Katy B, que On a Mission, está preste a lançar seu segundo trabalho intitulado Little Red e como primeiro single foi lançada a canção What Love Is Made of.
despontou em 2011 com o seu elogiado debut álbum
What Love Is Made of é um dance pop bem feitinho que tem uma atmosfera indie até interessante, mas que não é suficiente para fazer a canção em si realmente interessante. O trabalho da produção mostra que ainda há espaço para um canção dance pop que não precisa ter um batidão enfiada no meio. Só que o erro acontece na falta de força deixando o arranjo estático demais. Os vocais de Katy B são bons, mas nada mais que apenas o bom arroz com feijão. O grande problema aqui é a composição fraquinha que mais parece as confissões de uma adolescente de 15 anos em seu diário. Pode até ter público, mas não passa verdade emoção genuína. A formula é ótima só faltou Katy B acertar na hora da fabricação.
nota: 6
Katy B
Nem sempre misturar estilos dá certo. Ás vezes o resultado pode ser bem morno. A inglesa Katy B, que On a Mission, está preste a lançar seu segundo trabalho intitulado Little Red e como primeiro single foi lançada a canção What Love Is Made of.
despontou em 2011 com o seu elogiado debut álbum
What Love Is Made of é um dance pop bem feitinho que tem uma atmosfera indie até interessante, mas que não é suficiente para fazer a canção em si realmente interessante. O trabalho da produção mostra que ainda há espaço para um canção dance pop que não precisa ter um batidão enfiada no meio. Só que o erro acontece na falta de força deixando o arranjo estático demais. Os vocais de Katy B são bons, mas nada mais que apenas o bom arroz com feijão. O grande problema aqui é a composição fraquinha que mais parece as confissões de uma adolescente de 15 anos em seu diário. Pode até ter público, mas não passa verdade emoção genuína. A formula é ótima só faltou Katy B acertar na hora da fabricação.
nota: 6
14 de outubro de 2013
Biscoito Fino
Ain't It Fun
Paramore
Muitos podem até criticar, mas foi do Paramore o título de álbum mais surpreendente do ano. E também é deles a alcunha da canção mais legal do ano. E ela é a ótima Ain't It Fun.
O grande diferencial da canção é mostrar um lado completamente diferente e novo do Paramore: a produção de Justin Meldal-Johnsen dá para canção uma cara pop/funk/rock com pitadas de gospel transformando em uma inusitada, bem construída e deliciosa canção. A sonoridade de Ain't It Fun é uma
balsamo para os ouvidos de quem cansado de ouvir a mesmice que assola as paradas. Só que não é de apenas um excelente arranjo vive uma canção e a canção tem mais para oferecer. Vocalmente, Hayley faz um trabalho memorável conduzindo a canção de maneira leve, divertida e bem dosada. O destaque vai para o coral introduzido em algumas parte dando a vibe gospel para canção que dá ainda mais sabor para a mistura. A composição pode até ser "pouca", mas a ironia e a graça que ela trata "quem se acha melhor que os outros" é sensacional lembrando as letras da P!nk. Depois de ouvir tanta canções praticamente iguais uma as outras sempre é bom se deparar com um biscoito fino como esse.
nota: 8,5
Paramore
Muitos podem até criticar, mas foi do Paramore o título de álbum mais surpreendente do ano. E também é deles a alcunha da canção mais legal do ano. E ela é a ótima Ain't It Fun.
O grande diferencial da canção é mostrar um lado completamente diferente e novo do Paramore: a produção de Justin Meldal-Johnsen dá para canção uma cara pop/funk/rock com pitadas de gospel transformando em uma inusitada, bem construída e deliciosa canção. A sonoridade de Ain't It Fun é uma
balsamo para os ouvidos de quem cansado de ouvir a mesmice que assola as paradas. Só que não é de apenas um excelente arranjo vive uma canção e a canção tem mais para oferecer. Vocalmente, Hayley faz um trabalho memorável conduzindo a canção de maneira leve, divertida e bem dosada. O destaque vai para o coral introduzido em algumas parte dando a vibe gospel para canção que dá ainda mais sabor para a mistura. A composição pode até ser "pouca", mas a ironia e a graça que ela trata "quem se acha melhor que os outros" é sensacional lembrando as letras da P!nk. Depois de ouvir tanta canções praticamente iguais uma as outras sempre é bom se deparar com um biscoito fino como esse.
nota: 8,5
New Faces Apresenta: "Apenas 16 Anos"
Royals
Lorde
A nova sensação que está dominando as paradas ao redor do mundo é a neozelandesa Lorde. Se não
bastasse ter batido as queridinhas americanas Katy Perry e Miley Cyrus, Lorde reúne uma coleção de fatores que a transforma esse sucesso em um acontecimento tão surpreendente e comentado: ela tem apenas 16 anos, seu som é o que podemos chamar indie pop só com um verniz bem mais sofisticado e "cru" que a maioria no mesmo nicho e ela tem uma boca que não para de disparar polêmicas para todos os lados criticando metade do mundo pop. Além disso tudo Royals, seu single de estreia que está em primeiro lugar na Billboard, é realmente uma bastante interessante assim com a própria cantora.
Royals já se destaque pela sua composição que é um critica ácida, contundente e até divertida sobre o estilo de vida no hip hop - e, sejamos sinceros, também de vários astros da música de outros estilos - com toda sua ostentação, exposição e exaltação sobre ter em vez de ser. O resultado é bem acima da média e original, principalmente se levarmos em conta o sucesso da canção no meio mainstream. O minimalismo da produção na construção de uma batida simples e cadenciada é interessante e resulta em uma sonoridade curiosa e até certo ponto original. Mesmo ainda não falando para o que veio, Lorde tem uma voz instigante e uma performance bem legal. Ainda é cedo para dizer o que o futuro reserva para a jovem, mas o começo foi com pé direito ainda mais para uma cantora de apenas 16 anos.
nota: 7
Lorde
A nova sensação que está dominando as paradas ao redor do mundo é a neozelandesa Lorde. Se não
bastasse ter batido as queridinhas americanas Katy Perry e Miley Cyrus, Lorde reúne uma coleção de fatores que a transforma esse sucesso em um acontecimento tão surpreendente e comentado: ela tem apenas 16 anos, seu som é o que podemos chamar indie pop só com um verniz bem mais sofisticado e "cru" que a maioria no mesmo nicho e ela tem uma boca que não para de disparar polêmicas para todos os lados criticando metade do mundo pop. Além disso tudo Royals, seu single de estreia que está em primeiro lugar na Billboard, é realmente uma bastante interessante assim com a própria cantora.
Royals já se destaque pela sua composição que é um critica ácida, contundente e até divertida sobre o estilo de vida no hip hop - e, sejamos sinceros, também de vários astros da música de outros estilos - com toda sua ostentação, exposição e exaltação sobre ter em vez de ser. O resultado é bem acima da média e original, principalmente se levarmos em conta o sucesso da canção no meio mainstream. O minimalismo da produção na construção de uma batida simples e cadenciada é interessante e resulta em uma sonoridade curiosa e até certo ponto original. Mesmo ainda não falando para o que veio, Lorde tem uma voz instigante e uma performance bem legal. Ainda é cedo para dizer o que o futuro reserva para a jovem, mas o começo foi com pé direito ainda mais para uma cantora de apenas 16 anos.
nota: 7
13 de outubro de 2013
No Limite do Sexy com o Vulgar
Gorilla
Bruno Mars
Quarto single do Unorthodox Jukebox, a canção Gorilla está no limite exato que separa uma canção de ser sexy ou de ser vulgar. Contudo, Bruno Mars consegue transitar nesse terreno arenoso com dignidade.
