Addison Rae
Evoluir do ruim e vergonhoso para o mediano e massificado é algo bom? Se for, a carreira da Addison Rae vai de vento e poupa com o lançamento do EP AR.
Depois do lançamento do seu péssimo single debut Obsessed em 2021, a influencer/cantora dá um upgrade em um EP que melhora as coisas, mas ainda se mostra com quase um capricho do que uma trabalho de uma artista. Em uma metralhadora de gêneros e estilos, o EP tentar entender qual seria a melhor persona para a carreira de Addison Rae sem acertar no alvo corretamente em nenhum momento. Começa pela synth-pop massificada de I Got It Bad que, mesmo não sendo a melhor do EP, é o estilo que melhor combina com a cantora em quesito sonoro. Depois dessa faixa, a produção atira para a tentativa de criar uma synth-pop/hyperpop em 2 Die 4 que parece uma tentativa de replicar a sonoridade da Charli XCX tendo a própria como participação especial. Nothing On (But The Radio) pende para um pop que pode ser a tentativa de vender a mesma como uma espécie de Carly Rae Jepsen, mas não tem uma interpreta carismática suficiente para elevar o material. Por fim, o EP termina de maneira ainda menos inspirada com o pop rock de it could’ve been u que descaradamente quer copiar a Olivia Rodrigo. E isso é porque a Addison Rae evolui sonoramente. Imagina se tivesse decaído.
notas
I Got It Bad: 6,1
2 Die 4" (featuring Charli XCX): 5,9
Nothing On (But The Radio): 6,2
it could’ve been u: 5,5
Média Geral: 5,9
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