Depois de cinco enquetes envolvendo as canções mais "hitadas" do ano. Agora temos cinco finalistas em busca de seu voto para decidir qual será o Single do Ano. Vote naquela que você acha que mais bombou no ano. São cinco canções para a escolha e os indicados são:
Vencedora da primeira enquete vem Stronger (What Doesn't Kill You) da Kelly Clarkson. Em seguida, a banda fun. conseguiu o lugar com o sucesso de We Are Young. O cantor indie Gotye emplacou a canção Somebody That I Used to Know. O sul-coreano Psy e seu Gangnam Style está no páreo assim como a Carly Rae Jepsen com Call Me Maybe.
Como já de costume, a enquete vai ficar aqui do lado durante 10 dias! Votem e comentem!
30 de novembro de 2012
29 de novembro de 2012
O Medonho
50 Ways To Say Goodbye
Train
Existem músicas ruins. Existem músicas péssimas. E existem músicas com 50 Ways To Say Goodbye do grupo Train.
Se já bastasse a banda terem cometido Drive By, eles foram corajosos o suficientes para lançar essa pavorosa mistura de pop rock com latin pop e uma pegada de Fantasma da Opera que chega a dar medo resultando em um arranjo horrível onde cada nota parece uma facada no ouvido. E o que falar da composição de uma inspiração caquética e uma finalização absurdamente sem sentido e nenhum talento. Finaliza o pacote com o pior vocalista da atualidade. Uma atrocidade medonha. Fujam para as montanhas.
nota: 2
Train
Existem músicas ruins. Existem músicas péssimas. E existem músicas com 50 Ways To Say Goodbye do grupo Train.
Se já bastasse a banda terem cometido Drive By, eles foram corajosos o suficientes para lançar essa pavorosa mistura de pop rock com latin pop e uma pegada de Fantasma da Opera que chega a dar medo resultando em um arranjo horrível onde cada nota parece uma facada no ouvido. E o que falar da composição de uma inspiração caquética e uma finalização absurdamente sem sentido e nenhum talento. Finaliza o pacote com o pior vocalista da atualidade. Uma atrocidade medonha. Fujam para as montanhas.
nota: 2
28 de novembro de 2012
O Raio Que Não Caiu no Mesmo Lugar Duas Vezes
Ice (feat. Lil Wayne)
Kelly Rowland
Com o desempenho médio do álbum Here I Am impulsionado pelo bom desempenho do single Motivation, a Kelly Rowland viu sua carreira ir de morta e quase enterrada para morta viva. Agora ela quer continuar operando o milagre e pretende lançar o álbum Year of the Woman em algum momento nesse ano ou no próximo e como primeiro single foi lançada a canção Ice.
Basicamente, a canção é uma continuação de Motivation. Se não já fosse o suficiente ter novamente a presença do rapper Lil' Wayne para ter a sensação de déjà vu, Ice segue a mesma estrutura com "verso/refrão/rapper/refrão/verso/refrão", a mesma temática usando metáforas para falar sobre sexo de uma maneira mais cool e o mesmo estilo mid-tempo R&B com toques de pop e hip hop. Porém, há uma qualidade nova na canção: o fato do rapper do Wayne ser o ponto alto. A canção mantém a químíca entre o rapper e a cantora, mas Kelly fica um pouco apagada tirando força da canção. O ponto fraco é que a canção não colou nos Estados Unidos onde alcançou um péssimo 100° na Billboard. Sendo assim acho que não vamos ter uma terceira parte da parceria.
nota: 6,5
Kelly Rowland
Com o desempenho médio do álbum Here I Am impulsionado pelo bom desempenho do single Motivation, a Kelly Rowland viu sua carreira ir de morta e quase enterrada para morta viva. Agora ela quer continuar operando o milagre e pretende lançar o álbum Year of the Woman em algum momento nesse ano ou no próximo e como primeiro single foi lançada a canção Ice.
Basicamente, a canção é uma continuação de Motivation. Se não já fosse o suficiente ter novamente a presença do rapper Lil' Wayne para ter a sensação de déjà vu, Ice segue a mesma estrutura com "verso/refrão/rapper/refrão/verso/refrão", a mesma temática usando metáforas para falar sobre sexo de uma maneira mais cool e o mesmo estilo mid-tempo R&B com toques de pop e hip hop. Porém, há uma qualidade nova na canção: o fato do rapper do Wayne ser o ponto alto. A canção mantém a químíca entre o rapper e a cantora, mas Kelly fica um pouco apagada tirando força da canção. O ponto fraco é que a canção não colou nos Estados Unidos onde alcançou um péssimo 100° na Billboard. Sendo assim acho que não vamos ter uma terceira parte da parceria.
nota: 6,5
27 de novembro de 2012
Primeira Impressão
Take Me Home
One Direction
Você querido leitor deve perguntar: o que eu acho de errado no segundo álbum da boy band One Direction, Take Me Home? Eu respondo querido leitor: nada.
Não que o trabalho seja realmente bom no frigir dos ovos, mas temos que levar em consideção dois fatores. Primeiro, Take Me Home não é exatamente um álbum ruim ou desprezível, e segundo, dentro da proposta que ele é feito o CD é excepcional. Vamos ser sinceros: o 1D (como os fãs os apelidaram) é um grupo de pop teen fabricado pelo safado Simon Cowell durante do The X Factor UK para conquistar um mercado imenso e farto que são os das meninas entre 11 e 16 anos que até então tinham apenas o Justin Bieber como ídolo único. Basicamente, tem cinco Biebers pelo preço de um. Explicando isso, Take Me Home é um álbum perfeito para continuar a conquistar esse grupo do público: pop teen chiclete descartável com influência do britpop. Canções fáceis, simples, cativantes e viciantes para quem não pensa além da superfície. Produção perfeita e até interessante dentro dos limites da criatividade. Como cantores, os meninos são normais. Não há exatamente grandes arrombos de personalidades entre eles para quem não é fã conseguir distinguir, mas também tem o suficiente para não parecer tudo apenas uma voz. O melhor atributo do álbum são as composições feitas para agradar sua priminha de 13 anos: amor idealizado de garotos que estão na verdade fazendo mais sexo que eu e você juntos multiplicados por 20, mas que vendem uma persona romântica, bonita e doce. As canções são inofensivas e em alguns momentos até divertidas. Nem sei qual é a melhor canção, mas arrisco Little Things uma baladinha bem bonitinha. No fim das contas, 1D é inofensivo para quem não é fã e consegue ser menos irritante que o Bieber. Melhor que nada, não é?
One Direction
Você querido leitor deve perguntar: o que eu acho de errado no segundo álbum da boy band One Direction, Take Me Home? Eu respondo querido leitor: nada.
Não que o trabalho seja realmente bom no frigir dos ovos, mas temos que levar em consideção dois fatores. Primeiro, Take Me Home não é exatamente um álbum ruim ou desprezível, e segundo, dentro da proposta que ele é feito o CD é excepcional. Vamos ser sinceros: o 1D (como os fãs os apelidaram) é um grupo de pop teen fabricado pelo safado Simon Cowell durante do The X Factor UK para conquistar um mercado imenso e farto que são os das meninas entre 11 e 16 anos que até então tinham apenas o Justin Bieber como ídolo único. Basicamente, tem cinco Biebers pelo preço de um. Explicando isso, Take Me Home é um álbum perfeito para continuar a conquistar esse grupo do público: pop teen chiclete descartável com influência do britpop. Canções fáceis, simples, cativantes e viciantes para quem não pensa além da superfície. Produção perfeita e até interessante dentro dos limites da criatividade. Como cantores, os meninos são normais. Não há exatamente grandes arrombos de personalidades entre eles para quem não é fã conseguir distinguir, mas também tem o suficiente para não parecer tudo apenas uma voz. O melhor atributo do álbum são as composições feitas para agradar sua priminha de 13 anos: amor idealizado de garotos que estão na verdade fazendo mais sexo que eu e você juntos multiplicados por 20, mas que vendem uma persona romântica, bonita e doce. As canções são inofensivas e em alguns momentos até divertidas. Nem sei qual é a melhor canção, mas arrisco Little Things uma baladinha bem bonitinha. No fim das contas, 1D é inofensivo para quem não é fã e consegue ser menos irritante que o Bieber. Melhor que nada, não é?
É O Que Tem Para Hoje
Live While We're Young
One Direction
Não devemos ter uma expectativa muito grande de uma banda que tem como mentor o Simon Cowell. Por isso, qualquer coisa que o One Direction faça que seja na média já está valendo.
Primeiro single do álbum Take Me Home, Live While We're Young é um pop bem amarradinho, fofinho e até dançante. Uma coisa devo elogiar quem cuida da boy band: eles não deixaram eles seguirem o caminho do eletropop batidão. Isso dá ao 1D alguma dignidade. Com letra certeira, vocais bem estruturados e composição comercial ao extremo a canção é um aluno que passa em cima da nota de corte no vestibular menos concorrido do país. Houve uma polêmica envolvendo a canção que nos seus acordes inicias seria uma "cópia" do clássico do The Clash, Should I Stay or Should I Go. Parece? Sim. Vamos ser sinceros: quantas fãs do grupo sabem quem foram o The Who? E é o que tem para hoje.
nota: 6
One Direction
Não devemos ter uma expectativa muito grande de uma banda que tem como mentor o Simon Cowell. Por isso, qualquer coisa que o One Direction faça que seja na média já está valendo.
Primeiro single do álbum Take Me Home, Live While We're Young é um pop bem amarradinho, fofinho e até dançante. Uma coisa devo elogiar quem cuida da boy band: eles não deixaram eles seguirem o caminho do eletropop batidão. Isso dá ao 1D alguma dignidade. Com letra certeira, vocais bem estruturados e composição comercial ao extremo a canção é um aluno que passa em cima da nota de corte no vestibular menos concorrido do país. Houve uma polêmica envolvendo a canção que nos seus acordes inicias seria uma "cópia" do clássico do The Clash, Should I Stay or Should I Go. Parece? Sim. Vamos ser sinceros: quantas fãs do grupo sabem quem foram o The Who? E é o que tem para hoje.
nota: 6
26 de novembro de 2012
Primeira Impressão
Sun
Cat Power
Poder chegar ao nono álbum da carreira sem precisar estar entre as mais tocadas ou baixadas, sem precisar ser conhecida pelas massas, mudando de estilo e ainda assim ser considerada uma das melhores artistas e cultuada é para pessoas como Cat Power.
Musa indie, Cat lançou o surpreende Sun onde pela primeira vez caminha de mãos dadas com o eletrônico e suas variantes. O trabalho não é para todos assim como o da Fiona Apple, mesmo não sendo tão genial consegue achar seu nicho. Produzida pela própria Cat, Sun é um exercício pertinente da arte de ser um musico: um trabalho complexo, rico, difícil, delicado, forte, original. Cat pega toda sua bagagem mistura com suas influências e adiciona estilos novos para ela dando sua personalidade, revertendo clichês e alterando construções já pré-definidas. Isso resulta em um trabalho épico dentro da sua proposta. Assim como as suas composições estranhas e únicas que merecem serem estudas com cuidado. Para quem curte algo "mastigável" vai odiar. Sendo uma cantora tão única, Cat é a única. Uma voz simples que ela sabe como usar em favor de suas canções como poucas. Dentro desse mundo gosto da louca Silent Machine em toda sua esquisitice e loucura. Sem dúvidas foi assim que Cat conseguiu chegar a esse patamar sendo esquisita e louca. Só que o talento anda de mãos dadas com essas duas.
Cat Power
Poder chegar ao nono álbum da carreira sem precisar estar entre as mais tocadas ou baixadas, sem precisar ser conhecida pelas massas, mudando de estilo e ainda assim ser considerada uma das melhores artistas e cultuada é para pessoas como Cat Power.
Musa indie, Cat lançou o surpreende Sun onde pela primeira vez caminha de mãos dadas com o eletrônico e suas variantes. O trabalho não é para todos assim como o da Fiona Apple, mesmo não sendo tão genial consegue achar seu nicho. Produzida pela própria Cat, Sun é um exercício pertinente da arte de ser um musico: um trabalho complexo, rico, difícil, delicado, forte, original. Cat pega toda sua bagagem mistura com suas influências e adiciona estilos novos para ela dando sua personalidade, revertendo clichês e alterando construções já pré-definidas. Isso resulta em um trabalho épico dentro da sua proposta. Assim como as suas composições estranhas e únicas que merecem serem estudas com cuidado. Para quem curte algo "mastigável" vai odiar. Sendo uma cantora tão única, Cat é a única. Uma voz simples que ela sabe como usar em favor de suas canções como poucas. Dentro desse mundo gosto da louca Silent Machine em toda sua esquisitice e loucura. Sem dúvidas foi assim que Cat conseguiu chegar a esse patamar sendo esquisita e louca. Só que o talento anda de mãos dadas com essas duas.
25 de novembro de 2012
Primeira Impressão
Take The Crown
Robbie Williams
Robbie Williams é o rei do pop. Claro, o rei do pop na Inglaterra. Com uma carreira solo de 15 anos, Robbie conseguiu sair do estiguima de ser um ex integrante de uma boy band (no caso dele o Take That), enfrentou todos os tipos de polêmicas envolvendo seu e o todas as mudanças no mundo da música para se firmar como um dos nomes mais importantes do mainstream do país da Rainha e também de toda a Europa. Depois da reunião com sua boy band, Robbie lança esse ano seu nono álbum solo intitulado Take The Crown comprovando sua vitalidade e força midiática ao voltar ao topo das paradas.
Take The Crown não é exatamente um trabalho genial, mas é bem divertido. Começa pelo fato de Robbie ainda ser um dos melhores vocalistas do pop capaz de cantar desde músicas dançantes até baladas com a mesma destreza sempre colocando sua imensa personalidade em cada canção. Em tempos de auto-tune e CIA. ver algum ainda original é ótimo e revigorante. O álbum foi todo produzido por Jacknife Lee que já trabalhou com nomes como U2, R.E.M, Snow Patrol e vários outros. De um lado isso é muito bom dando uma cara uniforme de outro a influência dele causa certo déjà vu em alguns momentos Robbie soando como U2 e outras bandas. Isso não chega a afetar totalmente o álbum, mas é um banho de água fria quando vemos um artista tão cheio de personalidade preso por algumas cordas. As composições são ok, mas tem aquela ironia típica do Robbie ajudando a melhorar as canções em alguns pontos. O grande destaque do álbum é, sem a menor dúvida, o single Candy (resenha a seguir) seguido pela balada Different, a divertida Hey Wow Yeah Yeah e Losers com uma mensagem forte. E como qualquer rei, Robbie ainda está acima dos meros mortais mesmo não estando no seu melhor.