Gorilla tem como sua maior qualidade a sua produção (com coprodução de Mark Ronson) que transforma a canção em uma balada R&B com uma pegada épica e sexy que remete ao soft rock/soul feito nos anos oitenta principalmente pelo Prince. É inegável elogiar a qualidade do arranjo em todo o seu todo ainda mais que é daí que a atmosfera da canção é criada: uma vibe "violentamente sexual", mas com um toque sedutor e sombrio. Enquanto isso, Bruno entrega uma performance poderosa (talvez a sua melhor até agora) encarnando um espécie de amante em busca de satisfação dele e de sua pareceria. O grande problema cai sobre a composição que caminha muito perto na vulgaridade misturada com o pieguismos relacionado com o sexo. Sem meias palavras, Bruno e sua equipe The Smeezingtons poderiam ter escolhido um caminho mais "poético". Dito isso é bom ressaltar que tecnicamente, eles fazer um trabalho ótimo em especial no refrão. Dessa vez, Bruno escapou quase ileso conseguindo ser sexy, sem ser muito vulgar.
nota: 8
Bruno Mars
Quarto single do Unorthodox Jukebox, a canção Gorilla está no limite exato que separa uma canção de ser sexy ou de ser vulgar. Contudo, Bruno Mars consegue transitar nesse terreno arenoso com dignidade.
Gorilla tem como sua maior qualidade a sua produção (com coprodução de Mark Ronson) que transforma a canção em uma balada R&B com uma pegada épica e sexy que remete ao soft rock/soul feito nos anos oitenta principalmente pelo Prince. É inegável elogiar a qualidade do arranjo em todo o seu todo ainda mais que é daí que a atmosfera da canção é criada: uma vibe "violentamente sexual", mas com um toque sedutor e sombrio. Enquanto isso, Bruno entrega uma performance poderosa (talvez a sua melhor até agora) encarnando um espécie de amante em busca de satisfação dele e de sua pareceria. O grande problema cai sobre a composição que caminha muito perto na vulgaridade misturada com o pieguismos relacionado com o sexo. Sem meias palavras, Bruno e sua equipe The Smeezingtons poderiam ter escolhido um caminho mais "poético". Dito isso é bom ressaltar que tecnicamente, eles fazer um trabalho ótimo em especial no refrão. Dessa vez, Bruno escapou quase ileso conseguindo ser sexy, sem ser muito vulgar.
nota: 8
12 de outubro de 2013
New Faces Apresenta: "Quem Vê Cara, Não Vê Talento"
Love Me Again
John Newman
Ainda muito do sucesso que vários artistas conseguem é baseado em sua aparência ou vocês acham que a maioria dos nomes que estão no top das paradas agora fossem pessoa "feias" eles teriam as mesmas chances de estrear no mundo da música? Só que ainda há artistas que conseguem romper esse bloqueio. Lady GaGa e sua aparência extravagante e Adele são dois nomes que podemos citar. Por isso, é com felicidade que vejo o começo do sucesso do inglês John Newman. Dono de visual peculiar, John ganhou notoriedade ao emprestar sua voz para o sucesso Feel The Love da banda Rudimental que ficou em
primeiro lugar na Inglaterra. Agora ele prepara seu álbum debut solo intitulado Tribute para ser lançado dia 14 próximo. Como primeiro single foi lançada a boa Love Me Again.
Seguindo a tendencia do soul com influência de eletrônico, Love Me Again se destaca pela presença forte da voz de Newman. Sua performance poderosa aliado ao tom de sua voz grave e com um toque de "old fashion" fazendo a canção ganhar vida. A produção também acerta na elaboração de arranjo grandioso que mostra perfeitamente essa nova tendência que vem do mercado inglês sem precisar transforma-lo em um produto apenas comercial ou apenas artístico.O problema aqui é falta de consistência da composição. Ela tem até uma boa estrutura, mas faltou substância para preencher e dar mais emoção. Um detalhe quase irrelevante quando estamos diante de um artistas tão promissor quanto John. O resto é resto.
nota: 7,5
John Newman
Ainda muito do sucesso que vários artistas conseguem é baseado em sua aparência ou vocês acham que a maioria dos nomes que estão no top das paradas agora fossem pessoa "feias" eles teriam as mesmas chances de estrear no mundo da música? Só que ainda há artistas que conseguem romper esse bloqueio. Lady GaGa e sua aparência extravagante e Adele são dois nomes que podemos citar. Por isso, é com felicidade que vejo o começo do sucesso do inglês John Newman. Dono de visual peculiar, John ganhou notoriedade ao emprestar sua voz para o sucesso Feel The Love da banda Rudimental que ficou em
primeiro lugar na Inglaterra. Agora ele prepara seu álbum debut solo intitulado Tribute para ser lançado dia 14 próximo. Como primeiro single foi lançada a boa Love Me Again.
Seguindo a tendencia do soul com influência de eletrônico, Love Me Again se destaca pela presença forte da voz de Newman. Sua performance poderosa aliado ao tom de sua voz grave e com um toque de "old fashion" fazendo a canção ganhar vida. A produção também acerta na elaboração de arranjo grandioso que mostra perfeitamente essa nova tendência que vem do mercado inglês sem precisar transforma-lo em um produto apenas comercial ou apenas artístico.O problema aqui é falta de consistência da composição. Ela tem até uma boa estrutura, mas faltou substância para preencher e dar mais emoção. Um detalhe quase irrelevante quando estamos diante de um artistas tão promissor quanto John. O resto é resto.
nota: 7,5
11 de outubro de 2013
Ironia
Best Song Ever
One Direction
Seria triste se não fosse tão engraçado, mas chamar de "best song ever" uma canção do One Direction é uma ironia tão grande como falar que a Crepúsculo é a melhor saga de todos os tempos. Ao menos Best Song Ever não é a pior música de todos os tempos.
O grande trunfo do 1D é que ainda os mentores da carreira deles não decidiram vende-los para produtores da moda como Dr. Luke, Mike Will Made It, Cirkut e outros. Com isso a boy band consegue manter uma linha de raciocínio em relação a sonoridade coesa já Best Song Ever é pop dance descartável feito para agradar meninas e seus hormônios. Devo admitir que o refrão é chiclete, mas isso é o mínimo que se poderia fazer em uma canção como essa. No mais todo o resto está apenas na média como os vocais dos garotos e a composição bobinha. Ao menos, o One Direction é a melhor boy band surgida nos anos '00 até agora. Cada um tem o título que merece.
nota: 6
One Direction
Seria triste se não fosse tão engraçado, mas chamar de "best song ever" uma canção do One Direction é uma ironia tão grande como falar que a Crepúsculo é a melhor saga de todos os tempos. Ao menos Best Song Ever não é a pior música de todos os tempos.
O grande trunfo do 1D é que ainda os mentores da carreira deles não decidiram vende-los para produtores da moda como Dr. Luke, Mike Will Made It, Cirkut e outros. Com isso a boy band consegue manter uma linha de raciocínio em relação a sonoridade coesa já Best Song Ever é pop dance descartável feito para agradar meninas e seus hormônios. Devo admitir que o refrão é chiclete, mas isso é o mínimo que se poderia fazer em uma canção como essa. No mais todo o resto está apenas na média como os vocais dos garotos e a composição bobinha. Ao menos, o One Direction é a melhor boy band surgida nos anos '00 até agora. Cada um tem o título que merece.
nota: 6
10 de outubro de 2013
Repaginada
Loved Me Back to Life
Céline Dion
A principal critica que sempre foi feita à Céline Dion foi que ela sempre teve uma sonoridade "brega". Mesmo no auge do sucesso de vendas durante os anos noventa e começos dos anos '00 Céline sempre teve um apelo extremamente popular e vários Grammy (inclusive de Album of the Year) e mesmo assim os críticos sempre apontavam os mesmos defeitos como o aspecto de datado em suas músicas. Chegando ao seu décimo álbum em inglês (num total de 25 contando com os trabalhos em francês) Céline parece que pretende mudar isso como dá uma previa no primeiro single a canção Loved Me Back to Life.
