FROOT
Marina & The Diamonds
Em algumas ocasiões, antes de começar a ouvir um álbum para essa coluna, eu fico com um pensamento que dá "pequenos gritinhos" dizendo: "espero que esse álbum seja bom de verdade!". Isso ocorre, na maioria das vezes, pelo fato da minha simpatia pelo artista em questão por diversos motivos. Infelizmente, nem sempre esse "desejo" se concretiza e acontece como em FROOT, novo álbum da Marina & The Diamonds.
Desde que surgiu em 2010 com o álbum The Family Jewels e, dois anos depois, com o álbum Electra Heart, sempre percebi que Marina era uma artista de um talento único: a mistura de um pop estiloso e requintado com a voz marcante e classuda resultando em uma sonoridade bem interessante. Porém, a artista pecou por um simples motivo: consistência. Os seus dois primeiros álbuns contém canções sensacionais e ao mesmo tempos canções nem tão boas gerando obras cheia de potencial, mas extremamente irregulares afetando o resultado final de ambos os álbuns. Com o anúncio do seu terceiro álbum, eu pensei que a maturidade e uma mudança de percurso ao trabalhar com o produtor David Kosten pudesse resolver o problema. Infelizmente, FROOT mostra os mesmo erros que Marina já cometeu atrapalhando o que poderia ter sido uma obra sensacional.
Desde que surgiu em 2010 com o álbum The Family Jewels e, dois anos depois, com o álbum Electra Heart, sempre percebi que Marina era uma artista de um talento único: a mistura de um pop estiloso e requintado com a voz marcante e classuda resultando em uma sonoridade bem interessante. Porém, a artista pecou por um simples motivo: consistência. Os seus dois primeiros álbuns contém canções sensacionais e ao mesmo tempos canções nem tão boas gerando obras cheia de potencial, mas extremamente irregulares afetando o resultado final de ambos os álbuns. Com o anúncio do seu terceiro álbum, eu pensei que a maturidade e uma mudança de percurso ao trabalhar com o produtor David Kosten pudesse resolver o problema. Infelizmente, FROOT mostra os mesmo erros que Marina já cometeu atrapalhando o que poderia ter sido uma obra sensacional.
FROOT, na verdade, até começa realmente promissor nas cinco primeiras faixas, mas o seu "meio" é decepcionantemente fraco. A mudança principal na sonoridade no álbum foi retirar a atmosfera efervescente e deixar o lado sombrio e melancólico, isto é, o álbum é na linha de Teen Idle e bem longe do estilo de Bubblegum Bitch. Porém, a produção dá uma atmosfera mais orgânica ao envernizar a sonoridade de Marina com boas pinceladas de pop indie. A razão para isso é que Marina ficou responsável em escrever todas as letras do álbum e o tom que ela usa é bastante intimo e revelador. Essa mistura até dá certo, mas se perde ao soar pretensioso demais nas faixas Gold, Can't Pin Me Down, Solitaire, Better Than That e Weeds. Isso acaba deixando o resultado final de FROOT chato e esquecível apesar de bons momentos como o single Froot, Happy, I'm a Ruin e Forget e os bom desempenho vocal de Marina. Quem sabe no próximo álbum ela não acerta? Torcer não custa nada.
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