10 de junho de 2014

Primeira Impressão

Ghost Stories 
Coldplay


Sem dúvidas, o melhor nome de um álbum em 2014 é do sexto álbum da banda inglesa Coldplay. Ghost Stories reflete exatamente o seu título: uma coleção de histórias que são como fantasmas, ou seja, canções insólitas, sem estruturas reais e completamente desprovidas de vidas.

Ghost Stories reflete, como sabido por todos, o período de separação do vocalista Chris Martin da sua ex-mulher, a atriz Gwyneth Paltrow. Analisando as nove faixas do CD (mais três da versão deluxe), o divórcio do casal foi uma chatice só. Tentando soar poético e melancólico, a banda acabado se tornando um poço de sonífero em composições fracas e sem nenhuma graça tentando mostrar o lado emocional e "cult". As faixas, então, parecem estar envernizadas de uma sensação assépticas e destituídas de apelo pessoal. Dessa maneira, Ghost Stories acaba como um trabalho distante do grande público, mas que deve agradar fãs mais xiitas da banda. Não ajuda nada o trabalho final da produção divido entre o próprio Coldplay e, majoritariamente, o produtor Paul Epworth que faz da sonoridade do grupo uma pastiche de si mesmo, mas com o agravante de tentar parecer mais "indie" com pitadas irritantes de músicas eletrônica. É impossível não ficar com sono depois dos cinquenta minutos de duração total do CD. Sempre convincente em seu papel de vocalista, Chris Martin entrega performances medianas que apenas refletem o espirito de todo o álbum, ou seja, uma recente perfeita para insônia. Apesar disso tudo, o mérito de Ghost Stories está na parte técnica, pois as instrumentalizações das faixas são trabalhos ótimos, e na canção que abre o CD, a bonita Always In My Head. Depois disso, Ghost Stories caí de rendimento mostrando que o Coldplay precisa urgentemente ser revivido já que seu fantasma paira nas nossas cabeças.

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