Robbie Williams
Robbie Williams é o rei do pop. Claro, o rei do pop na Inglaterra. Com uma carreira solo de 15 anos, Robbie conseguiu sair do estiguima de ser um ex integrante de uma boy band (no caso dele o Take That), enfrentou todos os tipos de polêmicas envolvendo seu e o todas as mudanças no mundo da música para se firmar como um dos nomes mais importantes do mainstream do país da Rainha e também de toda a Europa. Depois da reunião com sua boy band, Robbie lança esse ano seu nono álbum solo intitulado Take The Crown comprovando sua vitalidade e força midiática ao voltar ao topo das paradas.
Take The Crown não é exatamente um trabalho genial, mas é bem divertido. Começa pelo fato de Robbie ainda ser um dos melhores vocalistas do pop capaz de cantar desde músicas dançantes até baladas com a mesma destreza sempre colocando sua imensa personalidade em cada canção. Em tempos de auto-tune e CIA. ver algum ainda original é ótimo e revigorante. O álbum foi todo produzido por Jacknife Lee que já trabalhou com nomes como U2, R.E.M, Snow Patrol e vários outros. De um lado isso é muito bom dando uma cara uniforme de outro a influência dele causa certo déjà vu em alguns momentos Robbie soando como U2 e outras bandas. Isso não chega a afetar totalmente o álbum, mas é um banho de água fria quando vemos um artista tão cheio de personalidade preso por algumas cordas. As composições são ok, mas tem aquela ironia típica do Robbie ajudando a melhorar as canções em alguns pontos. O grande destaque do álbum é, sem a menor dúvida, o single Candy (resenha a seguir) seguido pela balada Different, a divertida Hey Wow Yeah Yeah e Losers com uma mensagem forte. E como qualquer rei, Robbie ainda está acima dos meros mortais mesmo não estando no seu melhor.
Mister Candyman
Candy
Robbie Williams
Só um cara como Robbie Williams para fazer uma canção como Candy.
Longe de parece com qualquer pop da atualidade, Candy tem uma pegada retrô que não parece datada em nenhum momento. Como se fosse uma canção estilo "big band" transformada, o single tem uma ótima e original instrumentalização. Com isso a canção ganha ao mostrar que se pode fazer um pop dance se precisar de um DJ atrás. A composição é divertida com um refrão viciante e Robbie continua um poço de carisma dominando cada segundo. Mesmo sendo boa, Candy perde em comparação com a capa do single que merece o titulo de melhor do ano. E tem como não amar um cara como o Robbie?
nota: 8
Robbie Williams
Só um cara como Robbie Williams para fazer uma canção como Candy.
Longe de parece com qualquer pop da atualidade, Candy tem uma pegada retrô que não parece datada em nenhum momento. Como se fosse uma canção estilo "big band" transformada, o single tem uma ótima e original instrumentalização. Com isso a canção ganha ao mostrar que se pode fazer um pop dance se precisar de um DJ atrás. A composição é divertida com um refrão viciante e Robbie continua um poço de carisma dominando cada segundo. Mesmo sendo boa, Candy perde em comparação com a capa do single que merece o titulo de melhor do ano. E tem como não amar um cara como o Robbie?
nota: 8
Primeira Impressão
¡Dos!
Green Day
Quando resenhei o álbum ¡Uno! afirmei que mesmo não sendo um álbum bom ainda esperava que o Green Day iria melhorar com o lançamento do segundo CD do projeto. Graças a Deus acertei.
Devo dizer que ¡Dos! não é exatamente a reinvenção da roda ou chega perto dos melhores trabalhos da banda, mas é bem mais interessante que o anterior. Longe do pop punk, a banda entrega um álbum mais rock e com uma pegada mais bad ass Uma coisa continua a mesma: o trio novamente mostra a imensa capacidade de criar arranjos perfeitos. Só que dessa vez há algo mais "vivo" nas canções, quase um choque de eletricidade foi aplicado para dar uma sensação bem mais pungente nas canções. Isso transforma toda a cara do álbum. Ajuda também o fato das canções serem curtas e bem diretas nada de enrolação como solos imensos de guitarra ou coisa parecida. Billie Joe continua um trabalho sólido que ainda falta um toque de brilho, mas está bem melhor que em ¡Uno!. O único defeito são as composições que mesmo tendo a cara louca/divertida/consciente do grupo parecem na maior parte do tempo foram feitas as pressas. Entendo que o "menos é mais" é bem comum do estilo que eles trilharam aqui, mas eles próprios já fizeram música com letras "simples" só que com mais força e intenção. Contudo, o resultado final ainda é bem satisfatório. Dentre as canções a melhor é Nightlife onde Billie divide os vocais com uma mulher (não achei quem seria ela nos créditos e se alguém soucer manda nos comentários ou no face) em uma canção sexualmente divertida e deliciosa. Também tem o single Stray Heart (resenha a seguir) e a homenagem para Amy Winehouse em Amy. Sendo assim é de se esperar que o ¡Tré! seja um grande álbum de verdade? Estamos no aguardo.
Green Day
Quando resenhei o álbum ¡Uno! afirmei que mesmo não sendo um álbum bom ainda esperava que o Green Day iria melhorar com o lançamento do segundo CD do projeto. Graças a Deus acertei.
Devo dizer que ¡Dos! não é exatamente a reinvenção da roda ou chega perto dos melhores trabalhos da banda, mas é bem mais interessante que o anterior. Longe do pop punk, a banda entrega um álbum mais rock e com uma pegada mais bad ass Uma coisa continua a mesma: o trio novamente mostra a imensa capacidade de criar arranjos perfeitos. Só que dessa vez há algo mais "vivo" nas canções, quase um choque de eletricidade foi aplicado para dar uma sensação bem mais pungente nas canções. Isso transforma toda a cara do álbum. Ajuda também o fato das canções serem curtas e bem diretas nada de enrolação como solos imensos de guitarra ou coisa parecida. Billie Joe continua um trabalho sólido que ainda falta um toque de brilho, mas está bem melhor que em ¡Uno!. O único defeito são as composições que mesmo tendo a cara louca/divertida/consciente do grupo parecem na maior parte do tempo foram feitas as pressas. Entendo que o "menos é mais" é bem comum do estilo que eles trilharam aqui, mas eles próprios já fizeram música com letras "simples" só que com mais força e intenção. Contudo, o resultado final ainda é bem satisfatório. Dentre as canções a melhor é Nightlife onde Billie divide os vocais com uma mulher (não achei quem seria ela nos créditos e se alguém soucer manda nos comentários ou no face) em uma canção sexualmente divertida e deliciosa. Também tem o single Stray Heart (resenha a seguir) e a homenagem para Amy Winehouse em Amy. Sendo assim é de se esperar que o ¡Tré! seja um grande álbum de verdade? Estamos no aguardo.
Os Bons Filhos
Stray Heart
Green Day
Single de divulgação do álbum ¡Dos!, Stray Heart não é exatamente a grande canção que o Green Day pode entrar. Contudo, a música mostra o quanto grandes ainda são o trio.
A canção é uma divertida, rasteira, engraçadinha balada mid-tempo que a banda faz de maneira segura e até inspirada. A produção acerta ao dar para Stray Heart um ar cool em um arranjo bem amarrada na sempre competente performance do trio. Billie aparece com vocais bem despretensiosos cantando uma letra bonitinha que poderia ser bem mais elaborada, mas ainda está valendo a ouvida. Os bons filhos a casa retornam. Sempre.
nota: 8
Green Day
Single de divulgação do álbum ¡Dos!, Stray Heart não é exatamente a grande canção que o Green Day pode entrar. Contudo, a música mostra o quanto grandes ainda são o trio.
A canção é uma divertida, rasteira, engraçadinha balada mid-tempo que a banda faz de maneira segura e até inspirada. A produção acerta ao dar para Stray Heart um ar cool em um arranjo bem amarrada na sempre competente performance do trio. Billie aparece com vocais bem despretensiosos cantando uma letra bonitinha que poderia ser bem mais elaborada, mas ainda está valendo a ouvida. Os bons filhos a casa retornam. Sempre.
nota: 8
24 de novembro de 2012
Primeira Impressão
Release Me
Barbra Streisand
Se existe uma artista que é uma ARTISTA mais que qualquer outra, essa é a Barbra Streisand. Se uma carreira que dura mais de cinquenta anos não prova isso não vai sem um simples álbum que vai fazer isso. Contudo, Release Me é uma ótima pincelada sobre uma mulher afrente do seu tempo em todas as maneiras.
Release Me é uma coletânea de canções gravadas entre 1967 e 2011 que nunca foram lançadas oficialmente. Apesar de ter uma seleção com canções desconhecidas e alguns clássicos da Broadway, o álbum mostra a relevância musical e artística de Barbra ao longo desse período. Sempre acompanhada de uma produção impecável cada música ganhou um caprichada edição com um cuidado de instrumentalização especial e atemporal. Vocalmente, Barbra mostra o motivo de ser uma das maiores de todos os tempos. Vemos as pequenas nuances que sua voz passou, mas em não vemos nenhuma perda significativa na voz dela. E ela mostra que ter uma voz "imensa" não é sinônimo de saber cantar de verdade, mas é preciso saber como colocar emoção em cada nota, em cada palavra, em cada frase para se tornar uma experiência que transpassa a gravação. Dentre as músicas escolhidas para compor o álbum ganham destaque a triste Didn't We, a ainda mais triste e linda If It's Meant to Be e a regração da canção Home do musical The Wiz. Só mesmo Barbra Streisand para render um álbum ótimo sendo um álbum de músicas "b-sides".
Barbra Streisand
Se existe uma artista que é uma ARTISTA mais que qualquer outra, essa é a Barbra Streisand. Se uma carreira que dura mais de cinquenta anos não prova isso não vai sem um simples álbum que vai fazer isso. Contudo, Release Me é uma ótima pincelada sobre uma mulher afrente do seu tempo em todas as maneiras.
Release Me é uma coletânea de canções gravadas entre 1967 e 2011 que nunca foram lançadas oficialmente. Apesar de ter uma seleção com canções desconhecidas e alguns clássicos da Broadway, o álbum mostra a relevância musical e artística de Barbra ao longo desse período. Sempre acompanhada de uma produção impecável cada música ganhou um caprichada edição com um cuidado de instrumentalização especial e atemporal. Vocalmente, Barbra mostra o motivo de ser uma das maiores de todos os tempos. Vemos as pequenas nuances que sua voz passou, mas em não vemos nenhuma perda significativa na voz dela. E ela mostra que ter uma voz "imensa" não é sinônimo de saber cantar de verdade, mas é preciso saber como colocar emoção em cada nota, em cada palavra, em cada frase para se tornar uma experiência que transpassa a gravação. Dentre as músicas escolhidas para compor o álbum ganham destaque a triste Didn't We, a ainda mais triste e linda If It's Meant to Be e a regração da canção Home do musical The Wiz. Só mesmo Barbra Streisand para render um álbum ótimo sendo um álbum de músicas "b-sides".
23 de novembro de 2012
As 50 Melhores Músicas Pop de Todos os Tempos
Foi isso que você perdeu As 50 Melhores Músicas Pop de Todos os Tempos: chegamos ao nosso top 10. Na minha grande safadeza dividi essa grande safadeza em 10 partes.
E ainda por cima meti uma semana especial que está durando duas semanas. Finalmente, resolvi continuar isso antes que omundo ano acabe. Então, já sabe clica aí e se divirta!
E ainda por cima meti uma semana especial que está durando duas semanas. Finalmente, resolvi continuar isso antes que o
Primeira Impressão
good kid, m.A.A.d city
Kendrick Lamar
Em 19 de Julho em comecei o Primeira Impressão do álbum do Frank Ocean assim:
"O que faz de um álbum ser considerado uma "obra de arte"? Não é apenas uma "coleção" de boas músicas, não é apenas a elaboração de arranjos perfeitos, não são apenas letras magistrais ou vocalização perfeita. Uma obra de arte musical em forma de álbum é a elevação de um artista aos céus pelo seu próprio talento. É a consagração máxima da alma, a mente e o coração. É a prova que talento é dado por algo divino. Algo acima de nós, chame do nome que você preferir. Nesses quatro anos de blog apenas três artistas chegaram nesse nível: Kanye West com o monumental My Beautiful Dark Twisted Fantasy, Adele e o seu arraza quarteirão 21 e o Florence + The Machine com o divinamente dark Ceremonials. O quarto nome acaba de entrar nessa lista: channel ORANGE do Frank Ocean."
Não gosto muito de reciclar meus textos, mas não tive outra escolha que melhor poderia se encaixar como introdução desse post. Só quero agregar o seguinte: agora a lista chega o quinto nome com o rapper Kendrick Lamar e seu álbum good kid, m.A.A.d city.
O rapper nascido na Califórnia ganhou atenção com o lançamento da mixtape Section.80 em 2011. Aclamada pela critica especializada, Kendrick assinou um contrato com a Interscope e foi apadrinhado pela lenda do hip hop Dr. Dre que o considera com o novo "rei do rap da costa Oeste" (existe uma rixa histórica entre os rappers da costa Oeste e Leste nos Estados Unidos). Além disso, ele está trabalhando com nomes que vão do Snoop Dogg até a Lady GaGa. No final de Outubro, ele lançou seu primeiro álbum intitulado good kid, m.A.A.d city. Vendendo cerca de 240 mil cópias logo atrás da Taylor Swift, o álbum se transformou em um dos mais bem elogiados do ano ganhando um honroso e raro 5 estrelas da conceituada revistas XXL que é voltada para o mundo hip hop. E não era para menos. good kid, m.A.A.d city é um trabalho a frente do seu tempo e ao mesmo tempo é um álbum clássico de rap. Começo destacando ressaltando o grande rapper que é Kendrick Lamar: ele sabe como ir apenas do simples "dizer" palavras, ele consegue dar vida para elas com um estil o próprio, afiado e cheio de várias nuances. Kendrick mostra suas influências, mas não fica preso à formulas já usadas. Ainda "cru" em experiência no mundo da fama e fortuna, Lamar ainda é um "autor das ruas". Suas geniais composições são narrativas complexas sobre vida de um jovem negro na atual sociedade americana voltando ao básico do estilo. Sem frescuras sobre ser rico e essas baboseiras, vemos um jovem consciente de quem é e tudo a sua volta. Sem falar ainda do trabalho de construção lírica das composições entregando momentos perfeitos de rima e ritmo. Só que tudo isso não seria possível se a produção geral do álbum que é simplesmente "acima do bem e do mal". Eu queria muito tentar explicar como é cada batida, cada nuance, cada construção instrumental, cada elaboração sonora só que é extremamente difícil. Tudo é tão genial que quem gosta de música precisa ouvir essa trabalho para poder sentir as mesmas emoções que eu senti. Apenas uma palavra que posso tentar: divino. Claro, good kid, m.A.A.d city é um álbum para ser ouvido como um todo, mas não posso deixar de não comentar Poetic Justice com sample da canção Any Time, Any Place da Janet Jackson mostrando o quando ela faz falta no mundo da música, além da canção ser genial. good kid, m.A.A.d city é mais um a alcançar o paraíso musical. Parabéns e muito obrigado Kendrick Lamar.
