26 de dezembro de 2018

Top 30 - Melhores Álbuns

Assim como a lista de melhores canções é chegada a hora de começar a divulgar a minha lista de Melhores Álbuns de 2018. E assim como a outra lista, o ano de 2018 terá, pela primeira vez, uma quantidade de escolhidos diferentes: invés de vinte cinco, a lista contá com trinta álbuns. Então, sem mais delongas, aqui estão os cinco primeiros! Espero que gostem!

Artista do Ano - Votação

Quem foi o Artista do Ano? Seria Cardi B que teve um ano praticamente impecável com a sua consagração comercial e de critica? Seria o Drake que continuou a mostrar a sua força como um dos maiores hitmakers do ano? Seria a Ariana Grande que em 2018 se estabeleceu com a maior força pop da atualidade? Seria a solidificação do status de gênio de Childish Gambino (a.k.a Donald Glover)? Ou seria a Lady GaGa que renasceu das cinzas? Então, para quem vai o seu voto! Votem!


24 de dezembro de 2018

Revelação - Votação

É chegada a hora de definir qual foi o melhor novo artista de 2018. A lista contem pela primeira vez apenas nomes femininos e, sem dúvida nenhum, está mais diversificada do que nunca. Temos a artista que saiu das sombras para lançar o seu primeiro álbum, as irmãs apadrinhadas pela Beyoncé, um dos melhores nomes saídos da Inglaterra em ano, a nova sensação d R&B americano e a excitante nova aquisição ao pop. Quem será a sua escolhida?


23 de dezembro de 2018

Top 60 - Melhores Singles

Desde que comecei a realizar essa lista no final de ano é a primeira vez que tive que abrir uma exceção e quebrar as regras: esse ano não haverá cinquenta canções escolhidas e, sim, sessenta. Não consegui encurtar a lista para menos de sessenta devido ao ótimo nível que o ano se apresentou no meu balanço fina. Então, 2018 terá um Top 60 de Melhores Singles. Espero que gostem!

16 de dezembro de 2018

Single do Ano - Votação

O último duelo para Single do Ano será entre o renascimento de Lady GaGa ao lado de Bradley Cooper em Shallow ou a consagração definitiva de Cardi B em I Like It com a participação de Bad Bunny e J Balvin. Votem!


11 de dezembro de 2018

Single do Ano - Votação

Penúltima votação dessa fase para Single do Ano está entre o manifesto genial de Childish Gambino com This Is America e o sucesso da elegante volta do bom e velho pop em no tears left to cry da no tears left to cry. Votem!

9 de dezembro de 2018

Grammy 2019

A temporada de premiações nos Estados Unidos começou a todo vapor. Depois das indicações ao Globo de Ouro, antes de ontem foi anunciado os concorrentes ao prêmio mais importante do mundo da música: o Grammy. Na sua 61° edição, o prêmio parece querer se atualizar com o atual cenário musical ao dar espaço nas suas principais categorias para mais nomes distintos. E, desde que acompanho a premiação através do blog, acredito que esse ano seja aquele com mais "justiça" entre os seus indicados, mas isso não quer dizer que não houve grandes esnobadas. Nesse post irei analisar mais de perto os indicados, os esquecidos, os destaques, os esquecidos e tentar adivinhar quem irá vencer nas principais categorias. Confiram!

7 de dezembro de 2018

As Ovelhas Elétricas de Grimes

We Appreciate Power (feat. HANA)
Grimes

Tentar "prever" como será o futuro da humanidade sempre permeou as fantasias dos homens desde, provavelmente, o começo de tudo. Esse assunto sempre foi um prato cheio para os autores, cineastas e músicos que tentaram através da arte construir o que seria o nosso futuro. Claro, muitos deles erraram miseravelmente (skates voadores do De Volta Para o Futuro é um dos melhores exemplos), mas muitos deles acertarem em cheio nessas "previsões" fantasiosas. De qualquer forma, o assunto ainda é uma constante para vários artistas que ainda tentam construir uma imagem do que nos aguarda. Esse é o caso da cantora Grimes que lançou recentemente a ótima We Appreciate Power.

Primeiro single do ainda sem título quinto álbum da cantora, We Appreciate Power é uma visão otimista em um futuro que a raça humana será possível fundir a sua mente com as inteligencias artificiais em busca da evolução na direção da perfeição. Esse tema pode parecer espinho para uma letra, mas, felizmente, We Appreciate Power funciona perfeitamente com uma composição inteligente, instigante e ousada que acerta no tom, nas metáforas, no toque pop do refrão e na construção segmentada. O principal acerto aqui é o ponto de vista da composição como se fosse vindo de uma robô contando as maravilhas do futuro. Dividindo os holofotes com a cantora HANA, Grimes entrega uma performance completamente inusitada, sendo influenciada pelo coral de garotas da Coreia do Norte chamado Moranbong Band. Além disso, a presença delicada e melódica da HANA no refrão dá um toque ainda mais interessante para a canção. Uma mistura de batida de eletrônico industrial e nuances de power pop na base que combina com a mensagem passada, a canção erra apenas na suas duração de mais de cinco minutos, pois deixa o trabalho com uma sensação de estar arrastada. Uma versão editada de uns três minutos e meio deixaria a canção perfeita. De qualquer forma, We Appreciate Power é um belo trabalho sobre o futuro sonhado pela Grimes, mas que por si só já está a frente do seu tempo.
nota: 8

