Long Live the Angels
Emeli Sandé
30 de novembro de 2016
29 de novembro de 2016
O Viral do Ano
Black Beatles (feat. Gucci Mane)
Rae Sremmurd
Rae Sremmurd
Nos últimos anos houve uma popularização dos chamados de virais vindos da internet fora da internet seja influenciando os meios de comunicação ou ajudando a criar celebridades instantâneas. Isso está criando uma verdadeira cultura em torno desse fenômeno, mesmo que baseado em ondas passageiras. Uma das consequências dessa novíssima cultura pode ser observada no mundo da música como é o caso do sucesso Black Beatles da dupla de rap Rae Sremmurd.
No de caso de Black Beatles, que alcançou recentemente o primeiro lugar da Billboard, não foi a música responsável por criar o viral, mas, ao contrário, foi o viral conhecido como Mannequin Challenge (que as pessoas gravam um vídeo posando como verdadeiros manequins) que ajudou a canção virar sucesso já que a música era o pano de fundo dessa "brincadeira". E muito provavelmente sem essa contribuição a canção não seria o sucesso que está sendo, pois Black Beatles não tem as características de ser um hit comercial no mainstream.
Produzido por Mike Will Made It, Black Beatles é uma decente mistura de hip hop, trap e música eletrônica que consegue sair do lugar comum ao ter um arranjo bem encorpado, bem diferente das canções que tem o mesmo estilo. Porém, a canção não tem nada de excitante para poder explicar por si o sucesso, nem mesmo a batida comercial. Falta em Black Beatles uma quebra de expectativa para criar uma canção que fosse realmente marcante. Até mesmo a presença forte de Gucci Mane não ajuda a canção a ter brilho de verdade. E os irmãos que formam o Rae Sremmurd tem uma boa dinâmica, mas não é o suficiente para segurar a canção. Então, assim como outros sucessos virais, Black Beatles será esquecida assim que a próxima onda aparecer.
nota: 6
28 de novembro de 2016
Fogo Apagado
Love on the Weekend
John Mayer
John Mayer
John Mayer é o tipo de artista que sempre entrega trabalhos de qualidade, mesmo que todos possam soar bem parecidos um com os outros. Esse é caso do seu novo single Love on the Weekend, lançado recentemente depois de um hiato de três anos.
A canção tem a mesmo vibe pop rock acústico com base de guitarra que o cantor e música construiu a sua carreira nos últimos quinze anos. Tudo bem certinho e no lugar certo, mas, infelizmente, Love on the Weekend falta aquele fogo que outras canções de John tinham como, por exemplo, Your Body Is a Wonderland ou Gravity. Além de repetir a mesma fórmula de antes, o cantor entrega uma performance apática e sem brilho, prejudicando o resultado final. Love on the Weekend é o tipo de canção que até pode agradar fãs, mas para o grande público é completamente esquecível.
nota: 5,5
27 de novembro de 2016
26 de novembro de 2016
24 de novembro de 2016
2 Por 1 - Bebe Rexha
In the Name of Love
Martin Garrix & Bebe Rexha
I Got You
Bebe Rexha
A canção, que deve integrar o seu primeiro álbum planejado para ser lançado no ano que vem, é uma dance pop com influência de reggae que poderia ser divertida caso não fosse tão genérica e extremamente previsível. Tudo parece feito pensando exclusivamente em dar para Bebe uma canção solo de sucesso, mas nunca pensando em apresentar de verdade quem é a cantora para o grande público. Algo que tinha sido feito em seu EP I Don't Wanna Grow Up e que se perdeu na busca do estrelato de Bebe. O pior problema de I Got You recaí também na pouca qualidade do refrão, ajudando a colaborar para a impressão que falta para a cantora se tornar definitivamente o grande novo nome do pop é um material que seja realmente bom. E o tempo para isso está acabando.
nota
Martin Garrix & Bebe Rexha
I Got You
Bebe Rexha
Bebe Rexha está a um passo do estrelato, mas esse passo parece nunca ser dado de maneira plena e nem com todas as suas tentativas recentes. A primeira é a parceira com DJ holandês Martin Garrix na passável In the Name of Love.