Dando nome ao álbum, Loved Me Back to Life dá uma modernizada na sonoridade da cantora de 45 anos. A canção ainda é uma balada pop, mas aqui recebeu um cuidado mais refinado com uma batida mais atual e mid-tempo com a introdução de nuances diferentes para Céline. O resultado é bom mesmo que não seja nada revolucionário é um avanço significativo para a cantora. Como co-autoria de Sia Furler a canção tem uma composição correta, mas que acerta ao não cair no pieguismo total. Mesmo ainda entregando uma atuação poderosa como sempre fez ao mostrar que perdeu nenhum pouco de sua voz marcante a produção vocal erra ao fazer ela usar maneirismos como um irritante vibrato em finais de frases durante os versos e nas "pontes" que ligam ao refrão. Todavia, Loved Me Back to Life é um bom começo para uma possível mudança para Céline.
nota: 7
Céline Dion
A principal critica que sempre foi feita à Céline Dion foi que ela sempre teve uma sonoridade "brega". Mesmo no auge do sucesso de vendas durante os anos noventa e começos dos anos '00 Céline sempre teve um apelo extremamente popular e vários Grammy (inclusive de Album of the Year) e mesmo assim os críticos sempre apontavam os mesmos defeitos como o aspecto de datado em suas músicas. Chegando ao seu décimo álbum em inglês (num total de 25 contando com os trabalhos em francês) Céline parece que pretende mudar isso como dá uma previa no primeiro single a canção Loved Me Back to Life.
Dando nome ao álbum, Loved Me Back to Life dá uma modernizada na sonoridade da cantora de 45 anos. A canção ainda é uma balada pop, mas aqui recebeu um cuidado mais refinado com uma batida mais atual e mid-tempo com a introdução de nuances diferentes para Céline. O resultado é bom mesmo que não seja nada revolucionário é um avanço significativo para a cantora. Como co-autoria de Sia Furler a canção tem uma composição correta, mas que acerta ao não cair no pieguismo total. Mesmo ainda entregando uma atuação poderosa como sempre fez ao mostrar que perdeu nenhum pouco de sua voz marcante a produção vocal erra ao fazer ela usar maneirismos como um irritante vibrato em finais de frases durante os versos e nas "pontes" que ligam ao refrão. Todavia, Loved Me Back to Life é um bom começo para uma possível mudança para Céline.
nota: 7
9 de outubro de 2013
Duelo de Hits 2013
Pessoal, com a chegada do fim do ano é a hora de começarmos a escolha dos Melhores do Ano. Assim como no ano passado a escolha da categoria de Single do Ano será feita por vocês em duas etapas. Depois de ter escolhido dez canções fiz um sorteio e dividi em cinco duplas que iriam disputar por seus votos. Só quero lembrar, para quem não conhece ou esqueceu, que Single do Ano não é a escolha da melhor música, mas, sim, aquela que para vocês foi o grande sucesso do ano. E como vivemos em um realidade que apenas sucesso na rádio e de vendas não é mais sinônimos únicos de sucesso, vale contar também repercussão midiática, visualizações no YouTube, estabilidade no iTunes, comentários no Twitter, entre outras coisas. Então, vamos a primeiro duelo vai ser entre uma diva que precisa de seus aplausos e uma dupla de hip hop e sua visita ao brechó:
O maior hit foi Applause da Lady GaGa ou Thrift Shop (feat. Wanz) da dupla Macklemore & Ryan Lewis?
Votem e comentem! A enquete vai ficar durante dez dia aqui do lado direito! Depois será aberta a nova enquete.
O maior hit foi Applause da Lady GaGa ou Thrift Shop (feat. Wanz) da dupla Macklemore & Ryan Lewis?
Votem e comentem! A enquete vai ficar durante dez dia aqui do lado direito! Depois será aberta a nova enquete.
Primeira Impressão
Tales Of Us
Goldfrapp
Mesmo com uma bagagem musical que considero bem pesadinha ainda me surpreendo quando "descubro" um artista já experiente. Dessa vez fui surpreendido pelo duo de música eletrônica Goldfrapp. Eles começaram a carreira em 1999 e já lançaram cinco álbuns desde então, mas eu só vim conhece-los com o lançamento do sexto trabalho deles, o lindo Tales Of Us.
Nesse momento não posso dizer da diferença entre a sonoridade anterior da dupla, pois ainda não conheço. O que posso dizer é que em Tales Of Us é uma mistura inusitada de eletrônico com uma atmosfera lírica. Tentando explicar da melhor maneira seria que a sonoridade de Tales Of Us é como se fosse uma trilha sonora para um filme baseado em um conto de fadas que mistura uma atmosfera poética com toques sombrios e melancólicos. Tudo isso se passando em um cenário de neve e muito frio. Lindamente instrumentalizado, as faixas podem cansar um pouco ao longo da sua execução, mas o resultado é bem positivo para quem escuta se deixando levar pela delicada sonoridade. Também funciona dessa maneira os vocais contidos e etéreos das vocalista Alison Goldfrapp que brilha em performances contidas. Em certos momentos Alison lembra a o trabalho da Kylie Minougue no álbum The Abbey Road Sessions. A maioria das composições levam em sua maioria nomes femininos. O trabalho é bem interessante usando belas metáforas para falar sobre amor, mas em certos momentos parece tão distante e "intelengentona" que o resultado parece frio e sem graça. Quando tudo dá certo temos momentos sensacionais com em Jo, Annabel, Drew e Alvar. Um trabalho para ser descoberto assim como o Goldfrapp. Vivendo e descobrindo!
Goldfrapp
Mesmo com uma bagagem musical que considero bem pesadinha ainda me surpreendo quando "descubro" um artista já experiente. Dessa vez fui surpreendido pelo duo de música eletrônica Goldfrapp. Eles começaram a carreira em 1999 e já lançaram cinco álbuns desde então, mas eu só vim conhece-los com o lançamento do sexto trabalho deles, o lindo Tales Of Us.
Nesse momento não posso dizer da diferença entre a sonoridade anterior da dupla, pois ainda não conheço. O que posso dizer é que em Tales Of Us é uma mistura inusitada de eletrônico com uma atmosfera lírica. Tentando explicar da melhor maneira seria que a sonoridade de Tales Of Us é como se fosse uma trilha sonora para um filme baseado em um conto de fadas que mistura uma atmosfera poética com toques sombrios e melancólicos. Tudo isso se passando em um cenário de neve e muito frio. Lindamente instrumentalizado, as faixas podem cansar um pouco ao longo da sua execução, mas o resultado é bem positivo para quem escuta se deixando levar pela delicada sonoridade. Também funciona dessa maneira os vocais contidos e etéreos das vocalista Alison Goldfrapp que brilha em performances contidas. Em certos momentos Alison lembra a o trabalho da Kylie Minougue no álbum The Abbey Road Sessions. A maioria das composições levam em sua maioria nomes femininos. O trabalho é bem interessante usando belas metáforas para falar sobre amor, mas em certos momentos parece tão distante e "intelengentona" que o resultado parece frio e sem graça. Quando tudo dá certo temos momentos sensacionais com em Jo, Annabel, Drew e Alvar. Um trabalho para ser descoberto assim como o Goldfrapp. Vivendo e descobrindo!
8 de outubro de 2013
Faixa Por Faixa - Grandes Álbuns
CD: She's So Unusual
Artista: Cyndi Lauper
Gênero: New wave, pop rock
Vendagem: Cerca de 22 milhões de cópias
Singles/Peak na Billboard: Girls Just Wanna to Have Fun (2°), Time After Time (1°), She Bop (3°), All Through the Night (5°), Money Changes Everything (27°), I'll Kiss You (Não entrou), When You Were Mine (Não entrou)
Grammy
Vitórias
1985
Best New Artist
Indicações
1985
Album of the Year
Record of the Year e Best Female Pop Vocal Performance (Girls Just Wanna to Have Fun)
Song of the Year (Time After Time)
Ano: 1983
Recentemente fiz uma pesquisa para saber qual álbum vocês queriam ver aqui no Faixa por Faixa. A escolha recaiu nos debut álbuns de duas artistas diferentes de estilos musicais, mas que são bem parecidas em seus estilos pessoais de terem quebrados barreiras com sua aparecias e atitudes irreverentes. Essas artistas foram a cantora Cyndi Lauper com o CD She's So Unusual e a rapper Nicki Minaj com o álbum Pink Friday. Quero agradecer a todos que votaram e devo dizer que fiquei bem surpreso com o resultado. Não pelo vencedor, mas pela enorme diferença entre os dois. Com 121 votos (64,02%) contra 68 votos (35,98%) a grande vencedora foi a cantora Cyndi Lauper. E como a palavra de vocês é lei aqui está o Faixa por Faixa do She's So Unusual.
