30 de dezembro de 2014
29 de dezembro de 2014
Melhores de 2014 - Single do Ano (Votação Final)
Após as cinco enquetes feitas está na hora de escolher qual foi a maior sucesso do ano. Os indicados para Single do Ano são:
*All of Me - John Legend
*Chandelier - Sia
*Anaconda - Nicki Minaj
*All About That Bass - Meghan Trainor
*Problem (feat.Iggy Azalea) - Ariana Grande
Votem e escolhem a vencedora!
28 de dezembro de 2014
Revelação - Votação
O ano de 2014 foi muito bom para os novos artistas. Enquanto uns conseguiram consolidar a sua recente carreira, outros tiveram o seu grande "breakthrough" conseguindo balançar sucesso comercial com reconhecimento da critica. A tarefa foi difícil, mas, depois de muito deliberar, consegui chegar em cinco nomes que valeram a pena ser conhecidos pelo público e merecerem todo o reconhecimento. Aqui estão eles:
*Ella Henderson: mesmo sem sair vitoriosa do The X Factor UK, a inglesa de apenas 18 anos consegui um contrato com uma gravadora para lançar seu primeiro álbum: Chapter One estreou em primeiro na parada inglesa atraindo ótimas criticas da imprensa impulsionado pelo sucesso da canção Ghost.
*Kiesza: os anos noventa estão de volta! Tudo graças ao hit Hideaway da canadense Kiesza que dominou as pistas desde que foi lançada no começo do ano. A música e a carreira da cantora foram ajudadas pelo incrível vídeo clipe que já chegou a marca de 170 milhões de exibições no YouTube. Provando, contudo, que não é uma cantora de sorte, Kiesza lançou o excelente álbum Sound of a Woman.
*MØ: entre os escolhidos, essa cantora dinamarquesa é a menos conhecida pelo grande público, mas, sem dúvidas, ela tem todos os requisitos para "estourar" mundialmente. Dona de uma sonoridade única mostra no bom álbum de estreia No Mythologies To Follow, MØ já começa a despontar ao participar do single da Iggy Azalea, Beg For It.
*Sam Smith: um dos nomes mais quentes do ano, Sam Smith começou a ganhar reconhecimento ao participar da canção Latch do duo Disclosure, mas só quando lançou Stay With Me que o cantor encontrou o estrelato. Mais de seis milhões de cópias vendidas da canção ajudou a impulsionar as vendas do seu primeiro trabalho In the Lonely Hour (mais de 3 milhões de cópias). O sucesso já está rendendo frutos para Sam ao receber seis indicações ao Grammy, incluindo Álbum do Ano e Revelação.
*Tinashe: a única americana a entrar nessa lista, a jovem Tinashe realmente mereceu todos os elogios possíveis, pois com Aquarius, o seu genial álbum de estreia, já conseguiu deixar a sua marca no atual mercado abrindo caminho para um grande futuro.
Votem!
*Kiesza: os anos noventa estão de volta! Tudo graças ao hit Hideaway da canadense Kiesza que dominou as pistas desde que foi lançada no começo do ano. A música e a carreira da cantora foram ajudadas pelo incrível vídeo clipe que já chegou a marca de 170 milhões de exibições no YouTube. Provando, contudo, que não é uma cantora de sorte, Kiesza lançou o excelente álbum Sound of a Woman.
*MØ: entre os escolhidos, essa cantora dinamarquesa é a menos conhecida pelo grande público, mas, sem dúvidas, ela tem todos os requisitos para "estourar" mundialmente. Dona de uma sonoridade única mostra no bom álbum de estreia No Mythologies To Follow, MØ já começa a despontar ao participar do single da Iggy Azalea, Beg For It.
*Sam Smith: um dos nomes mais quentes do ano, Sam Smith começou a ganhar reconhecimento ao participar da canção Latch do duo Disclosure, mas só quando lançou Stay With Me que o cantor encontrou o estrelato. Mais de seis milhões de cópias vendidas da canção ajudou a impulsionar as vendas do seu primeiro trabalho In the Lonely Hour (mais de 3 milhões de cópias). O sucesso já está rendendo frutos para Sam ao receber seis indicações ao Grammy, incluindo Álbum do Ano e Revelação.
