25 de maio de 2013

Primeira Impressão

What About Now
Bon Jovi

Um dia nos longíncuos anos oitenta o Bon Jovi foi uma banda capaz de fazer hinos como You Give Love A Bad Name e Livin' On A Prayer. Naquele tempo os ainda jovens integrantes da banda (leia-se: empregados do Jon Bon Jovi) estavam em sincronia com a "moçada" da época. Passado quase trinta anos, o grupo ainda faz o mesmo som para a mesma "moçada". Resumindo: o Bon Jovi se esqueceu de evoluir sua sonoridade e hoje eles são um bando de tiozões caretas fazendo um som datado para uma galera (em sua maioria) que são um bando de tiozão e tiozona.

O décimo segundo álbum deles intitulado What About Now é a prova do que eu quero dizer: uma coleção canhestra, careta e pobre de rock farofa que erra em todos os sentidos possíveis. A produção do álbum que fica nas mãos de Bon Jovi, Richie Sambora e John Shanks é de uma falta de criatividade e com uma visão tão focalizada em uma sonoridade completamente mofada que transforma o álbum em uma coleção de faixas equivocadas e de uma qualidade baixíssima. O trabalho de instrumentalização é tão ultrapassado que parece que foi gravado em 1985 foi deixado no fundo de um baú e depois resgatado sem nenhuma melhoria ou mesmo uma resmasterização. Bon Jovi continua com o mesmo tom de sempre, mas agora ele parece um senhor de 51 anos tentando parecer "cool" para as amigas da sua filha adolescente só que no final acaba ficando com a cara que ele: um tiozão que acha que ainda é um garotão, mas só está passado por uma crise de meia-idade. Triste. Para piorar o que já é ruim, as composições de What About Now são tão horríveis misturando auto-ajuda barata com canções de amor de fazer envergonhar fãs do Bieber que nem merecem  mais destaque aqui. Bon Jovi redefiniu a expressão "fundo do poço" e, duvido, que alguém no mainstream consiga chegar perto deles esse ano.

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