Kelly Na Onda

Kelly
Kelly Rowland

Kelly Rowland sempre prezou em se distancia do trabalho que fez no Destiny's Child e, principalmente, da "prima" Beyoncé na hora de decidir os caminhos da sua carreira solo. Nunca alcançou um sucesso avassalador, mas sempre manteve acima da média em todos os trabalhos. Eis que chega 2018 e a cantora prepara para lançar o seu quinto álbum, revelando o primeiro single do trabalho: intitulado Kelly, a canção parece querer quebrar essa constância.

Provável primeiro single do seu próximo álbum, a canção é uma mistura de trap music e electropop que lembra bastante o caminho que a Beyoncé fez no último trabalho ao lado do marido Jay Z em EVERYTHING IS LOVE. É interessante, pois mostra um lado que a cantora não tinha mostrado até agora. Entretanto, a semelhança com os trabalhos da "prima" e a produção pouco inspirada é um leve banho de água fria para quem esperava mais. Além disso, Kelly evoca a negritude da cantora ao se auto elogiar várias vezes, lembrando os temas recorrentes nas canções de Beyoncé. Felizmente, a composição é bem legal e cheia de bons versos que dá uma elevada no resultado final. O melhor da canção é a iluminada e divertida de Kelly, carregando a canção plenamente. Kelly pode até sem necessidade entrar na onda, mas consegue entregar algo acima da média. 
nota: 7

5 de dezembro de 2018

As 100 Melhores Músicas Que Você Não Deve Conhecer

Uma pergunta aos leitores: como vocês descobrem novas canções? Explico: qual o método que vocês usam para conhecer canções que nunca tinham ouvido até então? E aquelas canções já "velhas"? Provavelmente, assim como a maioria da população, deve utilizar meios modernos como os serviços de streaming e CIA. No meu caso, além de usar esses métodos, utilizo outros meios para aumentar o meu repertório, tanto de canções recentes assim como de canções mais antigas. E esses meios nem sempre são os mais tradicionais, pois hoje irei contar sobre....

4 de dezembro de 2018

Black Mirror

I Love It
Kanye West & Lil Pump

A crise criativa no hip hop atual é tão forte que se uniu a crise pessoal do Kanye West para resultar na horrível I Love It.

Provavelmente pior canção que o rapper já tenha participado/produzido, I Love It tem a participação de um dos piores representantes atuais desse cenário devastador: o terrível Lil Pump, famoso pela execrável Gucci Gang. Ok, a canção não é tão ruim como o primeiro sucesso do Lil Pump, pois tem algumas relances da genialidade de Kanye com a construção de uma batida que parece que teria algo para dizer se não fosse a base tão fraca e repetitiva em apenas dois minutos de cançõa. Além disso, a péssima composição é algo que deveria ser esquecida da discografia do rapper. A coisa é tão ruim, mais tão ruim que acredito que estamos vivendo em um episódio de Black Mirror que parece não ter fim. Que 2019 traga um melhor ano para rap/hip hop.
nota: 4,5

3 de dezembro de 2018

Nada Como Uma Boa Surpresa

Nothing Breaks Like a Heart (feat. Miley Cyrus)
Mark Ronson

E nos quarenta e cinco minutos do segundo tempo de 2018 eis que surge o Mark Ronson para lançar a surpreendente Nothing Breaks Like a Heart ao lado da Miley Cyrus.

Completamente diferente do mega hit funk/soul/dance-pop Uptown FunkNothing Breaks Like a Heart é uma emocional country/pop rock com um arranjo inspiradíssimo que eleva a canção com as suas construção espetacular e instrumentalização rica e poderosa. Na verdade, a canção já pode ser considerada uma das melhores "baladas" do ano, principalmente por passar longe dos clichês de canções românticas. Composição com profundidade tocante e uma inteligência lírica que consegue criar também perfeito para o mainstream com um refrão certeiro, a canção é uma bela e devastadora crônica sobre ter o coração quebrado por quem mais se ama. Sem ter uma voz que seja unanimidade, Miley entrega uma performance segura, sendo favorecido pelo estilo da canção já que seu passado no meio country e o seu timbre distinto. E o ano vai terminando melhor que o esperado. Espero que seja uma prévia para 2019.
nota: 8

2 Por 1 - Jennifer Lopez

Limitless
Jennifer Lopez

Te Guste
Jennifer Lopez & Bad Bunny

Só existe uma razão para o não sucesso comercial da Jennifer Lopez atualmente: preconceito de idade. Apesar de ter entregados os dois anos mais inspirados artisticamente, J.LO não conseguiu emplacar nenhuma canção nas paradas e isso é algo que remete as carreiras de nomes como Madonna, Cher, Mariah Carey e outras cantoras que chegaram a certa idade em que pararam de fazer esse tipo de sucesso. E nem adiante parece que tem vinte anos a menos como a Jennifer parece ter já faz uns dez ano. O mercado é injusto e implacável. De qualquer forma, a cantora continua indo muito bem entregando boas músicas como é o caso das recentes Limitless e Te Guste.