*Tinashe: a única americana a entrar nessa lista, a jovem Tinashe realmente mereceu todos os elogios possíveis, pois com Aquarius, o seu genial álbum de estreia, já conseguiu deixar a sua marca no atual mercado abrindo caminho para um grande futuro.
Votem!
27 de dezembro de 2014
26 de dezembro de 2014
25 de dezembro de 2014
24 de dezembro de 2014
23 de dezembro de 2014
22 de dezembro de 2014
Melhores de 2014 - Single do Ano (Votação)
Como eu já ressaltei antes, a escolha de qual música vai duelar contra a outra é feita através de sorteio. Por isso, qualquer combinação pode acontecer e esse ano pela segunda vez houve um fato bem curioso. A última enquete vai colocar Iggy Azealea contra... ela mesma! Porém, em uma ela é a artista principal e na outra a convidada. A disputa fica entre Fancy da Iggy Azalea com participação da Charli XCX contra Problem da Ariana Grande com participação da Iggy Azalea! Votem!
21 de dezembro de 2014
20 de dezembro de 2014
Melhor Álbum de um Novato - Votação
Esse ano, pela primeira vez desde que começou as votações abertas, decidi criar uma nova categoria para que seja escolhida por vocês. Essa nova categoria vai contemplar os álbuns daqueles artistas que fizeram a sua grande estreia em 2014, isto é, vocês irão decidir qual foi o melhor álbum de estreante do ano. Os indicados são:
*Aquarius - Tinashe
*Goddess - Banks
*In the Lonely Hour - Sam Smith
*LP1 - FKA twigs
*No Mythologies To Follow - MØ
*Sound of a Woman - Kiesza
Votem!
Destruindo Antigas Lendas
Lips Are Movin'
Meghan Trainor
Sem muitas "cerimônias", Meghan Trainor vai derrubando uma das mais famosas lendas do mundo
da música: a maldição do "one hit wonder". Como sucessor do estrondoso sucesso All About That Bass, a canção Lips Are Movin' está fazendo bonito e já alcançou a posição de número quatro na Billboard. A canção também consegue manter a qualidade da sua antecessora.
A canção "comprova" que o estilo de Meghan é essa divertida mistura de pop e doo-wop criando uma espécie de pop retrô. Lips Are Movin' é dançante sem precisar ter eletrônico na sua base, alegre, bastante carismática e perfeita para tocar nas rádios. O que acontece na canção é que a novidade de All About That Bass trouxe parece é "noticia velha" aqui e Lips Are Movin' não tem o mesmo impacto. Para compeçar, Meghan e o produtor/compositor Kevin Kadish fazem uma composição perfeitinha com um bom refrão e ótimas brincadeiras, inclusive se auto referenciado ("Tell me that you’re not just about this bass"). Agora é esperar para saber se Meghan vai continuar a quebrar velhas tradições ou vai parar por aqui.
nota: 7
19 de dezembro de 2014
18 de dezembro de 2014
17 de dezembro de 2014
16 de dezembro de 2014
15 de dezembro de 2014
Melhores de 2014 - Single do Ano (Votação)
A nova enquete vai colocar uma novata contra uma veterana: de uma lado o sucesso surpresa de All About That Bass da iniciante Meghan Trainor e a surpreendente Beyoncé ao lado do maridão Jay-Z com Drunk in Love. Votem!
13 de dezembro de 2014
12 de dezembro de 2014
11 de dezembro de 2014
Nicki Delicada
Bed of Lies (feat. Skylar Grey)
Nicki Minaj
Nicki Minaj
Uma das características que mais gosto na Nicki Minaj é sua capacidade de transitar entre sentimentos de maneira primorosos. Para a rapper nem sempre é hora de ostentar ou botar a "anaconda para fumar". Quando Nicki mostra a sua face romântica sempre acaba acertando como foi o caso de Your Love e Right Thru Me. E, novamente, Nicki acerta em seu mais novo single, a delicada Bed of Lies.
