21 de janeiro de 2021

Top 75 Singles - Parte VI

 





25. Crying at the Discotheque
Sophie Ellis-Bextor


“Lançada originalmente em 2000, Crying at the Discotheque é uma nu-disco/dance-pop que parece ter sido criada sob as luzes de 2020. E isso é um ponto positivo para a canção, pois mostra que a tendência de voltar aos anos da discoteca vem em ondas de tempos em tempos. Sem alterar quase nada da versão original, Sophie consegue atualizar a canção devido a sua presença luminosa, elegante e marcante.”


24. Vênus Em Escorpião 
Gaby Amarantos & Ney Matogrosso & Urias 




“Vênus Em Escorpião é uma surpreendente mistura de tecnobrega, tecnomelody, electropop e dance pop que na teoria não deveria funcionar. Na prática, porém, o resultado é uma excitante, classuda e ousada canção que consegue conquistar aqueles que podem ter algum tipo de problema com estilos nacionais, não apenas pela inclusão de gêneros gringos, mas, principalmente, devido a inteligência na produção em valorizar a sua brasilidade.”


23. chinatown (feat. Bruce Springsteen)
Bleachers


“Ouvir chinatown é perceber as principais características da produção de Antonoff e, ao mesmo tempo, observar o mesmo indo em uma direção diferente do que o público se acostumou a ouvir. Um estilizado, tocante e nada comercial indie rock/pop com leves pitadinhas de americana e country, o single remete ao uma sonoridade dos anos oitenta envernizado pesadamente com o toque já conhecido de Antonoff.”


22. Magic 
Kylie Minogue 


“Uma deliciosa, elegante, dançante e envolvente disco-pop que parecido saído de uma máquina do tempo, Magic tem no seu sincero alto astral a sua maior qualidade.” 


21. Physical
Dua Lipa




“Physical é a definição da perfeição pop: dançante, cativante, viciante, divertida e alguns outros adjetivos que podem ser utilizados para elogiar a canção. Tudo aqui parece certo e lugar ideal para criar um hino pop capaz de agradar quem dança na balada, quem ouve na academia, quem bate cabelo, quem faz lip sync ou quem ouve dentro do ônibus indo para o trabalho imaginando performar a canção.” 
Resenha


20. Midnight Sky 
Miley Cyrus 


“Apesar de caminhar em uma estrada já movimentada que é da nova onda da disco/post-disco, Miley adiciona em Midnight Sky uma dose generosa e suculenta de rock que claramente remete as divas dos anos setenta como Debbie Harry e, principalmente, Stevie Nicks. Dessa forma, Midnight Sky ganha não apenas personalidade diferenciada em relação ao que está sendo feito, mas, também, uma dose de ousadia que combina com a persona da Miley sem, porém, passar dos limites ou soar forçada.” 


19. On The Floor
Perfume Genius 



“On The Floor é uma exuberante mistura de dance-pop/indie pop com uma adição precisa de funk e pitadas vigorosas de psychedelic pop. A mistura poderia desandar feio ao se deixar levar por qualquer tentação de dar mais força para algum lado da balança: mais pop teria se transformando em uma peça boa, mais plastificada, ou mais art teria se tornado uma obra pretenciosa ao extremo. Todavia, a maneira delicada e, ao mesmo tempo, segura da produção de Blake Mills consegue colocar esses fantasmas para escanteio em uma canção envolvente, sensual, inteligente, surpreendente e com uma instrumentalização madura.” 
Resenha


18. If You’re Too Shy (Let Me Know) 
The 1975 


“Completamente diferente de todas as canções lançadas até agora, If You’re Too Shy (Let Me Know) é uma nostálgica, inspirada e deliciosa pop rock com toques fortes de new wave que nos transporta diretamente para uma trilha de um filme dos John Hughes lançado na metade dos anos oitenta.” 


17. Spotlight
Jessie Ware




“Spotlight é uma elegante, refinada, sensual, suave e dançante nu-disco/pop que parece nos abraçar em um toque de veludo. Desde o seu começo quase com uma balada até os seus momentos finais em que a batida está em plena forma, a canção constrói um trabalho externamente eficiente e que vai contagiando aos poucos, mas sempre constante e em ascensão."

Resenha


16. Something More 
Róisín Murphy 



“Ouvir Something More é como estar de volta aos Studio 54 em pleno 2020 vestido de dourado e cercado pela nata da sociedade underground. Claramente, a batida cadenciada não é nada comercial impossibilitando o sucesso comercial da canção, mas a madura composição sobre ter todas as coisas do mundo e, mesmo assim, sentir que existem coisas mais importantes para se conquistar na vida é um trabalho reluzente. O refrão poderia ser, porém, mais pungente na sua construção, deixando para a parte final o seu grande momento. Um fato curioso é que ao contrário de outras canções, a versão estendida de mais de sete minutos funciona melhor que a versão normal com apenas quatro minutos, pois parece preencher algumas lacunas sonoras ao encorpar a construção instrumental, especialmente o seu avassalador começo.” 

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