22 de setembro de 2015

Primeira Impressão

Breathe In. Breathe Out.
Hilary Duff




Hilary Duff foi um dos maiores nomes do pop teen/estrela da Disney surgidos no começo dos dois mil. Porém, a cantora/atriz nunca realmente conseguiu fazer uma transição completa para o grande mainstream ao ir de criança prodígio para adulta. Por isso, Hilary Duff meio que sumiu do mapa nos últimos anos focando mais na carreira mediana de atriz e, principalmente, em ser mãe. Esse ano, porém, ela resolver voltar para a dedicar-se para a sua carreira musical lançando Breathe In. Breathe Out., o seu quinto álbum da carreira. A grande surpresa é que o trabalho não é ruim. Na verdade, o álbum é até bom.

Breathe In. Breathe Out. é um correto álbum pop comercial influenciado por várias das correntes do grande mainstream como EDM, dance pop, eletrônico e pop rock. Nada aqui parece novo, original ou mesmo excitante, mas, para a sorte de Hilary, a produção de nome pouco ou nada conhecidos conseguem acertar as arestas e ligar os pontinhos entregando um trabalho incrivelmente redondinho e muito estruturado que termina no mesmo nível que começa. Hilary Duff não é uma grande cantora, pois a sua voz feninha e limitada compromete algumas músicas que poderiam ser bem melhores como é o caso da balada Tattoo escrita pelo Ed Sheeran. Todavia, Hilary segura a maioria das faixas dentro das suas limitações de maneira digna ajudando a criar a sensação de coerência do álbum. O que compromete o álbum é, na verdade, as composições são muito medianas e várias quase beiram a infantilidade mostrando ainda um medo dela de se aventurar em algo mais profundo e significativo. Tirando a letra da canção escrita pelo Sheeran, Breathe In. Breathe Out. Por causo disso, não há algum grande momento entre as músicas que compõe o trabalho, mas usar o sample de Heaven Is a Place on Earth da Belinda Carlisle na canção Confetti foi uma boa ideia e a divisão na música Night Like This entre Hilary e o cantor Kendall Schmidt é outro acerto bem vindo. Breathe In. Breathe Out. não será o necessário para Hilary Duff se tornar uma verdadeira estrela da música, mas também não é uma vergonha na carreira dela.

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo, é gostosinho de ouvir, principalmente "My kind", mas não está sendo muito divulgado o que é uma pena, assim como o " The original high".