Panic! at the Disco
Quando a banda Panic! at the Disco lançou I Write Sins Not Tragedies em 2006, que se tornou o seu maior sucesso e a música assinatura, eu tinha exatamente vinte anos de idade. E era basicamente parte do publico alvo da banda, mas o meu gosto musical nunca se associou com o estilo deles. Quase vinte anos depois, eu analiso a canção em um lugar mais aberto e amadurecimento. Devo admitir que, mesmo não sendo genial, a canção é bem divertida e bem melhor que a minha versão jovem achava.
Tenho que apontar que I Write Sins Not Tragedies é uma canção que ao ser olhada atualmente fica um pouco datada, pois é uma cria quase estática de um movimento bastante demarcado que foi o “emo” dos anos dois mil. E isso cria certo ruido, mas que é tirado de lado devido a impressionante produção de Matt Squire que transforma a canção em uma épica e showstopper mistura de post-punk, glam rock e pop punk. Épica e com uma estrutura ousada, a canção é uma pequena grande jornada que só teria esse resultado pelo ótimo instrumental. Entretanto, o grande trunfo da canção é a extraordinária performance do vocalista Brendon Urie que consegue captar toda a grandiosidade da produção com um display incrível de versatilidade e potencial. O que impede a canção de não ser sensacional é a pretenciosa composição que tenta ser mais inteligente e profunda do que realmente é, mesmo sendo esteticamente bem trabalhada. Escutar a canção tantos anos depois sem ter um apelo nostálgico ajuda a entender a sua qualidade e também ver o motivo para que um eu jovem não foi atraído para esse tipo de canção. E isso apenas a maturidade é capaz de dá.
nota: 7,5
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