Kendrick Lamar
Em 19 de Julho em comecei o Primeira Impressão do álbum do Frank Ocean assim:
"O que faz de um álbum ser considerado uma "obra de arte"? Não é apenas uma "coleção" de boas músicas, não é apenas a elaboração de arranjos perfeitos, não são apenas letras magistrais ou vocalização perfeita. Uma obra de arte musical em forma de álbum é a elevação de um artista aos céus pelo seu próprio talento. É a consagração máxima da alma, a mente e o coração. É a prova que talento é dado por algo divino. Algo acima de nós, chame do nome que você preferir. Nesses quatro anos de blog apenas três artistas chegaram nesse nível: Kanye West com o monumental My Beautiful Dark Twisted Fantasy, Adele e o seu arraza quarteirão 21 e o Florence + The Machine com o divinamente dark Ceremonials. O quarto nome acaba de entrar nessa lista: channel ORANGE do Frank Ocean."
Não gosto muito de reciclar meus textos, mas não tive outra escolha que melhor poderia se encaixar como introdução desse post. Só quero agregar o seguinte: agora a lista chega o quinto nome com o rapper Kendrick Lamar e seu álbum good kid, m.A.A.d city.
O rapper nascido na Califórnia ganhou atenção com o lançamento da mixtape Section.80 em 2011. Aclamada pela critica especializada, Kendrick assinou um contrato com a Interscope e foi apadrinhado pela lenda do hip hop Dr. Dre que o considera com o novo "rei do rap da costa Oeste" (existe uma rixa histórica entre os rappers da costa Oeste e Leste nos Estados Unidos). Além disso, ele está trabalhando com nomes que vão do Snoop Dogg até a Lady GaGa. No final de Outubro, ele lançou seu primeiro álbum intitulado good kid, m.A.A.d city. Vendendo cerca de 240 mil cópias logo atrás da Taylor Swift, o álbum se transformou em um dos mais bem elogiados do ano ganhando um honroso e raro 5 estrelas da conceituada revistas XXL que é voltada para o mundo hip hop. E não era para menos. good kid, m.A.A.d city é um trabalho a frente do seu tempo e ao mesmo tempo é um álbum clássico de rap. Começo destacando ressaltando o grande rapper que é Kendrick Lamar: ele sabe como ir apenas do simples "dizer" palavras, ele consegue dar vida para elas com um estil o próprio, afiado e cheio de várias nuances. Kendrick mostra suas influências, mas não fica preso à formulas já usadas. Ainda "cru" em experiência no mundo da fama e fortuna, Lamar ainda é um "autor das ruas". Suas geniais composições são narrativas complexas sobre vida de um jovem negro na atual sociedade americana voltando ao básico do estilo. Sem frescuras sobre ser rico e essas baboseiras, vemos um jovem consciente de quem é e tudo a sua volta. Sem falar ainda do trabalho de construção lírica das composições entregando momentos perfeitos de rima e ritmo. Só que tudo isso não seria possível se a produção geral do álbum que é simplesmente "acima do bem e do mal". Eu queria muito tentar explicar como é cada batida, cada nuance, cada construção instrumental, cada elaboração sonora só que é extremamente difícil. Tudo é tão genial que quem gosta de música precisa ouvir essa trabalho para poder sentir as mesmas emoções que eu senti. Apenas uma palavra que posso tentar: divino. Claro, good kid, m.A.A.d city é um álbum para ser ouvido como um todo, mas não posso deixar de não comentar Poetic Justice com sample da canção Any Time, Any Place da Janet Jackson mostrando o quando ela faz falta no mundo da música, além da canção ser genial. good kid, m.A.A.d city é mais um a alcançar o paraíso musical. Parabéns e muito obrigado Kendrick Lamar.
A Não Reivenção do Rap
Swimming Pools (Drank)
Kendrick Lamar
Para reinventar um estilo nem sempre é preciso reinventar o mesmo. Veja o caso do Kendrick Lamar e a canção Swimming Pools (Drank) usada como single do álbum good kid, m.A.A.d city.
A música é um rap puro e tradicional, mas ganha uma verniz que apenas a visão de um artista novo pode dar. Começa pela composição quando Kendrick resolve falar sobre bebida. Normalmente, a maioria dos rappers iria falar apenas do que vem de "bom" do fundo da garrafa, as festas, as gostosas, as bebedeiras em si. Com a incrível letra de Swimming Pools (Drank) disserta sobre todas as facetas do consumo de álcool como suas delicias e suas agruras. Em uma espécie de combate entre Kendrick e sua consciência vemos um rapper inspirando conseguindo mudar de "voz" sem parecer esquizofrênico e dar personalidade para a canção. O produtor T-Minus cria uma canção rap atemporal com um toque moderno que apenas eleva a canção a parâmetros altíssimos. O mundo gira e ainda continua o mesmo: para fazer música boa é só fazer uma canção boa.
nota: 9,5
Kendrick Lamar
Para reinventar um estilo nem sempre é preciso reinventar o mesmo. Veja o caso do Kendrick Lamar e a canção Swimming Pools (Drank) usada como single do álbum good kid, m.A.A.d city.
A música é um rap puro e tradicional, mas ganha uma verniz que apenas a visão de um artista novo pode dar. Começa pela composição quando Kendrick resolve falar sobre bebida. Normalmente, a maioria dos rappers iria falar apenas do que vem de "bom" do fundo da garrafa, as festas, as gostosas, as bebedeiras em si. Com a incrível letra de Swimming Pools (Drank) disserta sobre todas as facetas do consumo de álcool como suas delicias e suas agruras. Em uma espécie de combate entre Kendrick e sua consciência vemos um rapper inspirando conseguindo mudar de "voz" sem parecer esquizofrênico e dar personalidade para a canção. O produtor T-Minus cria uma canção rap atemporal com um toque moderno que apenas eleva a canção a parâmetros altíssimos. O mundo gira e ainda continua o mesmo: para fazer música boa é só fazer uma canção boa.
nota: 9,5
22 de novembro de 2012
Primeira Impressão
Kaleidoscope Dream
Miguel
Conseguir fazer um álbum conceitual ou que não seja comercial e fazer dele mais que um sucesso de critica, mas um sucesso de vendas é um feito que nos dias de hojé é esplendido. Um bom exemplo é o cantor de R&B Miquel que lançou o elogiado Kaleidoscope Dream.
Segundo trabalho do cantor, Kaleidoscope Dream vendeu cerca de 170 mil cópias o que pode ser considerado um grande fenômeno. Sem nem single de grande destaque, o CD é um inusitado, refinado, moderno e diferente viagem tendo como base o R&B e indo buscar sonoridades e inspirações em estilos como eletrônico, funk, pop e rock criando uma sonoridade única. E devo confessar que é um som difícil de decifrar e até realmente gostar, mas que não passa batido. Um trabalho complicado que se pode observar na complexa produção instrumental que resulta em canções primorosas em todos os sentidos. Miguel se mostra um cantor que além de versátil sabe e usa suas melhoras qualidades para valorizar as canções como o uso do falsete. Só que a direção artística usada em Kaleidoscope Dream pode afastar aqueles que procuram e/ou estão acostumados com algo mais comum e pasteurizado. Miguel fala sobre amor, sexual, crise existencial e problemas sociais de uma forma adulta e poderosa com letras destituídas de clichês. Não vou ficar falando sobre as faixas, pois acredito que Kaleidoscope Dream é um álbum para ser ouvido como todo. Contudo, peço que ouçam com mais atenção Candles in the Sun (letra inspirada) e Pussy Is Mine (uma balada com uma pegada bem diferente). Que bom que ainda há mercado para artistas que querem sair do lugar comum.
Miguel
Conseguir fazer um álbum conceitual ou que não seja comercial e fazer dele mais que um sucesso de critica, mas um sucesso de vendas é um feito que nos dias de hojé é esplendido. Um bom exemplo é o cantor de R&B Miquel que lançou o elogiado Kaleidoscope Dream.
Segundo trabalho do cantor, Kaleidoscope Dream vendeu cerca de 170 mil cópias o que pode ser considerado um grande fenômeno. Sem nem single de grande destaque, o CD é um inusitado, refinado, moderno e diferente viagem tendo como base o R&B e indo buscar sonoridades e inspirações em estilos como eletrônico, funk, pop e rock criando uma sonoridade única. E devo confessar que é um som difícil de decifrar e até realmente gostar, mas que não passa batido. Um trabalho complicado que se pode observar na complexa produção instrumental que resulta em canções primorosas em todos os sentidos. Miguel se mostra um cantor que além de versátil sabe e usa suas melhoras qualidades para valorizar as canções como o uso do falsete. Só que a direção artística usada em Kaleidoscope Dream pode afastar aqueles que procuram e/ou estão acostumados com algo mais comum e pasteurizado. Miguel fala sobre amor, sexual, crise existencial e problemas sociais de uma forma adulta e poderosa com letras destituídas de clichês. Não vou ficar falando sobre as faixas, pois acredito que Kaleidoscope Dream é um álbum para ser ouvido como todo. Contudo, peço que ouçam com mais atenção Candles in the Sun (letra inspirada) e Pussy Is Mine (uma balada com uma pegada bem diferente). Que bom que ainda há mercado para artistas que querem sair do lugar comum.
Primeira Impressão
18 Months
Calvin Harris
Sabe aquelas álbuns que não são ruins o suficiente para você odiar, mas também não são bons para você lembrar depois de ouvir? Assim é o CD 18 Months do DJ inglês Calvin Harris.
Devo confessar que até gosto do estilo refinado de eurodance que ele produz, mas não vejo ele indo além do café com leite. As faixas são bem produzidas, são divertidas e até mostram certa diversidade sonora. Contudo, o resultado final é comercial demais, planificado e sem muita inspiração quando olhamos de maneira global para 18 Months. Acho ótimo que Calvin tenha um circulo de amizade que sai dos parâmetros de artistas pop farofa incluindo nomes como Kelis, Ellie Goulding e Florence Welch. Só que no final das contas quem se sai melhor são artistas mais comerciais como Rihanna (sim, We Found Love foi inclusa aqui já sendo de se esperar) e Ne-Yo que é o dono da melhor canção do álbum Let's Go. Acho ainda que um trabalho mais cuidadoso de composição pode fazer milagres nas canções de Calvin que no final das contas tem boas ideias, mas desperdiçadas em busca de uma massificação que atrapalha tudo. Nem isso é ofensivo suficiente para odiar 18 Months. Um álbum apenas para lançar singles.
Calvin Harris
Sabe aquelas álbuns que não são ruins o suficiente para você odiar, mas também não são bons para você lembrar depois de ouvir? Assim é o CD 18 Months do DJ inglês Calvin Harris.
Devo confessar que até gosto do estilo refinado de eurodance que ele produz, mas não vejo ele indo além do café com leite. As faixas são bem produzidas, são divertidas e até mostram certa diversidade sonora. Contudo, o resultado final é comercial demais, planificado e sem muita inspiração quando olhamos de maneira global para 18 Months. Acho ótimo que Calvin tenha um circulo de amizade que sai dos parâmetros de artistas pop farofa incluindo nomes como Kelis, Ellie Goulding e Florence Welch. Só que no final das contas quem se sai melhor são artistas mais comerciais como Rihanna (sim, We Found Love foi inclusa aqui já sendo de se esperar) e Ne-Yo que é o dono da melhor canção do álbum Let's Go. Acho ainda que um trabalho mais cuidadoso de composição pode fazer milagres nas canções de Calvin que no final das contas tem boas ideias, mas desperdiçadas em busca de uma massificação que atrapalha tudo. Nem isso é ofensivo suficiente para odiar 18 Months. Um álbum apenas para lançar singles.
21 de novembro de 2012
Uma Segunda Chance Para: "Give It 2 Me"
Give It 2 Me
Madonna
Quando o blog começou estávamos ainda repercutindo o lançamento do décimo primeiro álbum da Rainha do Pop, o Hard Candy. Sem a mesma repercussão ainda mais se comparado ao outros trabalhos dela, Madonna lançou o segundo single do CD, a dançante Give It 2 Me.
Todos lembram que na época Madge resolveu trabalhar com os produtores da modinha que eram o Timbaland e o grupo The Neptunes liderado pelo rapper Pharrell Williams. O resultado final do álbum em geral ficou bem longe do que poderia ter sido sendo Give It 2 Me (produção do Neptunes) um dos destaques. Só que foi um destaque, digamos, contido. A canção tem uma estrutura interessante com um pé nos anos setenta na disco music, mas não empolga como, por exemplo, Hung Up. O trabalho de produção é impecável só que faltou mais ousadia e por isso a música acaba "plano". Assim com a composição que não explorar nem a capacidade de Pharrell e muito menos a de Madge. Os vocais da Rainha apenas estão lá sem muito vigor. Contudo, apenas ela consegue ser uma cantora restrita vocalmente e ainda assim ter personalidade suficiente para sair do lugar comum. E isso é para as Rainhas.
nota original: 6
nota atual: 6
Resultado Final: a canção continua a mesma, mas ela continua sendo um momento esquecível da carreira da Madonna. Resenha Original.
Madonna
Quando o blog começou estávamos ainda repercutindo o lançamento do décimo primeiro álbum da Rainha do Pop, o Hard Candy. Sem a mesma repercussão ainda mais se comparado ao outros trabalhos dela, Madonna lançou o segundo single do CD, a dançante Give It 2 Me.
Todos lembram que na época Madge resolveu trabalhar com os produtores da modinha que eram o Timbaland e o grupo The Neptunes liderado pelo rapper Pharrell Williams. O resultado final do álbum em geral ficou bem longe do que poderia ter sido sendo Give It 2 Me (produção do Neptunes) um dos destaques. Só que foi um destaque, digamos, contido. A canção tem uma estrutura interessante com um pé nos anos setenta na disco music, mas não empolga como, por exemplo, Hung Up. O trabalho de produção é impecável só que faltou mais ousadia e por isso a música acaba "plano". Assim com a composição que não explorar nem a capacidade de Pharrell e muito menos a de Madge. Os vocais da Rainha apenas estão lá sem muito vigor. Contudo, apenas ela consegue ser uma cantora restrita vocalmente e ainda assim ter personalidade suficiente para sair do lugar comum. E isso é para as Rainhas.
nota original: 6
nota atual: 6
Resultado Final: a canção continua a mesma, mas ela continua sendo um momento esquecível da carreira da Madonna. Resenha Original.
Primeira Impressão
R.E.D.
