8 de setembro de 2020

Quase o Encontro do Século

Save the Day
Mariah Carey

Não irei mentir que fiquei chocado e, ao mesmo tempos, extremamente entusiasmado quando soube que a Mariah Carey iria lançar uma canção com a participação da lenda urbana Lauryn Hill para promove o álbum The Rarities, compilação de canção nunca lançadas pela cantora. Eis que ao ouvir Save the Day veio a decepção: a canção não ter a participação efetiva de Lauryn e, sim, os vocais usados como sample saído do sample Killing Me Softly de 1996. Felizmente, a minha decepção só não foi catastrófica porque Save the Day é uma canção excelente.

Sem ter informações de quando Mimi gravou a canção, o meu palpite é entre o começo dos anos dois mil até dois mil e dez devido ao timbre da voz e, principalmente, a sonoridade R&B/pop que se conecta perfeitamente com essa era na carreira da cantora. Fazendo uma ponte nostálgica com o começo da introdução de hip hop/rap na sonoridade de Mariah, Save the Day é de uma nostalgia suculenta para aqueles que conhecem o trabalho da época de Fantasy, Honey e Always Be My Baby. Com produção da própria cantora ao lado do mago do R&B Jermaine Dupri, a canção surpreende também pela composição sobre ter consciência sobre o nosso papel na sociedade. Não espere nada verdadeiramente profundo, pois a letra tem esse roque de auto-ajuda que a cantora já demostrou em vários momentos. Mesmo assim, o toque positivo é um acalento para momentos em que vivemos. Entregando uma performance ótima ao mostrar vários dos seus pontos altos como uma das maiores vocalista de todos os tempos, Mariah é "auxiliada" pela voz marcante e alpha de Lauryn Hill entoando as vocalizações ouvidas Killing Me Softly, ficando com o clímax da canção quase todo. Pena que a canção não é uma verdadeira parceria entre as duas cantoras. Estilosa e madura, a canção é um veículo perfeito para celebrar os trinta anos da carreira de Mimi.
nota: 8

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