Artista: Cyndi Lauper
Gênero: New wave, pop rock
Vendagem: Cerca de 22 milhões de cópias
Singles/Peak na Billboard: Girls Just Wanna to Have Fun (2°), Time After Time (1°), She Bop (3°), All Through the Night (5°), Money Changes Everything (27°), I'll Kiss You (Não entrou), When You Were Mine (Não entrou)
Grammy
Vitórias
1985
Best New Artist
Indicações
1985
Album of the Year
Record of the Year e Best Female Pop Vocal Performance (Girls Just Wanna to Have Fun)
Song of the Year (Time After Time)
Ano: 1983
Recentemente fiz uma pesquisa para saber qual álbum vocês queriam ver aqui no Faixa por Faixa. A escolha recaiu nos debut álbuns de duas artistas diferentes de estilos musicais, mas que são bem parecidas em seus estilos pessoais de terem quebrados barreiras com sua aparecias e atitudes irreverentes. Essas artistas foram a cantora Cyndi Lauper com o CD She's So Unusual e a rapper Nicki Minaj com o álbum Pink Friday. Quero agradecer a todos que votaram e devo dizer que fiquei bem surpreso com o resultado. Não pelo vencedor, mas pela enorme diferença entre os dois. Com 121 votos (64,02%) contra 68 votos (35,98%) a grande vencedora foi a cantora Cyndi Lauper. E como a palavra de vocês é lei aqui está o Faixa por Faixa do She's So Unusual.
Old Eminem is Back!
Berzerk
Eminem
Acredito que muitos dos jovens que viveram intensamente o começo dos anos '00 ou que não tem a mínima curiosidade para usar o Google devem pensar que ele ainda é relevante porque fez sucesso comercial ou pior que o Eminem só faz sucesso porque tem um hit com a Rihanna. Santa ignorância, Robin! Eminem é a lenda que é para o rap porque ele é simplesmente genial. Seus últimos anos podem não ser tão geniais como os primeiros anos da carreira quando lançou os álbuns The Slim Shady LP (1999), The Eminem Show (2002) e Encore (2004), mas mesmo assim ele se manteve relevante durante todos esse anos. Isso deve-se muito da parceria de longa data com o Dr.Dre, mas Eminem tem muito desse mérito já que continua com a mesma habilidade única como rapper e como compositor. Talvez na procura de parte desse prestigio perdido Eminem vai lançar a continuação de sua maior sucesso de vendas (mais de 21 milhões de cópias ao redor do mundo) e criticas, o genial The Marshall Mathers LP de 2000. Programado para ser lançado em 5 de Novembro The Marshall Mathers LP 2 já tem seu primeiro single: Berzerk.
Aqui fica bem claro que Eminem não deve apenas olhar para trás para dar nome ao novo trabalho, mas também para sua sonoridade incial e para o som que os "originadores" do hip hop. Produzido pelo grande Rick Rubin, Berzerk é uma porrada na nossa cara. Não leve isso pelo lado ofensivo, pois essa porrada é a melhor que o público poderia receber. A mistura de hip hop com rock e a produção grandiosa cria um arranjo visceral e intenso. Estamos diante de uma viagem sonora da melhor qualidade unindo o ontem e hoje da maneira como se deve ser. O uso dos samples (dois dos caras dos Beastie Boys e do roqueiro Billy Squier) são as cerejas em cima de tudo, mas que também dão o caminho para a canção. Eminem prova em poucos segundos que está de volta aos bons tempos com uma performance apoteótica usando toda a sua habilidade como rapper e suas melhores qualidades para "ensinar" como se faz para esses rappers que se acham o último rato na Coca-Cola. Sua metralhadora está volta em ponto de bala metralhando para todos os lados, mas o que chama atenção aqui é o refrão genial que entra na cabeça e não sai mais. Sem dúvidas é um dos melhores do anos. Eminem está de volta e espero que melhor do que nos anos passados e no mesmo nível que no começo. Amém!
nota: 8,5
Eminem
Acredito que muitos dos jovens que viveram intensamente o começo dos anos '00 ou que não tem a mínima curiosidade para usar o Google devem pensar que ele ainda é relevante porque fez sucesso comercial ou pior que o Eminem só faz sucesso porque tem um hit com a Rihanna. Santa ignorância, Robin! Eminem é a lenda que é para o rap porque ele é simplesmente genial. Seus últimos anos podem não ser tão geniais como os primeiros anos da carreira quando lançou os álbuns The Slim Shady LP (1999), The Eminem Show (2002) e Encore (2004), mas mesmo assim ele se manteve relevante durante todos esse anos. Isso deve-se muito da parceria de longa data com o Dr.Dre, mas Eminem tem muito desse mérito já que continua com a mesma habilidade única como rapper e como compositor. Talvez na procura de parte desse prestigio perdido Eminem vai lançar a continuação de sua maior sucesso de vendas (mais de 21 milhões de cópias ao redor do mundo) e criticas, o genial The Marshall Mathers LP de 2000. Programado para ser lançado em 5 de Novembro The Marshall Mathers LP 2 já tem seu primeiro single: Berzerk.
Aqui fica bem claro que Eminem não deve apenas olhar para trás para dar nome ao novo trabalho, mas também para sua sonoridade incial e para o som que os "originadores" do hip hop. Produzido pelo grande Rick Rubin, Berzerk é uma porrada na nossa cara. Não leve isso pelo lado ofensivo, pois essa porrada é a melhor que o público poderia receber. A mistura de hip hop com rock e a produção grandiosa cria um arranjo visceral e intenso. Estamos diante de uma viagem sonora da melhor qualidade unindo o ontem e hoje da maneira como se deve ser. O uso dos samples (dois dos caras dos Beastie Boys e do roqueiro Billy Squier) são as cerejas em cima de tudo, mas que também dão o caminho para a canção. Eminem prova em poucos segundos que está de volta aos bons tempos com uma performance apoteótica usando toda a sua habilidade como rapper e suas melhores qualidades para "ensinar" como se faz para esses rappers que se acham o último rato na Coca-Cola. Sua metralhadora está volta em ponto de bala metralhando para todos os lados, mas o que chama atenção aqui é o refrão genial que entra na cabeça e não sai mais. Sem dúvidas é um dos melhores do anos. Eminem está de volta e espero que melhor do que nos anos passados e no mesmo nível que no começo. Amém!
nota: 8,5
7 de outubro de 2013
Primeira Impressão
Rebellious Soul
K. Michelle
Depois da Tamar Braxton chegou a vez de outra participante de reality show americano lançar seu álbum. Participante do reality Love & Hip Hop: Atlanta, a cantora K. Michelle lançou seu primeiro álbum intitulado Rebellious Soul. As principais diferenças para o trabalho da Tamar é que K. Michelle vendeu menos, mas é bem superior em qualidade.
Rebellious Soul é um trabalho maduro mesmo para uma cantora novata e que ainda tem que aparar algumas pontas. O principal defeito é que mesmo entregando ótimas composições, K. Michelle erra em certos momentos em mostra seu lado "gansgtar" de maneira tão forte com xingamentos e linguagem pesada que parece deslocada e/ou forçada. Há momentos que essa linguagem se encaixa perfeitamente, mas são poucos. Quando ela deixa isso de lado Rebellious Soul entrega momentos poderosos com na lindíssima Sometimes ou na homenagem ao seu filho em A Mother's Prayer. A pegada mais soul music misturada com hip hop é bem vinda. Ainda mais quando é executada de maneira competente como em Rebellious Soul que só peca por não ir mais longe na sonoridade de Michelle. Esse é caso da boa, mas "careta" V.S.O.P e também da legal My Life com o rapper Meek Mill. K. Michelle é uma ótima cantora capaz de arrancar performances perfeitas e capaz de se adaptar as nuances. Isso fica bem claro na sua interpretação acachapante para I Don't Like Me em que ela fala sobre problemas de auto imagem e na ótima Can't Raise A Man que é um R&B estilo anos noventa com uma mensagem feminista deliciosa. Quem dera todas as estrelas de reality fossem talentosas como a K. Michelle? Seria um mundo perfeito.