Ne-Yo
Há um fator extremamente importante para o lançamento de um álbum: timing. É preciso saber quando, como e até onde se deve lançar qualquer coisa seja um single, um EP, um álbum e até mesmo um produto com o nome do artista. Infelizmente desse mal sofre o novo trabalho do cantor Ne-Yo, R.E.D. Quer dizer, a falta de timing. Começa pelo fato dele ter lançado um CD duas semana depois que Taylor Swift lançou o seu álbum arrasa quarteirão exatamente com o mesmo nome (diferenças de grafia e significa não influem). Além disso, Ne-Yo errou no timing da sonoridade.
R.E.D. é dividido em duas sonoridades bem claras: R&B e pop. As canções R&B são boas, mas como sabemos o mercado do estilo não está lá essas coisas. Mesmo assim, se o CD fosse um álbum R&B realmente muito bom poderia ter tido um público maior e mais fiel que acompanhou Ne-Yo nos últimos anos. O que atrapalha ainda mais são as canções pop que além de afugentar esse público também não atrai as pessoas do nicho pop. As faixas desse estilo são apenas o.k mesmo não seguindo a onda pancadão/eletrpop farofa a risca faltou um toque mais criativo para das para as canções uma "vida" para elas. O álbum é bem produzido, mas não corresponde as ótimas ideias vistas. Faltou um pulso mais firme de Ne-Yo para dar um rumo em R.E.D. Em termos de composição, o trabalho é correto com bons momentos e nenhuma parte ruim. Ne-Yo continua no topo da sua capacidade vocal como cantor de R&B e consegue até ir bem como cantor pop. Música melhores mostrariam bem mais o talento de Ne-Yo. Para se ter uma ideia do que eu falo vejam as canções na versão deluxe que são bem melhores que a maioria que o resto do álbum com destaque para My Other Gun. Contudo, a melhor canção do álbum é Cracks in Mr. Perfect uma carta aberta e sincera sobre as falhas do cantor, o sexy single Lazy Love e Be the One com influência de pop que consegue unir bem os estilos. Não que seja ruim, mas a maior a decepção é She Is parceria com o cantor country Tim Mcgraw que não deveria ter usado melhor os estilos dos dois para criar algo mais memorável. Assim como o resultado final do álbum. O álbum nem certo, nem errado para a hora errada.
Ne-Yo
Há um fator extremamente importante para o lançamento de um álbum: timing. É preciso saber quando, como e até onde se deve lançar qualquer coisa seja um single, um EP, um álbum e até mesmo um produto com o nome do artista. Infelizmente desse mal sofre o novo trabalho do cantor Ne-Yo, R.E.D. Quer dizer, a falta de timing. Começa pelo fato dele ter lançado um CD duas semana depois que Taylor Swift lançou o seu álbum arrasa quarteirão exatamente com o mesmo nome (diferenças de grafia e significa não influem). Além disso, Ne-Yo errou no timing da sonoridade.
R.E.D. é dividido em duas sonoridades bem claras: R&B e pop. As canções R&B são boas, mas como sabemos o mercado do estilo não está lá essas coisas. Mesmo assim, se o CD fosse um álbum R&B realmente muito bom poderia ter tido um público maior e mais fiel que acompanhou Ne-Yo nos últimos anos. O que atrapalha ainda mais são as canções pop que além de afugentar esse público também não atrai as pessoas do nicho pop. As faixas desse estilo são apenas o.k mesmo não seguindo a onda pancadão/eletrpop farofa a risca faltou um toque mais criativo para das para as canções uma "vida" para elas. O álbum é bem produzido, mas não corresponde as ótimas ideias vistas. Faltou um pulso mais firme de Ne-Yo para dar um rumo em R.E.D. Em termos de composição, o trabalho é correto com bons momentos e nenhuma parte ruim. Ne-Yo continua no topo da sua capacidade vocal como cantor de R&B e consegue até ir bem como cantor pop. Música melhores mostrariam bem mais o talento de Ne-Yo. Para se ter uma ideia do que eu falo vejam as canções na versão deluxe que são bem melhores que a maioria que o resto do álbum com destaque para My Other Gun. Contudo, a melhor canção do álbum é Cracks in Mr. Perfect uma carta aberta e sincera sobre as falhas do cantor, o sexy single Lazy Love e Be the One com influência de pop que consegue unir bem os estilos. Não que seja ruim, mas a maior a decepção é She Is parceria com o cantor country Tim Mcgraw que não deveria ter usado melhor os estilos dos dois para criar algo mais memorável. Assim como o resultado final do álbum. O álbum nem certo, nem errado para a hora errada.
20 de novembro de 2012
Primeira Impressão
Heal
Loreen
Se você perguntar para um critico de música para que cite os melhores álbuns pop de todos os tempo, ele provavelmente vai falar do Ray of Light da Madonna. Se desde então, nem a própria Rainha do Pop chegou nem perto de fazer algo assim, imagine os simples artistas mortais. Contudo, existem alguns "primos" bem longes. Um desses é o álbum de estreia da cantora Loreen, Heal.
A alma do álbum reside na construção de álbum pop/eletrônico com uma atmosfera "sonhadora" e eteria, mas falando de amor. Heal consegue ir bem direitinho nesse caminho mesmo se perdendo em alguns clichês da atualidade. A produção feita por desconhecidos produtores suecos conseguem dar uma cara própria para o trabalho com uma construção simples, coesa e bem editada sendo apenas doze músicas. As composições são boas consegue momentos inspirados ao saírem do esquema pronto falando de forma honesta, delicada e adulta sobre amor. Como cantora, Loreen é uma revelação. A voz limpada e com uma "frieza" bem vinda rouba a cena facilmente e dá para ela potencial enorme. O álbum tem quatro músicas de destaque: o single Euphoria, a mega dançante My Heart Is Refusing Me, a dark Crying Out Your Name (resenha a seguir) e a genial Everytime, uma balada mid-tempo que começa a capela ao som ambiente e depois ganha uma interessante estrutura sendo a que mais lembra o CD da Madonna, inclusive na sua composição. Os momentos não tão bons ficam no final do álbum com as quatro últimas canções (If She’s the One, Breaking Robot, See You Again e Heal) que pecam por colocarem batida mais "comerciais" só que não compromete o resultado final. Não há muita novidade em Heal artisticamente, mas ele consegue chamar a atenção na multidão nos dias de hoje e olha que não está fácil.
Loreen
Se você perguntar para um critico de música para que cite os melhores álbuns pop de todos os tempo, ele provavelmente vai falar do Ray of Light da Madonna. Se desde então, nem a própria Rainha do Pop chegou nem perto de fazer algo assim, imagine os simples artistas mortais. Contudo, existem alguns "primos" bem longes. Um desses é o álbum de estreia da cantora Loreen, Heal.
A alma do álbum reside na construção de álbum pop/eletrônico com uma atmosfera "sonhadora" e eteria, mas falando de amor. Heal consegue ir bem direitinho nesse caminho mesmo se perdendo em alguns clichês da atualidade. A produção feita por desconhecidos produtores suecos conseguem dar uma cara própria para o trabalho com uma construção simples, coesa e bem editada sendo apenas doze músicas. As composições são boas consegue momentos inspirados ao saírem do esquema pronto falando de forma honesta, delicada e adulta sobre amor. Como cantora, Loreen é uma revelação. A voz limpada e com uma "frieza" bem vinda rouba a cena facilmente e dá para ela potencial enorme. O álbum tem quatro músicas de destaque: o single Euphoria, a mega dançante My Heart Is Refusing Me, a dark Crying Out Your Name (resenha a seguir) e a genial Everytime, uma balada mid-tempo que começa a capela ao som ambiente e depois ganha uma interessante estrutura sendo a que mais lembra o CD da Madonna, inclusive na sua composição. Os momentos não tão bons ficam no final do álbum com as quatro últimas canções (If She’s the One, Breaking Robot, See You Again e Heal) que pecam por colocarem batida mais "comerciais" só que não compromete o resultado final. Não há muita novidade em Heal artisticamente, mas ele consegue chamar a atenção na multidão nos dias de hoje e olha que não está fácil.
Tão Distante, Ainda Bom
Crying Out Your Name
Loreen
A atual situação do pop está tão farofa, mais tão farofa que qualquer coisa que sai desse esquema já um alivio. Mesmo que seja uma ideia reciclada.
Crying Out Your Name, single da cantora Loreen, é uma colagem bem feita de estilos misturando eletrônico dos anos noventa com breakbeat, outro estilo esquecido da mesma década, criando uma canção inspirada, forte e comovente. O toque de classe vem de uma composição que fala sobre um fim de relacionamento de maneira direita e de certa forma triste quando a narradora clama pelo amado sabendo que o fim será a pior coisa que ela vai enfrentar. Loreen consegue transmitir emoção profunda sem ultrapassar os limites da música sabendo usar sua voz limpa para dar alcançar isso. Pode ser até uma cópia, mas é uma cópia muito bem feita.
nota: 8
Loreen
A atual situação do pop está tão farofa, mais tão farofa que qualquer coisa que sai desse esquema já um alivio. Mesmo que seja uma ideia reciclada.
Crying Out Your Name, single da cantora Loreen, é uma colagem bem feita de estilos misturando eletrônico dos anos noventa com breakbeat, outro estilo esquecido da mesma década, criando uma canção inspirada, forte e comovente. O toque de classe vem de uma composição que fala sobre um fim de relacionamento de maneira direita e de certa forma triste quando a narradora clama pelo amado sabendo que o fim será a pior coisa que ela vai enfrentar. Loreen consegue transmitir emoção profunda sem ultrapassar os limites da música sabendo usar sua voz limpa para dar alcançar isso. Pode ser até uma cópia, mas é uma cópia muito bem feita.
nota: 8
Os Melhores de 2012 - Duelos de Hits
Na disputa pela última vaga na votação de Single do Ano temos o duelo entre a docinha Carly Rae Jepsen com Call Me Maybe e a loucona Nicki Minaj com Starships.
Votem! Em breve começa a escolha final na categoria.
19 de novembro de 2012
Primeira Impressão
The 2nd Law
Muse
Se perder na sua própria grandiosidade pode ser um perigo para artista com grande talento. Isso quase acometeu a banda Muse, mas por pouco eles salvaram o álbum The 2nd Law.
A banda sempre foi conhecida pela fusão de vários estilos musicais basicamente entre os subgêneros de pop e rock e não seria diferente em The 2nd Law. Acontece que eles quiseram usar o maior número de estilos possíveis em apenas um álbum com 13 faixas apenas. Há tudo o que você pode pensar: eletrônico. dubstep, pop, heavy metal, rock progressivo, rock alternativo, música clássica, metal progressivo e muitas outras. Tudo batido em batedeira que não girou muito já que nesse trabalho não houve uma grande mistura real dos estilos. Cada canção tem uma pegada diferente e isso acaba de transformar o álbum em uma colcha de retalhos. Acontece que mesmo com esse grande defeito o Muse ainda consegue surfar na superfície mostrando a qualidade deles como banda: The 2nd Law é um trabalho perfeito de instrumentalização. Cada canção ganhou um trabalho cuidadoso de produção instrumental que cria espetáculos épicos. Um deslumbre para os ouvidos. Outro ponto alto é o sempre avassalador Matthew Bellamy nos vocais. Não é por menos que ele é considerado um dos grandes vocalistas modernos do rock. É impressionante ouvir o que ele consegue fazer e deve ser mais ainda nos shows. Como composição o álbum é até legal, mas as posições políticas de Matthew atrapalham quando ele tenta ser literal com em Explorers que começa deslumbrante e termina em um panfleto ecológico meia boca. O mais curioso disse tudo é que a melhor canção do álbum é Prelude, uma introdução de apenas 57 segundo sem nenhuma letra só com um arranjo simplesmente genial que poderia estar em algum filme épico. Há outros ótimos momentos na esquizofrênica e grandiosa Supremacy, na dançante Madness (resenha a seguir) e em Panic Station, muito parecido com o trabalho do duo The White Stripes. A alcunha de pior fica com Liquid State uma remendo de estilos despedaçados. Um trabalho interessante, mas que não vai marcar definitivamente como o próprio talento da banda.
Muse
Se perder na sua própria grandiosidade pode ser um perigo para artista com grande talento. Isso quase acometeu a banda Muse, mas por pouco eles salvaram o álbum The 2nd Law.
A banda sempre foi conhecida pela fusão de vários estilos musicais basicamente entre os subgêneros de pop e rock e não seria diferente em The 2nd Law. Acontece que eles quiseram usar o maior número de estilos possíveis em apenas um álbum com 13 faixas apenas. Há tudo o que você pode pensar: eletrônico. dubstep, pop, heavy metal, rock progressivo, rock alternativo, música clássica, metal progressivo e muitas outras. Tudo batido em batedeira que não girou muito já que nesse trabalho não houve uma grande mistura real dos estilos. Cada canção tem uma pegada diferente e isso acaba de transformar o álbum em uma colcha de retalhos. Acontece que mesmo com esse grande defeito o Muse ainda consegue surfar na superfície mostrando a qualidade deles como banda: The 2nd Law é um trabalho perfeito de instrumentalização. Cada canção ganhou um trabalho cuidadoso de produção instrumental que cria espetáculos épicos. Um deslumbre para os ouvidos. Outro ponto alto é o sempre avassalador Matthew Bellamy nos vocais. Não é por menos que ele é considerado um dos grandes vocalistas modernos do rock. É impressionante ouvir o que ele consegue fazer e deve ser mais ainda nos shows. Como composição o álbum é até legal, mas as posições políticas de Matthew atrapalham quando ele tenta ser literal com em Explorers que começa deslumbrante e termina em um panfleto ecológico meia boca. O mais curioso disse tudo é que a melhor canção do álbum é Prelude, uma introdução de apenas 57 segundo sem nenhuma letra só com um arranjo simplesmente genial que poderia estar em algum filme épico. Há outros ótimos momentos na esquizofrênica e grandiosa Supremacy, na dançante Madness (resenha a seguir) e em Panic Station, muito parecido com o trabalho do duo The White Stripes. A alcunha de pior fica com Liquid State uma remendo de estilos despedaçados. Um trabalho interessante, mas que não vai marcar definitivamente como o próprio talento da banda.
Uma Banda. Vários Estilos. Uma Música.
Madness
Muse
A mistura é até fácil: misture uma banda vários estilos e você pode ter uma música como Madness, segundo single de The 2nd Law.
Para criar Madness o Muse pegou synthpop, rock progressivo, insdustrial, pop, rock eletrônico misturou tudo com influência da banda Queen, George Michael, Depeche Mode com pitadas de R&B e a fez a canção uma balada striped down. Sentiu? Mesmo com essa profusão de tudo isso, Madness funciona devido ao seu elegante arranjo, os vocais estilos e a composição inspirada e longe dos temas recorrentes do álbum. Só uma critica: queria ver o Muse fazer música boa usando axé e sertanejo universitário em vez de estilos consagrados. Só que não, né?
nota: 8
Muse
A mistura é até fácil: misture uma banda vários estilos e você pode ter uma música como Madness, segundo single de The 2nd Law.
