Billie Eilish
Quando resenhei apela primeira vez uma canção da Billie Eilish pode notar que, apesar de minhas críticas, havia uma artista interessante nascendo no meio de um hype que não ainda entedia. Apesar disso, não imaginaria que aquela artista de when the party's over poderia entregar a genial Happier Than Ever.
Dando nome ao segundo álbum da cantora, a canção é uma verdadeira tour de force que consegue seguir a sonoridade básica da Billie e, ao mesmo tempo, adicionar uma enorme e poderosa quebra de expectativa que consegue elevar a produção de Finneas para outro parâmetro. Começando com uma melancólica e contida pop soul/folk acústica com uma performance delicada de Billie para quase no seu meio se transforma em uma explosiva pop punk/indie rock em que a cantora mostra um lado amargo e agressivo, a produção consegue unir duas metades tão diferentes sem parecer canções diferentes de maneira fluida, mas também mostrando as claras diferenças entre as duas parte. Entretanto, essa decisão para a construção sonora de Happier Than Ever poderia não tanto impacto se não fosse a genial composição. Ao narrar de forma honesta, poética, honesta e desconcertante a sua descoberta de estar vivendo em um relacionamento tóxico, a cantora entrega a sua mais refinada e poderosa composição ao deixar o simples e efetivo de lado para construir uma longa, intrigada e profunda letra que leva o público em uma viagem inesquecível. E assim Billie encontra o seu paraíso em seu melhor momento da carreira até o momento. E acredito que apenas seja o começo.
nota: 8,5
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