Tema do filme Second Act em que a própria estrela, Limitless é aquele tipo de power balada que é bastante comum ser tema de filmes. Não é a canção mais inventiva da história, mas, felizmente, tem alguns bons atributos que ajudam a canção ser melhor do esperado. Primeiramente, Jennifer mostra que conseguiu melhorar a sua voz ao longo dos anos, conseguindo carregar muito bem uma canção que favorece vozes grandes. Obviamente, J.LO não tem a melhor voz de todos os tempos, mas a técnica que a mesma desenvolveu é louvável aliando-se com o agradável timbre. Em segundo, Limitless é escrita por Jesse Shatkin (também produtor) e a Sia, garantindo a qualidade da composição acima da média sobre ter perseverança. Obviamente, a canção não é de longe feita para ser sucesso, ao contrário de Te Guste.

Tentando aproveitar o hype envolvendo o Bad Buunny, Te Busque é uma legal e sensual reggaeton que faltou mais da sua melhor qualidade: a própria Jennifer Lopez. Renegada a segunda parte da cantora, parecendo mais com a presença de uma simples convidada e, não, da dona da canção, Jennifer entrega uma performance deliciosamente sensual e bastante divertida ao ter os melhores versos da canção. A presença de Bad pode gerar alguma estranheza, pois a sua maneira de cantar e voz não é algo para todos, mas depois de algum tempo dá para acostumar e, em alguns casos, até gostar. A canção erra ao soar mais como uma boa canção para fazer parte de um álbum do que realmente um single que deveria ser um sucesso. Uma verdadeira pena, pois Jennifer Lopez ainda é melhor diva pop que várias novinhas atualmente.
notas
Limitless: 7
Te Guste: 7

1 de dezembro de 2018

Single do Ano - Votação

A nova disputa para decidir qual é o Single do Ano é um duelo apenas com um artista: Drake. De um lado, o sucesso viral de In My Feelings contra o outro hit Nice For What. Quem é a sua escolhida? Votem!


29 de novembro de 2018

Ideias Mortas na Praia

Baby (feat. Marina and The Diamonds & Luis Fonsi)
Clean Bandit

Boas ideias não são sinônimos de resultados bons. Veja o caso do novo single da banda britânica Clean Bandit: Baby é tem uma excelente ideia por trás, mas a sua realização passa longe de estar na mesma altura.

A grande sacada da canção é ter a participação da ótima Marina and The Diamonds e juntar com um sabor latino com a presença do Luis Fonsi. A mistura pode parecer estranha, mas é ago que na teoria poderia resultar em algo realmente excitante e diferente. Poderia ser um desastre também. O que acontece na verdade não é nenhuma dessas hipóteses, pois Baby resulta em algum morno e quase sem graça. As boas qualidades que já esperadas estão aqui como a presença marcante da voz da Marina e a composição madura e acima da média, mas existem problemas sérios como a presença fraca do Fonsi e o refrão mediano. Além disso, Baby tem um arranjo que parece nunca parece dar ênfase nas melhores partes, deixando a impressão de um trabalho com medo de seguir as próprias ideias de fazer de Baby um despudorado electropop/latin pop. Clean Bandit desperdiça uma ideia de ouro com uma realização bem meia boca.
nota: 6


Sazonal

Hurricanes
Dido

Alguns artistas parecem que estão sempre lançando singles/álbuns em uma constância que, sejamos sinceros, parece uma fábrica sem descanso. Outros artistas, entretanto, somem dos holofotes durante tanto tempo que quando reaparecem é uma verdadeira surpresa para o público. Depois de cinco anos em hiatos, a britânica Dido está preparando o lançamento do seu quinto álbum (Still on My Mind) para Março do ano que vem e como primeiro single divulgou a auspiciosa Hurricanes.