A grande qualidade do single é a presença de Bebe Rexha, pois a cantora consegue injetar alguma personalidade verdadeira em mais um eletropop/EDM que tenta a tudo custo sair do lugar comum, mas erra quase completamente. Obviamente, a canção tem todo o potencial comercial para continuar a trilhar o caminho do sucesso comercial, ainda mais que "chegou" recentemente no mercado estadunidense. Todavia, In the Name of Love não força suficiente para ser um trabalho realmente marcante no cenário pop e, por consequência, ajudar Bebe a ganhar prestigio artístico. Isso também acontece com o seu single solo: a mediana I Got You.
nota
In the Name of Love: 6
I Got You: 6
23 de novembro de 2016
22 de novembro de 2016
Melhores de 2016 - Single do Ano
A penúltima disputa para Single do Ano será entre a girl band Fifth Harmony com Work from Home (feat. Ty Dolla $ign) contra Closer (feat. Halsey) do duo The Chainsmokers. Votem!
21 de novembro de 2016
A Balada Imperfeita
Million Reasons
Lady Gaga
Lady Gaga
Million Reasons poderia ser a balada que iria ajudar a Lady Gaga a realmente a demonstrar exatamente qual é a sua nova sonoridade, mas, infelizmente, a canção fica apenas no campo das boas ideias assim como todo o Joanne.
A canção é uma mistura até interessante de indie pop com country construído em uma instrumentalização simples, quase acústica, e com uma atmosfera tristonha que combina com a sua boa composição sobre as difíceis decisões sobre continuar ou não um amor moribundo. Acontece que todo esse sentimento impregnado na ideia por trás da produção não consegue chagar no lugar certo em sua execução para ser um trabalho marcante como é caso de You And I. E olha que GaGa entrega uma performance comovente e desconcertante sem precisar exagerar em maneirismos vocais ou coisas parecidas. Million Reasons funciona melhor em apresentações ao vivo do que em sua versão em estúdio. E isso é uma pena, pois a canção tinha grandes chances de se tornar uma clássico pop moderno.
nota: 6,5
20 de novembro de 2016
18 de novembro de 2016
15 de novembro de 2016
Kelly ou Leona?
So Good
Louisa Johnson
Louisa Johnson
A vencedora do The X Factor UK do ano passado Louisa Johnson tem uma difícil missão pela frente ao tentar consolidar a sua carreira, tendo como principais referências outras vencedoras de reality musical: Kelly Clarkson (American Idol) e Leona Lewis (também vencedora do The X Factor). Entretanto, a jovem de apenas 18 anos precisa seguir o caminho solidificado que alcançou a Kelly e não o conturbado de Leona, mas não é isso que parece acontecer com o lançamento do seu primeiro single solo a mediana So Good.
Apesar o incrível talento vocal da jovem que a transforma em uma grandes promessas para um futuro recente, So Good não ajuda a mostrar esse aspecto com a exatidão necessária para ajudar a carreira da cantora. A canção é um dance pop com uma atmosfera grandiosa e dramática, mas que, no final, não chega a lugar nenhum com um instrumental linear e pouco inspirador. O momento era para dar uma personalidade que fizesse Louisa se destacar na multidão e, não, entregar uma canção que qualquer cantora britânica do momento poderia fazer com as mãos para trás. Até mesmo a composição é tão genérica que fica difícil se envolver completamente com o single, ajudando a aumentar a sensação de falta de prumo para a recente carreira da cantora. Agora é esperar para saber se Louisa Johnson terá qual futuro pela frente.
nota: 5,5
14 de novembro de 2016
13 de novembro de 2016
Produto Pronto
Fighting for Love
Dami Im
Dami Im
Vencedora da quinta temporada da versão australiana do The X Factor, a sul-coreana radicalizada na Austrália Dami Im é o tipo de artista que precisa ter uma chance para estourar mundialmente. A prova disso é o ótimo single Fighting for Love.
O single não é exatamente a reinvenção do pop ou o mais genial lançado em 2016, mas Fighting for Love tem uma elegância sonora que lembra muito o trabalho da Sia. A batida é uma construção classuda e com uma atmosfera de empoderamento inspiradora ao falar sobre os problemas que a jovem teve para se adaptar após sair do seu país natal e começar a viver em um novo. Ao contrário de muitas cantoras de pop que estão no topo das paradas, Dami Im é dona de uma voz poderosa e uma técnica impressionante, dominando a canção do começo ao fim com maestria. Uma pena que Fighting for Love não tenha uma "explosão" que marque o seu clímax final. Não que isso atrapalhe a canção de maneira geral, pois Fighting for Love é uma canção que deveria virar sucesso mundial assim como a sua interprete.
