16 de março de 2011

Primeira Impressão

I Remember Me
Jennifer Hudson

Se eu pudesse definir em apenas uma palavra o segundo álbum da Jennifer Hudson seria coesão. I Remember Me é um álbum redondinho, bem produzido e certinho. Não há momentos geniais ou momentos ruins. Tudo dentro do limite do bom. É claro que está muito longe do álbum que a Hudson merece e pode fazer. Dentro do limites, Jennifer prova ser a melhor cantora americana da atualidade sem muito esforço. A sua sonoridade está mais madura com pitadas de pop, graças a participação de produtores como StarGate, Ryan Tedder, Salaam Remi, Swizz Beatz e de Alicia Keys. Letras acima da média também comprovam o desenvolvimento dela. Como um todo, I Remember Me lembra uma mistura de Diana Ross misturando o R&B com pop com os vocais de Whitney Houston. Entre as músicas os destaques são para o single Where You At, a inspiradora I Got This e I Remember Me que dá nome ao álbum. Duas regravações merecem destaque: escrita por Diane Warren e gravada pela primeira vez por Natasha Bedingfield Still Here é emocionante e regravação do clássico Feeling Good é precioso. O grande momento do álbum porém é na última canção, Believe. Escrita por dois cantores de country, a canção se transformou em uma balada gospel poderosa e com Jennifer tirando o último pingo de emoção possível. Impecável. Dito isso, ainda espero "O" álbum da Hudson para um futuro próximo. O que ela seria capaz de fazer com o mesmo material da Adele em 21? Fico arrepiado só de pensar.

3 comentários:

Marina Teixeira disse...

Realmente, coesão é a palavra que define esse álbum. E, o mais interessante, é que alguns produtores e compositores que fazem músicas mais standard para outros artistas entregam coisas de outro nível para Jennifer, como StarGate, Ryan Tedder (graças a Deus ele esqueceu aquela batida de Halo/Already Gone) e, pasmem, tem até dedo do Pollow da Don no álbum!

Estou tb esperando um álbum que traga um repertório muito mais fino, aliado ao brilhantismo vocal que ela já demonstrou. E vale tanto a pena vê-la com os vocais mais controlados, mostrando evolução vocal, sem tantos exemplos daquelas acrobacias que podem ser bonitas, mas às vezes acabam com a música!

Jota disse...

Muito bem falado Marina!

Valeu pela visita! E volte sempre!

lucas lopes disse...

não ouvi ainda onopvo trampo de miss jen, mas,confio em vc!