Como já revelado pela cantora, o novo trabalho irá explorar o amor de Dido pelo "hip hop e as suas raízes no folk" e, também, flertar com música eletrônica. E é exatamente isso que podemos ouvir em Hurricanes. A canção é uma pequena e inspirada viagem que começa no estilo pop/indie pop já famoso da cantora e vai se transformando uma batida mid-tempo eletrônica que transmite exatamente a metáfora da composição, indo da calmaria até o olho do furacão. Elegante na escolha da instrumentalização e uma estrutura refinada que poderia cair em um desastre sonoro, Hurricanes é o tipo de canção que vai entrando na nossa mente aos poucos e deixa um rastro que não estávamos preparados para sentir. Continuando a trabalhar na economia de palavras, mas sabendo muito bem como usa-las, Dido escreve ao lado do irmão, Rollo, e de Rick Nowels sobre a deliciosa insanidade de se apaixonar por alguém. A cereja em cima do bolo é a presença angelical dos vocais aveludados e quase sussurrados da cantora que dão o toque final para a canção. Apesar de surgir de tempos em tempos, Dido compensa pela qualidade todas as vezes em que dá o ar da graça.
nota: 8

27 de novembro de 2018

New Faces Apresenta: Billie Eilish

when the party's over
Billie Eilish

Com anos de experiência aqui no blog analisando o mundo da música pop/mainstream e aprendendo melhor sobre a sociedade em que vivemos já consigo perceber anomalias que surgem como é o caso da ascensão nos últimos tempos da novata Billie Eilish. Não que estamos diante de algo nunca visto antes, pois cantoras indie pop com ligações com o mundo do hip hop/R&B são bastante comuns. O que chama atenção é o fato que a cantora estar escalando posições nas paradas e chamando atenção de um parte do público fazendo algo muito parecido com o que alguns nomes recentes já fizeram como é o caso de Kelela, Kali Uchis e, principalmente, a sumida FKA twigs.

Em uma clara obervação de quem conhece as cantora citada pode notar um motivo bem explicito sobre o principal motivo que faz a Billie uma grande promessa: o fato dela ser branca. Não é preciso ser um gênio para entender isso rapidamente ao ouvir o single de maior sucesso da cantora até o momento: when the party's over. É necessário dizer que a cantora está longe de ser uma artista sem talento, pois when the party's over mostra que a jovem tem bastante potencial. O problema é, como dito anteriormente, o sucesso dela em detrimento de outras cantoras com a mesma qualidade, estética e talento, mas que não estão dentro do padrão jovem branca e bela que tem uma personalidade/visual alternativo. 

Colando isso de lado para analisar a canção, when the party's over e uma melancólica e minimalista balada indie pop que se utiliza da simplicidade para criar uma viagem de emoções. Flertando levemente com o eletrônico aqui e ali que lembra os trabalhos da Björk, o arranjo tem uma beleza frágil e etéreo que combina bem com a contida composição sobre o fim conturbado de um relacionamento.  É bom no resultado geral, mas ainda parece faltar profundidade verdadeira para dar força emocional para a canção. Além disso, a produção carece de mais nuances para alcançar plenamente pretendida. Isso não impede que a Billie e a sua voz encorpada e "sonhadora" possa dar o tom ideal para  when the party's over. Dito tudo isso, ainda é preciso abrir os olhos para esses fantasmas que rondam a nossa sociedade.
nota: 7,5

26 de novembro de 2018

New Faces Apresenta: Jamila Woods

Giovanni
Jamila Woods

Descobrir novos artistas ou artistas ainda não descobertos pelo grande público é algo que eu realmente gosto, pois sempre é uma experiência muito agradável e enriquecedora. Entretanto, nem sempre estou procurando exatamente em encontrar esse tipo de artista, mas esbarro sem querer em novos excitantes como é o caso da estadunidense Jamila Woods.

Apesar de já ter lançado um álbum aclamado pela critica em 2016 (HEAVN) e ter trabalhado como nomes como, por exemplo, Chance the Rapper e Macklemore & Ryan Lewis, Jamila Woods ainda não encontrou o seu nicho perante o público. Entretanto, a cantora tem todos os méritos para conquistar uma legião de fãs, ainda mais depois de ouvir o interessante single Giovanni. 

Primeiramente, a canção é dona de uma composição forte, empoderada e de uma beleza lirica que transita entre ao refinamento de um poema clássico e a organicidade moderna de poetas contemporâneos, principalmente devido ao fato que a canção é inspirada no poema Ego Tripping da ativista dos direitos civis Nikki Giovani. Em segundo, Giovanni é uma mistura bem estruturada e de uma beleza radiante de R&B com indie pop que se mostra bem mais "apetitosa" e interessante que se poderia imaginar. Adicionando ainda mais sabor está a presença impressionante de Jamila que consegue fundir perfeitamente o cantar com o rap, conseguindo criar algo que passa os dois estilos na mesma proporção e com a mesma força criativa. Mesmo que ainda não seja um grande nome, a descoberta de Jamila Woods é algo que dá uma satisfação imensa e combustível para continuar a procurar novos nomes.
nota: 8

O Adeus do Major Lazer

Blow That Smoke (feat. Tove Lo)
Major Lazer

O projeto paralelo de maior sucesso do Diplo irá chegar ao fim. Depois de alcançarem o sucesso mundial com hits como Cold Water e Lean On, o Major Lazer irá lançar ainda esse ano o último álbum da carreira do grupo intitulado Music Is the Weapon. Antes disso, porém,o grupo lançou a parceria com a Tove Lo em Blow That Smoke.

