8 de dezembro de 2024

Primeira Impressão

Tension II
Kylie Minogue




No primeiro paragrafo da resenha de Tension escrevi que “Kylie Minogue chegou a um momento da sua carreira que literalmente não precisa mais provar nada sobre a sua imensa importância para a indústria da música e, principalmente, do panteão pop”. E essa afirmação continua valida e mais verdadeira que nunca, pois em Tension II continua a desfilar os motivos para fazer a cantora tão icônico, mesmo sendo menos inspirado que o seu antecessor.

Sonoramente, o álbum continua bem o que já ouvimos no trabalho que foi retirado o hit Padam Padam ao ser “uma salada de fruta pop em que a produção atira para vários lados acertando basicamente quase todos”. E isso é notado aqui ao ter uma coleção de gêneros pop que vão do electropop, EDM, house, dance-pop, nu-disco e synth-pop produzido com a mesma energia revigorante e iluminada que a cantora sempre se mostrou que tinha sido revigorada em Disco. Todavia, o que faz Tesion II cair alguns pontos é o fato que existe uma certe ar genérico que paira em alguns em momentos que vai o frescor ser perdido. Isso deixa o álbum menos impactante, pois dá aquela impressão de não apenas ter ouvido isso como também fica levemente entediante. Nada que faça a qualidade cair drasticamente, mas, sim, cria certo ruido, especialmente conhecendo o trabalho anterior e o que a cantora realmente pode entregar. Acredito, porém, o maior defeito de Tension II é a inclusão das parcerias recentes que a Kylie, pois a maioria dessas faixas estão bem longe de serem bons trabalhos. E todas essas faixas são concentradas na parte final do álbum, deixando o que deveria ser um final inspirado com o grande erro do álbum. Felizmente, uma desses momentos realmente mereceu estar no álbum já que é realmente uma ótima: Edge of Saturday Night. Com produção da The Blessed Madonna e letra da Raye, o single tem “a grande qualidade em saber bem o que uma artista como a Kylie tem para entregar em uma canção como essa e dar realmente possibilidade da mesma fazer o seu trabalho. E é por isso que a cantora está ótima em uma performance carismática e com personalidade de sobre em que sua voz brilha em todo o seu potencial. Sonoramente, a canção peca um pouco por ser previsível demais, mas, felizmente, Edge of Saturday Night consegue fazer perfeitamente o básico ao ser ume elétrica e cativante mistura de dance-pop com pinceladas de EDM e electropop”. Entretanto, o grande momento o primeiro single oficial do álbum na ótima Lights Camera Action, fazendo Kylie “entregar uma das suas melhores canções nos últimos anos. Uma explosiva e incandescente mistura de dance-pop, EDM, club e house, Lights Camera Action tem uma força contagiante que faz a gente vibrar logo nos primeiros segundos. E o grande trufo da produção é saber moldar essa mistura para caber perfeitamente no estilo elegante e marcante da Kylie”. Outros bons momentos do álbum ficam por conta da deliciosíssima Good as Gone, a batida suculenta de Diamonds e a sexy TabooTension II não é o maior ponto brilhante da discografia da Kylie, mas continua a manter a qualidade em alta de uma maiores artistas pop.


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