Melhor música lançada até agora do seu próximo álbum (The Pinkprint), Bed of Lies mostra o quanto sincera e contida Nicki pode ser uma performance sem utilizar os seus artifícios vocais conhecidos, mas confiando em uma interpretação segura e mostrando vulnerabilidade sem perder a sua personalidade. Outro ponto alto é a ótima performance da cantora Skylar Grey, também assinando a composição, no refrão e na parte final sabendo passar a delicada melancolia necessária para expressar a boa composição sobre confrontar aquele que destruir o seu coração. Uma pena que a produção não entrega nada mais sensacional do que uma boa versão de Love the Way You Lie. Contudo, Bed of Lies é um aperitivo mais substancial para o lançamento do novo álbum da Nicki. Espero que continue assim: apenas melhorando.
nota: 7,5
9 de dezembro de 2014
8 de dezembro de 2014
Os Melhores Singles de 2014 - Parte 1
Começo hoje a revelar quais foram os Melhores Singles de 2014 escolhidos por mim. São 50 canções que passaram pelo blog ao longo do ano. Começando com as dez primeiras posições!
7 de dezembro de 2014
Melhores de 2014 - Single do Ano (Votação)
Como eu já explicitei, a escolha das músicas que duelam é feita por sorteio. Então, obviamente, qualquer combinação pode ocorre, mas, dessa vez, as duas músicas que saíram nessa disputa me surpreendeu já que não poderiam existir duas canções mais diferentes uma das outras. A escolha para vocês ficou entre o romantismo de Sam Smith em Stay With Me ou Nicki Minaj mostrando toda a sua "abundância" com "Anaconda"! Votem e decidam até no próximo Domingo!
30 de novembro de 2014
Melhores de 2014 - Single do Ano (Votação)
Nova enquete no ar para o Single do Ano! A disputa dessa vez é entre dois que já tem um bom tempo de carreira, mas apenas esse alcançaram o sucesso mundial: de uma lado o contagioso Pharrell Williams com o mega sucesso Happy e do outro a misteriosa Sia e sucesso surpresa de Chandelier! Votem até o próximo domingo!
28 de novembro de 2014
A (Boa) Palhaçada do Ano
Ew! (feat. will.i.am)
Jimmy Fallon
Nos Estados Unidos é bastante comum comediantes lançarem álbuns contendo apresentações suas de humor que incluem as suas piadas e, às vezes, números músicas. Um dos mais conhecidos comediantes americanos é a apresentador Jimmy Fallon. Recentemente, ao lado do rapper will.i.am, Jimmy lançou a hilária Ew!.
Tirando de uma esquete em que Jimmy interpreta uma adolescente que acha tudo uma droga, EW conta com a produção e a participação do will. i. am. Os dois interpretam jovens (Jimmy é Sara e will é mir.i.am) conversando sobre tudo e todos que elas acham horríveis como, por exemplo, implantes de silicone no bumbum, padrastos esquisitos e os "duck lips" para tirar fotos. Ew! cumpre com louvor o seu de entreter ao ser uma deliciosa palhaçada despretensiosa e ser uma canção realmente boa, apesar de no "mundo real" ser mais do mesmo no mundo pop/eletropop/rap. Palhaçada sim, mas da boa.
nota: 7,5
nota: 7,5
27 de novembro de 2014
A Origem
Uptown Funk (feat. Bruno Mars)
Mark Ronson
Mark Ronson
A atual configuração do cenário musical deve-se, e muito, a presença de vários novos artistas nos últimos dez anos. Um deles é o produtor inglês Mark Ronson. Conhecido pelo trabalho ao lado da finada Amy Winehouse em Back To Black, Mark já trabalho com nomes de sucesso como Christina Aguilera, Adele, Solange Knowles, Bruno Mars, entre outros, além de lançamentos solos. Por isso, Mark construiu uma carreira forte deixando a sua marca. Depois de um tempo sumido, o produtor está de volta aos holofotes com o lançamento da canção Uptown Funk.
O single, primeiro do seu próximo álbum, é a consagração máxima da influência soul/funk/pop com base nos anos oitenta que Mark já mostrou em outras oportunidades, mas que encontra aqui o seu ápice. O primeiro acerto da canção é chamar Bruno Mars para ser os vocais em Uptown Funk: o cantor passa a sensualidade, a malandragem e a exata noção de "soul singer" que a canção precisa para ganhar vida. Claro, o estilo da canção ajuda muito e, especialmente, o ótimo trabalho de backvocal da canção. A produção de Mark é inspiradíssima entregando a melhor mistura entre Prince e James Brown sem parecer uma cópia e com uma instrumentalização espetacular. Pena que a composição não é tão sensacional, apesar de entregar um do refrão mais viciante do ano. Com Uptown Funk, Mark prova que não foi apenas uma onde e ainda tem bem mais para mostrar.
nota: 7,5
26 de novembro de 2014
Primeira Impressão
Hoje o Primeira Impressão vai ser um pouco diferente, pois vai reunir dois álbuns de uma vez só. Essa decisão se baseou no fato que ambas tem várias características em comum tanto na carreira, quanto no resultado de seus respectivos álbuns. Com vocês as analises dos álbuns da Nicole Scherzinger e da Michelle Williams.