A canção é, assim como a maioria dos trabalhos do Major Lazer, uma mistura de electropop/dance-pop com algum tipo de gênero latino/caribenho. Dessa vez, Blow That Smoke é bem mais puxado para o tropical house com leves toques de dancehall. Então, não espere algo diferente do que o grupo já tenha feito, mas espere que, assim como bom vinho, o Major Lazer apurou a "metodologia" deles e normalmente entrega canções sonoramente bem feitas, dependendo mais do featuring para garantir mais pontos positivos. Não sendo a cantora mais marcante atualmente, Tove Lo consegue colocar a sua personalidade na canção em uma performance fresca, divertida e leve como a música pede. O começo do canto do cisne do Major Lazer é exatamente igual a quase todas as canções que eles já entregaram e isso não é exatamente ruim.
nota: 7



25 de novembro de 2018

Single do Ano - Votação

A segunda enquete para definir as finalistas para Single do Ano é a disputa entre as duas participações de maior destaque de um dos nomes de maior relevância do ano: Cardi B. De um lado, a rapper está ao lado do Bruno Mars no remix de Finesse e do outro está acompanhada do Maroon 5 com o hit número da Billboard em Girls Like You. Qual será a sua escolhida? Votem!


24 de novembro de 2018

Aviso

PEÇO DESCULPAS PELO SUMIÇO SEM AVISO AQUI NO BLOG. PASSEI POR ALGUNS PROBLEMAS DE SAÚDE E NÃO PUDE ESTAR PRESENTE AQUI NO BLOG NESSAS DUAS ÚLTIMAS SEMANAS. TODAVIA, O SÓSINGLES ESTÁ DE VOLTA AO NORMAL A PARTIR DE AMANHÃ. OBRIGADO PELA ATENÇÃO E O ENTENDIMENTO.

ATT,

JOTA.

10 de novembro de 2018

Emoções Mistas

Party For One
Carly Rae Jepsen

Depois de conquistar os píncaros do sucesso comercial com o hit chiclete Call Me Maybe para só depois conquista quase unanimemente a critica, inclusive o blogueiro que vos fala, com o álbum E•MO•TION, a canadense Carly Rae Jepsen está finalmente de volta com o primeiro single do seu terceiro álbum, a legal Party For One.

Party For One é uma synth-pop que fica no meio do caminho entre o pop elegante e oitentista de E•MO•TION e o pop chiclete comercial do começo da carreira dela. Isso não é uma coisa ruim, mas também passa longe do ideal e do patamar que a cantora vem apresentando como é o caso da sensacional Cut to the Feeling. Faltou algo mais excitante ou mesmo quebra de expectativas na estrutura/sonoridade de Party For One para a cantora começar essa nova fase totalmente com o pé direito. De qualquer forma, a canção tem o seu charme com a lindinha performance vocal de Carly e sua bem escrita composição sobre dor de cotovelo. Longe de ser o melhor começo de uma nova era, Party For One mostra que a Carly Rae Jepsen ainda tem algo de excitante para mostrar.
nota: 7


9 de novembro de 2018

A Garota do Quase

Ruin My Life
Zara Larsson

Algum tempo atrás, a jovem sueca Zara Larsson parecia que iria virar a grande novata da vez. Apesar do bom desempenho, a subida à esse posto foi eclipsada pelo surgimento da Dua Lipa e a suas "novas regras". Não que isso possa ser o final da carreira de Zara, mas dá uma boa dificuldade nesse caminho e a esperança pode estar no próximo álbum que já conta como possível single a canção Ruin My Life.

Não sendo a melhor música pop que existe atualmente, Ruin My Life é uma sólida, divertida e com potencial dance-pop/R&B que ajuda a mostrar o potencial de Zara para mainstream pop. Claro, assim como qualquer cantora pop nessa fase de solidificação da carreira, Zara apela para o lado mais sensual/sexual em uma composição "safadinha" que é uma mistura boa de Lana Del Rey com Bebe Rexha. O problema aqui é o refrão longo demais para a estrutura lirica que foi construída. Tirando esse detalhe, Ruin My Life é uma canção simpática e a presença vocal de Zara é algo para ser apreciado como uma das cantoras novatas que apresenta personalidade verdadeira. Espero que Zara consiga quebrar essa nova barreira, pois será muito bem vindo mais uma diva pop talentosa.
nota: 7

O Fim Do Momento

Fingers
ZAYN

O péssimo desempenho dos últimos singles do Zayn parecem mostrar que o cantor está perdendo o momento que impulsionou o começou da sua carreira solo. E para piorar, o seu mais novo single, Fingers, é a pior canção que o cantor já lançou até o momento.

