2 de dezembro de 2013

Os 25 Melhores Álbuns de 2013

Esse ano eu consegui a façanha de fazer o Primeira Impressão de cerca de 95 álbuns. Um recorde! Então, a escolha dos 25 Melhores Álbuns de 2013 foi muito difícil. Depois de analisar cada álbum consegui uma lista bem coerente com tudo o que foi dito nas avaliações dos álbuns. Quero apenas ressaltar que a lista contém alguns álbuns que foram lançados bem no final do ano passado e depois da lista de 2012 já ter sido feita. Sem mais delongas aqui estão os cinco primeiros!





25.Matangi
M.I.A.
"Não espere "um passeio no parque" em Matangi já que M.I.A. mantém integra a sua sonoridade que a fez se destacar em Arular de 2005, mas apenas sendo mais refinada e pouco menos impactante. Não que a mistura de eletrônico com todas as nuances, texturas, batidas, estilos, influências e todos os sons que tecem a rica e complexa cadeia de influência da cantora tenha se deteriorado ou se corrompido ao longo desses anos já que a produção faz um trabalho poderoso entregando uma sonoridade e arranjos perfeitos para transmitir toda personalidade multifacetada da cantora"
Primeira Impressão


24.Nothing Was the Same
Drake
"A grande surpresa aqui é que Nothing Was the Same não é exatamente um álbum que poderia se esperar de um rapper. Seu grande diferencial é Drake resolveu fazer um CD falando, basicamente, sobre amor. Suas composições ganham um tom bastante intimista e sincero no momento em que o rapper canadense se abre revelando uma pessoa realmente sensível, humana e com problemas como qualquer pessoa comum. Claro, seus pontos de vistas são diferentes, mas mesmo assim é interessante ver essa sinceridade crua e nua vinda de um artista que devido a estereótipos e preconceitos já estabelecidos parecia ser mais um na multidão. Até mesmo as canções que fogem desses assuntos ganham esse tom mais pessoal. O álbum também se beneficia da boa construção lírica das faixas que apesar de não serem trabalhos geniais são uma evolução imensa para na carreira de Drake"
Primeira Impressão


23.Paramore
Paramore

"Sempre acompanhei a evolução do Paramore, hoje em nova formação, desde os tempos onde eles faziam um pop rock teen bem ruim passado pelo legal Brand New Eyes (de onde saiu a genial The Only Exception) e comecei a notar que havia potencial verdadeiro na banda (vocês podem ver toda a trajetória deles aqui). Claro, não poderia nunca imaginar que um dia eles iriam entregar um trabalho tão interessante, ousado e realmente de qualidade como o novo álbum deles. Falei anteriormente que os fãs "originais" (uma parte deles) da banda não vão gostar da nova sonoridade escolhida pelo grupo por dois motivos: 1°; eles deixaram de lado o estilo pop rock/punk de butique para teens, e, 2°; eles seguiram o caminho mais arriscado possível e não se "encaixotaram" em um estilo usando dezenas de sonoridades para construir o álbum. E nessa característica que reside a maior qualidade do trabalho: o produtor Justin Meldal-Johnsen, que já produziu desde o Beck até o Black Eyed Peas e era baixista do Nine Inch Nails, ajudou a costurar uma colcha de estilos que mistura rock, punk, pop, eletrônico, soul, new have, indie pop, rock alternativo, pop teen, rock eletrônico, gospel, música latina, algumas décadas como os anos '80 e '90 e ainda outros que não me vem na mente que em nenhum momento se mostra um "samba do crioulo doido". Todo o refinado trabalho de Justin se mostra no cuidadoso processo de criação de cada faixa que não são apenas músicas muito bem produzidas, mas se "ligam" uma nas outras criando uma coesão para o álbum mesmo com a profundidade de sonoridades. Uma surpresa sensacional."
Primeira Impressão


22.Girl Who Got Away
Dido
"Ao lado do irmão e parceiro de longa data Rollo Armstrong e vários outros nomes conhecidos, Dido construí uma coleção de canções que falam sobre amor e a vida com habilidade de nunca percorrer caminhos sentimentalóides e ao mesmo tempo conversar com o público de frente abrindo seu coração. Aquela voz doce, meiga e confortante da inglesa está de volta de maneira primorosa que faz qualquer canção uma obra que só ela poderia cantar. Algo tão pessoal que conseguimos entrar no mundo da cantora sem nem percebemos que estamos lá. Sua sonoridade continua quase a mesma: pop adulto da melhor qualidade com produções competentes. Contudo, Girl Who Got Away tem uma pegada diferente com a introdução de melodias com forte influência da música eletronica. Não pense que temos uma Dido fazendo "batidão" com se fosse "amiga" do David Guetta. As influências aqui são outras como o tipo de música eletrônica com estilo "ambiente". O casamento do som dela com esse eletrônico é perfeita resultando em uma sonoridade ideal para o álbum que não carrega nas texturas sabendo dosar e criando arranjos cativantes e deliciosos"
Primeira Impressão


21. Unorthodox Jukebox
Bruno Mars
"Basicamente produzido pelo trio em que Bruno faz parte, o The Smeezingtons, Unorthodox Jukebox é uma obra coesa, na medida certa e cheia de personalidade. A produção acerta em criar um neo soul/pop com pés na obra de MC e outros expoente dos anos oitenta sem perder o rumo e deixando tudo com um ar fresco para o público que não tem essas referências. Todas as faixas ganham o mesmo tratamento sem nenhum destaque que salte aos ouvidos, mas nenhuma não é merecedora desse tratamento. Claro, gostar de uma mais que outras ou não gostar de tal faixa aqui apenas vai de gosto para gosto. Bruno é sem dúvida um dos melhores cantores da sua geração e ele sabe como utilizar sua voz perfeitamente. Versátil, ele vai do cantor de canções agitadas feitas para tocar em festas para o cantor de baladas até o soul singer perfeitamente. Tudo com muita personalidade única e cativante. No quesito composição, Unorthodox Jukebox é um bom e emocionante álbum romântico sem nenhuma dúvida. Bruno navega desde a decepção, o amor incondicional até o puro e sacana sexo com a mesma fluência e em nenhum momento descamba para os clichês de cada faceta."
Primeira Impressão

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