nota: 7,5
O single não é exatamente a reinvenção do pop ou o mais genial lançado em 2016, mas Fighting for Love tem uma elegância sonora que lembra muito o trabalho da Sia. A batida é uma construção classuda e com uma atmosfera de empoderamento inspiradora ao falar sobre os problemas que a jovem teve para se adaptar após sair do seu país natal e começar a viver em um novo. Ao contrário de muitas cantoras de pop que estão no topo das paradas, Dami Im é dona de uma voz poderosa e uma técnica impressionante, dominando a canção do começo ao fim com maestria. Uma pena que Fighting for Love não tenha uma "explosão" que marque o seu clímax final. Não que isso atrapalhe a canção de maneira geral, pois Fighting for Love é uma canção que deveria virar sucesso mundial assim como a sua interprete.
nota: 7,5
12 de novembro de 2016
Melhores de 2016 - Single do Ano
A terceira disputa terá uma vitória do Drake de qualquer maneira, pois é entre o seu sucesso One Dance ao lado de Wizkid & Kyla ou a sua partição no sucesso Work da Rihanna. Votem!
11 de novembro de 2016
Especial: Reality Show
O novo especial do blog irá dar uma olhada em como anda a carreira de alguns ex-participantes de realities shows ao redor do mundo. Além deles, o especial também irá contar com a participação de uma atual jurada do The Voice e uma participante de um reality não exatamente musical. Espero que gostem!
9 de novembro de 2016
Eu Vejo Maluma Por Todas as Partes
Chantaje (feat. Maluma)
Shakira
Shakira
Como eu já disse em outro post, o cantor/rapper colombiano Maluma é o nome mais quente na América Latina atualmente. Depois de Anitta e Ricky Martin, a próxima parceria dele é com a Shakira na canção Chantaje.
O single ajuda a pavimentar o retorno da cantora a música latina depois de seis anos do lançamento do álbum Sale el Sol de 2010. Co-produzido pela própria cantora e o seu parceiro, Chantaje é um dançante e sexy pop latino que lembra o trabalho dela ao lado Alejandro Sanz no sucesso La Tortura de 2005. Dessa vez, porém, o single não tem a mesma força, pois o seu arranjo soa muito linear e não tem um clímax suficiente poderoso para arrematar a canção. Entretanto, os dois artistas mostram química interessante, principalmente devido aos seus estilos distintos que funcionam juntos. Além disso, a distribuição das partes para cada um é bem feita e inteligente. Agora é esperar para saber com quem será a próxima parceria do Maluma e, também, ver se ele irá aproveitar o momento para estourar por todo o continente de vez.
nota: 6,5
8 de novembro de 2016
Intermediários
Better Man
Little Big Town
Little Big Town
Sabe aquele amigo (a) que não tem a coragem para mandar aquele recado para o (a) ex e precisa de uma ajudinha de você para mandar aquela indireta? Então, esse é mais ou menos o caso da Taylor Swift que escreveu a canção Better Man e deu para o grupo Little Big Town gravar.
Como a gente saber que a canção é uma indireta da cantora para o ex Calvin Harris? A composição não parece querer esconder nenhum traço de ter sido escrita com a finalidade de mandar um recado bem certeiro no colo do DJ ao dizer que a narradora precisava que o ex fosse um homem melhor e, como ele não foi, ela precisou "fugir" para viver melhor, mesmo sentindo falta dele. Além disso, Taylor tem um histórico de indiretas/diretas através de suas letras que é de conhecimentos de todos. Felizmente, a letra aqui funciona bem e ajuda a melhorar essa balada country certinha e com vocais com no mesmo caminho. Imagine se essa letra foi dada pela Taylor, image só quando ela começar a voltar a cantar suas próprias letras.
nota: 6,5
7 de novembro de 2016
6 de novembro de 2016
As 100 Melhores Músicas Que Você Não Deve Conhecer
No especial de hoje de As 100 Melhores Músicas Que Você Não Deve Conhecer será sobre uma das canções mais melancólicas dos anos setenta. Uma música sobre o momento que percebemos a dura realidade de termos chegada a fase adulta e, a partir desse momento, precisamos tomar as mais importantes decisões que afetarão as nossas vidas por nós mesmos. Sem mais delongas, o SóSingles apresenta....