Quase uma prima das canções R&B do Drake, Fingers erra basicamente em todos os quesitos possíveis. Começa pela sonoridade fraquíssima entregue pela péssima produção, resultando em uma balada R&B com uma instrumentalização irritante e sem nenhuma graça. É surpreendente ouvir a canção e depois ouvir outros trabalhos recentes do Zayn como, por exemplo, Dusk Till DawnSour Diesel. Piorando a situação está a performance preguiçosa e apática do cantor que nem o timbre interessante dele salva e a composição vergonha alheia que coloca o último prego no caixão de Fingers. Espero que o Zayn possa dar a volta por cima em futuro próximo, pois a coisa está complicada.
nota: 4

7 de novembro de 2018

Single do Ano - Votação

Eis que estamos novamente preste a terminar mais um ano e, como a tradição manda aqui no blog, chegou a hora de escolhermos quais foram os destaques do ano. E, como sempre, começo com a votação para Single do Ano. Essa categoria não é para escolher o melhor, mas, sim, aquela canção que mais bombou ao longo do ano e irá ser sempre associada como a canção de 2018. A primeira disputa será entre o sucesso surpresa e continuo de This is Me da atriz/cantora Keala Settle ou hit número um do Post Malone ao lado do Ty Dolla Sign em Psycho. A votação está aqui no do lado no blog. Votem!


6 de novembro de 2018

A Cher Perdida

None Of My Business
Cher Lloyd

Em meados de 2011/2012, Cher Lloyd era considerada o próximo grande nome do pop mundial. Recém saída o The X Factor UK, a jovem era uma mistura inusitada de Avril Lavigne com Missy Elliott com um toque britânico. Apesar do sucesso inicial que também gerou pesada criticas da impressa especializada, a cantora não resistiu ao tão temido segundo álbum, mesmo que o trabalho fosse digno de sucesso. Finalizando o seu hiato que nesse tempo deu a luz ao seu primeiro filho, Cher Lloyd está de volta ao lançar None Of My Business, primeiro single do seu terceiro álbum.

Se por um lado é ótimo ver a cantora voltar, por outro é decepcionante que a sua volta seja através de uma canção tão morna como é o caso de None Of My Business, mesmo que exista boas coisas para se falar. A principal qualidade é a temática, pois, seguindo os passos da icônica You Oughta Know, None Of My Business é uma carta de desprezo para o ex ao mandar uns shades para o novo relacionamento e a nova namorada. Divertida e, em alguns momentos, realmente inteligente, a composição não consegue, porém, segurar os seus próprios erros (o refrão sem graça) e, principalmente, a produção fraca que faz da canção um pop sem carisma com um arranjo arrastado e chato. A performance apática da Cher também não ajuda, ainda mais comparando com canções em que a cantora é uma verdadeira explosão. Espero que essa volta tão morna seja apenas um pequeno erro que possa ser superado nos próximos trabalhos, pois a Cher Lloyd merece uma segunda chance.
nota: 5,5

Para Todos os Garotos que Já Amei

thank u, next
Ariana Grande

Ao contrário de outras divas pop, Ariana Grande vem construindo a sua imagem de grande nome da música ao poucos, balanceando muito bem a carreira com a sua imagem pública. E quando a sua vida pública parece estar mais destaque que a musical, a cantora resolveu se apropriar do momento para lançar a canção thank u, next.

Primeiro single que dá o nome para o seu próximo álbum (lembrando que a cantora lançou Sweetener no começo de Agosto), thank u, next é uma declaração honesta sobre o principal assunto pessoal que a cantora aparece na mídia: relacionamentos. Depois de terminar o noivado polêmico com o comediante Pete Davidson e ter que lidar com a morte do ex Mac Miller, a cantora resolveu fazer a "sincerona" e mandar na lata a sua visão sobre os ex-namorados e, principalmente, qual é a atual situação da sua vida. Claro, esse tipo de composição não é novidade para ninguém, mas, bem diferente que outras cantoras pop fazem, Ariana consegue fazer essa expiação de uma forma refinada. 

Primeiramente, a cantora não "esconde" os nomes dos ex-amores, construindo metáforas mais do que manjadas para sair de boa moça e tentar preservar a sua já falada vida pessoal. Em segundo, a composição não tenta denegrir ninguém ou chorar as pitangas, mas, sim, mostrar que tudo que passou a ajudou a transformar em uma mulher mais forte. Isso não quer dizer que a cantora não mande um certo "shade" aqui e ali. Entretanto, o foco em thank u, next é quase totalmente no empoderamento feminino, mostrando que a Cher estava certa e existe vida após o amor. Vocalmente, Ariana continua o seu trabalho impecável de mostrar a sua sensacional voz de uma forma que consolida o seu lugar único no mundo pop sem precisar de grande loucuras vocais. Diferente da sonoridade principal dos últimos trabalhos, thank u, next é uma centrada e moderada R&B/electropop que poderia cair no lugar comum sem a presença iluminadora da Ariana. E de degrau em degrau, Ariana Grande vai se transformando na maior diva da geração do milênio.
nota: 7,5

5 de novembro de 2018

Algo Certo Está Muito Certo

Expectations
Lauren Jauregui

É chegada a vez de outra ex-Fifth Harmony se lançar no mundo com a sua carreira solo. A vez agora é da Lauren Jauregui que já veio mostrando que, ao contrário de suas ex-colegas, não está disposta a seguir os mesmos caminhos.