25 de novembro de 2014
Poderosa Taylor
Blank Space
Taylor Swift
Taylor Swift
Com Blank Space alcançando o primeiro lugar da Billboard, Taylor Swift se torna a primeira mulher
na história a substituir ela mesma no topo da parada americana. Isso é fato inegável, mas, infelizmente, não é com Blank Space que Taylor vai mostrar de fato o seu talento.
Blank Space é uma das melhores músicas lançadas por Taylor, o que não é muito difícil e também não significa que seja realmente uma canção realmente boa. O que faz dela uma canção um pouco superior ao repertorio de Taylor é a sua batida pop mid-tempo bem marcada sem perder a atmosfera romântica. Uma grata surpresa que poderia ser melhor trabalhada ganhando nuances diferentes. Não há muito que falar da performance boazinha e chapa branca de Taylor e a composição sobre sim mesma que até tem seus momentos, mas nunca chega a lugar nenhum. Apesar disso, não há como não reconhecer o poder de Taylor Swift.
nota: 6
24 de novembro de 2014
Dona do Jogo
7/11
Beyoncé
Beyoncé
A matemática que faz de Beyoncé a "dona do jogo" no mercado da música hoje em dia é simples: talento gigantesco + gerenciamento genial. Não basta apenas entregar um álbum geniais ou músicas aclamadas pela critica como também não é suficiente ter uma estratégia de marketing avassaladora. É preciso unir as duas da melhor maneira. Com o relançamento do seu quinto álbum, o homônimo Beyoncé, a cantora consolida essa posição ajudada pelo novo single, a divertida e sensacional 7/11.
7/11 parece apenas uma b-side do lançamento original do álbum, mas mesmo assim a canção ainda anos luz dos maiores lançamentos do pop ultimamente. Continuando a explorar novas sonoridades e batidas, Bey conta com a produção insanamente frenética e divertida elaborada a partir de uma mistura simples e eficiente de hip hop, rap, pop e trap que ao mesmo tempo é uma faceta nova na sonoridade da cantora, também é uma busca pelo o que está em alta no mercado "urban" americano. A versatilidade mostrada por Beyoncé também é outro ponto extremamente positivo, pois ela se distancia ainda mais de ser estereotipada como cantora apenas "diva" para uma cantora capaz de transitar por vários estilos com a mesma qualidade. Em 7/11, ela se transforma em uma espécie de rapper estilosa. Ao contrario do caminho seguido pelas outras músicas originais, a nova canção se concentra em uma composição com menos substância e mais apelo radiofônico acertando em cheio nesse apelo. O lançamento surpresa do ótimo clipe "caseiro" da música é cereja em cima do bolo no ano que a Beyoncé se torno a "boss".
nota: 8,5
22 de novembro de 2014
Melhores de 2014 - Single do Ano (Votação)
E mais um ano está acabando e como já manda a tradição está na hora de começar a escolher quais foram os grandes destaques do ano. Como já manda a "tradição", eu venho por meio desta pedir a ajuda de vocês para decidir algumas das categorias dos Melhores de 2014. A primeira votação aberta para vocês será para pedir que decidam qual o maior Single do Ano, ou seja, qual o maior sucesso de 2014. Qual foi a música que será a primeira a ser lembrada quando, daqui a alguns anos, recordamos de 2014 no cenário musical, independentemente da qualidade.
Funciona assim: eu escolhi dez canções de grande sucesso em 2014, devido a vários fatores que passam por vendas até visualizações no YouTube, e depois dividi, através de sorteio, em duelos. As vencedoras de cada disputa irão entrar juntas em uma próxima enquete para definir qual a grande vencedora.
Então, começamos com a primeira enquete que vai colocar o retorno nas paradas de sucesso de John Legend com o "sleepy hit" All of Me contra a confirmação do pode de Taylor Swift com Shake It Off! A enquete vai ficar aberta aqui no blog durante cinco dias! Votem!