K. Michelle
Depois da Tamar Braxton chegou a vez de outra participante de reality show americano lançar seu álbum. Participante do reality Love & Hip Hop: Atlanta, a cantora K. Michelle lançou seu primeiro álbum intitulado Rebellious Soul. As principais diferenças para o trabalho da Tamar é que K. Michelle vendeu menos, mas é bem superior em qualidade.
Rebellious Soul é um trabalho maduro mesmo para uma cantora novata e que ainda tem que aparar algumas pontas. O principal defeito é que mesmo entregando ótimas composições, K. Michelle erra em certos momentos em mostra seu lado "gansgtar" de maneira tão forte com xingamentos e linguagem pesada que parece deslocada e/ou forçada. Há momentos que essa linguagem se encaixa perfeitamente, mas são poucos. Quando ela deixa isso de lado Rebellious Soul entrega momentos poderosos com na lindíssima Sometimes ou na homenagem ao seu filho em A Mother's Prayer. A pegada mais soul music misturada com hip hop é bem vinda. Ainda mais quando é executada de maneira competente como em Rebellious Soul que só peca por não ir mais longe na sonoridade de Michelle. Esse é caso da boa, mas "careta" V.S.O.P e também da legal My Life com o rapper Meek Mill. K. Michelle é uma ótima cantora capaz de arrancar performances perfeitas e capaz de se adaptar as nuances. Isso fica bem claro na sua interpretação acachapante para I Don't Like Me em que ela fala sobre problemas de auto imagem e na ótima Can't Raise A Man que é um R&B estilo anos noventa com uma mensagem feminista deliciosa. Quem dera todas as estrelas de reality fossem talentosas como a K. Michelle? Seria um mundo perfeito.
Uma Segunda Chance Para "The Only Exception"
The Only Exception
Paramore
Muitos leitores de todos os tipos de mídias acham que os críticos devem ser imparciais. Ledo engano. Não há como ser imparcial quando há a necessidade de envolvimento. Se um crítico de qualquer coisa (TV, música, cinema, games, livros, etc) for capaz de olhar para o objeto de sua critica e ficar imparcial é porque ele não tem a paixão que move os bons críticos que, antes de ser um critico, é um apaixonado. O que é um crítico deve ser é mente aberta. Ele deve estar aberto para o novo, o diferente, o desconhecido e, mais importante, para o surpreendente. Isso eu aprendi ao longo dos anos e tento praticar a todo instante. Só que eu só foi entender isso quando eu me deparei com The Only Exception do Paramore.
Depois de criticar severamente os primeiros trabalhos da banda, eu não tinha muito esperança ao avaliar o terceiro single do álbum Brand New Eyes. Só que de mente aberta encarei o "desafio". O que resultou em uma das maiores surpresas da minha vida. The Only Exception é a melhor balada pop rock feitas nos últimos anos. Começa pela performance espetacular da vocalista Hayley Williams. Longe de ser uma cantora dona de uma voz poderosa, Hayley consegui extrair em cada nota o melhor que a sua voz pode entregar. Só que mais que a parte técnica perfeita a jovem cantora mostra uma interpretação emocionante e intimista capaz de fazer o mais insensível dos homens criarem uma pequena lágrima no canto do olho. A composição sobre a desilusão do amor é um trabalho avassalador misturando uma melancolia com uma desesperança tão comovente e real que fica muito difícil ficar passivo diante dessa honestidade cruel. Finalmente, a bela produção sabe como emoldurar tudo isso em um arranjo precioso que usa das pequenas para dar vida ao poderoso trabalho. Esse é o presente para quem apenas deixa a mente aberta.
nota original: 9
nota atual: 10
Resultado Final: Um dos momentos mais inesquecíveis desde a criação do blog.
Resenha Original
Paramore
Muitos leitores de todos os tipos de mídias acham que os críticos devem ser imparciais. Ledo engano. Não há como ser imparcial quando há a necessidade de envolvimento. Se um crítico de qualquer coisa (TV, música, cinema, games, livros, etc) for capaz de olhar para o objeto de sua critica e ficar imparcial é porque ele não tem a paixão que move os bons críticos que, antes de ser um critico, é um apaixonado. O que é um crítico deve ser é mente aberta. Ele deve estar aberto para o novo, o diferente, o desconhecido e, mais importante, para o surpreendente. Isso eu aprendi ao longo dos anos e tento praticar a todo instante. Só que eu só foi entender isso quando eu me deparei com The Only Exception do Paramore.
Depois de criticar severamente os primeiros trabalhos da banda, eu não tinha muito esperança ao avaliar o terceiro single do álbum Brand New Eyes. Só que de mente aberta encarei o "desafio". O que resultou em uma das maiores surpresas da minha vida. The Only Exception é a melhor balada pop rock feitas nos últimos anos. Começa pela performance espetacular da vocalista Hayley Williams. Longe de ser uma cantora dona de uma voz poderosa, Hayley consegui extrair em cada nota o melhor que a sua voz pode entregar. Só que mais que a parte técnica perfeita a jovem cantora mostra uma interpretação emocionante e intimista capaz de fazer o mais insensível dos homens criarem uma pequena lágrima no canto do olho. A composição sobre a desilusão do amor é um trabalho avassalador misturando uma melancolia com uma desesperança tão comovente e real que fica muito difícil ficar passivo diante dessa honestidade cruel. Finalmente, a bela produção sabe como emoldurar tudo isso em um arranjo precioso que usa das pequenas para dar vida ao poderoso trabalho. Esse é o presente para quem apenas deixa a mente aberta.
nota original: 9
nota atual: 10
Resenha Original
6 de outubro de 2013
Primeira Impressão
Love in the Future
John Legend
Existem álbuns feitos para dançar. Outros para chorar depois de levar um pé na bunda. Outros para curtir em dias de chuva. E outros são feitos para fazer sexo. Barry White e Marvin Gaye foram os reis das canções para "fazer bebês". Mesmo que ainda não tenha chegado nem aos pés do que foram essas lendas, o cantor americano John Legend entrega um ótimo exemplo de álbum feito para fazer sexo no bom Love in the Future.
Quinto álbum da sua carreira (quarto solo), Legend volta a trabalhar com Kanye West na produção (aqui o rapper serve como co-produtor de praticamente todas as faixas). Mesmo com a nítida mão do rapper em tentar dar uma modernizada no som do cantor com sua visão mais "conceitual", Love in the Future resulta em um álbum R&B sólido, cativante e delicioso para os momentos de intimidade. As composições estão primorosas falando de amor de forma adulta, segura e refinada. E quando fala de sexo essas qualidades apenas aumentam já que em nenhum momento Legend tratar o assunto de maneira vulgar ou explicita. Dono de uma voz que mistura uma doçura com uma vibe sexy, John é a liga perfeita para colar todos os ingredientes do álbum e dar a perfeita atmosfera para rolar o clima. Só que é quando tira-se a elaboração mais rebuscada e deixa John apenas com uma base de piano é que podemos ouvir todo a qualidade vocal que ele possui. A suas performances nas lindas e sensacionais All of Me e For the First Time é algo que quase transcendental. Se eu fosse você pegava uma garrafa de vinho tinto e deixava rolar de fundo Love in the Future, pois a noite vai se muito boa.
