13 de dezembro de 2013

Os 25 Melhores Álbuns de 2013 - Parte II



Parte I


20.ARTPOP
Lady Gaga


"ARTPOP é um CD imperfeitamente divertido. O grande trunfo aqui está no momento em que GaGa decidiu tomar um caminho bem diferente dos seus antecessores ficando longe da pretensiosa épica/esquizofrênica sonoridade de Born This Way, mas sendo mais elaborado e personalizado do que o pop chiclete de The Fame e menos audacioso e inovador do que The Fame Monster. Com isso ARTPOP ganha uma cara própria mostrando a versatilidade de GaGa ao conseguir se renovar sem comprometer seu DNA. As diferenças começam quando ela resolveu dar muito mais espaço para DJ White Shadow (que já tinha trabalhado com ela em BTW) e começar a trabalhar com nomes até estão inéditos na sua discografia como o produtor/DJ  Zedd, Madeon, David Guetta, will. i. am e o Rick Rubin. Além disso, GaGa continua no papel de coprodutora em todas as faixas. Dessa mistura sai uma sonoridade essencialmente pop dance flertando com inúmeros subgêneros que vão do pop chiclete passado pelo house chegando ao rock pop e o tecnopop. Além de outros estilos como o R&B e o hip hop. Tudo é muito bem produzido e mesmo sem ter arrombos de criatividade o resultado final é muito acima da média."
Primeira Impressão


19.A Love Surreal
Bilal
"A Love Surreal é um trabalho impressionante onde se tem um desfile inspirado de uma sonoridade extremamente refinada que se não reinventa o neo soul é uma amostra do que um talentoso músico pode fazer usando suas melhores características. Cercado de uma equipe de músicos talentosos, Bilal consegue produzir faixas perfeitas misturando R&B, jazz, blues, funk, hip hop e até música eletrônica que falam entre si de maneira graciosa e ao mesmo tempo funcionam perfeitamente sozinhas. Além disso, essa prolifera mistura de tantos estilos é conduzida de maneira sublime gerando toda a preciosa personalidade de A Love Surreal. Como o nome sugere, o álbum é um ajuntado de canções que fala sobre amor e sua vertentes desde decepção amorosa até o sexo. Todas as músicas têm composições que mesmo contidas em sua construção "fisíca" conseguem passar uma gama de sensações bem abrangente. Bilal é um cantor fora de comparações com nomes da atualidade sendo que apenas podemos encontrar parâmetros com grandes nomes do soul music como Marvin Gaye."
Primeira Impressão


18.Songversation
India.Arie
 "Não espere nenhuma revolução sonora durante toda a execução de Songversation, mas espere uma artista completamente madura na evolução de seu talento fazendo um álbum completamente pessoal, emocionante, tocante e de uma qualidade magistral. Fazia muito tempo que eu não me sentia tão comovido com um trabalho tão lindo como Songversation, acho que desde o 21 da Adele. Não seria diferente depois de ouvir cada faixa do CD e deixar suas composições "fazerem efeito" na minha alma e no meu coração. India tem o dom de conversar de verdade com a gente através de suas músicas e aqui elas chegam fundo ao falar de uma maneira simples e honesta sobre o amor, autoestima, paixão, espiritualidade, enfim, sobre a vida de uma maneira geral. Suas mensagens carregam uma verdade única, uma emoção acachapante, uma luz libertadora. São como mensagens divinas em busca de corações destruídos, quebrados, cansados e sem esperança para que possam ser reconstruídos, remendados, descasados e completados com a esperança de um futuro melhor. Conseguimos "ouvir" tudo isso também na voz de India."


17.Girl on Fire
Alicia Keys
"Alicia sempre foi dona de uma sonoridade mais clássica de R&B e soul music, mas sempre "brincou" com novas texturas, sons e nuances desde que lançou sua carreira em 2001 com o já clássico Songs in A minor que desde então a fez um dos expoentes da música moderna. Em Girl on Fire, Alicia que praticamente produz quase todo álbum buscou renovar seu "som" da melhor maneira possível sem perder sua alma. Soul music do começo ao fim com alguns toques de pop e hip hop, o CD mostra uma Alicia ainda mais refinada nas escolhas instrumentais resultando em uma renovação significativa no que se ouve. As poderosas canções deixam de lado toques mais clássicos para refletir a busca por essa "garota em chamas" que arrisca mais, se joga mais, que se deixa levar mais longe de formulas prontas. Batidas e melodias ricas explodem em cadências novas. Delicadas e ao mesmo tempo complexas e poderosas harmonias aparecem para enriquecer o repertório de Alicia. Alicia não reinventa o neo soul: ela reinventa ela mesma sendo ela mesma. Como cantora, Alicia ainda é uma força da natureza que não conhece rivais que esteja a sua altura. Seja alcançando notas altas como o monte Everest, seja contida e demonstrando mais sentimento que os ouvidos podem captar ou seja como anfitriã em uma festa em canções mais animadinhas. Não importa qual seja a Alicia, ela entrega apenas seu melhor."
Primeira Impressão


16.Talk a Good Game
Kelly Rowland
"O primeiro e maior acerto dela em relação a Talk a Good Game é exaltá-la como uma verdadeira cantora R&B. Não que ela mande bem quando no pop, principalmente quando ela acerta como em When Love Takes Over e Commander, mas o DNA dela está impregnado do estilo e não tem como ela fugir. Claro, quando se não dar os utensílios necessários para ela tirar o melhor, tudo pode acabar em um grande desastre Contudo, Talk a Good Game é uma celebração extremamente bem produzida do que podemos chamar de um "ótimo R&B comercial". Kelly finalmente parece ter entendido o que deveria fazer e chamou um time gabaritado no soul music (destaque para o The-Dream e o Pharrell) para construir uma sonoridade em que coloca o R&B em primeiro lugar sem esquecer-se de colocar pequenas doses bem vindas de pop e outros estilos. A produção traça um caminho sólido ao entregar faixas inspiradas, bem produzidas e com um refinamento impressionante sabendo dosar pegadas sonoras e cadencias diferentes sem deixar Talk a Good Game como uma colcha de retalho."
Primeira Impressão

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