Para criar Madness o Muse pegou synthpop, rock progressivo, insdustrial, pop, rock eletrônico misturou tudo com influência da banda Queen, George Michael, Depeche Mode com pitadas de R&B e a fez a canção uma balada striped down. Sentiu? Mesmo com essa profusão de tudo isso, Madness funciona devido ao seu elegante arranjo, os vocais estilos e a composição inspirada e longe dos temas recorrentes do álbum. Só uma critica: queria ver o Muse fazer música boa usando axé e sertanejo universitário em vez de estilos consagrados. Só que não, né?
nota: 8
17 de novembro de 2012
Primeira Impressão
Cee Lo's Magic Moment
Cee Lo Green
Álbuns natalinos são mais comuns do que peru de Natal. A tradição vai passando de geração para geração nos Estados Unidos e, basicamente, a maioria dos artistas de lá já lançaram ao menos um. A lista vai de Bob Dylan até Justin Bieber e esse ano não poderia ser diferente. Um dos nomes que entrou nessa lista é o cantor Cee Lo Green que lançou o CD Cee Lo's Magic Moment.
Normalmente, esse tipo de trabalho vem com estigma de ser um trabalho caça níqueis e de gosto duvidoso. Só que às vezes CD natalinos conseguem a façanha de serem realmente bons. Esse é o caso de Cee Lo's Magic Moment. Cee Lo é um dos melhores artista R&B/soul da atualidade e ele imprime tudo a sua bagagem para criar um álbum solido, divertido e sem nenhum pieguismo barato. As músicas (a maioria regravações de canções tradicionais) receberam uma roupagem polida de soul music com arranjos bem construídos e produções calculadamente refinadas, adultas e comerciais graças a produção do próprio Cee Lo, Fraser T Smith e o grupo The Smeezingtons. Cee Lo está impecável entregando performances épicas em canções mais emocionantes, mostrando o lado soul men em canções mais R&B e seu lado performático em canções divertidas. Embora a escolha do setlist passe por clássico já requentados centenas de vezes, Cee Lo consegue dar sua cara para elas. Ele ainda colocou canções meio que esquecidos nos últimos anos como é o caso das duas melhores faixas de Cee Lo's Magic Moment: a hilária You're a Mean One, Mr. Grinch onde ele dá um show performático e na lindíssima e cheia de significado verdadeiro do natal Mary, Did You Know?. Outro momento genial e me atrevo dizer que a canção mais divertida do ano é a inédita All I Need Is Love com participação dos Muppets! Além disso, Cee Lo utilizou a famosa "canção" Mah Na Mah Na para criar essa pérola! Dois outros momentos é a canção Run Rudolph Run eternizada por Chuck Berry e o dueto com Christina Aguilera, Baby It's Cold Outside mostrando como se deve fazer um encontro entre dois grandes artistas. Definitivamente, meu Natal esse ano vai ficar mais alegre com o momento mágico de Cee Lo.
Cee Lo Green
Álbuns natalinos são mais comuns do que peru de Natal. A tradição vai passando de geração para geração nos Estados Unidos e, basicamente, a maioria dos artistas de lá já lançaram ao menos um. A lista vai de Bob Dylan até Justin Bieber e esse ano não poderia ser diferente. Um dos nomes que entrou nessa lista é o cantor Cee Lo Green que lançou o CD Cee Lo's Magic Moment.
Normalmente, esse tipo de trabalho vem com estigma de ser um trabalho caça níqueis e de gosto duvidoso. Só que às vezes CD natalinos conseguem a façanha de serem realmente bons. Esse é o caso de Cee Lo's Magic Moment. Cee Lo é um dos melhores artista R&B/soul da atualidade e ele imprime tudo a sua bagagem para criar um álbum solido, divertido e sem nenhum pieguismo barato. As músicas (a maioria regravações de canções tradicionais) receberam uma roupagem polida de soul music com arranjos bem construídos e produções calculadamente refinadas, adultas e comerciais graças a produção do próprio Cee Lo, Fraser T Smith e o grupo The Smeezingtons. Cee Lo está impecável entregando performances épicas em canções mais emocionantes, mostrando o lado soul men em canções mais R&B e seu lado performático em canções divertidas. Embora a escolha do setlist passe por clássico já requentados centenas de vezes, Cee Lo consegue dar sua cara para elas. Ele ainda colocou canções meio que esquecidos nos últimos anos como é o caso das duas melhores faixas de Cee Lo's Magic Moment: a hilária You're a Mean One, Mr. Grinch onde ele dá um show performático e na lindíssima e cheia de significado verdadeiro do natal Mary, Did You Know?. Outro momento genial e me atrevo dizer que a canção mais divertida do ano é a inédita All I Need Is Love com participação dos Muppets! Além disso, Cee Lo utilizou a famosa "canção" Mah Na Mah Na para criar essa pérola! Dois outros momentos é a canção Run Rudolph Run eternizada por Chuck Berry e o dueto com Christina Aguilera, Baby It's Cold Outside mostrando como se deve fazer um encontro entre dois grandes artistas. Definitivamente, meu Natal esse ano vai ficar mais alegre com o momento mágico de Cee Lo.
16 de novembro de 2012
Primeira Impressão
Paradise (EP)
Lana Del Rey
Sabe qual a principal e maior diferença entre o Born To Die e o EP Paradise? Humanização. Explico: na resenha do primeiro álbum da Lana Del Rey eu escrevi assim "Born to Die é uma viagem sombria na cabeça de uma cantora que se transforma em uma personagem em um mundo de corações partidos, morte idealizada e amores a flor da pele" agora posso afirmar que Paradise é uma viagem sombria na cabeça de uma cantora em um mundo de corações partidos. Viu a diferença? Lana continua com as mesmas características de antes misturando sentimentos sombrios, melancólicos e depressivos com o doce amor, mas com a ajuda de novos produtores como Rick Rubin e Rick Nowels (que apenas co-produziu e foi co-autor de algumas músicas do BTD) a boneca de porcelana foi quebrada e vemos uma cantora mais humana e palpável. As oito canções mais um bônus continuam refletindo uma mente caótica com arranjos soberbos e atemporais só o toque mais orgânico e real consegue resultados mais emocionantes onde é mais fácil a assimilação pelo público. Lana consegue uma variedade de vocais que é bem impressionante. Seja a versão "bad ass" ou a "gatinha suicida" Lana mostra mais abertura e uma emoção bem mais real. O que continua intacto, como disse antes, são os velhos sentimentos. E nisso ela continua perfeita em expor os mais profundos e perigosos sentimentos que todos temos, mas gostamos de esquecer. Dentro do pequeno, mas rico universo desse paraíso temos quatros grandes destaques: a poderosa Ride, a sexy lullaby American, a depressiva Bel Air e a arrasadora regravação do clássico Blue Velvet.
Lana Del Rey
Sabe qual a principal e maior diferença entre o Born To Die e o EP Paradise? Humanização. Explico: na resenha do primeiro álbum da Lana Del Rey eu escrevi assim "Born to Die é uma viagem sombria na cabeça de uma cantora que se transforma em uma personagem em um mundo de corações partidos, morte idealizada e amores a flor da pele" agora posso afirmar que Paradise é uma viagem sombria na cabeça de uma cantora em um mundo de corações partidos. Viu a diferença? Lana continua com as mesmas características de antes misturando sentimentos sombrios, melancólicos e depressivos com o doce amor, mas com a ajuda de novos produtores como Rick Rubin e Rick Nowels (que apenas co-produziu e foi co-autor de algumas músicas do BTD) a boneca de porcelana foi quebrada e vemos uma cantora mais humana e palpável. As oito canções mais um bônus continuam refletindo uma mente caótica com arranjos soberbos e atemporais só o toque mais orgânico e real consegue resultados mais emocionantes onde é mais fácil a assimilação pelo público. Lana consegue uma variedade de vocais que é bem impressionante. Seja a versão "bad ass" ou a "gatinha suicida" Lana mostra mais abertura e uma emoção bem mais real. O que continua intacto, como disse antes, são os velhos sentimentos. E nisso ela continua perfeita em expor os mais profundos e perigosos sentimentos que todos temos, mas gostamos de esquecer. Dentro do pequeno, mas rico universo desse paraíso temos quatros grandes destaques: a poderosa Ride, a sexy lullaby American, a depressiva Bel Air e a arrasadora regravação do clássico Blue Velvet.
Primeira Impressão
The Abbey Road Sessions
Kylie Minogue
Existem artistas e ARTISTAS. Sim, ARTISTAS como todas as letras maiúsculas. Explicando: artistas são aqueles que se contentam em apenas fazer o básico. Estão felizes em apenas em seguir os passos da cartilha musical. Nunca passam disso sempre entregando o que todos esperam. ARTISTAS são aqueles que sempre vão além do que as pessoas esperam. ARTISTAS nunca estão satisfeitos com aquilo que já fizeram e sempre querem ir muito além do já foram. Artistas existem milhares, mas ARTISTAS é uma raça em extinção. E uma dessas espécie rara é a Kylie Minogue e a prova disso é o lançamento de The Abbey Road Sessions.
The Abbey Road Sessions é uma compilação dos maiores sucessos da australiana, mas não é apenas uma simples coleção de hits. Kylie regravou suas próprias canções dando para elas uma nova cara acompanhada de uma orquestra clássica. Com isso, suas músicas ganharam uma cara mais "refinada" e clássica com a reinstrumentalização feita. Essa nova roupagem poderia acabar bem mal por dois motivos: primeiro, as novas versões poderiam eclipsar as versões originais mostrando a fragilidade das canções de Kylie; segundo, as canções originais não poderiam se ajeitar aos novos estilos resultando canções deslocadas e datadas. Contudo, nada disso acontece. A produção de Abbey Road Sessions é genial ao recriar as pérolas pop em canções atemporais sabendo como lidar com as diferenças de cada uma. Há um trabalho cuidadoso e genial na elaboração da construção que evidencia no resultado que não apenas cria faixas com qualidade, mas evidencia o quanto o trabalho de Kylie ao longo das duas décadas e meia é genial. As composições são evidenciadas com a pegada mais "nua" mostrada a riqueza de composição das músicas de Kylie e ao mesmo tempo o quanto brilhante foram os trabalhos de produção para criar hits envernizados de pop que parecem apenas canções "pop". É chover no molhado falar do trabalho genial da orquestra que acompanha Kylie durante a gravação no lendário estúdio Abbey Road, mas queria salientar a incrível produção instrumental feita. Eu já disse e vou repetir: para ser uma cantora de verdade não bata apenas ter uma voz "enorme", precisa saber se portar como uma verdadeira interprete. Nesse quesito Kylie é genial. Todos sabem que ela nunca não é dona de uma voz gigantesca só que além de ter cuidado da mesma ao longo dos anos mantendo o frescor do começo da carreira ela sabe como projetar emoção verdadeira e interpretar lindamente as canções e entregando até performances épicas. Mesmo sendo um pouco seguro demais a escolha do repertório, o resultado final compensa tudo. Antes vou as duas canções que tenho algo negativo a dizer: Where The Wild Roses Grow com o cantor Nick Cave não precisou de muito trabalho para ser transformada e Slow que na versão Abbey Road perdeu um pouco do brilho. Entre os grandes destaques do álbum estão a romântica/triste Better The Devil You Know, Come Into My World em uma versão minimalista, a emoção de Finer Feelings, Confide In Me em uma versão estilo tema de filmes do James Bond, o mega hit Can't Get You Out Of My Head em uma versão poderosa, o lindo single Flower (resenha a seguir), I Should Be So Lucky em uma pegada surpreendente melancólica e a "de fazer chorar" Never Too Late. Sempre digo que Kylie deveria ser considerada a verdadeira Princesa do Pop. Quer saber, não quero já que Kylie Minogue é uma ARTISTA de verdade e isso é bem mais importante.
Kylie Minogue
Existem artistas e ARTISTAS. Sim, ARTISTAS como todas as letras maiúsculas. Explicando: artistas são aqueles que se contentam em apenas fazer o básico. Estão felizes em apenas em seguir os passos da cartilha musical. Nunca passam disso sempre entregando o que todos esperam. ARTISTAS são aqueles que sempre vão além do que as pessoas esperam. ARTISTAS nunca estão satisfeitos com aquilo que já fizeram e sempre querem ir muito além do já foram. Artistas existem milhares, mas ARTISTAS é uma raça em extinção. E uma dessas espécie rara é a Kylie Minogue e a prova disso é o lançamento de The Abbey Road Sessions.
The Abbey Road Sessions é uma compilação dos maiores sucessos da australiana, mas não é apenas uma simples coleção de hits. Kylie regravou suas próprias canções dando para elas uma nova cara acompanhada de uma orquestra clássica. Com isso, suas músicas ganharam uma cara mais "refinada" e clássica com a reinstrumentalização feita. Essa nova roupagem poderia acabar bem mal por dois motivos: primeiro, as novas versões poderiam eclipsar as versões originais mostrando a fragilidade das canções de Kylie; segundo, as canções originais não poderiam se ajeitar aos novos estilos resultando canções deslocadas e datadas. Contudo, nada disso acontece. A produção de Abbey Road Sessions é genial ao recriar as pérolas pop em canções atemporais sabendo como lidar com as diferenças de cada uma. Há um trabalho cuidadoso e genial na elaboração da construção que evidencia no resultado que não apenas cria faixas com qualidade, mas evidencia o quanto o trabalho de Kylie ao longo das duas décadas e meia é genial. As composições são evidenciadas com a pegada mais "nua" mostrada a riqueza de composição das músicas de Kylie e ao mesmo tempo o quanto brilhante foram os trabalhos de produção para criar hits envernizados de pop que parecem apenas canções "pop". É chover no molhado falar do trabalho genial da orquestra que acompanha Kylie durante a gravação no lendário estúdio Abbey Road, mas queria salientar a incrível produção instrumental feita. Eu já disse e vou repetir: para ser uma cantora de verdade não bata apenas ter uma voz "enorme", precisa saber se portar como uma verdadeira interprete. Nesse quesito Kylie é genial. Todos sabem que ela nunca não é dona de uma voz gigantesca só que além de ter cuidado da mesma ao longo dos anos mantendo o frescor do começo da carreira ela sabe como projetar emoção verdadeira e interpretar lindamente as canções e entregando até performances épicas. Mesmo sendo um pouco seguro demais a escolha do repertório, o resultado final compensa tudo. Antes vou as duas canções que tenho algo negativo a dizer: Where The Wild Roses Grow com o cantor Nick Cave não precisou de muito trabalho para ser transformada e Slow que na versão Abbey Road perdeu um pouco do brilho. Entre os grandes destaques do álbum estão a romântica/triste Better The Devil You Know, Come Into My World em uma versão minimalista, a emoção de Finer Feelings, Confide In Me em uma versão estilo tema de filmes do James Bond, o mega hit Can't Get You Out Of My Head em uma versão poderosa, o lindo single Flower (resenha a seguir), I Should Be So Lucky em uma pegada surpreendente melancólica e a "de fazer chorar" Never Too Late. Sempre digo que Kylie deveria ser considerada a verdadeira Princesa do Pop. Quer saber, não quero já que Kylie Minogue é uma ARTISTA de verdade e isso é bem mais importante.
