Squid
Depois de um começo “contido” para promoção do novo álbum com o lançamento de Swing (In A Dream), o Squid aciona o detonador para entregar a esplendorosa Undergrowth.
Apesar de ser uma das canções sonoramente mais lineares, deixando um pouco de lado a profusão cacofônica, a banda entrega um verdadeiro colosso instrumental ao erguer um verdadeiro colosso. Misturando art rock, funk, punk e toques de experimental, Undergrowth é uma canção pegajosa, grandiosa, apurada, ácida e transcendental que com seus mais de seis minutos e meio vai nos levando em uma jornada interrupta que não tem não grandes altos ou arrombos de tirar o folego, mas que conquista pela viagem do que exatamente pela chegada. A performance Ollie Judge também tem essas mesmas características ao deixar o seu entorno falar mais que a sua própria presença. Talvez a composição seja o ponto baixo em Undergrowth, pois não tem uma conexão tão rápida e profunda que outras canções da banda. Entretanto, o resultado final da canção é tão impressionante que isso fica meio de lado ao frigir dos ovos. E assim o Squid continua a ser uma banda simplesmente colossal.
nota: 8,5
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