21 de novembro de 2014
20 de novembro de 2014
Subversão
Love Me Harder (feat.The Weeknd)
Ariana Grande
Ariana Grande
O que faz de Love Me Harder, terceiro single do novo álbum da Ariana Grande, uma das canções
mais aclamada pela critica do mainstream pop de 2014? Simples: a canção subverte as expectativas de uma canção vinda da cantora ao ser o cruzamento perfeito entre o comercial e o alternativo.
Love Me Harder é pop/R&B dance tradicional, mas que também emana uma atmosfera diferente que ajuda a ir além do esperado para uma canção de uma das artistas em alto no grande maistream americano. A produção dá para o single uma mistura de sensualidade com uma melancolia romântica perfeita para fazer a canção se destacar entre a multidão. Boa parte dessa sensação é devido a surpreende e perfeita escolha para o featuring: o pouco conhecido The Weeknd. Um dos nomes da nova safra do novo R&B, The Weeknd ajuda a dar o tom sombrio da canção mesmo sendo uma canção de amor colocando de cabeça para baixo as expectativas. Love Me Harder também se beneficia dos vocais aveludados de Ariana e a ótima química entre os dos cantores e a boa composição que não precisa transgredir para funcionar. E devo admitir que mesmo sendo tão boa, Love Me Harder nem é a melhor música do álbum que Ariana poderia ter lançado.
nota: 8
19 de novembro de 2014
18 de novembro de 2014
O Sabor que Faltava
Froot
Marina & the Diamonds
Em ano em que as mulheres dominaram do começo ao fim e que o público pode saborear os mais diversos estilos ainda há tempo para acrescentar outros sabores. E esse sabor pode vim da volta da galesa Marina & the Diamonds depois de um hiato de três está preparando o lançamento do seu
terceiro álbum e como primeiro single lançou a ótima Froot.
terceiro álbum e como primeiro single lançou a ótima Froot.
Como se tivesse saído do nada, Marina traz de volta o sabor adocicado e psicodélico da pós-disco em uma canção que pode até não conquistar de primeira, mas vai ficar tocando várias vezes na sua cabeça depois de ouvir pela primeira vez. Longe do soul disco do Daft Punk, Froot demora mais tempo para empolgar e quando consegue a produção o transforma em uma deliciosa música dançante deslocada do seu tempo, mas com um apelo irresistível. Longe de ser uma grande diva como Donna Summer, Marina entrega uma ótima performance inspiradíssima colocando toda a sua sensualidade e elegância para interpretar a divertida composição que faz uma analogia do sexo com o pecado original misturando o tema de Like a Virgin. Apenas espero que o álbum da Marina & the Diamonds seja tão suculento como a primeira música.
nota: 7,5
17 de novembro de 2014
Faixa Por Faixa
Artista: Ariana Grande
Gênero: R&B/Pop
Vendagem: Cerca de 600 mil de cópias
Singles/Peak na Billboard: The Way (9°), Baby I (21°), Right There (84°)
Ano: 2013
15 de novembro de 2014
Foguinho
Burnin' Up (feat. 2 Chainz)
Jessie J
Jessie J
Nem mesmo com o sucesso de Bang Bang, Jessie J conseguiu emplacar o seu álbum Sweet Talker e ajudar o desempenho do segundo single, a legal Burnin' Up.
Mesmo passando longe do apelo do single anterior, Burnin' Up tem seu charme e as suas qualidades. Começa pela ótima performance de Jessie que usa as principais qualidades da sua voz para dar vida para a canção sem exagerar e ao mesmo tempo exalar sensualidade que a produção pede. Essa produção por sua vez acerta na mosca em um arranjo redondinho que aposta em uma pegada pop/dance/funk que funciona apesar de não ser o mais indicado para ser single. O ponto negativo fica para a participação do rapper 2 Chainz que, além de não acrescentar nada, é apenas a repetição do esquema de Bang Bang e outras músicas de sucesso. Se era para ser "hot", Burnin' Up é apenas uma pequena chama que já está se apagando.
nota: 7
14 de novembro de 2014
13 de novembro de 2014
O Poder de um Produtor
Yellow Flicker Beat
Lorde
Uma das minhas criticas em relação aos trabalhos iniciais da cantora Lorde foram que ainda faltava certa lapidação do talento bruto que ela carrega em si. Passado o estouro inicial e se preparando para o lançamento do segundo álbum, Lorde foi convocada para ser a principal responsável pela nova trilha sonora da franquia Jogos Vorazes. Como primeiro single foi divulgada a canção Yellow Flicker Beat que mesmo não sendo a melhor da cantora mostra uma interessante e bem vinda mudança de rumo na sonoridade dela.
