Sam Smith
Até o momento estava bem esperançoso em relação a nova era na carreira do Sam Smith, mas com o lançamento do sigle To Die For fiquei bem preocupado sobre o que está por vim em seu terceiro álbum.
Dando nome ao álbum, To Die For é uma suave, fofa e delicada mid-tempo balada pop soul que acerta em dois quesitos e deixa um "vendo navios". O primeiro dos acertos é o grande trunfo que Sam sempre mostrou: a sua voz aveludada capaz de derreter até manteiga congelada. E aqui, o cantor entrega uma performance contida, mas com emoção e uma carga sentimental perfeita para expressar toda a dor da composição sobre solidão. E isso nos leva ao segundo acerto: a letra pode até ser puxada em certo sentimentalismo, mas, felizmente, é um trabalho redonda e sóbrio que não apela para drama. O grande erro, porém, de To Die For é a sua produção que cria uma batida meia boca que não sabe se é uma balada de fato ou uma canção mais dançante que não acerta em nenhuma das duas. Na verdade, o maior problema é a mesma não ter um clímax que possa elevar a canção. Depois da desastrosa versão para um clássico que irá entrar no álbum não é bom sinal que To Die For possa ser uma das principais canções do trabalho.
nota: 6,5
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