13 de julho de 2013

Primeira Impressão

Love Lust Faith + Dream
30 Seconds to Mars

A melhor definição para o álbum Love Lust Faith + Dream do 30 Seconds to Mars é: um grande e belo vazio. Explicando: o quarto álbum da banda liderada pelo cantor/ator Jared Leto é como se fosse uma caixa de papelão vazia embrulhada no mais belo dos papeis de presente: lindo por fora, mas sem nada dentro. Começa pela sonoridade construida no álbum: embora tenham feito um trabalho excepcional de instrumentalização, o grupo construiu uma colcha de retalhos enorme misturando U2, Muse, Coldplay, entres outros com toques de rock eletrônico e pop rock que acaba resultando em um álbum sem personalidade real, pretensioso demais e tentando ser grandioso esbarra no espalhafatoso e esquizofrênico. E, para piorar, com a duração das maioria da canções quase ou batendo a casa dos cinco minutos, Love Lust Faith + Dream se torna um trabalho arrastado e extremamente chato. Assim também é a performance vocal de Jare Leto, que mesmo sem exagerar em gritos, faz um trabalho monótono, sem inspiração e que soa bastante burocrático. Só que o pior de tudo são as composições pseudointelectuais que são apenas trabalhos de homens de 40 anos que só agora podem colocar para fora sentimentos de quando eram adolescentes, mas que nãos e esquecem que devem fazer de uma maneira cool/indie/cabeça por causa do fãs. Resumindo: chato para chuchu e completamente dispensável. 

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