Essa sensação de mudança vem do produtor Paul Epworth que trabalha pela vez com a cantora e traz na bagagem uma coleção de êxitos que incluem produções para nomes como Adele, Coldplay, Bruno Mars, John Legend, Florence and the Machine e até mesmo Paul McCartney, entre outros. Nas mãos de Paul, a sonoridade de Lorde ganha uma atmosfera sólida, elegante e com uma noção de urgência mais refinada que em outros trabalhos da cantora. Em especial o começo que se baseia apenas na voz assombrada de Lorde acompanhada de um "sussurro" fantasmagórico e depois a inclusão de um minimalista arranjo já mostra bem como Paul começa a lapidar o talento de Lorde sabendo como utilizar os pontos fortes. Uma pena, porém, que depois a produção seguiu um caminho quase trivial dando espaço para um eletropop comum e batido. Não posso exatamente falar sobre a qualidade da canção, pois o teor é bem alinhado com a trama do filme. O que posso dizer é que Lorde continua estranha e inteligente para construir metáforas. O futuro pode ser generoso com a Lorde se ela tiver nas mãos dos produtores certos.
nota: 7
11 de novembro de 2014
Ed, o Fofo
Thinking Out Loud
Ed Sheeran
Ed Sheeran
Além de se firmar como um dos melhores nomes do atual cenário pop mundial, Ed Sheeran vai se consolidando como uma das pessoas mais fofas que existe como, por exemplo, ao aceitar de uma fã doente um anel de noivados. Além disso, canções como Thinking Out Loud apenas consolidificar Ed como o "cara mais fofo do pop".
Sabe aquelas declarações de amor que casais fazem sobre viver juntos para sempre que para quem não está apaixonado parece uma grande babaquice? Então, Thinking Out Loud segue esse caminho com uma composição fala em envelhecer juntos vivendo esse amor eterno? Então, essa é Thinking Out Loud, mas, felizmente, acaba se tornando em uma das declarações de amor mais lindas e românticas dos últimos tempos por ser uma obra simples, direta e que sabe dosar o pieguismo na medida certa. Ajuda muito a ótima produção que entrega uma balada pop/blues com um arranjo perfeito e com a personalidade perfeita para Ed brilhar com sua aveludada voz. Tão fofo que até merece um S2!
nota: 8
10 de novembro de 2014
Uma Selena Quase Como Antes
The Heart Wants What It Wants
Selena Gomez
Para comemorar a longuíssima carreira de apenas um álbum solo lançado até o mesmo, Selena Gomez vai lançar a sua primeira coleção de grandes sucessos ainda esse mês. Intitulada como For You, o projeto vai incluir, além das faixas da carreira solo e ao lado do grupo the Scene, algumas faixas inéditas como é o caso do single The Heart Wants What It Wants lançado recentemente.
Longe da bomba que são todas as canções do álbum Stars Dance, The Heart Wants What It Wants mostra uma Selena diferente, ou melhor, uma Selena que volta a encontrar o seu caminho. A canção é trabalhada em uma vertente que menos é mais, isto é, a produção aposta em um arranjo com uma pegada mais minimalista e quase linear, mas que busca em construção charmosa e sensual a personalidade necessária para não cair na chatice. Não é exatamente o suprassumo do pop, porém, com o auxilio de uma performance segura de Selena, The Heart Wants What It Wants se sustenta até bem. Ainda falta um trabalho realmente certeiro para as composições que saem da boca da cantora já que viver de "polêmica" sobre quem se destina a letra sobre o amor ser mais forte que a razão não ajuda a criar uma identidade sólida. Quem sabe agora Selena não volte a trilhar o caminho que ela estava antes do seu primeiro trabalho solo. Vamos esperar!
nota: 6,5
8 de novembro de 2014
7 de novembro de 2014
Algo Entre o Sagrado e o Profano
Take Me To Church
Hozier
Hozier
A mais nova sensação indie/surpresa é a canção Take Me To Church do cantor irlandês Hozier. Lançada em Setembro do ano passado, a canção foi aos poucos ganhando notoriedade conseguindo bons resultados nas paradas em vários lugares do mundo até chegar às paradas americanas em que, até o momento, alcançou a nona posição. Os bons resultados podem estar no fato que Take Me To Church ser uma obra marcante e tão diferente do que está em alto no mainstream, até mesmo daquelas que também são consideradas "indies".
