11 de dezembro de 2013

Os 50 Melhores Singles de 2013 - Parte II





Parte I


40.Yung Rapunxel
Azealia Banks

"Yung Rapunxel é uma ótima amostra do que Azealia está planejando: uma sonoridade original, pungente, crua, extravagante e única. Mesmo não sendo melhor que outras músicas lançada por ela na EP 1991 e na mixtape Fantasea, Yung Rapunxel tem uma produção animalesca do desconhecido Lil Internet que pega várias influências do hip hop mistura com doses de pop/house para elaborar o visceral arranjo que deve não agradar quem está acostumado com algo "massificado"."
Resenha


39.Hold On, We're Going Home (feat. Majid Jordan)
Drake
"Hold On, We're Going Home é um bela mistura de R&B com pop emoldurando uma vibe anos '80 inspirada publicamente no trabalho de Michael Jackson. A produção acerta na construção do arranjo mid-tempo e na atmosfera sexy e romântica. Dentro do que se propõe a fazer como cantor, Drake está surpreendentemente bem fazendo um trabalho correto ainda mais com a ajuda dos back vogal de luxo do desconhecido Majid Jordan."
Resenha


38.Hard Out Here
Lily Allen
"Hard Out Here é uma critica deliciosamente ácida, divertida, inteligente, atual, sincera e irônica sobre como a mulher é tratada no meio mainstream em especial no meio hip hop e, em menor grau, no pop. A cultura pelo corpo perfeito e por consequência a exposição exagerada ressaltando o lado sexual, o tratamento machista dado pelos homens as mulheres e como as próprias mulheres se colocam nesse contexto são os principais ponto que Allen discorre e critica na ótima composição de Hard Out Here"
Resenha


37.Radioactive
Imagine Dragons
"Um dos maiores sucessos de vendas com mais de 6 milhões de cópias vendidas digitalmente apenas nos Estados Unidos, Radioactive é uma boa canção rock com um clima deliberadamente épico. A produção acerta em cheio na elaboração do arranjo ao misturar rock com umas pitadas de eletrônico criando uma dinâmica bem interessante para a canção alternando muitos de um som mais simples com uma pegada mais trabalhada em nuances misturando os estilos. Além disso, essa construção entrega um refrão avassalador acompanhando os vocais poderosos de Dan Reynolds que tem papel definitivo para a canção conseguir o resultado final tão positivo"
Resenha


36.Figure 8
Ellie Goulding
"Figure 8 é uma canção que apenas Ellie conseguiria carregar com tanta precisão: estranha, dark, pop, indie, romântica, atemporal e moderna. Só que tudo aqui deu liga graças a co-produção de Mike Spencer que já trabalhou com nomes como Kylie Minougue até Jamiroquai. Quando o toque de pop comercial aliado as pegadas mais artísticas como a bela e marcante composição, as influências mais atuais como o dubstep e a distinta performance de Ellie se casam de maneira perfeita sem pender para nenhum lado, está criando uma canção poderosa que mostra como tudo na música é apenas uma questão de dosagem."
Resenha 


35.Wonder (Feat. Emeli Sandé)
Naughty Boy
 "Claro, que não poderia ser diferente quando afirmo que Emeli entrega uma performance poderosa ainda mais com a produção de Naughty acertando ao fazer de Wonder um neo-soul contagiante com uma batida de tambores que dá para a canção uma incrível originalidade. A composição tem um toque de auto ajuda que não caí em pieguismos conseguindo passar uma mensagem de otimismo, mas com um lirismo delicado."
Resenha


34.All-American Boy
Steve Grand
"Um grande passo para estilo e outra vitória para a causa gay sem dúvida nenhuma, mas o melhor disso tudo é que All-American Boy é uma ótima canção. Começa pelo fato que não importa quem ou para quem a canção foi feita, All-American Boy é uma canção muito bem produzida seguindo um estilo country pop rock atual, mas não descartável. A ótima produção acerta no tom da canção com toda sua grandiosidade romântica perfeita sem parecer estereotipada, mas sabendo dosar a parte radiofônica perfeitamente. Steve é um cantor bem interessante já que sua voz não tem um tom exatamente tradicional country e tem um alcance bem maior que a maioria dos cantores do estilo."
Resenha


33.How Ya Doin'? (feat. Missy Elliott)
Little Mix
"A canção que no álbum "DNA" não tinha a participação da rapper ganhou uma versão nova com algumas modificações para ser lançada, mas que graças a Deus não alterou a qualidade da canção que é uma das melhores do álbum. How Ya Doin'? é o que uma boa canção pop deve ser: divertida, despretensiosa e com uma boa produção que acerta na elaboração de uma canção comercial, mas que passa longe de cair no lugar comum. Com influência de R&B e uma pitada de anos "70, a canção é uma prima de Telephone da GaGa com sua composição sobre relacionamento com metáforas de ligações e caixas postais."
Resenha


32.Do What U Want (feat. R. Kelly)
Lady GaGa
"A canção é uma das mais surpreendentes que a cantora já lançou desde The Edge of Glory. Não é preciso muito tempo de execução para saber que em Do What U Want segue um caminho completamente diferente do que poderíamos imaginar para as canções de ARTPOP: uma mistura de R&B com pop dance pesadamente inspirada na sonoridade dos anos '80 como a Tina Turner em What's Love Got to Do with It. Produzida pela própria GaGa e com o DJ White Shadow, a canção é um trabalho extremamente amarradinha com uma batida deliciosamente sexy e cadenciada. Bem diferente da sonoridade de todos os artistas que estão nos topos das paradas, GaGa faz uma corajosa incursão em um nicho pouco visitado nos dias de hoje e isso conta muitos pontos positivos."
Resenha


31.The Power of Love
Gabrielle Aplin
"Aplin tem como principal e maior qualidade o fato de ser dona de uma singular voz, algo que transita entre o clássico e o contemporâneo de uma maneira graciosa. Há algo angelical na voz dela que consegue falar internamente com quem ouve usando uma simplicidade admirável unida com uma técnica perfeita. A escolha para regravar The Power of Love (canção originalmente do grupo Frankie Goes to Hollywood de 1984) foi perfeita: a composição já emana algo muito diferente devido a sua elaboração poética sobre a força do amor com lindas metáforas e o arranjo, aqui mais refinada na construção instrumental dando um toque mais intimista e delicado, é um complemento perfeito para a transmissão dessa sensação quase angelical que a jovem passa."
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