John Legend
Existem álbuns feitos para dançar. Outros para chorar depois de levar um pé na bunda. Outros para curtir em dias de chuva. E outros são feitos para fazer sexo. Barry White e Marvin Gaye foram os reis das canções para "fazer bebês". Mesmo que ainda não tenha chegado nem aos pés do que foram essas lendas, o cantor americano John Legend entrega um ótimo exemplo de álbum feito para fazer sexo no bom Love in the Future.
Quinto álbum da sua carreira (quarto solo), Legend volta a trabalhar com Kanye West na produção (aqui o rapper serve como co-produtor de praticamente todas as faixas). Mesmo com a nítida mão do rapper em tentar dar uma modernizada no som do cantor com sua visão mais "conceitual", Love in the Future resulta em um álbum R&B sólido, cativante e delicioso para os momentos de intimidade. As composições estão primorosas falando de amor de forma adulta, segura e refinada. E quando fala de sexo essas qualidades apenas aumentam já que em nenhum momento Legend tratar o assunto de maneira vulgar ou explicita. Dono de uma voz que mistura uma doçura com uma vibe sexy, John é a liga perfeita para colar todos os ingredientes do álbum e dar a perfeita atmosfera para rolar o clima. Só que é quando tira-se a elaboração mais rebuscada e deixa John apenas com uma base de piano é que podemos ouvir todo a qualidade vocal que ele possui. A suas performances nas lindas e sensacionais All of Me e For the First Time é algo que quase transcendental. Se eu fosse você pegava uma garrafa de vinho tinto e deixava rolar de fundo Love in the Future, pois a noite vai se muito boa.
5 de outubro de 2013
Primeira Impressão
Bangerz
Miley Cyrus
Quem diria que o nome mais fala do ano vai ser a Miley Cyrus. Desde que começou a estratégia para a mudança de imagem de adolescente para mulher feita, coisa tão batida como chão de estábulo, a ex-Hannha Montanna vem chamando tanta atenção para si e suas atitudes e polêmicas que aparecem a todo o momento que muito estão esquecendo-se do principal: sua música. Sinceramente, não estou nem aí para o que ela deixa de fazer ou não. Se ela quiser balançar aquela bundinha branca sofrida na cara do Obama é problema dela. O que eu questiono é que a evolução apresentada musicalmente para essa nova Miley não faz nenhum sentido. De um contido e certinho Can't Be Tamed de 2010 para um "ousado" e "modernoso" Bangerz não há nenhuma linha de raciocino que comprove essa evolução. Então, mesmo que seja uma evolução verdadeira, tudo parece ser jogado aqui apenas para condizer com a nova fase de Miley. Só que tudo não passe de um grande barco furado em que vemos uma cantora tentar ser bem mais que é e quase entregado uma bomba em forma de CD.
Bangerz é um desastre de trem menos feio que eu imaginava devo confessar, mas ainda com resultados bem feios. O principal problema aqui é a escolha de deixar nas mãos do produtor Mike WiLL Made It a maior parte das produções do álbum sendo que das dezesseis faixas, incluído a versão deluxe, oito são dele. Sendo assim quem dá a cara para o álbum é ele, mas nesse quesito ele erra completamente. Essa mistura de R&B como pop e southern hip hop não dá liga em nenhum momento. A tentativa de dá para Miley uma atmosfera mais "durona" e menos comercial apenas aumenta a sensação de forçação de barra. Ainda mais que o resultado é compilado de faixas sem graças, repetitivas e cansativas. O ponto mais baixo disso é na horrível Drive que deve ser a pior canção (não single) que eu já ouvi desde que o blog começou. Quando a produção muda, temos resultados mais decentes. Quando Pharrell Williams assume temos boas ideias resultando em canções quase boas como 4X4 com o rapper Nelly e na legalzinha #Getitright. Só que tudo é apenas quando falamos da produção, pois isso não pode ser dito de Miley como cantora. O trabalho vocal dela é simplesmente ruim. Não esperava grandes surpresas, mas um pouco mais de qualidade era esperado. Só que ao invés disso temos Miley tentando mudar a forma como canta para se encaixar nas produções feitas resultando em uma mistura pífia de Rihanna versão gangstar com a Rihanna versão R&B com o tom da Miley. Isso é bem mostrado na ruinzinha Do My Thang e na boba SMS (Bangerz), onde Britney Spears faz uma participação tão avulsa que a gente fica pensando "Britoca deve ter feito para pagar o leite das crianças", pois não tem outra explicação. Fechando tudo colocando a pá de terra final estão as composições que variam de "olha como sou fodona andando com os rappers negões, fazendo o twerk e mandando um foda-se para quem me odeia" como em We Can't Stop e na ok Love, Money, Party e "levei um pé na bunda, mas vou cantar isso de maneira fodona andando com os rappers negões, fazendo o twerk e mandando um foda-se para quem me odeia" com nas péssimas FU com French Montana e My Darlin com o cantor/rapper Future, onde eles tem a "brilhante" ideia de usar sample de Stand By Me. Um horror. Para saber realmente qual a qualidade de Bangerz sem precisar ouvi-lo inteiro é preciso só saber que a melhor faixa é o single Wrecking Ball (resenha a seguir). Verdadeiro ou não, a nova face de Miley é que eu chamo de "tiro no pé". Ela pode até demorar para sentir a dor, mas quando vier...
Miley Cyrus
Quem diria que o nome mais fala do ano vai ser a Miley Cyrus. Desde que começou a estratégia para a mudança de imagem de adolescente para mulher feita, coisa tão batida como chão de estábulo, a ex-Hannha Montanna vem chamando tanta atenção para si e suas atitudes e polêmicas que aparecem a todo o momento que muito estão esquecendo-se do principal: sua música. Sinceramente, não estou nem aí para o que ela deixa de fazer ou não. Se ela quiser balançar aquela bundinha branca sofrida na cara do Obama é problema dela. O que eu questiono é que a evolução apresentada musicalmente para essa nova Miley não faz nenhum sentido. De um contido e certinho Can't Be Tamed de 2010 para um "ousado" e "modernoso" Bangerz não há nenhuma linha de raciocino que comprove essa evolução. Então, mesmo que seja uma evolução verdadeira, tudo parece ser jogado aqui apenas para condizer com a nova fase de Miley. Só que tudo não passe de um grande barco furado em que vemos uma cantora tentar ser bem mais que é e quase entregado uma bomba em forma de CD.
Bangerz é um desastre de trem menos feio que eu imaginava devo confessar, mas ainda com resultados bem feios. O principal problema aqui é a escolha de deixar nas mãos do produtor Mike WiLL Made It a maior parte das produções do álbum sendo que das dezesseis faixas, incluído a versão deluxe, oito são dele. Sendo assim quem dá a cara para o álbum é ele, mas nesse quesito ele erra completamente. Essa mistura de R&B como pop e southern hip hop não dá liga em nenhum momento. A tentativa de dá para Miley uma atmosfera mais "durona" e menos comercial apenas aumenta a sensação de forçação de barra. Ainda mais que o resultado é compilado de faixas sem graças, repetitivas e cansativas. O ponto mais baixo disso é na horrível Drive que deve ser a pior canção (não single) que eu já ouvi desde que o blog começou. Quando a produção muda, temos resultados mais decentes. Quando Pharrell Williams assume temos boas ideias resultando em canções quase boas como 4X4 com o rapper Nelly e na legalzinha #Getitright. Só que tudo é apenas quando falamos da produção, pois isso não pode ser dito de Miley como cantora. O trabalho vocal dela é simplesmente ruim. Não esperava grandes surpresas, mas um pouco mais de qualidade era esperado. Só que ao invés disso temos Miley tentando mudar a forma como canta para se encaixar nas produções feitas resultando em uma mistura pífia de Rihanna versão gangstar com a Rihanna versão R&B com o tom da Miley. Isso é bem mostrado na ruinzinha Do My Thang e na boba SMS (Bangerz), onde Britney Spears faz uma participação tão avulsa que a gente fica pensando "Britoca deve ter feito para pagar o leite das crianças", pois não tem outra explicação. Fechando tudo colocando a pá de terra final estão as composições que variam de "olha como sou fodona andando com os rappers negões, fazendo o twerk e mandando um foda-se para quem me odeia" como em We Can't Stop e na ok Love, Money, Party e "levei um pé na bunda, mas vou cantar isso de maneira fodona andando com os rappers negões, fazendo o twerk e mandando um foda-se para quem me odeia" com nas péssimas FU com French Montana e My Darlin com o cantor/rapper Future, onde eles tem a "brilhante" ideia de usar sample de Stand By Me. Um horror. Para saber realmente qual a qualidade de Bangerz sem precisar ouvi-lo inteiro é preciso só saber que a melhor faixa é o single Wrecking Ball (resenha a seguir). Verdadeiro ou não, a nova face de Miley é que eu chamo de "tiro no pé". Ela pode até demorar para sentir a dor, mas quando vier...