A canção é uma interessante mistura de rock, indie e fortes traços de gospel resultando em uma canção impactante e, na medida certa, perturbadora. A atmosfera pode até não agradar a todos, mas a sua realização é impecável. Outro ponto bastante positivo é a presença marcante de Hozier: dono de uma voz quase gutural , o cantor domina a canção e consegue estabelecer perfeitamente o tom que a produção precisa. A característica negativa é a decisão da produção vocal em dar uma vibe acústica para os vocais de Hozier tirando um pouco do impacto. Por fim, a composição liga os pontos ao ser um trabalho ousado fazendo uma comparação entre o amor e a religião com algumas criticas a esse último. Ao se situar entre o sagrado e o profano, Take Me To Church e, por consequência, o seu interprete colocam um tempero especial na história musical de 2014.
nota: 7,5
A canção é uma interessante mistura de rock, indie e fortes traços de gospel resultando em uma canção impactante e, na medida certa, perturbadora. A atmosfera pode até não agradar a todos, mas a sua realização é impecável. Outro ponto bastante positivo é a presença marcante de Hozier: dono de uma voz quase gutural , o cantor domina a canção e consegue estabelecer perfeitamente o tom que a produção precisa. A característica negativa é a decisão da produção vocal em dar uma vibe acústica para os vocais de Hozier tirando um pouco do impacto. Por fim, a composição liga os pontos ao ser um trabalho ousado fazendo uma comparação entre o amor e a religião com algumas criticas a esse último. Ao se situar entre o sagrado e o profano, Take Me To Church e, por consequência, o seu interprete colocam um tempero especial na história musical de 2014.
nota: 7,5
6 de novembro de 2014
As Faces do Sucesso
Beg For It (feat. MØ)
Iggy Azalea
Iggy Azalea enfrenta um desafio moderno na música: sucesso com singles, fracasso com o álbum. Mesmo aparado pelo imenso sucesso de Fancy e os bons resultados de Black Widow, o debut da rapper australiana The New Classic não vendeu o que poderia ser esperado com cerca de 350 mil cópias nos Estados Unidos. Para tentar reverter essa situação, Iggy vai relançar o álbum com o subtítulo de Reclassified que tem como primeiro single a canção Beg For It.
Beg For It é basicamente Fancy 2 sem os vocais de Charli XCX, mas com a cantora inglesa assinando a composição ao lado da rapper. O melhor da canção é a participação da dinamarquesa MØ, não exatamente pela performance da jovem em sim, mas pelo fato de apresentar essa interessante novata ao público. No mais, Beg For It tem a mesma estrutura que o maior sucesso de Iggy, pois as duas contam com a mesma equipe de produção que muda apenas o tom indo do "hip hop/pop chiclete" para o "hip hop/pop chiclete/street". Até mesmo a composição de "eu sou a melhor de todas" continua a mesma assim como a boa performance de Iggy. O que Beg For It perde é originalidade e urgência em ser sucesso. Agora resta para Iggy saber que se Beg For It pode ainda reverter o limbo que caiu The New Classic.
nota: 6,5
4 de novembro de 2014
A Segunda Vez de Imagine Dragons
I Bet My Life
Imagine Dragons
Imagine Dragons
O imenso sucesso atingido em 2013 devido, principalmente, ao sucesso do single Radioactive é o
condutor para que a banda volte para lançar o segundo álbum da carreira deles. Ainda sem título, o CD já conta com o primeiro single: a legal I Bet My Life.