15 de novembro de 2012
A Mais Bela Flor
Flower
Kylie Minogue
Não é só uma mulher belíssima de 44 anos vemos em Kylie Minogue, mas sim uma cantora em pleno estado de graça. Isso vemos em Flower, primeiro single de The Abbey Road Sessions.
A canção era para ter entrado no álbum X de 2007, mas foi cortada no final e foi usado em apresentações da cantora na nua turnê mundial. Flower é uma balada pop com uma classe pouco visto nos dias de hoje. Começa pela a lindíssima composição que Kylie escreveu quando lutava contra o câncer de mama e fala sobre o amor que ela sente pela criança que ela pode ou não ter. Um poema sincero e cativante que mostra o quanto um artista pode entregar quando abre o coração. A produção poderia fácil fazer da canção uma obra triste e sisuda, mas a decisão foi fazer algo suave e elegante em uma balada cativante. Assim também são os vocais de Kylie, algo como um canto de um anjo.
nota: 8,5
Kylie Minogue
Não é só uma mulher belíssima de 44 anos vemos em Kylie Minogue, mas sim uma cantora em pleno estado de graça. Isso vemos em Flower, primeiro single de The Abbey Road Sessions.
A canção era para ter entrado no álbum X de 2007, mas foi cortada no final e foi usado em apresentações da cantora na nua turnê mundial. Flower é uma balada pop com uma classe pouco visto nos dias de hoje. Começa pela a lindíssima composição que Kylie escreveu quando lutava contra o câncer de mama e fala sobre o amor que ela sente pela criança que ela pode ou não ter. Um poema sincero e cativante que mostra o quanto um artista pode entregar quando abre o coração. A produção poderia fácil fazer da canção uma obra triste e sisuda, mas a decisão foi fazer algo suave e elegante em uma balada cativante. Assim também são os vocais de Kylie, algo como um canto de um anjo.
nota: 8,5
Primeira Impressão
Red
Taylor Swift
Sentado na frente do meu computador em uma noite chuvosa apenas um pensamento vem a minha cabeça: será só eu ou é o mundo que enlouqueceu? Tudo isso surgiu depois de ouvir o novo álbum da Taylor Swift, Red. Vou ser sincero: fui de coração limpo e aberto ainda mais depois de ótimas criticas que li em vários sites. Não deixei que a impressão de We Are Never Ever Getting Back Together me influenciar. Quando terminei fiquei pensando: será que só eu estou ouvindo o que eu ouvi no álbum? Será apenas euzinho que fiquei passado com a safadeza da Taylor em se transformar em uma cantora "pop/dance pop/eletropop/country"? Com ênfase no último gênero sendo realmente o último estilo que ela usa na construção do álbum.
Red é um remendo sonoro de tudo que a Katy Perry fez + artistas de pop ingleses estão fazendo resultando em um álbum sem personalidade, sem graça e medíocre artisticamente. Taylor perdeu o rumo da sua própria sonoridade em busca de mais aceitação no mercado mainstream mundial já que o americano ela já dominava sendo ela mesma. Não duvido do talento como compositora dela sendo uma das poucas atualmente capaz de se autora de álbum inteira usando apenas alguns colaboradores. Contudo, ela está presa dentro da formula da girl next door que tem o coraçãozinho quebrado pelo malvado principe encantado e agora ela também entrou na onda de girl next door fazendo a festa. Tudo muito lindo, tudo muito comercial, tudo muito bobo, tudo muito chato. Taylor tenta parecer mais madura, mas tudo soa falso e bobo mesmo havendo boas qualidades nas composições. Quando ela deixa esse esquema de lado e realmente abre o coração ela consegue entregar momentos como a inspirada Sad Beautiful Tragic e a bonita The Moment I Knew, as melhores do álbum inteiro. Assim também é com os vocais de Taylor quanto menos produção e mais emoção ela realmente brilha. Devo admitir que vejo uma melhora na voz dela, mas para que adianta se ela está enjaulada dentro de canções fracas e sem poder mostrar quase nada? Começo a torcer para Taylor sair desse casulo e dessa teia de quero ser "pop para o mundo" que ela caiu e mostra de verdade o que ela capaz e pare de dar apenas relances.
Taylor Swift
Sentado na frente do meu computador em uma noite chuvosa apenas um pensamento vem a minha cabeça: será só eu ou é o mundo que enlouqueceu? Tudo isso surgiu depois de ouvir o novo álbum da Taylor Swift, Red. Vou ser sincero: fui de coração limpo e aberto ainda mais depois de ótimas criticas que li em vários sites. Não deixei que a impressão de We Are Never Ever Getting Back Together me influenciar. Quando terminei fiquei pensando: será que só eu estou ouvindo o que eu ouvi no álbum? Será apenas euzinho que fiquei passado com a safadeza da Taylor em se transformar em uma cantora "pop/dance pop/eletropop/country"? Com ênfase no último gênero sendo realmente o último estilo que ela usa na construção do álbum.
Red é um remendo sonoro de tudo que a Katy Perry fez + artistas de pop ingleses estão fazendo resultando em um álbum sem personalidade, sem graça e medíocre artisticamente. Taylor perdeu o rumo da sua própria sonoridade em busca de mais aceitação no mercado mainstream mundial já que o americano ela já dominava sendo ela mesma. Não duvido do talento como compositora dela sendo uma das poucas atualmente capaz de se autora de álbum inteira usando apenas alguns colaboradores. Contudo, ela está presa dentro da formula da girl next door que tem o coraçãozinho quebrado pelo malvado principe encantado e agora ela também entrou na onda de girl next door fazendo a festa. Tudo muito lindo, tudo muito comercial, tudo muito bobo, tudo muito chato. Taylor tenta parecer mais madura, mas tudo soa falso e bobo mesmo havendo boas qualidades nas composições. Quando ela deixa esse esquema de lado e realmente abre o coração ela consegue entregar momentos como a inspirada Sad Beautiful Tragic e a bonita The Moment I Knew, as melhores do álbum inteiro. Assim também é com os vocais de Taylor quanto menos produção e mais emoção ela realmente brilha. Devo admitir que vejo uma melhora na voz dela, mas para que adianta se ela está enjaulada dentro de canções fracas e sem poder mostrar quase nada? Começo a torcer para Taylor sair desse casulo e dessa teia de quero ser "pop para o mundo" que ela caiu e mostra de verdade o que ela capaz e pare de dar apenas relances.
2 por 1 - Taylor Swift
Begin Again
I Knew You Were Trouble
Taylor Swift
Infelizmente, a Taylor não lançou nenhuma das duas músicas realmente boas do álbum como single. Então tenho que contentar com duas escolhas bem fracas. Começando com a chatinha Begin Again.
Vamos a parte positiva: Begin Again é uma balada country mais tradicional. E só. A produção erra ao fazer da canção uma balada tão contida que deixa tudo sem emoção. Taylor volta a falar da coisa que mais gosta um coração quebrado, mas que vai se recuperar. Chato. Devo admitir que até poderia gostar dos vocais dela, mas é tudo tão sem sal que só me dá vontade de bocejar.
Já em I Knew You Were Trouble Taylor despiroca geral e manda um dubstep com ajuda de Max Martin e do Shellback que fica difícil prestar muita atenção no resto da canção. Enquanto a composição parece um remendo de muitas outras de artistas diversos, Taylor mostra que realmente não combina com o estilo. Só que só ela não reparou. Coitada, acho que o sucesso é mesmo inebriante.
nota
Begin Again: 5
I Knew You Were Trouble: 3
I Knew You Were Trouble
Taylor Swift
Infelizmente, a Taylor não lançou nenhuma das duas músicas realmente boas do álbum como single. Então tenho que contentar com duas escolhas bem fracas. Começando com a chatinha Begin Again.
Vamos a parte positiva: Begin Again é uma balada country mais tradicional. E só. A produção erra ao fazer da canção uma balada tão contida que deixa tudo sem emoção. Taylor volta a falar da coisa que mais gosta um coração quebrado, mas que vai se recuperar. Chato. Devo admitir que até poderia gostar dos vocais dela, mas é tudo tão sem sal que só me dá vontade de bocejar.
Já em I Knew You Were Trouble Taylor despiroca geral e manda um dubstep com ajuda de Max Martin e do Shellback que fica difícil prestar muita atenção no resto da canção. Enquanto a composição parece um remendo de muitas outras de artistas diversos, Taylor mostra que realmente não combina com o estilo. Só que só ela não reparou. Coitada, acho que o sucesso é mesmo inebriante.
nota
Begin Again: 5
I Knew You Were Trouble: 3
14 de novembro de 2012
Primeira Impressão
Babel
Mumford & Sons
Uma das bandeiras que eu carrego no blog é a de sempre abrir espaço para todos estilos. Ir além do pop nosso de cada dia fazendo o SoSingles ganhar mais do que credibilidade, mas também em "substância". Cada novo artista que passa por aqui acrescenta um tijolo na construção desse projeto. Colocando um novo tijolo está a banda de folk Mumford & Sons e o álbum Babel.
Segundo trabalho da banda inglesa, Babel pode se considerado o grande sucesso comercial do ano. Sem nenhuma grande divulgação ou single no topo da Billboard Hot 100 a banda vendeu cerca de 600 mil cópias de Babel na primeira semana de lançamento. Feito extraordinário que fez a banda bater inúmeros recordes e a colocou definitivamente no mapa. Esse grande e surpreendente sucesso pode ser creditados à alguns fatores: primeiro, ao fato de uma boa parcela do público americano está cansada não só da mesma turminha de cantores pop e/ou hip hop, mas também das mesmas músicas com nomes diferentes apenas; segundo, o público de folk (que também engloba uma grande parte do povo indie) estava meio que carente de um artista do gênero no meio mainstream e, por último; Babel é um trabalho muito interessante.
O trabalho está longe de ser considerado um trabalho genial conseguindo mais diversas avaliações indo do extremamente positivo até o extremamente positivo como se pode verificar pelo site Metacritic. Para conseguir "apreciar" o CD é preciso deixar os preconceitos de lado e estar consciente que Babel é um álbum difícil, lento, forte e, mesmo com o grande sucesso, não é nada comercial. Um trabalho primoroso da banda na elaboração dos arranjos viscerais. Há o uso dos típicos instrumentos do folk com o bandolim e o banjo, mas estão bem inseridos dentro dos complexos e multifacetados sem cair no lugar comum. Como o vocalista, Marcus Mumford é cantor refinado só que com uma vibe visceral em todas as suas performances que podem até não agradar a todos, contudo não passa desapercebido. Em certos momentos ele lembra o Jason Marz em uma versão mais evoluída. Há um trabalho inspirado nas composições das músicas conseguindo extrair momentos preciosos apenas para deixar o gosto de quero mais. Não vou ficar aqui falando quais músicas são as melhores já que todo álbum é bem igual e consistente, mas não deixe de ouvir Lovers' Eyes. Melhor: não deixe de ouvir o álbum inteiro mesmo que for para odiar. Poder abrir a mente para novas coisas sempre é a melhor coisa que se pode fazer.
Mumford & Sons
Uma das bandeiras que eu carrego no blog é a de sempre abrir espaço para todos estilos. Ir além do pop nosso de cada dia fazendo o SoSingles ganhar mais do que credibilidade, mas também em "substância". Cada novo artista que passa por aqui acrescenta um tijolo na construção desse projeto. Colocando um novo tijolo está a banda de folk Mumford & Sons e o álbum Babel.
Segundo trabalho da banda inglesa, Babel pode se considerado o grande sucesso comercial do ano. Sem nenhuma grande divulgação ou single no topo da Billboard Hot 100 a banda vendeu cerca de 600 mil cópias de Babel na primeira semana de lançamento. Feito extraordinário que fez a banda bater inúmeros recordes e a colocou definitivamente no mapa. Esse grande e surpreendente sucesso pode ser creditados à alguns fatores: primeiro, ao fato de uma boa parcela do público americano está cansada não só da mesma turminha de cantores pop e/ou hip hop, mas também das mesmas músicas com nomes diferentes apenas; segundo, o público de folk (que também engloba uma grande parte do povo indie) estava meio que carente de um artista do gênero no meio mainstream e, por último; Babel é um trabalho muito interessante.
O trabalho está longe de ser considerado um trabalho genial conseguindo mais diversas avaliações indo do extremamente positivo até o extremamente positivo como se pode verificar pelo site Metacritic. Para conseguir "apreciar" o CD é preciso deixar os preconceitos de lado e estar consciente que Babel é um álbum difícil, lento, forte e, mesmo com o grande sucesso, não é nada comercial. Um trabalho primoroso da banda na elaboração dos arranjos viscerais. Há o uso dos típicos instrumentos do folk com o bandolim e o banjo, mas estão bem inseridos dentro dos complexos e multifacetados sem cair no lugar comum. Como o vocalista, Marcus Mumford é cantor refinado só que com uma vibe visceral em todas as suas performances que podem até não agradar a todos, contudo não passa desapercebido. Em certos momentos ele lembra o Jason Marz em uma versão mais evoluída. Há um trabalho inspirado nas composições das músicas conseguindo extrair momentos preciosos apenas para deixar o gosto de quero mais. Não vou ficar aqui falando quais músicas são as melhores já que todo álbum é bem igual e consistente, mas não deixe de ouvir Lovers' Eyes. Melhor: não deixe de ouvir o álbum inteiro mesmo que for para odiar. Poder abrir a mente para novas coisas sempre é a melhor coisa que se pode fazer.
Um Toque de Folk
I Will Wait
Mumford & Sons
O preconceito que normalmente temos com um estilo musical que não conhecemos é como aquela comida que a gente diz que detesta, mas nunca nem experimentou. E se você nunca ouviu nada de folk, principalmente o moderno, devo dizer que I Will Wait não é a pedida mais suave para começar, mas vale a pena.