Expectations é de longe a melhor canção já lançada por qualquer integrante da girl band, inclusive quando ainda estavam juntas. Longe de todos os maneirismos pop/R&B, a canção é uma madura e verdadeiramente intrigante pop/rock soul com uma instrumentalização elegante e com uma complexidade que foge de qualquer tentativa de fazer a canção um possível hit instantâneo. Essa última característica deve atrapalhar o resultado comercial da canção, mas deixa esse começo de carreira solo de Lauren bem mais fascinante em comparação a suas "amiguinhas". Colocando mais um ponto muito positivo na canção está o fato que Lauren é creditada como única compositora da intrigante e inteligente letra sobre se doar demais para alguém e receber pouco em troca. Um começo bastante auspicioso e fora da caixa para a Lauren Jauregui. Seria a cantora a versão feminina do Harry Styles?
nota: 7,5


4 de novembro de 2018

Antes Tarde do Que Nunca

Bionic
Christina Aguilera



Quando lançou Bionic em Junho de 2010, a Christina Aguilera já tinha uma carreira que, além de estabilizada, estava no seu auge. Dois anos antes a cantora lançou a sua primeira coletânea de grandes sucessos (Keeps Gettin' Better: A Decade Of Hits), comemorando dez anos de carreira. E, dois anos antes disso, Aguilera tinha comprovado definitivamente a sua força artística com o sucesso de público e critica de Back to Basics, conseguindo o feito de emplacar um álbum duplo e com uma sonoridade "vintage". Então, o hype em torno do lançamento era altíssimo, mas, assim como todos sabemos, o resultado final ficou bem aquém do que era esperado, comercialmente e, principalmente, criticamente. Oito anos depois já chegou a hora de responder uma questão que vem crescendo ao nesse período sobre Bionic: o álbum foi um flop porque estava sonoramente a frente do seu tempo ou o álbum era uma coleção de pretensiosismos em formas de canções? Alerta de spoiler: um pouco dos dois.


27 de outubro de 2018

Um Beijo Para As Inimigas

Money
Cardi B

O ano vai acabando e se pode afirmar que a Cardi B é um dos nomes que fizeram 2018 na música. Mesmo com todas as polêmicas envolvendo o seu nome nos últimos tempos, Cardi continua a dominar o mercado como uma das principais artistas femininas em um atual momento em que a maioria dos nomes em alta são homens, acumulando recordes, vendagens e prestigio. Aproveitando o excepcional momento, Cardi lançou o single Money.

A canção que não faz parte do álbum Invasion of Privacy é uma volta a sonoridade reta e sem firulas do primeiro single de sucesso da rapper, Bodak Yellow. Dessa maneira, a canção é uma sonoramente uma redondinha, carismática e comercial hip hop/rap que não é algo revolucionário, mas que consegue manter o hype da Cardi em alta. Principalmente porque o grande trunfo da canção é a própria artista que entrega outra impressionante performance, usando todas as suas peculiaridades de forma apenas a enriquecer o resultado final. Liricamente, Money é uma celebração mais que justa das conquistas que a rapper vem alcançando nos últimos tempos e, para aqueles mais atentos, um pequeno shade para a Nicki Minaj. Falam o que quiser, mas não neguem que Cardi B não veio para brincar em serviço.
nota: 7

26 de outubro de 2018

Pequenas Diferenças, Imensos Resultados

Empty Space
James Arthur

Por que dois artistas com características parecidas alcançam resultados tão diferentes? O que faz de um ser sucesso avassalador e o outro não ter o mesmo resultado se, basicamente, os dois entregam trabalhos com a mesma qualidade? Essa é uma questão para pensar ao ouvir Empty Space do britânico James Arthur.

Apesar do mega sucesso de Say You Won't Let Go e ter se tornando um dos poucos vencedores de um reality musical a quebrar a maldição que esse título pode trazer, James ainda parece preso a um nicho limitado que não faz jus ao seu talento, principalmente se analisarmos que o mesmo tem várias semelhanças com o Ed Sheeran. Claro, ambos artistas tem diferenças em relação a sua persona artista, mas, ao olharmos com mais cuidado, o público pode perceber que ambos são artistas pop com uma sonoridade "voz e violão" bem construídas e com uma pegada romântica fácil de se vender. Em Empty Space fica ainda mais fácil de perceber essas cruciais semelhanças, pois a canção é uma bonitinha balada pop que acerta na ótima construção instrumental. Obviamente, a faixa é um trabalho comercial, mas é fácil de perceber que existe um cuidado para dar personalidade para a mesma, principalmente na estrutura cheia de nuances ao longo da sua duração. Além disso, assim como Ed, James tem uma capacidade de escrever letras que consegue serem sentimentais na medida certa, mas sempre adicionando aquele 1% piegas que dá certo charme. O grande diferencial do cantor é a sua voz rouca e a distinta forma de pronunciar as palavras que garante a qualquer canção personalidade e profundidade, não sendo diferente para Empty Space. E apesar de tudo isso a seu fazer, James Arthur ainda não deve alcançar o mesmo merecido resultado de Ed Sheeran. Uma pena de verdade.
nota: 7,5