Boom! Miley Tem um Número Um!
Wrecking Ball
Miley Cyrus
O mais surpreendente e a principal qualidade de Wrecking Ball é dar para Miley Cyrus seu primeiro número um na Billboard com uma balada ainda mais que isso hoje em dia é muito, mais muito, mais muito difícil de acontecer. O ponto negativo é Wrecking Ball é uma canção bem mediana.
A estrutura quebrada e diferente dada para a canção por Dr.Luke e Cirkut é uma ideia mais que interessante, mas que se perde em uma execução afetada demais tentando demais não parecer comercial e esquecendo-se de fazer algo realmente inspirado. Mesmo assim, a instrumentalização de Wrecking Ball é a Bangerz e tem um apelo emocional bem feito. A composição é certinha mesmo ficando com uma ar de "pobre menina rica" que é difícil de engolir. Miley entrega a performance de sua vida. Pena que estamos falando de Miley e parece que ela está "gritando" o refrão e miando os versos. Ainda por cima tem o clipe onde Miley esfrega a perseguida em uma bola de demolição! Coisa muito fina. Só que ainda é um sucesso. Que coisa, né?
melhor de
nota: 6
Miley Cyrus
O mais surpreendente e a principal qualidade de Wrecking Ball é dar para Miley Cyrus seu primeiro número um na Billboard com uma balada ainda mais que isso hoje em dia é muito, mais muito, mais muito difícil de acontecer. O ponto negativo é Wrecking Ball é uma canção bem mediana.
A estrutura quebrada e diferente dada para a canção por Dr.Luke e Cirkut é uma ideia mais que interessante, mas que se perde em uma execução afetada demais tentando demais não parecer comercial e esquecendo-se de fazer algo realmente inspirado. Mesmo assim, a instrumentalização de Wrecking Ball é a Bangerz e tem um apelo emocional bem feito. A composição é certinha mesmo ficando com uma ar de "pobre menina rica" que é difícil de engolir. Miley entrega a performance de sua vida. Pena que estamos falando de Miley e parece que ela está "gritando" o refrão e miando os versos. Ainda por cima tem o clipe onde Miley esfrega a perseguida em uma bola de demolição! Coisa muito fina. Só que ainda é um sucesso. Que coisa, né?
melhor de
nota: 6
3 de outubro de 2013
Primeira Impressão
The Diving Board
Elton John
Se não bastasse o "caminhão" de lendas pop que resolveram sair do casulo e lançarem novos trabalhos, um dos maiores nomes de todos os tempos também resolveu "aderir" a esse movimento. Só que esse nome não é apenas mais um no meio da multidão do pop ou mesmo no mundo música. Ele é "o" nome. Um dos artistas que pavimentou o caminho para todos os outros. Esse artista é nada menos que Sir Elton John. Chegando ao seu trigésimo álbum de estúdio e apenas o segundo sem a participação de nenhum dos seus músicos regulares, Elton John entrega mais um trabalho sólido e com sua marca de qualidade em The Diving Board.
Devo admitir que fiquei um pouco frustrado, pois The Diving Board não é a genialidade que em esperava de um trabalho de Elton. Mesmo assim o trabalho consegue ficar acima de grande parte dos álbuns lançados esse ano. A produção ficou por conta de outra lenda da música T-Bone Burnett que dá para o álbum um cara classuda e forte. A sonoridade é uma mistura bem refinada de soft rock com piano pop rock conduzindo por maestria por Elton e a banda em instrumentais perfeitas e com a personalidade do inglês que afirmou esse ser o álbum com mais "utilização do piano". Com 66 anos nas costas, Elton continua entregando performance vocais sensacionais em todas as faixas como se fosse um jovem de apenas vinte anos, mas com a sabedoria de uma lenda que é. Talvez o maior problema de The Diving Board sejas as letras compostas pelo colaborador de longa data, Bernie Taupin. Responsável por compor os maiores hits de Elton como Candle In The Wind, Don`t Let The Sun Go Down On Me, Your Song, Rocket Man (I Think It's Going To Be A Long Long Time) e vários outros, Taupin faz um trabalho bom só que não consegue colocar toda a carga emocional necessária para alcançar o ponto que elas possam transcender o tempo de duração da canção e chegar em nossas almas. Coisa que Elton sempre fez e ainda tem a capacidade de repetir como no primeiro single e melhor canção do CD, a lindíssima Home Again. Mesmo um pouco "frio" em suas composições e não tão genial como poderia ser, The Diving Board é a prova de que Elton John ainda é Elton John. E o que mais a gente precisa?
Elton John
Se não bastasse o "caminhão" de lendas pop que resolveram sair do casulo e lançarem novos trabalhos, um dos maiores nomes de todos os tempos também resolveu "aderir" a esse movimento. Só que esse nome não é apenas mais um no meio da multidão do pop ou mesmo no mundo música. Ele é "o" nome. Um dos artistas que pavimentou o caminho para todos os outros. Esse artista é nada menos que Sir Elton John. Chegando ao seu trigésimo álbum de estúdio e apenas o segundo sem a participação de nenhum dos seus músicos regulares, Elton John entrega mais um trabalho sólido e com sua marca de qualidade em The Diving Board.
Devo admitir que fiquei um pouco frustrado, pois The Diving Board não é a genialidade que em esperava de um trabalho de Elton. Mesmo assim o trabalho consegue ficar acima de grande parte dos álbuns lançados esse ano. A produção ficou por conta de outra lenda da música T-Bone Burnett que dá para o álbum um cara classuda e forte. A sonoridade é uma mistura bem refinada de soft rock com piano pop rock conduzindo por maestria por Elton e a banda em instrumentais perfeitas e com a personalidade do inglês que afirmou esse ser o álbum com mais "utilização do piano". Com 66 anos nas costas, Elton continua entregando performance vocais sensacionais em todas as faixas como se fosse um jovem de apenas vinte anos, mas com a sabedoria de uma lenda que é. Talvez o maior problema de The Diving Board sejas as letras compostas pelo colaborador de longa data, Bernie Taupin. Responsável por compor os maiores hits de Elton como Candle In The Wind, Don`t Let The Sun Go Down On Me, Your Song, Rocket Man (I Think It's Going To Be A Long Long Time) e vários outros, Taupin faz um trabalho bom só que não consegue colocar toda a carga emocional necessária para alcançar o ponto que elas possam transcender o tempo de duração da canção e chegar em nossas almas. Coisa que Elton sempre fez e ainda tem a capacidade de repetir como no primeiro single e melhor canção do CD, a lindíssima Home Again. Mesmo um pouco "frio" em suas composições e não tão genial como poderia ser, The Diving Board é a prova de que Elton John ainda é Elton John. E o que mais a gente precisa?