Primeiro single de Babel, a canção mostra a alma e o coração do Mumford & Sons. Falando sobre saudade a banda tira sentimentos puros em composição minimalista e competente tanto na sua estrutura quanto na mensagem transmitida. Vocalmente, o trabalho é muito bom só que talvez tenha faltado um pouco de calor na hora de finalizar a produção já que Mumford parece um pouco mecânico. O grande destaque é o poderoso arranjo que vai crescendo aos poucos até explodir em uma sinfonia de instrumentos perfeita e contagiante. Experimente sem moderação. E aprecia a seu bel prazer.
nota: 8
Mumford & Sons
O preconceito que normalmente temos com um estilo musical que não conhecemos é como aquela comida que a gente diz que detesta, mas nunca nem experimentou. E se você nunca ouviu nada de folk, principalmente o moderno, devo dizer que I Will Wait não é a pedida mais suave para começar, mas vale a pena.
Primeiro single de Babel, a canção mostra a alma e o coração do Mumford & Sons. Falando sobre saudade a banda tira sentimentos puros em composição minimalista e competente tanto na sua estrutura quanto na mensagem transmitida. Vocalmente, o trabalho é muito bom só que talvez tenha faltado um pouco de calor na hora de finalizar a produção já que Mumford parece um pouco mecânico. O grande destaque é o poderoso arranjo que vai crescendo aos poucos até explodir em uma sinfonia de instrumentos perfeita e contagiante. Experimente sem moderação. E aprecia a seu bel prazer.
nota: 8
13 de novembro de 2012
Primeira Impressão
Lotus
Christina Aguilera
Se eu tinha muita expectativa para o sétimo álbum da Christina Aguilera? Tinha, mas baixas. Depois de quebrar a cara com Bionic (nem vou falar de Burlesque) qualquer um teria o pé atrás. Tinha esperanças? Sim, mas poucas. Depois do lançamento de Your Body tive que abaixar qualquer esperança de um grande álbum. Então, no frigir dos ovos Lotus é um álbum bom? Não, mas está longe de um desastre. Está mais para uma "página em branco".
Lotus não tem uma cara definida ou muito menos um rascunho. Com a distribuição basicamente das canções entre os produtores Alex da Kid e a dupla Shellback e Max Martin, Lotus não sai do lugar musicalmente. Tem pop, tem pop rock, tem R&B, tem dance pop e tem outras coisinhas onde nenhuma consegue ter força suficiente para tomar a dianteira e mandar na "parada". Tudo soa pasteurizado demais com ideias reaproveitadas com camadas de verniz para modificar, mas que só as deixa "opacas". Tudo parece simples demais, frio demais, "bland" demais. Liricamente, o álbum é apenas correto. Quando as canções pedem algo mais pop ela entrega formulas prontas com alguma personalidade própria, mas que nunca chega a ser empolgante de fato. Quando ela abre o coração vem melhores momentos com lembranças de momentos como Hurt, Fighter e Beautiful. Mesmo assim nenhum momento cria-se aquela mágica e só dá vontade de dizer: "Querida, X-tina já entendemos sua magoa de cabloca já faz tempo, que tal evoluir um pouco?". O grande destaque positivo do álbum é que a voz dela continua a mesma e ela está mais cada vez mais sabia de como usa-lá em alguns momentos o controle dela está quase perfeito. Contudo, na maioria das canções o excesso de produção mata uma boa parte do brilho que ela tem. Desnecessário o uso de auto-tune e outras coisas com uma pessoa com uma voz igual a dela. O mais curioso de tudo isso é verificar que as melhores canções são obras de produtores diferentes do trio que comanda. Começa pela Fighter 2 sendo que ela própria definiu Army of Me, a melhor composição do álbum com a produção da dupla britânica Tracklacers, passa pela balada Blank Page onde Aguilera mostra os melhores vocais do álbum em uma atuação contida e cheia de emoção sendo de produção de Chris Braide e co-autoria da cantora Sia, chega na balada pop/country Just A Fool com o colega de The Voice Blake Shelton e produção de Steve Robson e termina em Empty Words uma versão melhorada de Skyscraper com produção de Busbee. Enquanto isso, Your Body continua uma canção fraca, Make The World Move decepciona devido a parceria com Cee Lo Green, Sing For Me tem Aguilera gritando mais que deveria e dando gritinhos estilo Mariah Carey e, por fim, Let There Be Love é a pior do álbum sendo um eletropop chato e totalmente desnecessário. Aguilera procurou sair da moda atual só que se esqueceu de saber exatamente para onde ia e ficou no meio o caminho perdida. Pena.
Christina Aguilera
Se eu tinha muita expectativa para o sétimo álbum da Christina Aguilera? Tinha, mas baixas. Depois de quebrar a cara com Bionic (nem vou falar de Burlesque) qualquer um teria o pé atrás. Tinha esperanças? Sim, mas poucas. Depois do lançamento de Your Body tive que abaixar qualquer esperança de um grande álbum. Então, no frigir dos ovos Lotus é um álbum bom? Não, mas está longe de um desastre. Está mais para uma "página em branco".
Lotus não tem uma cara definida ou muito menos um rascunho. Com a distribuição basicamente das canções entre os produtores Alex da Kid e a dupla Shellback e Max Martin, Lotus não sai do lugar musicalmente. Tem pop, tem pop rock, tem R&B, tem dance pop e tem outras coisinhas onde nenhuma consegue ter força suficiente para tomar a dianteira e mandar na "parada". Tudo soa pasteurizado demais com ideias reaproveitadas com camadas de verniz para modificar, mas que só as deixa "opacas". Tudo parece simples demais, frio demais, "bland" demais. Liricamente, o álbum é apenas correto. Quando as canções pedem algo mais pop ela entrega formulas prontas com alguma personalidade própria, mas que nunca chega a ser empolgante de fato. Quando ela abre o coração vem melhores momentos com lembranças de momentos como Hurt, Fighter e Beautiful. Mesmo assim nenhum momento cria-se aquela mágica e só dá vontade de dizer: "Querida, X-tina já entendemos sua magoa de cabloca já faz tempo, que tal evoluir um pouco?". O grande destaque positivo do álbum é que a voz dela continua a mesma e ela está mais cada vez mais sabia de como usa-lá em alguns momentos o controle dela está quase perfeito. Contudo, na maioria das canções o excesso de produção mata uma boa parte do brilho que ela tem. Desnecessário o uso de auto-tune e outras coisas com uma pessoa com uma voz igual a dela. O mais curioso de tudo isso é verificar que as melhores canções são obras de produtores diferentes do trio que comanda. Começa pela Fighter 2 sendo que ela própria definiu Army of Me, a melhor composição do álbum com a produção da dupla britânica Tracklacers, passa pela balada Blank Page onde Aguilera mostra os melhores vocais do álbum em uma atuação contida e cheia de emoção sendo de produção de Chris Braide e co-autoria da cantora Sia, chega na balada pop/country Just A Fool com o colega de The Voice Blake Shelton e produção de Steve Robson e termina em Empty Words uma versão melhorada de Skyscraper com produção de Busbee. Enquanto isso, Your Body continua uma canção fraca, Make The World Move decepciona devido a parceria com Cee Lo Green, Sing For Me tem Aguilera gritando mais que deveria e dando gritinhos estilo Mariah Carey e, por fim, Let There Be Love é a pior do álbum sendo um eletropop chato e totalmente desnecessário. Aguilera procurou sair da moda atual só que se esqueceu de saber exatamente para onde ia e ficou no meio o caminho perdida. Pena.
12 de novembro de 2012
Primeira Impressão
Cruel Summer
GOOD Music
Tenho uma impressão que para um artista pior que receber críticas negativas sobre um trabalho é receber criticas mornas, pois as pessoas nem tiveram o interesse suficiente para gostar nem para odiar. Esse é o caso do Cruel Summer, álbum liderado por Kanye West e os seus "empregados" da gravadora GOOD Music.
Com tantos lançamentos esse ano quase esqueci do álbum que foi lançado no começo de Setembro e isso pesa bastante para minha opnião final. Cruel Summer é um álbum bem produzido, bem escrito e com ótimos artistas envolvidos. Só que tudo fica apenas no "bem" exatamente no limite entre que separar gostar de um álbum e não gostar. O primeiro erro começa com a enxurrada de produtores que trabalharam em Cruel Summer: há músicas com quatro, cinco e até seis pessoas envolvidas. Isso tudo não deixa o trabalho ganhar uma cara só com vários e diferentes pontos de vista colocados em um panelão que deixa tudo junto, mas não misturado. Mesmo com uma moldura posta claramente por Kanye a maioria das canções não tem a mesma forma e força. Com tantos artistas envolvidos fica claro quem são os manda-chuvas e quem são os "paus-mandado": West domina cada música que aparece, mesmo com featuring Jay-Z se mostra extremamente relevante, John Legend poderia ter aparecido mais e entre os novatos Big Sean é o melhor. As composições são boas, mas nada genial ou fora do comum. Com poucos momentos realmente marcantes apenas os singles Mercy, Clique (resenha a seguir) e a R&B, Bliss. É bom, mas poderia ser muito mais com muito menos.
GOOD Music
Tenho uma impressão que para um artista pior que receber críticas negativas sobre um trabalho é receber criticas mornas, pois as pessoas nem tiveram o interesse suficiente para gostar nem para odiar. Esse é o caso do Cruel Summer, álbum liderado por Kanye West e os seus "empregados" da gravadora GOOD Music.
Com tantos lançamentos esse ano quase esqueci do álbum que foi lançado no começo de Setembro e isso pesa bastante para minha opnião final. Cruel Summer é um álbum bem produzido, bem escrito e com ótimos artistas envolvidos. Só que tudo fica apenas no "bem" exatamente no limite entre que separar gostar de um álbum e não gostar. O primeiro erro começa com a enxurrada de produtores que trabalharam em Cruel Summer: há músicas com quatro, cinco e até seis pessoas envolvidas. Isso tudo não deixa o trabalho ganhar uma cara só com vários e diferentes pontos de vista colocados em um panelão que deixa tudo junto, mas não misturado. Mesmo com uma moldura posta claramente por Kanye a maioria das canções não tem a mesma forma e força. Com tantos artistas envolvidos fica claro quem são os manda-chuvas e quem são os "paus-mandado": West domina cada música que aparece, mesmo com featuring Jay-Z se mostra extremamente relevante, John Legend poderia ter aparecido mais e entre os novatos Big Sean é o melhor. As composições são boas, mas nada genial ou fora do comum. Com poucos momentos realmente marcantes apenas os singles Mercy, Clique (resenha a seguir) e a R&B, Bliss. É bom, mas poderia ser muito mais com muito menos.
Dois Reis e Um Pupilo
Clique (feat. Jay-Z)
Big Sean & Kanye West
Como uma da melhores cações do álbum, Clique mostra bem qual a diferença entre quem já é "fodão" e quem ainda pode ser.
Enquanto de um lado West e Jay-Z dominando a arte do rap como realmente lendas fazem, enquanto Big Sean vai crescendo e ganhando além de personalidade um espaço no sol. Como uma das melhores de Cruel Summer, Clique tem características que o chefão Kanye sempre mostra com um arranjo rico e completamente intrigado de influências assim como a composição também no ponto ideal com referências das mais variadas possíveis sempre com um toque mais refinado do que apenas as velha conversa de rappers. Não é exatamente o melhor que poderíamos esperar, mas já é bom o suficiente por enquanto.
nota: 8
Big Sean & Kanye West
Como uma da melhores cações do álbum, Clique mostra bem qual a diferença entre quem já é "fodão" e quem ainda pode ser.
Enquanto de um lado West e Jay-Z dominando a arte do rap como realmente lendas fazem, enquanto Big Sean vai crescendo e ganhando além de personalidade um espaço no sol. Como uma das melhores de Cruel Summer, Clique tem características que o chefão Kanye sempre mostra com um arranjo rico e completamente intrigado de influências assim como a composição também no ponto ideal com referências das mais variadas possíveis sempre com um toque mais refinado do que apenas as velha conversa de rappers. Não é exatamente o melhor que poderíamos esperar, mas já é bom o suficiente por enquanto.
nota: 8
10 de novembro de 2012
Sou Caipira, Yeah!
Truck Yeah
Tim McGraw
Se tiver uma característica que os "caipiras" americanos posuem é o orgulho de serem caipiras. Até demais, diga-se de passagem, em alguns momentos. Então, não é surpresa que a canção Truck Yeah do cantor Tim McGraw.
Primeiro single do seu próximo álbum, a canção é uma celebração cool de como é a vida de um caipira em toda a sua glória. Essa sinceridade mostra o quanto os artistas countries estão conscientes do seu estilo sem perder a essência mesmo não sendo a composição mais original possível. O arranjo com uma pegada mais rock ajuda a dar uma vibe mais madura e moderna sem perder muito o rumo. O fraco da canção são os vocais sem muita personalidade de Tim. Contudo, a canção em si já tem personalidade suficiente e ela grita: "Sou caipira, e dai?"
nota: 7
Tim McGraw
Se tiver uma característica que os "caipiras" americanos posuem é o orgulho de serem caipiras. Até demais, diga-se de passagem, em alguns momentos. Então, não é surpresa que a canção Truck Yeah do cantor Tim McGraw.
Primeiro single do seu próximo álbum, a canção é uma celebração cool de como é a vida de um caipira em toda a sua glória. Essa sinceridade mostra o quanto os artistas countries estão conscientes do seu estilo sem perder a essência mesmo não sendo a composição mais original possível. O arranjo com uma pegada mais rock ajuda a dar uma vibe mais madura e moderna sem perder muito o rumo. O fraco da canção são os vocais sem muita personalidade de Tim. Contudo, a canção em si já tem personalidade suficiente e ela grita: "Sou caipira, e dai?"
nota: 7
9 de novembro de 2012
Os Melhores de 2012 - Duelos de Hits
Essa disputa por mais uma vaga no Single do Ano vai ser entre a dominação global do sul-coreano Psy e fenômeno de Gangnam Style contra a princesa do country Taylor Swift e o mega sucesso comercial de We Are Never Ever Getting Back Together.
Votem na enquente na caixa ao lado durante dez dias! E, claro, comentem!
8 de novembro de 2012
Quando Dois Mundos Entram em Colisão
Sweet Nothing (feat. Florence Welch)
Calvin Harris
Quando dois artistas completamente diferentes um do outro se juntam é como a colisão de dois mundos: algo vai dar errado.
Sweet Nothing é o novo single do DJ Calvin Harris derivado do seu novo álbum (18 Months) e marca a parceria direta com a vocalista do Florence + The Machine. A canção tem boas ideias, mas que se acaba perdendo na falta imaginativa de Calvin que entrega um arranjo certinho demais e não explora a capacidade artística de Florence que parece presa dentro de limites bastante pequenos. Podemos ver um relance do que poderia ter sido a canção na composição de autoria de ambos: diferente e com uma pegada mais autoral com uma temática interessante. A poeira cósmica resultante da colisão de dois mundo pode até ser brilhante, mas não serve para muita coisa.
nota: 6,5
Calvin Harris
Quando dois artistas completamente diferentes um do outro se juntam é como a colisão de dois mundos: algo vai dar errado.