5 de novembro de 2016
4 de novembro de 2016
O Retorno Perfeito
After the Afterparty (feat. Lil Yachty)
Charli XCX
Charli XCX
Charli XCX tinha tudo para ser a próxima grande diva da música pop depois do lançamento de do álbum Sucker de 2014, mas, como todos sabem, não foi isso que aconteceu ainda. Agora, a cantora pode ter nas mãos a canção perfeita para fazer o retorno/ascensão ao estrelato definitivo com o lançamento do single da ótima After the Afterparty.
Produzida por StarGate e Fred Gibson, After the Afterparty é uma deliciosa e gostosa mistura de eletropop e downtempo que poderia muito bem ser a nova música da Katy Perry, mas que no colo de Charli XCX ganha personalidade realmente distinta e com uma atmosfera próprio do pop de Charli. Acredito que a principal razão para que After the Afterparty seja tão boa é os riscos que a produção corre ao dar nuances que quebram a batida, criando uma sonoridade bem diferente das principais canções pop de sucesso atualmente. Além disso, a composição sobre festejar sem culpa consegue sair do lugar comum com um monte de referências pop espalhadas e uma estrutura de versos interessante e única. Dominando a canção do começo ao fim, Charli XCX mostra aqui que tem um bom potencial para deixar a sua marca no mundo pop. O erro de After the Afterparty é participação inexpressiva do rapper Lil Yachty não acrescentando em nada a canção. Charli XCX está na marca do gol para estourar de vez. Falta apenas um pouco de sorte.
nota: 8
3 de novembro de 2016
Um Filler na Vida do The Weeknd
False Alarm
The Weeknd
The Weeknd
O segundo single do novo álbum do False Alarm é a boa False Alarm. Teoricamente a canção não tem nada de errado, mas na prática a história é outra: o single não tem nenhuma cara de ser single, ou seja, mais parece ser um filler que deu sorte na vida.
False Alarm é um correto e bem produzido R&B dançante com toques pesados de rock, mas que não chega a empolgar de verdade como é o caso de Starboy. Faltou algum verniz que pudesse elevar a batida em algo que fosse realmente marcante, pois a impressão que passa é que quando ouvida no álbum será uma daquelas que a gente preta atenção uma vez e depois esquece por algum tempo até que aparece em uma lista aleatória. Isso não é um defeito propriamente dito, mas apenas uma característica. Mesmo com um refrão forte devido a mudança da batida que aqui ocorre, False Alarm tem uma composição um pouco repetitiva para os padrões temático do cantor, apesar de ser um trabalho acima da média geral. The Weeknd não deve ter em mãos um sucesso comercial, mas, felizmente, a canção ajuda a divulgar um pouco sobre como será a atmosfera do seu terceiro álbum.
nota: 7
2 de novembro de 2016
Melhores de 2016 - Single do Ano
A segunda disputa para o Single do Ano será entre duas das canções mais divertidas do ano: de um lado o retorno surpresa de Justin Timberlake com a contagiante CAN'T STOP THE FEELING! ou o sucesso surpresa de Cheap Thrills da Sia ao lado rapper Sean Paul. Votem na enquete aqui no blog!
1 de novembro de 2016
Fora das Sombras do Diplo
Drum
MØ
MØ
A cantora MØ conseguiu nos últimos tempos ótimo destaque no mundo pop ao participar de duas canções de sucesso do grupo Major Lazer, liderado pelo produtor Diplo. Entretanto, a cantora já tinha uma carreira encaminhada e agora, ao retomá-la, ela tem a o grande desafio de sair das sombras do famigerado featuring e a sua true para provar o seu grande talento. Recentemente, como um dos passos nessa jornada, MØ lançou a legalzinha Drum.
A principal qualidade do single é mostrar que a cantora tem vida fora dos limites do reino do Diplo. Dessa vez, MØ trabalha ao lado do produtor BloodPop, recentemente visto assinando o novo trabalho da Lady GaGa. Drum não é exatamente a canção que vai levar a cantora ao estrelado solo, mas a sua batida indie pop/eletropop é contagiante e tem personalidade suficiente para diferenciar de qualquer música que a cantora tenha participado. Não ouso dizer que a canção possa ser o famoso sleeper hit, mas tem um bom potencial se descoberta pelo público. A composição é bem feitinha, mas erra no seu refrão repetitivo e pouco inspirado. MØ tem um domínio interessante de suas performances vocais, pois sempre soa como o tipo "too cool for school" sem nunca parecer entediada ou pedante. MØ tem um desafio imenso pela frente, mas nada que não possa ser vencido como já provou a Sia.
nota: 7
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