15 de outubro de 2012

Primeira Impressão

Battle Born
The Killers

Eu comecei a escutar o novo álbum da banda The Killers com o pensamento de "vamos ver o que tem para hoje?" e quando terminou estava praticamente jogado no chão gritando: "obrigado, meu Deus!".


Do segundo que começou a primeira faixa do álbum até o seu final fui transportado para outra era. Uma era relativamente não muito longe em tempo "real", mas longe em tempo "artístico": os anos oitenta. Todos sabem da grande influência que a década tem sobre o grupo de Las Vegas, mas em Battle Born eles levam tudo para outro nível. Você pode encontrar desde toques de Eurythmics até Bruce Springsteen durante todo o CD. Não apenas nas influências, mas como em toda a atmosfera sonora. Como disse antes, durante toda a duração de Battle Born me senti transportado para um trailer no meio dos Estados Unidos no final de 1987 como um adolescente ouvindo música e sonhando com o futuro. O grupo usa um bom time de colaboradores para criar grandes, contagiantes, poderosas hinos rock para fazer tocar em estádios lotados onde todos cantam usando toda a força dos pulmões. Cada música é uma produção mais grandiosa que a outra mostra um trabalho de instrumentalização simplesmente genial. Um dos melhores que eu ouvi desde que o blog foi criado. Brandon Flowers está no melhor momento de sua carreira como cantor entregando performances magistrais principalmente nas baladas o ajudando a ficar no topo dos vocalistas da atualidade. Em relação as composições, o álbum é uma ode ao amor de maneira mais oitentista possível: brega, sentimental, cool e cativante. Trabalhos maravilhosos que tem como os maiores destaques a linda Runaways (resenha a seguir), a delicada The Way It Was e a linda de bonita Here With Me. O álbum ainda tem a dark Deadlines And Commitments, a grandiosa Be Still e a super divertida Prize Fighter. Em primeiro lugar no meu coração está Miss Atomic Bomb. É impossível não comparar a canção com as grandes baladas da década de '80 onde a composição era uma história e não apenas frases soltas. Enfrentando crítícas bastante divergentes entre uma e outra, onde de lado há pessoas que amam e outras que odeiam, Battle Born se torna um clássico moderno baseado em uma outra era.

3 comentários:

Ideias graciosas disse...

ótimo texto, descreve muito bem que é o The Killers e a seriedade do trabalho deles. No Day and Age me surpreendi muito com a maturidade das letras e com a sonoridade em todas as músicas.

Fell disse...

Album realmente sensacional!
Runaways, Deadlines and Commitments e When you Here Young deixaram essa sensação que vc descreveu, como um menino sentado olhando pro tempo, pensando no futuro, em meio a uma guerra e deu vontade de sair correndo na rua cantando!
Be Still me fez chorar, e Here with me me fez querer apaixonar o mais rapido possivel!
amei o post!

SIDCLEY RODRIGUES disse...

O álbum é realmente grandioso, todas as faixas me agradaram, apenas Be Still que fiquei com o pé atrás, mas está impecável muito melhor que o Day & Age.