11 de setembro de 2015

Algo Novo, Algo Velho, Algo Indie

Ship To Wreck
Florence + The Machine

O álbum How Big, How Blue, How Beautiful do Florence + The Machine não é um trabalho para ser responsável por lançar um hit notável e marcante como foi o caso de Dog Days Are Over e Shake It Out, pois o trabalho tem como proposta ser uma unidade coesa com começo, meio e fim. Mesmo assim, todos os singles provindos do álbum terão algum um impacto na discografia da banda.

A principal marca de Ship To Wreck é o fato da canção ser a mais diferente em How Big, How Blue, How Beautifu: contrariando as "ordens" do produtor Markus Davis, a vocalista Florence escreveu uma música que utilização a água como metáfora assim como em algumas canções no álbum anterior, Ceremonials. Em Ship To Wreck, a composição narra de maneira interessante aquele momento em que estamos a um passo de um colapso nervoso e tudo em volta parece que está para ruir. As construções de imagens são, como sempre, muito bem elaboradas, mas não tão impressionantes como em outras canções como a mesma base. A sua inclusão no álbum logo no começo ajuda a "terminar" esse ciclo da banda sobre esse assunto abrindo espaço para outros temas. O único problema da canção é que a produção destoa-se do resto das faixas, pois sua batida tem uma cadencia "animadinha" e puxando para o indie rock e os vocais de Florence estão menos grandiosos. Nada que prejudique o resultado final já que Ship To Wreck é uma canção extraordinária dentro das suas peculiaridades.
nota: 9

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