25 de outubro de 2018

Um Encontro Perfeito

Party Of One (feat. Sam Smith)
Brandi Carlile

Durante todos os anos do blog na ativa já surgiram diversos tipos de parceria que vão desde o encontro de dois grandes nomes já consagrados até aqueles que serviram de trampolim para a ascensão de um dos envolvidos. Independente disso, sempre existiu uma qualidade que precisa existir para fazer dessas parcerias memoráveis: o talento dos envolvidos. Quando tudo está no lugar certo e existe talento verdadeiro envolvido surgem momentos como Party Of One da Brandi Carlile ao lado do Sam Smith.

Pouco conhecida aqui no Brasil, Brandi Carlile é uma já consagrada cantora estadunidense de folk rock e americana (uma mistura de vários gêneros como country, rock, R&B, entre outros) que no começo do ano lançou By The Way, I Forgive You, sendo o seu sexto trabalho. Recentemente, a cantora convidou o Sam Smith para regravar uma das canções do álbum para ser lançada como single de caridade. E a decisão não poderia ser mais acertada, pois, além de ser uma ótima canção, a união entre os dois artistas é impecavelmente linda. 

Donos de texturas vocais diferentes, ambos conseguem uma harmonia e química impressionantes. A voz delicada e com uma sensação de já ter contado "mais de mil histórias" de Brandi parece se encaixar com a melancólica e soulful voz de Sam, criando performances de uma beleza simples e, ao mesmo tempo, avassaladoras sem precisar de nenhum arrombo vocal. É impressionante notar que os dois não precisam de muito para emocionar verdadeiramente, usando apenas os seus timbres e, principalmente, a capacidade de interpretação. Apesar da imensa qualidade dos interpretes, Party Of One não precisaria de cantores tão talentoso, pois a faixa já é por si só um trabalho excepcional. Uma tocante balada pop/folk sobre solidão à dois e aquela sensação de impotência de ver quem se ama cometer erro após erro, independentemente de tudo o que a gente faz para ajudar. Tocante e quase brutal demais para quem já passou por isso, Party Of One é o tipo de canção que não se espera, mas, felizmente, aparece para mostrar que o talento é sempre o melhor componente para um encontro.
nota: 8,5

24 de outubro de 2018

A Paloma Certa

Loyal
Paloma Faith

A carreira da Paloma Faith parece ser feita de altos e baixo quando o assunto é a qualidade das suas canções. Devido a sua estética e personalidade tão distintas, as canções da cantora estão sempre entre o acerto ou o erro. Não existe quase nada entre esse dois extremos. Felizmente, a cantora tende a acertar mais como é o caso da recém lançada Loyal.

Loyal é uma pop soul que demonstra a melhor faceta da cantora que sempre entregou ótimas canções nesse caminho. Sem precisar de muitos artifícios sonoros, Loyal é uma elegante e bem estruturada balada que tem como principal pilar de sustentação a presença de Paloma. Dona de uma voz tão diferentona do que normalmente se ouve atualmente, a cantora coloca, além de força, uma personalidade impressionante que lembra a "velha guarda" sem precisar, porém, cair na imitação. Melhor ainda é a composição, pois, ao contrário do que se espera, Loyal é sobre um relacionamento  disfuncional em que ambos são infiéis. Sincera e desconcertantemente ácida, a canção mostra que quando acerta, a Paloma Faith é uma artista quase perfeita.
nota: 8


23 de outubro de 2018

Internacionalização

Mia (feat. Drake)
Bad Bunny

Apesar de já ter construindo nos últimos anos o seu nome no mercado latino, o rapper porto-riquenho Bad Bunny só está vendo a sua carreira alcançar outro patamar após participar do mega sucesso I Like It da Cardi B. E não mais normal que o artista queira "monetizar" sobre essa oportunidade ao lançar a sua parceria com o Drake em Mia.

Apesar de ser o possível breakthrough para a carreira de Bad Bunny, Mia é, como diz o meme, meio pombo. A presença do Drake em espanhol é interessante, mas a sua presença é tão sem brilho que não ajuda em quase nada, além do fato de seu nome forte como presença. Mesmo com uma produção que acerta no tom comercial, Mia é uma corriqueira e ordinária latin trap/dancehall que não tem um pingo de criatividade. E mesmo com a voz grave e diferente, Bad não tem muito o que fazer na sua própria música, perdendo a oportunidade de criar ainda mais forte a sua persona no mercado internacional. Mesmo assim, Bad Bunny tem boas chances de virar o próximo grande nome latino nos Estados Unidos.
nota: 5,5