Longe do impacto de Radioactive, mas também distante da balada rock de Demons, I Bet My Life é um rock comercial razoável. A canção em nenhum momento ousa já que sua produção segue a cartilha sonora que ajudou a banda a se estabelecer como um sucesso. Ao mesmo tempo, essa característica é bem vinda, pois, em tempos tão massificados, ajuda a dar uma personalidade definida para o Imagine Dragons. I Bet My Life contém uma composição com tema interessante em que o narrador reflete a sua relação com o seus pais e ao mesmo tempo soando como um pedido de desculpas. Porém, se o conteúdo é bom, a forma não é tão boa mostrando uma falta de refinamento da composição caindo em lugares estranhos como, por exemplo, o refrão pobre e pouco inspirador. I Bet My Life não é o arrasa quarteirão que poderia ser, mas, sejamos sinceros, Radioactive também não era e acabou com um dos maiores sucessos de todos os tempos. Quem sabe?
nota: 6,5
3 de novembro de 2014
O Esquema Minaj
Only (feat. Drake, Lil Wayne & Chris Brown)
Nicki Minaj
Um dos maiores problemas que fazem rappers mulheres sumirem depois de algum tempo após o sucesso inicial é a falta de consistência na carreira com exceção de Missy Elliott que atingiu outro nível de prestigio. Quem está conseguindo fugir desse destino é a Nicki Minaj. Existem vários motivos para a rapper ser uma exceção como, por exemplo, ela ter a capacidade de transitar pelo mundo do pop e hip hop com grande facilidade e sem perder "qualidade". Então, não é de se estranhar que depois de Anaconda, o próximo single de The Pinkprint seja Only, uma canção bem hip hop tradicional que reúne Nicki com a "rapaziada".
A canção, co-produzida por Dr.Luke e Cirkut, se beneficia de um arranjo com uma batida minimalista e dark que cria a atmosfera perfeita para unir os quatro participantes da canção. Infelizmente, Only não vai muito além de uma boa estrutura acabando em apenas mais uma promessa. Nicki não vai além do básico em sua parte entregando uma performance apenas ok assim como o rapper Drake e o seu mentor Lil' Wayne. O mais curioso da canção é colocar Drake ao lado de Chris Brown (responsável pelo refrão), pois, como todos sabem, o rapper (supostamente) pegou a Rihanna o que teria resultado em uma rixa com Brown. Novamente, Nicki erra na composição extremamente explicita e sem um tema definido já que Only seria sobre o quanto a rapper é gostosa, mas isso também não é bem claro. Felizmente, para Nicki, a canção ajuda ainda mais a consolidar o esquema para que a rapper não se torne irrelevante ou esquecida como várias das suas colegas.
nota: 6
1 de novembro de 2014
30 de outubro de 2014
29 de outubro de 2014
Uma Década Depois...
Baby Don't Lie
Gwen Stefani
Já muito bem estabelecida como vocalista do No Doubt, Gwen Stafani lançou a sua carreira solo com o álbum Love. Angel. Music. Baby em 2004. O álbum foi muito bem acolhido pela critica e pelo público com uma vendagem de cerca de sete milhões de cópias. Pessoalmente, eu considero o trabalho com um dos mais refinados do pop da última década e um marco para o estilo com a sua produção original, ousada e, em vários momentos, genial. Então, por causa disso, considero o sucesso The Sweet Escape de 2006 uma verdadeira decepção, não sendo apenas inferior, mas como uma coleção de canções que pareciam apenas descartes do trabalho anterior. Uma década depois do começo da carreira solo e seis do último lançamento do último single em que nesse meio tempo a cantora voltou ao No Doubt, teve filhos e, atualmente, serve de mentora do The Voice, Gwen retoma a sua carreira solo com o lançamento do single Baby Don't Lie. E a sensação de decepção ainda não foi apagada.
A canção não chega nem perto dos piores momentos de LAMB, apesar de não ser realmente ruim. Sempre exalando sua personalidade única e uma voz marcante, Gwen tem em mãos um pop reggae que não faz jus ao talento da cantora. A produção é dividida entre Ryan Tedder (?) e Benny Blanco e não resulta em um encontro realmente feliz entre os estilos, pois Baby Don't Lie careceu de uma sonoridade menos caretinha e mais irreverente, mesmos acertando no aspecto radiofônico. Porém, o que realmente pesa em Baby Don't Lie para um resultado tão abaixo do que eu esperava é a sua composição: se não bastasse a pobreza criativa que sofre a canção, Baby Don't Lie é repetitiva e possui um refrão bem meia boca. Uma pena que uma década depois, Gwen ainda não consiga trazer de volta a sua "hollaback girl" interior e arrasar como ela já fez.
nota: 5,5
27 de outubro de 2014
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