Mary J. Blige
Com uma carreira de mais de trinta anos, a Mary J. Blige chega ao seu décimo quarto álbum como uma das principais força do R&B/soul da história. Em Good Morning Gorgeous, a cantora mostra toda a sua força construída aos longos dos anos, sustentando um bom álbum que carece certa força criativa.
Longe de se rum álbum ruim, Good Morning Gorgeous falta urgência na sua existência dentro da discografia da Mary. Um trabalho sólido que sabe muito bem o que é R&B, a produção ousa em alguns momentos para mostrar um lado tradicional em outros, sabendo muito bem dosar tudo para deixar nítido que a grande estrela do álbum é a cantora em toda a sua maturidade e gloria vocal. Entretanto, nomes conceituados na cena R&B/soul/hip hop não consegue dar para o álbum a força necessária para sair do lugar seguro para elevar de vez o resultado final. É como se a produção fizesse o básico e mais um pouco apenas para que Mary tenha uma base eficiente para discorrer sobre amor e as suas dores de maneira natural. Falta aquele toque de mestre que a cantora sempre foi rodeada anteriormente como, por exemplo, do Dr. Dre em Family Affair ou Bryan-Michael Cox em Be Without You. Se sonoramente, Good Morning Gorgeous é, obviamente, agraciado pela força magnética de Mary J. Blige. A canção que abre o álbum é a prova cabal disso: No Idea é uma edificante e poderosa hip hop soul que Mary discorre sobre o caminho percorrido para chegar onde está na carreira e na vida. E quando a mesma entra nesse caminho dramático é que o álbum realmente levanta voo como na faixa que dá nomes ao álbum Good Morning Gorgeous sobre se valorizar para depois começa a pensar em amar em alguém. Com uma performance poderosa, a cantora expressar esses sentimentos com uma categoria tão sincera e verdadeira que fica difícil não se deixar envolver. Outro elemento que a cantora está em casa é ao falar de amor. E o momento mais interessante é a rápida, mas eficiente, parceria com o cantor Anderson. Paak na sensual Here with Me. Outros momentos de destaque ficam por conta da interessante Rent Money ao lado do rapper Dave East, a parceria elegante com o Usher em Need Love e, por fim, a balada Love Without The Heartbreak. Good Morning Gorgeous poderia ser um álbum bem mais fraco se não fosse a presença da Mary J. Blige, elevando o material em todos os momentos possível apenas pela sua magistral presença.
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