Sweet Nothing é o novo single do DJ Calvin Harris derivado do seu novo álbum (18 Months) e marca a parceria direta com a vocalista do Florence + The Machine. A canção tem boas ideias, mas que se acaba perdendo na falta imaginativa de Calvin que entrega um arranjo certinho demais e não explora a capacidade artística de Florence que parece presa dentro de limites bastante pequenos. Podemos ver um relance do que poderia ter sido a canção na composição de autoria de ambos: diferente e com uma pegada mais autoral com uma temática interessante. A poeira cósmica resultante da colisão de dois mundo pode até ser brilhante, mas não serve para muita coisa.
nota: 6,5
7 de novembro de 2012
Primeira Impressão
Halcyon
Ellie Goulding
Ouvir o segundo trabalho da britânica de Ellie Goulding é uma montanha-russa de altos e baixos que ao final você sentirá que o mundo está rodando, suas pernas estão formigando e sua boca está seca. E tudo isso pode ser bom ou muito ruim.
Halcyon é uma obra autoral. Isso é bom. Halcyon é um trabalho extremamente pessoal. Isso não é tão bom. Goulding é uma compositora ótima que tem ideias sensacionais e consegue passar seu ponto de vista em poucas palavras. Acontece que em vários momentos isso não é o bastante. Várias músicas carecem de muito mais que apenas uma boa ideia. Suas divagações sobre o amor e CIA. são bonitas, mas são frias e assépticas com um centro cirúrgico. Ellie trata tudo com contemplação que não deixa quem ouve realmente entrar no clima da canção. Halcyon é um álbum pop. Isso é bom. Halcyon quer tentar ser mais que apenas um bom álbum pop. Isso é ruim. Usando Jim Eliot como mesmo produtor por quase todo o álbum além dela como co-produtora, Ellie navega em águas diferentes para criar uma sonoridade indie com toques de synthpop e eletrônico que parece estar revestido de uma atmosfera refinada e grandiosamente calculada. Só que na verdade o álbum é um trabalho pop/dance/pop dance que apenas acha que é outra coisa. Não que seja uma produção ruim, pois Halcyon tem um trabalho instrumental ótimo só que se perde em tanto pretensão. Ellie Goulding é uma cantora extremamente interessante. Isso é muito bom. Ellie Goulding pode ser um pé no saco com seus maneirismos vocais. Isso é um pé no saco. Quando Ellie utiliza sua voz característica em falsete de maneira balanceada para dar personalidade para a canção tudo vai bem, mas quando ela parte para o "tudo ou nada" colocando o falsete em toda a canção ou mesmo indo no tom mais alto ela fica insuportável. No meio de tudo o álbum tem ótimos momentos mostrando a real capacidade de Ellie como em My Blood, Figure 8, I Know You Care e na melhor do álbum, Explosions. Só que também há outros momentos péssimos com em Only You, Atlantis e na insupórtavel Hanging On. Halcyon é um álbum que deve ser ouvido mesmo que seja para não gostar. E isso é até bom.
Ellie Goulding
Ouvir o segundo trabalho da britânica de Ellie Goulding é uma montanha-russa de altos e baixos que ao final você sentirá que o mundo está rodando, suas pernas estão formigando e sua boca está seca. E tudo isso pode ser bom ou muito ruim.
Halcyon é uma obra autoral. Isso é bom. Halcyon é um trabalho extremamente pessoal. Isso não é tão bom. Goulding é uma compositora ótima que tem ideias sensacionais e consegue passar seu ponto de vista em poucas palavras. Acontece que em vários momentos isso não é o bastante. Várias músicas carecem de muito mais que apenas uma boa ideia. Suas divagações sobre o amor e CIA. são bonitas, mas são frias e assépticas com um centro cirúrgico. Ellie trata tudo com contemplação que não deixa quem ouve realmente entrar no clima da canção. Halcyon é um álbum pop. Isso é bom. Halcyon quer tentar ser mais que apenas um bom álbum pop. Isso é ruim. Usando Jim Eliot como mesmo produtor por quase todo o álbum além dela como co-produtora, Ellie navega em águas diferentes para criar uma sonoridade indie com toques de synthpop e eletrônico que parece estar revestido de uma atmosfera refinada e grandiosamente calculada. Só que na verdade o álbum é um trabalho pop/dance/pop dance que apenas acha que é outra coisa. Não que seja uma produção ruim, pois Halcyon tem um trabalho instrumental ótimo só que se perde em tanto pretensão. Ellie Goulding é uma cantora extremamente interessante. Isso é muito bom. Ellie Goulding pode ser um pé no saco com seus maneirismos vocais. Isso é um pé no saco. Quando Ellie utiliza sua voz característica em falsete de maneira balanceada para dar personalidade para a canção tudo vai bem, mas quando ela parte para o "tudo ou nada" colocando o falsete em toda a canção ou mesmo indo no tom mais alto ela fica insuportável. No meio de tudo o álbum tem ótimos momentos mostrando a real capacidade de Ellie como em My Blood, Figure 8, I Know You Care e na melhor do álbum, Explosions. Só que também há outros momentos péssimos com em Only You, Atlantis e na insupórtavel Hanging On. Halcyon é um álbum que deve ser ouvido mesmo que seja para não gostar. E isso é até bom.
A Garota Que Queria Ser Tão Indie Quanto Um Indie Pode Ser
Anything Could Happen
Ellie Goulding
Anything Could Happen, primeiro single do álbum da Ellie Goulding Halcyon, é a melhor representação das qualidades e defeitos da jovem artista.
O lado bom fica por conta da original abordagem que ela dá para a canção a transformando em um indie pop original que consegue se destacar do resto da multidão com uma pegada mais criativa na elaboração do arranjo que parece ser simples, mas é bastante complexo. Só que a canção parece oca devido a tentativa de deixar sua composição completamente distante de qualquer coisa que possa parecer batida ou clichê. Até aí tudo bem, mas isso faz com que ela cante palavras vazias que não chegam realmente ao ouvinte como ela acha que chega. A tentativa de ser indie pesa demais e como ela não tem ainda o talento para quebrar essa barreira de maneira natural como o Florence + the Machine tem, ela termina numa zona quase neutra onde poucos chegam mesmo com um desempenho vocal sólido. Quem sabe daqui alguns anos ela não acha o tom certo. Até para ser indie precisa ter equilíbrio.
nota: 6
Ellie Goulding
Anything Could Happen, primeiro single do álbum da Ellie Goulding Halcyon, é a melhor representação das qualidades e defeitos da jovem artista.
O lado bom fica por conta da original abordagem que ela dá para a canção a transformando em um indie pop original que consegue se destacar do resto da multidão com uma pegada mais criativa na elaboração do arranjo que parece ser simples, mas é bastante complexo. Só que a canção parece oca devido a tentativa de deixar sua composição completamente distante de qualquer coisa que possa parecer batida ou clichê. Até aí tudo bem, mas isso faz com que ela cante palavras vazias que não chegam realmente ao ouvinte como ela acha que chega. A tentativa de ser indie pesa demais e como ela não tem ainda o talento para quebrar essa barreira de maneira natural como o Florence + the Machine tem, ela termina numa zona quase neutra onde poucos chegam mesmo com um desempenho vocal sólido. Quem sabe daqui alguns anos ela não acha o tom certo. Até para ser indie precisa ter equilíbrio.
nota: 6
Primeira Impressão
Two Eleven
Brandy
Normalmente álbuns que têm como bagagem um processo conturbado de criação podem resultar em um grande desastre ou uma grande obra. Nessa última categoria entre o novo trabalho da cantora Brandy. Depois de sair da Epic Records, Brandy assinou um contrato com as gravadoras Chameleon Entertainment e RCA Records para lançar seu novo álbum depois de um hiato de quatro anos, sendo Human de 2008 seu último trabalho. A saída não foi amistosa já que algumas informações dão conta que ela foi dispensada, mas parece que foi a melhor coisa que poderia acontecer com ela. Na nova casa, Brandy ganhou liberdade artística para mostrar seu ponto de vista e assim poder fazer um álbum que realmente a refletisse. Assim nasceu o excepcional Two Eleven.
O sexto trabalho da carreira da americana é uma obra poderosa de puro R&B com toques de hip hop que faz a gente voltar no tempo para os anos noventa onde a Brandy começou a carreira. Contudo, com uma diferença substancial para o resultado final: a maturidade de Brandy. Tudo começa pelos vocais da cantora: não houve e não há ninguém com o tom de voz dela e ela apenas melhorou com os anos. Brandy sabe muito bem como usar seu instrumento com uma precisão quase cirúrgica usando todas as suas nuances para dar vida para cada uma das faixas do álbum. O tom mais "rouco" e grave está cada vez mais refinado e Brandy sabe misturar com delicadeza com as "notas" mais agudas que ela sabe como e aonde dar. Pela primeira vez ela utilizou um time bem diversificado e maior de produtores isso poderia gerar um álbum sem foco e disperso, mas foi neutralizado pelo trabalho consistente de cada um dos colaboradores. Mais que um trabalho consistente, Two Eleven é o resultado de uma visão pura e honesta de como uma artista deve continuar a crescer sem se vender para modismo. As nuances, as influências, os samples de cada uma das canções são partes primorosas para a construção de músicas atemporais, primorosamente produzidas e lindamente compostas. E nesse quesito Two Eleven mostra ainda mais força: mesmo não sendo compositora de nenhuma delas podemos sentir que foram escolhidas a dedo pela Brandy para realmente um reflexo sincero dos seus sentimentos. Não posso apenas ressaltar um ou dois momentos de Two Eleven já que o álbum é do tipo que você precisa ouvir todo. E no mais quero apenas agradecer a Brandy por continuar a ser uma artista de verdade.
Brandy
Normalmente álbuns que têm como bagagem um processo conturbado de criação podem resultar em um grande desastre ou uma grande obra. Nessa última categoria entre o novo trabalho da cantora Brandy. Depois de sair da Epic Records, Brandy assinou um contrato com as gravadoras Chameleon Entertainment e RCA Records para lançar seu novo álbum depois de um hiato de quatro anos, sendo Human de 2008 seu último trabalho. A saída não foi amistosa já que algumas informações dão conta que ela foi dispensada, mas parece que foi a melhor coisa que poderia acontecer com ela. Na nova casa, Brandy ganhou liberdade artística para mostrar seu ponto de vista e assim poder fazer um álbum que realmente a refletisse. Assim nasceu o excepcional Two Eleven.
O sexto trabalho da carreira da americana é uma obra poderosa de puro R&B com toques de hip hop que faz a gente voltar no tempo para os anos noventa onde a Brandy começou a carreira. Contudo, com uma diferença substancial para o resultado final: a maturidade de Brandy. Tudo começa pelos vocais da cantora: não houve e não há ninguém com o tom de voz dela e ela apenas melhorou com os anos. Brandy sabe muito bem como usar seu instrumento com uma precisão quase cirúrgica usando todas as suas nuances para dar vida para cada uma das faixas do álbum. O tom mais "rouco" e grave está cada vez mais refinado e Brandy sabe misturar com delicadeza com as "notas" mais agudas que ela sabe como e aonde dar. Pela primeira vez ela utilizou um time bem diversificado e maior de produtores isso poderia gerar um álbum sem foco e disperso, mas foi neutralizado pelo trabalho consistente de cada um dos colaboradores. Mais que um trabalho consistente, Two Eleven é o resultado de uma visão pura e honesta de como uma artista deve continuar a crescer sem se vender para modismo. As nuances, as influências, os samples de cada uma das canções são partes primorosas para a construção de músicas atemporais, primorosamente produzidas e lindamente compostas. E nesse quesito Two Eleven mostra ainda mais força: mesmo não sendo compositora de nenhuma delas podemos sentir que foram escolhidas a dedo pela Brandy para realmente um reflexo sincero dos seus sentimentos. Não posso apenas ressaltar um ou dois momentos de Two Eleven já que o álbum é do tipo que você precisa ouvir todo. E no mais quero apenas agradecer a Brandy por continuar a ser uma artista de verdade.
6 de novembro de 2012
As 50 Melhores Músicas Pop de Todos os Tempos
Está chegando a hora de começar a descobrir o top 10 dessa lista! E adivinhem o que vai ter?
MUITA SAFADEZA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Cliquem aí!
MUITA SAFADEZA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Cliquem aí!
5 de novembro de 2012
Mistérios da Minaj
The Boys (with Cassie)
Nicki Minaj
Existem mistérios sobre a Nicki Minaj que eu queria muito descobrir: quantos alter egos realmente existem? A treta com a Mariah foi de verdade? Quantas cores diferentes ela consegue colocar em apenas uma roupa? Quantas latas de refrigerante ela consegue equilibrar naquela bunda? E o mais importante: por que as melhores músicas dela flopam?
Primeiro single do relançamento de Pink Friday: Roman Reloaded, The Boys mostra como ela consegue misturar perfeitamente pop com hip hop e criar um subgenêro original e muito divertido. Ao contrário do pop farofa que vêm fazendo, The Boys não tem uma pegada fácil e fútil mostrando um cuidado no trabalho de produção para dar liga em uma batida cheia de texturas e misturar de maneira primorosa os estilos incluídos na canção. Nicki está simplesmente matadora não precisando mudar de personalidade para arrasar misturando estilos enquanto a cantora Cassie não atrapalha e sua "pequena" voz até combina com a canção dando um contraponto para a loucura de Nicki. Mesmo um pouco boba, a letra é divertida e cheia de referências pop geniais como o do seriado Blossom ("I just come through with the six like my name was Blossom"). Claro, há outro mistério: por que ela não faz mais músicas como essa?
nota: 8
Nicki Minaj
Existem mistérios sobre a Nicki Minaj que eu queria muito descobrir: quantos alter egos realmente existem? A treta com a Mariah foi de verdade? Quantas cores diferentes ela consegue colocar em apenas uma roupa? Quantas latas de refrigerante ela consegue equilibrar naquela bunda? E o mais importante: por que as melhores músicas dela flopam?
Primeiro single do relançamento de Pink Friday: Roman Reloaded, The Boys mostra como ela consegue misturar perfeitamente pop com hip hop e criar um subgenêro original e muito divertido. Ao contrário do pop farofa que vêm fazendo, The Boys não tem uma pegada fácil e fútil mostrando um cuidado no trabalho de produção para dar liga em uma batida cheia de texturas e misturar de maneira primorosa os estilos incluídos na canção. Nicki está simplesmente matadora não precisando mudar de personalidade para arrasar misturando estilos enquanto a cantora Cassie não atrapalha e sua "pequena" voz até combina com a canção dando um contraponto para a loucura de Nicki. Mesmo um pouco boba, a letra é divertida e cheia de referências pop geniais como o do seriado Blossom ("I just come through with the six like my name was Blossom"). Claro, há outro mistério: por que ela não faz mais músicas como essa?
nota: 8
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