1 de outubro de 2013
Primeira Impressão
Love & War
Tamar Braxton
Você deve associar já de cara de quem Tamar Braxton está associada: ela é a irmã mais nova da Toni Braxton. Depois de uma tentativa frustrada de iniciar a carreira em 2000 com o lançamento de um álbum que não teve nenhum destaque, ela conseguiu notoriedade ao participar ao lado de Toni, das outras irmãs e da mãe de um reality chamado Braxton Family Values. Com a notoriedade alcançada pelo reality e casada com um executivo da Interscope, Tamar decidiu retomar sua carreira e lançou o seu segundo álbum Love & War no começo de Setembro. E a surpresa ficou pelo bom desempenho na primeira semana cerca de 115 mil cópias vendidas alcançando o 2° lugar da Billboard. O sucesso aumenta se levarmos em conta o "status" anterior da cantora na música e que ela faz R&B, estilo pouco prestigiado nos dias de hoje. Uma pena que o álbum em si não reflita esse sucesso em qualidade.
A qualidade de Love & War é que ele é um álbum R&B puro e sem muitas concessões (alguns toques de hip hop) e Tamar é uma boa cantora de R&B. A produção acerta nesse aspecto, mas não consegue segurar a qualidade durante todo o álbum já que seu inicio é ótimo. As cinco primeiras músicas mostram como ainda aquele velho e bom R&B bem feito em especial Stay & Fight, Love & War e All The Way Home. Infelizmente, depois o álbum perde brilho e fica um amontoado de faixas tecnicamente boas só que sem inspiração, repetitivas e quase genéricas. E olha que o álbum tem nomes como Babyface, Diplo e Bryan-Michael Cox envolvidos. Ao menos ela pode se orgulhar de ter um sucesso coisa que a irmã Toni não tem faz tempo.
Tamar Braxton
Você deve associar já de cara de quem Tamar Braxton está associada: ela é a irmã mais nova da Toni Braxton. Depois de uma tentativa frustrada de iniciar a carreira em 2000 com o lançamento de um álbum que não teve nenhum destaque, ela conseguiu notoriedade ao participar ao lado de Toni, das outras irmãs e da mãe de um reality chamado Braxton Family Values. Com a notoriedade alcançada pelo reality e casada com um executivo da Interscope, Tamar decidiu retomar sua carreira e lançou o seu segundo álbum Love & War no começo de Setembro. E a surpresa ficou pelo bom desempenho na primeira semana cerca de 115 mil cópias vendidas alcançando o 2° lugar da Billboard. O sucesso aumenta se levarmos em conta o "status" anterior da cantora na música e que ela faz R&B, estilo pouco prestigiado nos dias de hoje. Uma pena que o álbum em si não reflita esse sucesso em qualidade.
A qualidade de Love & War é que ele é um álbum R&B puro e sem muitas concessões (alguns toques de hip hop) e Tamar é uma boa cantora de R&B. A produção acerta nesse aspecto, mas não consegue segurar a qualidade durante todo o álbum já que seu inicio é ótimo. As cinco primeiras músicas mostram como ainda aquele velho e bom R&B bem feito em especial Stay & Fight, Love & War e All The Way Home. Infelizmente, depois o álbum perde brilho e fica um amontoado de faixas tecnicamente boas só que sem inspiração, repetitivas e quase genéricas. E olha que o álbum tem nomes como Babyface, Diplo e Bryan-Michael Cox envolvidos. Ao menos ela pode se orgulhar de ter um sucesso coisa que a irmã Toni não tem faz tempo.
Primeira Impressão
Kiss Land
The Weeknd
Uma coisa que aprendi já faz algum tempo é de que boas ideias não resultam necessariamente em boas músicas. Esse é caso do álbum debut do cantor The Weeknd, Kiss Land.
O canadense de descendência etíope ganhou notoriedade com o lançamento de três mixtapes (House of Balloons, Thursday e Echoes of Silence) nos últimos tempos. A critica especializada o acolheu com bastante entusiasmo o colocando como "a nova cara do R&B" devido a sua sonoridade "inovadora" conseguindo modernizar o estilo sem perder seu DNA. Um ótimo exemplo disso é o single Wicked Games proveniente do compilação das três mixtapes intitulado Trilogy. Com tudo isso a seu favor, The Weeknd tinha tudo para fazer um debut espetacular, mas não é isso que acontece.
Kiss Land é calcado nessa sonoridade que o cantor traz: um R&B dark, quase "sinistro", com uma construção beirando ao grandioso, mas que tem uma concepção para transmitir certo minimalismo. Tudo é bem produzido e a concepção é mais que interessante é quase genial, mas infelizmente o resultado é bem aquém do que poderia ser. Falta "empolgação" em Kiss Land. A gente não consegue embargar na tortuosa viagem que The Weeknd propõe. Podemos sentir o turbilhão de sentimentos que ele colocar em cada faixas, mas há uma parece de vidro bastante expeça que não deixa isso chegar e invadir nossos sentidos. Isso seria fundamental para a sonoridade dele ser compreendida e apreciada como a sua concepção inicial pede. Ele quase consegue isso na bela Pretty, mas faltou alguns pontas serem aparadas. Não ajuda muito as canções, em sua maioria, terem cerca de mais de cinco minutos. Se colocando em um papel de um cara estranhamente frio, distante e contemplativo The Weeknd se mostra um cantor com futuro e com um timbre que lembra uma versão sombria e melancólica de Michael Jackson. Contudo, ele não tem um material a altura de seu potencial para cantar. As composições expostas em Kiss Land são fracas se colocarmos na balança que elas deveriam sem muito mais dramáticas e com uma construção mais refinada. Mesmo sendo um acerto Adaptation sofre desse problema. Assim também estão as boas Kiss Land e Professional. Não é um trabalho ruim, mas suas ideias não correspondem aos fatos. A grande pergunta é: será que estamos apenas na superfície do que The Weeknd pode mostrar? Ou não há mais nada para cavar ali sendo que ele foi apenas fogo de palha?
The Weeknd
Uma coisa que aprendi já faz algum tempo é de que boas ideias não resultam necessariamente em boas músicas. Esse é caso do álbum debut do cantor The Weeknd, Kiss Land.
O canadense de descendência etíope ganhou notoriedade com o lançamento de três mixtapes (House of Balloons, Thursday e Echoes of Silence) nos últimos tempos. A critica especializada o acolheu com bastante entusiasmo o colocando como "a nova cara do R&B" devido a sua sonoridade "inovadora" conseguindo modernizar o estilo sem perder seu DNA. Um ótimo exemplo disso é o single Wicked Games proveniente do compilação das três mixtapes intitulado Trilogy. Com tudo isso a seu favor, The Weeknd tinha tudo para fazer um debut espetacular, mas não é isso que acontece.
Kiss Land é calcado nessa sonoridade que o cantor traz: um R&B dark, quase "sinistro", com uma construção beirando ao grandioso, mas que tem uma concepção para transmitir certo minimalismo. Tudo é bem produzido e a concepção é mais que interessante é quase genial, mas infelizmente o resultado é bem aquém do que poderia ser. Falta "empolgação" em Kiss Land. A gente não consegue embargar na tortuosa viagem que The Weeknd propõe. Podemos sentir o turbilhão de sentimentos que ele colocar em cada faixas, mas há uma parece de vidro bastante expeça que não deixa isso chegar e invadir nossos sentidos. Isso seria fundamental para a sonoridade dele ser compreendida e apreciada como a sua concepção inicial pede. Ele quase consegue isso na bela Pretty, mas faltou alguns pontas serem aparadas. Não ajuda muito as canções, em sua maioria, terem cerca de mais de cinco minutos. Se colocando em um papel de um cara estranhamente frio, distante e contemplativo The Weeknd se mostra um cantor com futuro e com um timbre que lembra uma versão sombria e melancólica de Michael Jackson. Contudo, ele não tem um material a altura de seu potencial para cantar. As composições expostas em Kiss Land são fracas se colocarmos na balança que elas deveriam sem muito mais dramáticas e com uma construção mais refinada. Mesmo sendo um acerto Adaptation sofre desse problema. Assim também estão as boas Kiss Land e Professional. Não é um trabalho ruim, mas suas ideias não correspondem aos fatos. A grande pergunta é: será que estamos apenas na superfície do que The Weeknd pode mostrar? Ou não há mais nada para cavar ali sendo que ele foi apenas fogo de palha?
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