Parte II
Indigo De Souza
"Queridos leitores, que experiência espetacular presenciar a filha de um brasileiro entregar a devastadora Younger & Dumber. Primeiramente, a performance da cantora é algo simplesmente inesquecível, devastador e emocionante logo nos primeiros acordes ao expor não apenas o seu lindo timbre, mas, também, apresentar uma vulnerabilidade tão tocante e preciosa que foi capaz de tirar lagrimas dos meus olhos com uma facilidade imensa. E quando a cantora aumentar o poder, Younger & Dumber encontra o seu clímax de maneira sublime sem precisar de grandes arrombos vocais e, sim, a solidez de uma interpreta capaz de interpretar as mais profundas emoções com tranquilidade."
Reverend Kristin Michael Hayter
"A canção é uma poderosa, devastadora, densa e soturna mistura de gospel e avant-folk que impressionante pelo gigantesco trabalho vocal da cantora. Com formação clássica, Kristin é capaz de injetar tanta significação em uma performance que consegue unir essa grandiosidade quase espectral e, ao mesmo tempo, ter um toque tão intimo e pessoal que faz quem escuta parece estar ouvido a confissão de uma pecadora."
The Beatles
"O trabalho de separar a voz de Lennon com a adição dos vocais Paul McCartney é impecável e natural. Ouvir o cantor que foi assassinado em 1980 entoar a canção é como embarcar em uma máquina do tempo que faz a gente voltar para uma época que nem viveu e, ao mesmo tempo, está com os dois pés fincados no presenta. A realização de Now And Then também teve que recuperar os instrumentais gravados por George Harrison em 1995 com a inclusão do trabalho Ringo Starr, criando uma atemporal, épica e emocional do mais clássico rock que apenas a banda poderia fazer."
Jessie Ware
"Apesar de estar encaixado na era diva disco da cantora, a canção adiciona uma carga forte de R&B/soul que relembra os trabalhos anteriores que tinham essa sonoridade como base. E dessa mistura surge uma encantadora, romântica, elegante e atemporal canção que parece abraçar a gente como em um abraço de urso gigantesco. Delicada e inspirada, Hello Love apresenta uma das suas performances mais brilhantes da Jessie em que a mesma preenche todo o espaço com o seu distinto timbro refinado e uma controle impecável, elevado pelo trabalho impecável de backvocal."
Kali Uchis
"Te Mata é uma mudança completa ao ser uma power balada bolero que capta perfeitamente a pomposidade do gênero adicionando uma camada bem vinda de latin-pop para modernizar sem perder a essência. Grandiosa, dramática e lindamente instrumentalizada, Te Mata poderia fácil ser o tema de uma daquelas novelas mexicanas icônicas como, por exemplo, A Usurpadora. E isso escrevo da melhor maneira possível, mas Kali se joga sem medo em toda essa riqueza sonora sem medo e com uma estética refinada. Na verdade, gostaria que a canção tivesse um clímax ainda maior que é entregue, mas o que ouvimos já espetacular devido bastante da poderosa performance da cantora que segura cada momento perfeitamente."
The Smile
"Espetacularmente bem instrumentada, Bending Hectic é uma grandiosa, sufocante, contemplativa e magnética art rock que é construída com o detalhamento de um escultor ao talhar cada pedaço da sua obra de forma terna e, ao mesmo tempo, furiosa. Uma slow burn que alcança seu clímax de forma cativante em que a gente nem perceber o passar do tempo, o single poderia ter algumas quebras de expectativas para realmente fazer distinção entre a sonoridade aqui ouvida e a do Radiohead."
Susanne Sundfør
"Alyosha é sobre maternidade e como isso a vida da mãe e, claro, de quem a cerca. Apesar de ser uma visão aqui indo para o lado extremamente positivo da experiência, a canção é também o relato sobre amadurecimento e as reflexões que os marcos da vida de uma pessoa. E isso é feito da maneira mais poética possível com uma letra brilhante, honesta e com um toque de esperança que faz falta nos dias de hoje. Completando o pacote, a performance angelical, tocante e resplendente de Susanne Sundfør é a perfeita elevação de toda a construção realizada. Alyosha é a continua confirmação que música pode ser divino."
3. Spirit 2.0
Sampha
"Single do seu segundo álbum, a canção é o que posso nomear apenas como deslumbrante. Com quase cinco minutos, Spirit 2.0 é uma jornada incandescente que vai se desaguando em uma rica, impressionante, genial, envolvente e iluminada mistura de eletrônico, neo-soul e R&B alternativo que é como sentir o Sol depois de messes de escuridão. Sexy, romântica, sensual, vibrante e acolhedora, a batida da canção é um dos trabalhos mais impressionantes que escutei em muito tempo ao ser linear sem nenhum grande arrombo, mas vai sendo adicionada uma dose cavalar de nuances que a vai elevando em patamares cada vez mais altos. É como uma comida com vários temperos que vai sendo revelados ao longo da experiencia de saborear cada mordida inesperada e, ao mesmo tempo, tão familiar."
RAYE
Jessie Ware
"Begin Again parece buscar inspiração da abertura do musical Hair a consagrada Aquarius/Let the Sunshine In ao ter um instrumental épico, grandioso e apoteótico que parece fazer a gente embargar em uma viagem de sensações mais profundas que apenas o desejo de dançar. Sonoramente, a canção é um exuberante disco/soul que continua a mostrar o quanto é o refinamento da artista sobre o gênero que adotou no último álbum, acrescentando ainda mais maturidade para o resultado final. E, queridos leitores, o ponto alto da canção nem é na sua produção incrível e, sim, no genial trabalho vocal. Ware novamente entrega uma performance que exala como um tsunami a sua habilidade de tornar tudo que cantora elegante e aveludado, mas é no uso do coral para entoar o refrão que é feito de maneira simplesmente soberbo no instante que dá para Begin Again toda a sua atmosfera mística inspirada em Aquarius/Let the Sunshine. E assim a Jessie Ware mostra que o mundo pop é seu e a gente vive nele felizmente."
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